Maio 01, 2025
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O Banco Itaú foi condenado a indenizar um de seus funcionários em R$ 34,5 mil por não tê-lo premiado pelos seus 30 anos de empresa, assim como fez com outros colaboradores, por ele exercer atividades sindicais. A decisão é do juiz Gustavo Naves Guimarães, da 1ª Vara do Trabalho de Catanduva (SP). O valor indenizatório será acrescido de juros e correção monetária.

Consta nos autos que o banco tem o costume de organizar, sem período pré-estabelecido, uma homenagem a todos os funcionários que completaram 30 anos de serviços prestados à instituição financeira. Os homenageados são presenteados com um relógio de ouro e ações do banco, que totalizam o equivalente aos três últimos salários do funcionário à época do evento.

No caso, o autor da ação foi excluído da festa de homenagem e solicitou indenização por danos morais e materiais, que compreende os valores equivalentes ao relógio de ouro e às ações negadas a ele. De acordo com a testemunha ouvida no processo, o relógio é avaliado em torno de R$ 5 mil. Já os papéis financeiros foram calculados em R$ 12.555,40.

Segundo citação da corte, o motivo para a exclusão da festa seria a participação do autor da ação em atividades sindicais, pois, graças ao depoimento de testemunha, foi relatado que esse fato já ocorreu com outros empregados na mesma situação.

“É de clareza irrefutável que foi pelo fato de ser dirigente sindical que o reclamante foi discriminado e não recebeu o prêmio costumeiramente distribuído pelo reclamado. Ressalte-se que dos depoimentos testemunhais transcritos no acórdão recorrido só houve um único outro exemplo de empregado que não recebeu o prêmio, e que, por coincidência ou não, assim como o reclamante, era dirigente sindical”, relatou o julgador.

Para Guimarães, a ação do banco comprovou “a existência de uma discriminação clara e evidente” e “também caracteriza uma atitude antissindical, de forma a coagir, indiretamente, toda a categoria profissional”. 

Segundo o juiz, essa atitude afronta a liberdade sindical e o exercício da representação dos trabalhadores, que estão protegidos peloartigo 8 da Constituição Federal e pelo artigo 1º, parágrafo 1º da Convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O dispositivo da OIT delimita que “os trabalhadores deverão gozar de adequada proteção contra todo ato de discriminação tendente a diminuir a liberdade sindical em relação ao seu emprego.” Já o artigo da Constituição destaca de impõe regras à livre associação profissional ou sindical.

Como defesa, o Itaú alegou que a premiação era uma ação feita por livre e espontânea vontade, sendo caracterizada como mera liberalidade do empregador. Sobre o argumento, o juiz citou que “a situação peculiar do reclamante, de estar no exercício de atividade sindical, não autoriza o tratamento diferenciado dado a esse empregado para não permitir que recebesse o prêmio costumeiramente distribuído pelo reclamado, não podendo ser acatada a tese de que a referida prática se consubstancia em mera liberalidade do empregador”.

Guimarães destacou, ainda, que a atitude do Itaú viola o princípio da isonomia e da liberdade de atividade coletiva dos funcionários do banco. “Esclareça-se, ainda, que não se trata, aqui, de tutelar apenas o direito individual do empregado litigante neste feito, mas principalmente de toda a coletividade de trabalhadores desta instituição reclamada, constitucionalmente assegurado”, disse. 

Fonte: Brenno Grillo – do Consultor Jurídico

Começa nesta terça-feira (26) o Encontro Nacional dos Funcionários de bancos privados, realizados em São Paulo. Apesar da mesma data e da proximidade de local, todas no centro da Capital paulista, são quatro reuniões distintas. Os encontros vão até quarta-feira (27).

Os bancários do Itaú se encontrarão no hotel Braston da Rua Martins Fontes, a partir das 10h, para analisar os resultados de 2014, depois de apresentação do Dieese. Eles vão definir as questões centrais para este ano, como nomes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e pontos de contatos nas federações, periodicidade de reuniões e alinhamento para os veículos de comunicação.

Já os trabalhadores do Bradesco, se reúnem às 9h, no Braston São Raphael – no Largo do Arouche -, para abertura do encontro com Carlindo Abelha, secretário de Organização da Contraf, e Elaine Cutis, coordenadora da COE Nacional dos Dirigentes do Bradesco. Abelha fará uma pequena análise da conjuntura político-econômica do País e apresentará os principais desafios da COE no próximo mandato.

O evento contará ainda com a apresentação de um comparativo do Dieese do balanço dos bancos no terceiro trimestre, com foco nos dados do Bradesco. Os participantes farão ainda uma análise da estrutura da holding Bradesco, traçarão estratégias de organização para construção do ramo e o planejarão a do COE nos próximos anos.

Os bancários do Santander, que estarão reunidos no Hotel Boulevard São Luiz, farão uma análise do Balanço do banco, a partir das 9h30, em cima dos dados apresentados pelo Dieese. Logo depois, eles debaterão a legislação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), saúde e condições de trabalho, emprego e terceirização e previdência complementar.

HSBC: Em defesa do emprego
O encontro do HSBC, no hotel Braston Augusta, será especial. Isso porque os trabalhadores do banco inglês passam por um momento de indefinição, diante do anúncio feito pelo HSBC de que analisa a venda de seus ativos financeiros no Brasil. “Precisamos diminuir a ansiedade dos bancários de debater outras questões relativas ao mundo do trabalho. O momento agora é de pensar na defesa pela manutenção dos empregos”, explica Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos empregados do HSBC, que se reuniu nesta segunda-feira (25) para debater a atuação durante o encontro. “O que queremos é falar com o banco comprador, pois eles serão responsáveis por possíveis demissões, no futuro”, completa.

A reunião, que começa Às 9h, terá a apresentação “Fusões e Aquisições no Setor Bancário Brasileiro: Experiências Recentes”, do Dieese. Em seguida, eles farão uma análise econômica dos possíveis cenários em caso de venda, e estudarão as possíveis ações jurídicas para atuação preventiva e reativa em caso de venda. No segundo dia, o evento vai traçar as ações estratégias de mobilização nacional em defesa do emprego. “Temos que avaliar todas as atividades feitas até agora para, ai sim, pensar em como agir daqui pra frente”, diz Cristiane. 

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou nesta quinta-feira (14) uma audiência que debateu “A Lei Áurea, a terceirização e o combate ao trabalho escravo”. O auditório Petrônio Portela ficou lotado de trabalhadores e movimentos sociais contrários ao PLC 30/15, enviado pela Câmara, que amplia a terceirização . Representantes da Anamatra, MPT, MTE, OAB e CONADE também fizeram duras críticas à proposta e salientaram de que forma precariza as relações de trabalho no Brasil. 

Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Carlindo Dias de Oliveira, presente à audiência no Senado, o debate foi extremamente importante para destacar o prejuízo que a ampliação da terceirização pode representar. 

“Na maioria das intervenções o que se viu é que o PL da Terceirização não trará avanço nenhum para os terceirizados existentes, mas transformará todos os trabalhadores em terceirizados, refletindo negativamente nas condições de trabalho e até no combate ao trabalho escravo no país”, destaca o secretário da Contraf-CUT.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, ressaltou na audiência que o PLC é uma revogação da CLT. “O texto inteiro é uma catástrofe para a classe trabalhadora. Nem o regime militar tentou revogar a CLT, que é o que esse projeto faz. Não vai mais ter férias, décimo-terceiro salário, nem carteira assinada. Precariza de forma muito radical as relações de trabalho,” afirmou. 

Durante a audiência, o presidente da CUT chamou todos à paralisação nacional marcada para dia 29 de maio contra o PL da terceirização e MPs que retiram direitos dos trabalhadores.

O representante do Ministério Público do Trabalho, Helder Amorim, “garantiu que liberar as atividades-fim para as empresas seria inconstitucional, impondo a lógica da escravidão nas relações trabalhistas”. 

Senadores

O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou no primeiro debate sobre o tema, que o Senado não deverá trabalhar com a mesma filosofia da proposta como foi votada pela Câmara, liberando a terceirização nas atividades-fim das empresas.
“Precisamos tirar a terceirização da zona cinzenta em que se encontra, mas sem revogar qualquer direito dos trabalhadores”, disse o senador.

O presidente da Comissão do Senado, Paulo Paim (PT-RS), lembrou que pesquisas de opinião já mostram que cerca de 90% da população é contrária à proposta e lamentou que alguns setores ligados ao sindicalismo estejam apoiando o projeto.

“Estamos esperando que vocês reflitam melhor sobre a posição que tomaram, estamos aguardando. Cerca de 80% dos casos de acidentes no trabalho envolvem terceirizados. Quem tem compromisso com a classe trabalhadora não pode apoiar isso”, afirmou. 

Agenda

O Senado realizará na próxima terça-feira (19) uma sessão temática em Plenário sobre a proposta. A sessão será aberta para a participação da sociedade. 

“A categoria bancária pode ser uma das mais afetadas caso o projeto da terceirização não seja derrubado. Devido ao ritmo intenso de trabalho e metas abusivas, os bancários estão entre os trabalhadores que mais adoecem no país. Os terceirizados também ganham em média 24% menos e a maioria não recebe PLR, nem vale-alimentação ou refeição. O projeto ainda desqualifica a organização sindical”, finaliza Carlindo Dias de Oliveira. 

Fonte: Contraf-CUT com Ag. Senado

A fórmula 85/95, aprovada pela maioria dos deputados, vai melhorar bastante a vida dos futuros aposentados, na opinião da CUT. Vai diminuir o tempo para se aposentar e ainda vai aumentar o valor das aposentadorias.

Ao contrário do que muitos estão imaginando, as pessoas não terão de ter 85 anos ou 95 anos de vida para se aposentar. Nada disso.
A fórmula é simples. Os trabalhadores e trabalhadoras vão poder somar a idade e o tempo de contribuição à Previdência para se aposentar sem desconto.

Acompanhe

Idade + tempo de contribuição = 85 (mulheres) e 95 (homens). Se a conta bater, o trabalhador ou trabalhadora terá aposentadoria integral.

Pelas regras, os homens têm de contribuir 35 anos para a Previdência. As mulheres, 30.

Vamos citar dois exemplos básicos:
a. Homem com 60 anos + 35 anos de contribuição = 95 (aposentadoria sem desconto)
b. Mulher com 55 anos + 30 anos de contribuição = 85 (aposentadoria sem desconto)


A idade das pessoas pode variar caso a caso, já que muitos começam a trabalhar desde muito cedo, e tantos outros trabalham alguns períodos sem fazer contribuições à Previdência – seja porque ficam um tempo sem carteira assinada ou não pagam o Guia da Previdência Social (GPS), quando autônomos.

“O que não muda é a certeza de que com a Fórmula 85/95 os brasileiros e brasileiras vão ter uma situação bem melhor do que a atual”, diz Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.

Fator previdenciário

Hoje em dia existe o fator previdenciário, criado pelo governo FHC (PSDB), em 1998, que estica o tempo de trabalho das pessoas e encolhe as aposentadorias.

Com o fator previdenciário criado pelo FHC, mesmo quando o trabalhador e a trabalhadora já pagaram 30 anos ou 35 anos para o INSS, não podem se aposentar com o ganho integral, por causa da chamada “tábua de expectativa de vida”.

Ao longo das últimas décadas, a idade média da população vem subindo, em função das melhorias no atendimento médico, habitação e saneamento. Nossa expectativa de vida sobe todos os anos.
Por causa do fator previdenciário do FHC, toda vez que a expectativa de vida sobe, aumenta o tempo de trabalho necessário para se aposentar. É uma situação perversa que poderia ser ilustrada com a imagem de um pedestre que corre atrás de um carro veloz: vai tentar, mas nunca conseguirá alcançar.

Caso cansem de esperar, já que a tábua de expectativa de vida não para de subir, o trabalhador ou a trabalhadora se aposentam com o desconto criado pelo fator previdenciário.

Como surgiu a 85/95

A Fórmula 85/95 acaba com essa distorção. A 85/95 foi elaborada e negociada em conjunto, em 2009, pela CUT e as outras cinco maiores centrais, a Secretaria Geral da Presidência, o Ministério da Previdência e o então deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), no segundo mandato do governo Lula. O projeto seguiu então para o Congresso.

No ano seguinte, com nova composição, o Congresso deixou o projeto na gaveta, até que, na última quarta-feira, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) sacou a proposta, logo depois aprovada em plenário.
“O governo Fernando Henrique, com o fator previdenciário, retirou direitos dos trabalhadores. Já a proposta aprovada pela Câmara é resultado de um amplo debate. Sua adoção será um antídoto para a distorção existente hoje. Como regra de transição, vai respeitar o tempo de trabalho e de contribuição das pessoas”, avalia Vagner, presidente da CUT.

Mais vantagens

Outra mudança vai beneficiar aqueles que já tiverem tempo de contribuição, mas que ainda não atingem a soma 85 ou 95, por causa da idade.

A partir do momento em que atingirem o tempo de contribuição, além de a tábua de expectativa de vida ficar congelada, cada ano seguinte de trabalho vai valer por dois.Na primeira linha, veja como funciona para quem atingir o 85/95. Abaixo, como ficará mais fácil para quem já tem tempo de contribuição

Dois exemplos: 

Homem com 50 anos + 35 anos de contribuição = 85
Matematicamente, ele deveria trabalhar mais dez anos. Porém, como cada próximo ano de trabalho passará a valer dois, pois serão somados o ano de vida e o ano de contribuição, ele terá de trabalhar só a metade, ou seja, cinco anos, para se aposentar sem descontos.

Mulher com 45 anos +30 de contribuição = 75
Da mesma forma que o exemplo anterior, essa trabalhadora deveria puxar mais 10 anos de trabalho. Com as novas regras do 85/95, esse tempo cai para cinco anos.

Comprovar tempo de contribuição ficará mais fácil

Para ter uma ideia de como atualmente o tempo de contribuição – o precioso tempo em que o trabalhador e a trabalhadora pagam a Previdência – é pouco valorizado pelo sistema, basta citar que apenas 26% das aposentadorias no Brasil são concedidas por esse critério. A grande maioria, 56%, são por idade, o que significa que as pessoas não conseguem comprovar a contribuição.

A Fórmula 85/95 cria novos mecanismos para mudar isso e dar mais oportunidades para as pessoas terem e comprovarem o tempo de contribuição. 

Confira as propostas neste sentido:
-a tábua de expectativa de vida não vai mais ser considerada para fins previdenciários para quem já tiver atingido 30 ou 35 anos de contribuição. A tábua será congelada, ou seja, a idade mínima de contribuição não vai aumentar todo o ano;
- o trabalhador que estiver desempregado e recebendo o seguro- desemprego vai poder contar esse período como tempo de contribuição para a Previdência. Dessa forma, vai diminuir lacunas ao longo da sua vida laboral;
- o aviso prévio também será considerado como tempo de contribuição;
- garantia de que todos os trabalhadores que estiverem a 12 meses de se aposentar tenham estabilidade no emprego, da mesma forma como já acontece em vários acordos e convenções coletivas de categorias como metalúrgicos, bancários, químicos, eletricitários, etc.

Como ficam as contas da Previdência

Os meios de comunicação tradicionais já estão alardeando que essa mudança, embora boa para os trabalhadores, vai piorar as contas do governo e prejudicar o Brasil.

“Não se pode esquecer, no entanto, que a valorização das aposentadorias vai injetar mais dinheiro na economia, o que faz girar o comércio e os serviços e gera mais empregos e salários. É isso que faz a arrecadação subir e manter o País forte. E que deixa o povo mais feliz”, diz Vagner.

Voltaremos a esse assunto na próxima semana. Mostraremos que essa mudança não provocará “rombo” na Previdência, como estão dizendo os analistas e jornalistas conservadores. 

Fonte: CUT – Isaías Dalle

NÃO PERCAM!
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DIA 22, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

DIA 28, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS

Em entrevista exclusiva ao site da Contraf-CUT, o presidente da CUT, Vagner Freitas, chamou sindicatos e trabalhadores para a grande mobilização marcada para 29 de maio em todo o país, ” Dia Nacional de Luta e Paralisação”, contra o Projeto de Lei da Terceirização, a retirada de direitos e a agenda conservadora do Congresso Nacional, que ameaça a classe trabalhadora brasileira.

“O PL 4330, agora PLC 30/2015 no Senado, não pode passar, se for aprovado vai acabar a carteira profissional, vai acabar CLT, acabam férias, 13º salário, fundo de garantia, todos os direitos conquistados ao longo de muito tempo. A única forma de mudar é com pressão social, com a mobilização dos sindicatos e dos trabalhadores”, afirma Vagner Freitas. 

O presidente da CUT também conversou com a Contraf-CUT sobre as MPs 664 e 665, medidas provisórias que restringem o acesso ao auxílio doença, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e que prejudicam os trabalhadores. 

Contraf-CUT Quais devem ser os próximos passos dos trabalhadores na luta contra ampliação da terceirização, aprovada sem limites pela Câmara e que agora tramita no Senado?

Vagner Freitas - A única forma de mudar é com pressão social. A composição do Congresso é uma composição conservadora, mas nós temos condições de mudar o que aconteceu na Câmara com pressão social, com mobilização dos sindicatos e dos trabalhadores. O PL 4330, aprovado pela Câmara, agora PLC 30/2015 no Senado, com o mesmo texto, não é uma discussão sobre terceirização, por trás disso tem a ação e os interesses do setor patronal brasileiro. Também é um golpe profundo contra a organização sindical combativa no Brasil. O PL 4330 não pode passar, se ele passar no senado, vai acabar a carteira profissional, vai acabar CLT, acabam férias, décimo terceiro salário, fundo de garantia, todos os direitos conquistados ao longo de muito tempo. 

Contraf-CUT A CUT está chamando os trabalhadores pra uma grande mobilização no dia 29 de maio. Quais as orientações?

Vagner Freitas - A nossa estratégia é pressionar os senadores e para isso nós já temos uma agenda extraordinária marcada. No dia 29, “Dia Nacional de Luta e Paralisação, estamos orientando que os trabalhadores saiam às ruas e que não compareçam ao trabalho para pressionar o Congresso, para pressionar os patrões, a não retirarem direitos dos trabalhadores. Juntos com os movimentos sociais vamos defender a democracia, pois do jeito que está o Congresso Nacional se o povo não se unir a tendência é retroceder. E não é isso que o povo quer. Não aceitamos mexer nos nossos direitos conquistados com muita luta. Nenhum direito a menos. Dia 29 de maio os trabalhadores estarão nas ruas mais uma vez. 

Contraf-CUT Diferente da Câmara, a condução do Projeto da Terceirização no Senado pode mudar, ou mesmo derrubar os pontos que prejudicam os trabalhadores?

Vagner Freitas - Na audiência que a CUT teve com Renan Calheiros, o presidente do Senado disse que pensa diferente do deputado Eduardo Cunha. Informou que o Senado vai promover mais debates sobre o tema, com mais calma, ouvindo toda a sociedade e não da forma atabalhoada como o PL 4330 foi aprovado na Câmara. O senador reconheceu que a terceirização na atividade fim é ruim não só para trabalhadores, mais também para o país, que ao escolher um desenvolvimento com precariedade prejudica sua receptividade no mercado externo. Sem dúvida é uma postura muito melhor do que a de Cunha. Mas não podemos vacilar, estas questões referentes aos políticos dependem muito da temperatura, se não houver pressão no Senado também, a posição do presidente pode ser superada pela atuação dos outros Senadores, então é com luta e pressão social que os trabalhadores conseguem mudar. 

Contraf-CUT Outras mudanças que prejudicam o trabalhador estão relacionadas às edições das MPs 664 e 665. De que forma a CUT aumentará a pressão para reverter estas medidas?

Vagner Freitas - A CUT é contrária às medidas provisórias. No dia 29 de dezembro emitimos nota oficial repudiando estas medidas provisórias, em primeiro lugar, porque retiram direitos dos trabalhadores e em segundo lugar, porque estão sendo feitas dentro do ajuste fiscal do governo , com o qual a CUT não concorda e sem consultar os trabalhadores. A proposta da CUT é que essas medidas sejam suspensas e que esses assuntos sejam discutidos na mesa quadripartite sobre Previdência Social, que é local adequado para se debater e consultar a sociedade. Os trabalhadores não podem pagar com seus direitos pelo ajuste que o governo está propondo. A CUT está procurando os deputados e senadores para que eles mudem de posição e não votem estas medidas. Caso haja votação estaremos nas galerias pressionando contra a aprovação. Os bancários assim como todos os trabalhadores estão muito ameaçados porque haverá demissões, redução de salários e de benefícios da previdência, quando forem aposentar, entre outras perdas. Não concordaremos com qualquer medida que venha a prejudicar a classe trabalhadora. No dia 29 faremos uma grande mobilização. 

Fonte: Contraf-CUT

Um bancário que já trabalhou como terceirizado vive alertando os colegas da sua área sobre os riscos do projeto de lei da terceirização, que agora tramita no Senado com o nome de PLC 30/2015. “Muitos bancários vivem anestesiados pela quantidade de trabalho e que ainda não perceberam a desgraça que pode se abater sobre todos se for aprovada a terceirização para atividade-fim.”

Para os que ainda têm dúvida de para quem é boa a terceirização, o depoimento da vice-presidenta do Itaú, Cláudia Politanski, – durante a festa de 15 anos do jornal Valor, realizada na segunda-feira 4 de maio, em São Paulo – clareia as ideias. Para a banqueira, a terceirização reforça os direitos trabalhistas. “É um projeto bom, de avanço. Não prejudica os direitos trabalhistas, muito pelo contrário, em alguns aspectos reforça a CLT”, afirmou ao Valor.

E para os bancários que creem que a terceirização não atingirá funções como a de caixa ou gerência, Cláudia Politanski, esclarece: “Essa discussão sobre atividade-meio e fim é falaciosa. É muito difícil usar esse critério para definir”, declarou, defendendo a criação de um “sindicatão” para representar empresas terceirizadas.

“É lamentável ver uma declaração como essa, defendendo a precarização do trabalho no país, justamente da direção de uma empresa que em apenas três meses do ano alcançou lucro de quase R$ 6 bilhões, crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirma a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Itaú, Marta Soares, ressaltando que parte desses vultosos ganhos vem justamente da terceirização, institucionalizado no banco.

Entre 2008 e 2014, o Itaú aumentou em 137,2% o investimento em serviços de terceiros. “Para agravar a situação para bancários e clientes, o número de empregados do banco caiu 20,2% no mesmo período. E aí perguntamos à vice-presidenta do Itaú: a terceirização é boa pra quem? Enquanto tira a vaga de trabalho do bancário, contrata terceirizados sem direitos como vales-refeição, alimentação, licença-maternidade ampliada, auxílio-educação”, critica Marta.

“Na área de tecnologia do Itaú, por exemplo, dos aproximadamente 10 mil funcionários, 3 mil são terceirizados. Eles ganham, em média, 40% menos que os bancários. O avanço na precarização nas últimas décadas só não é maior por conta da luta da categoria bancária, ao lado do Sindicato, contra a terceirização”, relata.

Eles querem mais 

O projeto da terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados como PL 4330, agora é PLC 50/2015 no Senado. Apesar de rasgar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ao autorizar a terceirização para qualquer setor em qualquer atividade de todas as empresas, os empresários querem mais. É o que retrata a edição 1.089, de 13 de maio, da revista Exame – um dos veículos de comunicação preferidos dos “empreendedores” do país. A publicação ressalta que desde 2004, quando foi encaminhado à Câmara, a proposta de regulamentação da terceirização recebeu 240 emendas que podem trazer “novos problemas” para o “setor produtivo”.

Os problemas são, por exemplo, ter de recolher contribuição previdenciária dos terceirizados, ou “mais burocracia”. Ou “custos desnecessários” como o fundo de 4% do valor dos contratos, que garantiria o pagamento de verbas trabalhistas. Na Exame, a garantia de algum direito para os terceirizados é caracterizada com eliminação de “vantagens” para os empresários.

Assim como a vice-presidenta do Itaú parece crer, a reportagem da Exame ouviu uma fonte que afirma que terceirizados ganham menos porque a maioria está em serviços de segurança e limpeza ou “menos qualificados”. 

“E o que eles têm a dizer de todos os trabalhadores terceirizados pelas instituições financeiras que recebem menos para fazer atividade de bancários?”, questiona a dirigente sindical Marta Soares. “Não se engane e proteste: o que as empresas querem, com o PL da terceirização, é lucrar mais retirando direitos dos trabalhadores.”

Proteste

Todos os bancários devem reforçar a luta contra a terceirização. O 29 de maio será o dia nacional de paralisação promovido pela CUT contra a aprovação do PL da Terceirização e a retirada de direitos dos trabalhadores. Além disso, a categoria pode protestar também enviando mensagem aos deputados, senadores ou via enquete promovida pelo Senado, onde o PL da Terceirização já aparece com seu novo nome, PLC 30/2015. 

Fonte: Seeb SP

UOL São Paulo

 
As taxas de juros das operações de crédito subiram em fevereiro pelo 9º mês seguido, de acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgada nesta terça-feira (11).

Os juros para pessoa física passaram de 5,65% ao mês (93,39% ao ano), em janeiro deste ano, para 5,82% ao mês (97,16% ao ano), em fevereiro. É a maior taxa de juros desde agosto de 2012.

A taxa de juros média para pessoa jurídica foi de 3,29% ao mê(47,47% ao ano) em janeiro para 3,32% ao mês (47,98% ao ano) em fevereiro, também a maior taxa desde agosto de 2012.

Foram pesquisadas seis linhas de crédito para pessoa física, e três linhas de crédito para pessoa jurídica, e todas elas apresentaram alta em fevereiro em relação a janeiro, informou a Anefac.

De acordo com o coordenador do trabalho, o diretor executivos de pesquisas econômicas da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a alta dos juros pode ser atribuída à elevação da taxa básica de juros, a Selic.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Centralaumentou a Selic de 10,5% para 10,75%.

Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) vão às urnas entre 9 e 22 de abril para renovar parte da diretoria e dos conselhos deliberativo e fiscal da entidade que administra os planos de saúde dos funcionários do BB e de seus familiares. Quatro chapas disputam a eleição. A Contraf-CUT segue a grande maioria dos seus sindicatos filiados e apoia a Chapa 1 Todos pela Cassi, encabeçada por William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Confederação.

“A Cassi é uma conquista histórica das lutas dos funcionários do Banco do Brasil, que se tornou um paradigma não só para a categoria bancária como para todos os trabalhadores. Apoiamos a Chapa 1 Todos pela Cassi porque ela foi construída pelos sindicatos e pelas entidades associativas, representa a unidade nacional do funcionalismo e, portanto, é a que está mais capacitada para defender os interesses dos trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Além disso, a Chapa 1 tem como diretor de Saúde o companheiro William Mendes, que como coordenador da Comissão de Empresa está na linha de frente das lutas nacionais do funcionalismo do BB na defesa das reivindicações dos bancários, inclusive sobre saúde do trabalhador, combate ao assédio moral e melhoria da assistência à saúde por parte da Cassi”, acrescenta Carlos Cordeiro.

A Cassi atende 800 mil vidas em seus dois planos de saúde: o Plano de Associados, para os funcionários da ativa e aposentados e seus dependentes, e o Cassi Família, voltado para familiares até o terceiro grau de parentesco.

A direção da Caixa de Assistência é compartilhada. O BB indica o presidente, o diretor de administração e finanças, quatro dos oito conselheiros deliberativos e três dos seis conselheiros fiscais. Os associados elegem o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e a metade dos conselhos deliberativo e fiscal.

Conheça aqui a Chapa 1 Todos pela Cassi.

E veja aqui os princípios e programa da chapa.

Fonte: Contraf-CUT