Maio 01, 2025
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A Polícia Federal (PF) aplicou nesta quarta-feira (12) multas de R$ 5,312 milhões contra 14 bancos por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário, durante a 100ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. O Banco do Brasil foi bicampeão, com multas de R$ 1,545 milhão, seguido do Itaú com R$ 1,188 milhão, do Santander com R$ 745 mil, da Caixa Econômica Federal com R$ 738 mil e do Bradesco com R$ 679 mil.

A reunião foi presidida pelo diretor executivo da Polícia Federal, Rogério Galloro, que ocupa o segundo posto hierárquico da corporação, ao lado da delegada Silvana Helena Vieira Borges, titular da Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP).

Estiveram em pauta 485 processos contra bancos, abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), por causa do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e de portarias da Polícia Federal. As principais irregularidades foram equipamentos inoperantes, número insuficiente e falta de rendição de vigilantes no horário de almoço, transporte de valores feito por bancários, inauguração de agências sem plano de segurança aprovado e cerceamento da fiscalização de policiais federais, dentre outras.

Várias agências no estado do Rio de Janeiro foram multadas por abrirem suas portas com apenas um vigilante, durante uma greve dos vigilantes, o que viola frontalmente a lei nº 7.102/83, que exige a presença de no mínimo dois.

Veja o montante de multas por banco:

Banco do Brasil – R$ 1.545.753,66
Itaú – R$ 1.188.924,24
Santander – R$ 745.574,59
Caixa – R$ 738.108,50
Bradesco – R$ 679.565,10
HSBC – R$ 180.895,96
Banrisul – R$ 95.765,32
Mercantil do Brasil – R$ 31.923,19
Banese – R$ 26.601,06
Banco do Nordeste – R$ 26.601,06
Citibank – R$ 21.282,13
Banestes – R$ 10.641,06
Banco de Brasília – R$ 10.641,06
Safra – R$ 10.641,06
Total – R$ 5.312.918,02

“Essas multas comprovam que os bancos não priorizam a segurança dos estabelecimentos”, salienta Ademir Wiederkehr, representante da Contraf-CUT na CCASP. “Os bancos consideram segurança como custo que pode ser reduzido para turbinar ainda mais os seus lucros, em vez de cumprir a legislação e fazer investimentos para prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida dos bancários, vigilantes e clientes”, avalia.

Houve também aplicação de multas contra empresas de segurança, vigilância, transporte de valores, vigilância orgânica e cursos de formação de vigilantes, além de advertências e cancelamentos.

A CCASP é integrada por representantes do governo e entidades dos trabalhadores e dos empresários. A Contraf-CUT é a porta-voz dos bancários. A Febraban representa os bancos. Foi a primeira reunião da CCASP em 2014. A próxima foi agendada para o dia 7 de maio.

Bradesco punido por usar bancários para transporte de valores

Uma mesma agência do Bradesco no Acre, que obrigou bancários a transportar dinheiro em carro particular ou de táxi, foi punida em mais 4 processos, totalizando multas de R$ 56,7 mil. Nas três reuniões anteriores da CCASP, essa unidade já havia sido penalizada em outros 202 processos semelhantes, totalizando agora 206 e somando multas de R$ 2,921 milhões.

“Em vez de usar bancários, queremos que o Bradesco contrate empresas de carro-forte para transportar numerário, conforme determina a lei nº 7.102/83″, defende Ademir, que é também secretário de imprensa e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT.

Avaliação dos bancários

A reunião da CCASP foi acompanhada pelo Coletivo Nacional de Segurança Bancária, integrado por representantes de federações e sindicatos de todo o país.

“Constatamos que na 100ª reunião da CCASP a maioria das multas foi causada por equipamentos inoperantes, como alarmes, portas giratórias e detector manual de metais, cujo perfeito funcionamento é obrigatório, conforme determina a lei nº 7.102/83 e o plano de segurança dos estabelecimentos bancários. Esse descaso é inaceitável e preocupante, pois mostra outra vez que os bancos não valorizam a proteção da vida das pessoas”, afirma Danilo Anderson Castilho, diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas e representante da Feeb-SP/MS.

“As multas por falta de vigilantes, especialmente na hora do almoço em que o banco acaba funcionando de forma insegura, assim como até em greves de vigilantes, onde os bancos de maneira irresponsável submeteram funcionários e clientes ao risco de assaltos, demonstrando mais uma vez que o seu lucro vale mais que a vida das pessoas”, destaca João Rufino, diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e representante da Fetrafi Nordeste.

“Os bancos, principalmente o Bradesco, insistem na prática ilegal de utilizar bancários para transportar valores. A Polícia Federal vem atuando fortemente para coibir essa infração que viola a lei nº 7.102/83 e contraria a convenção coletiva dos bancários”, ressalta Carlos Copi, diretor da Fetec-PR.

“O Banco do Brasil, sendo uma instituição pública que deveria ser exemplo para os demais bancos no respeito da legislação, aparece novamente como campeão das infrações na 100ª reunião da CCASP, andando na contramão da segurança e expondo ao risco a vida de trabalhadores e clientes”, enfatiza Raimundo Dantas, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.

“A Caixa voltou a aparecer entre os bancos mais multados, mostrando que está agindo com descaso na segurança, sobretudo no tocante aos equipamentos de prevenção, como as portas giratórias, conforme apontam as autuações da Polícia Federal”, salienta Leonardo Fonseca, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG.

Também estiveram presentes Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e Sandro Matos, diretor do Sindicato dos Bancários do Pará e representante da Fetec Centro-Norte, Belmiro Moreira, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC e da Fetec-SP, e Conceição de Maria Costa, diretora da Fetec Centro-Norte.

Fonte: Contraf-CUT

Valor Econômico
Juliano Basile 

 
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) reclamou contra a tese apresentada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) para a realização de um possível acordo no julgamento sobre os planos econômicos no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Mais uma vez, tentam tumultuar o andamento do julgamento misturando ‘alhos com bugalhos’, pois a proposta de acordo foge da discussão que aguarda definição da Suprema Corte”, disse Marilena Lazzarini, do Idec, instituição que defende poupadores em ações contra os bancos.

A tese que foi apresentada em memoriais enviados aos ministros do STF pede que eles só concedam o direito ao reajuste das poupanças nos casos em que houve saques em índices que passaram a vigorar depois de cada plano econômico. No Plano Verão, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corrigia as poupanças foi substituído, em janeiro de 1989, pelas Letras do Banco Central (LBC).

Mas, quatro meses depois, o IPC foi retomado como índice de correção. A Consif alegou aos ministros que apenas quem fez saques durante a vigência da LBC teria direito a reajuste. Essa tese acolheria as alegações dos poupadores de que têm direito adquirido aos índices vigentes antes da edição dos planos.

“Na improvável hipótese desse Supremo Tribunal Federal entender que houve perda efetiva para o poupador nessa específica situação, seria necessário restringir os efeitos dessa declaração”, diz o memorial dos bancos a que o Valor teve acesso.

Essa restrição seria feita para que apenas os poupadores que efetuaram saques pelos novos índices dos planos recebessem a diferença. Os demais não teriam esse direito, pois as suas contas que eram corrigidas pelo IPC voltaram a ser reajustadas por esse índice. “Desta forma, evitar-se-ia a injustificada escolha arbitrária de índices, cuja prática se afigura absolutamente divorciada da Justiça e do próprio bom senso”, continuou o texto enviado pelos bancos ao STF.

Para o Idec, essa tese dos bancos foge ao tema central da ação que está sendo discutida no tribunal. “Essas manobras com argumentações diversas que fogem ao tema central da ação, evidenciando o caráter protelatório na condução da questão e o desrespeito ao Judiciário brasileiro.”

O Instituto questionou ainda o pedido feito pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central para que o STF faça uma audiência pública para discutir o valor da causa. “O pedido anterior subscrito pelo BC e pela AGU, tentando adiar o julgamento, em que pese a alegação de ‘responsabilidade do cargo’, acaba por intervir em matéria de direito privado e bem demonstra a força do lobby dos bancos neste país.”

O BC e a AGU negam que a intenção do pedido seja a de adiar o caso. Eles dizem que o objetivo é debater um cálculo apresentado pelo Ministério Público Federal de que os bancos lucraram R$ 441 bilhões na época da edição dos planos econômicos, quando o número real, segundo o BC, seria inferior a R$ 5 bilhões.

Questionado a respeito da tese dos bancos, o ministro Ricardo Lewandowski, relator da principal ação sobre o assunto, negou que a Corte esteja fazendo um acordo com as partes. Segundo o ministro, o que houve foi a apresentação de alegações pelos bancos e um requerimento para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) atualize o cálculo sobre a questão.

“Eu não posso comentar nada ‘sub judice’ [em tramitação na Justiça]“, afirmou. “Existe um pedido de diligências para que a PGR refaça cálculos e pede que se convoque audiência pública. Mas, por enquanto, não está pautado.”

Hoje, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar a forma de cálculo de juros de mora a serem pagos em caso de vitória dos poupadores. Se eles vencerem, a conta final pode atingir R$ 341 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em metade das 18 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as maiores elevações ocorreram em Aracaju (aumento de 5,31%), Florianópolis (2,49%) e no Rio de Janeiro (1,35%).

 
A cesta mais cara do país foi a de Florianópolis, onde o custo médio alcançou R$ 330,75 em fevereiro. Em seguida apareceu a de Vitória (R$ 328,43) e a de São Paulo (R$ 325,35).

 
Já a maior queda no custo da cesta básica ocorreu em João Pessoa (-3,47%), seguida por Manaus (-3,44%) e Brasília (-2,91%). A capital com a cesta básica mais barata do país em fevereiro foi Aracaju, onde o custo médio chegou a R$ 225,57, seguida por João Pessoa (R$ 255,00) e Salvador (R$ 262,78).

 
Os produtos que puxaram a alta no custo da cesta básica foram o arroz (que subiu em 12 das capitais analisadas, principalmente porque se encontra em período de entressafra), o tomate (que subiu em 11 capitais) e a carne bovina (produto de maior peso da cesta, que ficou mais caro em dez capitais).

 
Nos dois primeiros meses do anos, oito das 18 capitais analisadas pelo Dieese apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (4,05%), Florianópolis (3,58%) e Vitória (2,19%).

 
Com base no valor da cesta básica e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ser R$ 2.778,63 em fevereiro, valor 3,84 vezes superior ao mínimo em vigor, de R$ 724,00.

 

Fonte: Agência Brasil

Os funcionários do Banco do Brasil receberam na última sexta-feira (8) a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e encerraram o ciclo de pagamentos das principais instituições financeiras referentes à conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2012.

 

Assim como os demais trabalhadores, os funcionários do BB também usufruíram da conquista da nova tabela do imposto de renda que garante isenção total para pagamentos da PLR, incluindo programas próprios, de até R$ 6 mil. A partir desse valor, os descontos são progressivos, mas todos pagam menos.

 

De acordo com projeções do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a mudança representa uma economia de cerca de R$ 866 milhões aos bancários.

 

Para chegar a esse montante, o órgão comparou as tabelas de 2012 e a que entrou em vigor neste ano. Dessa forma, para valor médio de R$ 11 mil para 497 mil bancários em todo o país, o governo arrecadaria R$ 1,127 bilhão neste ano. Mas com as novas alíquotas, o montante cai para R$ 290 milhão. É a diferença nas arrecadações que gera o total de R$ 866 milhões.

 

Segundo relatos de bancários, a economia neste ano permite que sejam feitas reformas na casa, investimentos em cursos de qualificação, pagamento de contas atrasadas entre outros gastos imediatos.

 

“Se de um lado o governo abre mão de arrecadação, de outro esses mesmos recursos voltam para a economia por meio de aquisição de bens e melhora da qualidade de vida dos bancários e de outros trabalhadores que também terão isenção na PLR. Isso se configura em distribuição de renda, aumento do poder de compra do assalariado, ampliação de consumo. Ou seja, todo o país é beneficiado”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

 

Uma outra estimativa do Dieese aponta que a PLR total paga a trabalhadores de bancos públicos e privados injetou cerca de R$ 4,9 bilhões na economia nacional.

 

 

Campanha 

 

Para que a campanha da PLR sem IR – lançada no final de 2011 por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários – fosse vitoriosa foi fundamental a adesão dos trabalhadores ao movimento.

 

Entre as iniciativas houve a coleta de cerca de 200 mil assinaturas – das quais 117 mil dos bancários – para que fosse aprovado projeto de lei do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que propunha a isenção total para a PLR dos assalariados.

 

 

Como fica 

 

Quem recebe até R$ 6 mil ao ano, incluindo programas próprios, fica isento de IR. Os descontos são progressivos a partir desse valor. As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da convenção coletiva, não serão restituídos.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O MPT (Ministério Público do Trabalho) encontrou, na manhã desta sexta-feira (8), 50 trabalhadores em condições precárias em uma obra do banco Santander, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas (93 km de São Paulo). Entre as irregularidades, estão a falta de banheiros, acomodações insuficientes e colchões sem roupa de cama. Além disso, uma caixa de energia foi localizada sem a tampa protetora, o que poderia resultar em curto-circuito, risco de descarga elétrica e incêndio.

 

No local, que já sofreu outras intervenções do MPT, será instalado o Data Center da instituição financeira. Os trabalhadores ficavam em duas casas construídas no terreno. Havia no local apenas dois banheiros com chuveiros –um para cada 25 operários.

 

De acordo com o MPT, em alguns casos, dez pessoas dividiam o mesmo quarto. Nos cômodos havia sujeira, resto de comidas e bebidas, fios desencapados e vasos sanitários entupidos. Os trabalhadores afirmaram que também não recebiam produtos de higiene pessoal.

 

De acordo com o MPT, o problema já havia sido constatado na quarta-feira (6), quando houve outra fiscalização no local. Na ocasião, o MPT expediu uma ordem para a retirada dos operários do local e assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a empreiteira Machado & Machado, que se responsabilizou a regularizar a situação até ontem.

 

Por isso, empresa e o banco Santander serão autuados pelo descumprimento. Na vistoria de hoje, foram encontrados sete colaboradores, sendo seis do Nordeste e um de Hortolândia (região metropolitana de Campinas). Eles estavam na cidade há quatro meses. Os outros trabalhadores estavam na obra.

 

O promotor do MPT Nei Vieira afirmou que eles já deviam ter deixado o alojamento e recebido todos os vencimentos e benefícios da rescisão de contrato.

 

“Nós resolvemos vamos à obra para verificar porque esses trabalhadores ainda não foram resgastados. Nosso objetivo agora é que esses trabalhadores saiam dessa situação”, afirmou.

 

A assessoria de imprensa do banco Santander informou, por meio de nota oficial, que não tolera esse tipo de conduta e que já contatou a empresa responsável pelo construção “para que a mesma adote imediatas providencias com os terceiros por ela contratados para o cumprimento das regras legais”.

 

A reportagem tentou entrar em contato com a Machado & Machado, por meio de telefone fixo, mas ninguém atendeu e não houve retorno.

 

 

Problemas

 

O caso não é o primeiro envolvendo irregularidades na obra do Santander. Em fevereiro do ano passado, um engenheiro espanhol responsável pela edificação de um prédio foi preso e acusado por ter colocado em risco a vida dos trabalhadores da construção.

 

Segundo o MPT, o engenheiro descumpriu um embargo administrativo do Ministério do Trabalho, que havia interditado equipamentos da obra onde 800 pessoas trabalham para construir o futuro Data Center do banco.

 

Procuradores do MPT e auditores do Ministério do Trabalho flagraram a utilização de andaimes, gruas e empilhadeiras que representavam risco aos trabalhadores.

 

O MPT constatou também falta de uso de equipamentos de proteção, ausência de proteções contra quedas, desorganização no canteiro e falta de isolamento da área onde há movimentação de cargas por equipamento de transporte.

 

Ainda de acordo com o MPT, “dezenas de infrações à segurança e medicina do trabalho foram constatadas, as quais, inclusive, motivaram acidentes graves, como do trabalhador que quebrou a perna ao cair de um andaime na semana passada, ficando com duas fraturas expostas”.

 

A obra, na ocasião, era tocada pela empresa espanhola Acciona, que foi dispensada pelo banco depois de receber pelo menos 50 multas por causa das irregularidades.

 
Fonte: UOL

A Polícia Federal agendou para o próximo dia 11 de abril, às 9 horas, a 96ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), em Brasília. Estarão em julgamento processos movidos contra bancos, empresas de vigilância e transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas de segurança.

 

Essa será a primeira reunião em 2013. A CCASP é um fórum que conta com representantes do governo, bancários, vigilantes e entidades patronais, como a Febraban.

 

A Contraf-CUT representa os bancários de todo país. As reuniões ocorrem, em média, a cada três meses. Os processos contra bancos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp) a partir da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos e das denúncias de irregularidades.

 

Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo país.

 

“Orientamos os sindicatos e as federações a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes”, reitera o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

 

Reunião do Coletivo Nacional

 

Na véspera, no dia 10 de abril, às 14 horas, a Contraf-CUT promove uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

“Vamos analisar os processos e definir o posicionamento dos bancários, além de discutir outros assuntos envolvendo segurança”, destaca Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

Até o fim do mês de março cinco unidades do HSBC no Rio de Janeiro vão encerrar atividades. Duas ficam na capital, nos bairros de Madureira (Zona Norte) e Leme (Zona Sul). Uma é em Petrópolis, no bairro da Posse, a quarta fica em Vassouras, no Sul Fluminense, e a última é a de São Joao de Meriti, na Baixada Fluminense.

Embora o banco ainda não tenha se pronunciado oficialmente, tudo indica que o motivo para o fechamento seja a baixa rentabilidade das unidades. Em São João de Meriti quatro dos dez funcionários já foram demitidos, embora o banco tenha prometido remanejar os outros seis.

Na agência Petrópolis-Posse houve promessa de que ninguém será demitido e o plano de remanejamento já está definido – dois bancários vão ser transferidos para o município de Três Rios e os seis demais vão ser divididos entre as agências Centro e Itaipava.

Na agência Vassouras foi prometido que os sete funcionários serão realocados para outras unidades na região – a mais próxima é a do município de Barra do Piraí.

Em alguns locais, o encerramento das atividades das unidades representa um problema sério para a população. Em Vassouras e São João de Meriti só há uma agência do banco. Na Posse, em Petrópolis, a situação é ainda mais dramática: é a única unidade bancária do bairro, que fica afastado do centro. Não há sequer casa lotérica próximo ao local da agência fechada.

“Toda a sociedade vai ser prejudicada. A agência mais próxima fica no município de Areal, e a passagem de ônibus é intermunicipal, mais cara. Para ir até Itaipava ou para o centro, o valor da passagem é menor, mas o trajeto é de quase 25 quilômetros. E ainda tem a questão do Pólo Industrial que está em vias de ser instalado. Uma região como esta não pode ficar sem banco. O HSBC vai sair e, em breve, outro banco vai se instalar”, pondera Geraldo Luiz de Oliveira, diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis. Em função desta situação, a diretoria do sindicato pretende buscar apoio junto à sociedade e aos poderes Executivo e Legislativo para impedir o fechamento da unidade.

Estratégia
O fechamento das agências obedece a uma nova orientação do banco de “diminuir para crescer”, segundo informa Renata Soeiro, funcionária do HSBC e representante da Fetraf-RJ/ES na COE. “O banco já informou que agência que não dá lucro será fechada. E adiantou, também, que os funcionários que não quiserem participar desta nova fase do banco serão demitidos. Já recebemos informação de que há correntistas recebendo pelo correio convites para irem até suas agências para encerrarem contas. O banco está se livrando de clientes que fazem muita movimentação, mas mantém saldo médio baixo”, completa a sindicalista.

Mas os problemas não serão somente dos clientes e usuários. Os trabalhadores serão prejudicados, e não somente aqueles que forem demitidos. “O banco já está enxuto, há escassez de funcionários em algumas unidades, mas as metas não baixam. E o fechamento sempre leva a demissões e, embora o banco esteja demitindo pouco, há sempre o medo de dispensa pairando no ar. Além do aumento da carga de trabalho, a apreensão que se instala entre os funcionários vão resultar em mais doenças. Já podemos esperar um aumento dos afastamentos”, calcula Renata Soeiro.

Fonte: Fetraf-RJ/ES

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Os trabalhadores no ramo de transporte da capital paulista, interior e Baixada Santista confirmaram a participação nas mobilizações de 29 de maio, Dia Nacional de Paralisação, em reunião realizada sexta-feira (22), com a CUT e parceiros dos movimentos sindical e sociais. Também participaram do encontro pelo movimento sindical a Conlutas, CTB, CSB, Intersindical, Nova Central e UGT.

Os trabalhadores vão à luta contra o projeto de terceirização sem limites, aprovado na Câmara dos Deputados como Projeto de Lei 4330 e que agora tramita no Senado como PLC 30/2015, as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao abono salarial, auxílio-doença e seguro-desemprego, e o ajuste fiscal.

Além dos condutores e rodoviários, os metroviários de São Paulo estão com greve marcada para começar no dia 27. A categoria fará uma assembleia no dia 26 para definir as ações no dia de luta. Também em 27 de maio, os movimentos sociais se reunirão para organizar ações em todo o estado de São Paulo.

O secretário Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, ressaltou a importância dos atos do dia 29 como símbolo da resistência contra a agenda de retirada de direitos adotada pelo Legislativo brasileiro. “O dia 29 será a resposta da classe trabalhadora para o conjunto de projetos no Congresso que retiram direitos da classe trabalhadora, o principal deles, o agora PLC 30, que acaba com a carteira de trabalho. Com o envolvimento dos nossos sindicatos de base essa será a quinta e maior manifestação nacional que faremos em 2015″, destacou.

Segundo Nobre, caso Executivo, Câmara e Senado insistam no ataque aos direitos trabalhistas, as centrais sindicais que defendem a classe trabalhadora organizarão uma greve geral no país.

“Estamos num momento da vida do país em que os direitos precisam ser ampliados e não retirados e esse já é um entendimento de toda a sociedade brasileira. Por isso, voltaremos a nos reunir no dia 3 de junho para avaliar nossos atos e definir uma nova ação de massa, com possibilidade de greve geral, dependendo de como o Congresso se comportar”, definiu.

O presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, destacou que a luta contra o ajuste fiscal – uma das principais bandeiras do dia 29 – afetará diretamente os trabalhadores do setor industrial. “As medidas do governo retraem o mercado de trabalho, basta ver o desemprego que está acontecendo na indústria. Esse é um setor onde têm os melhores salários e empregos. Isso significa menos renda na economia, menos consumo e menos produção. Já passamos por isso e sabemos que não é o caminho”.

O diretor Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Marcílio Jesus Garcia, falou sobre como a terceirização afeta a categoria e citou o caso da Coca-Cola, que demitiu 217 trabalhadores em fevereiro de 2014 para contratar terceirizados por menores salários.

“Os motoristas que ganhavam R$ 2.085 ficaram sem emprego, a empresa contratou terceirizados que ganhavam R$ 1.280 e uma cesta básica e ainda mudou para Itu (a 30 km de Sorocaba) para fugir da nossa base territorial e impedir a atuação do sindicato”, afirmou. 

Fonte: CUT SP

Uma pauta unificada para todo Brasil. Esse foi o ponto em comum dos quatro encontros nacionais dos funcionários de bancos privados, que começaram nesta terça-feira (26), em São Paulo.

Os trabalhadores do Bradesco, concentrados no Hotel Braston São Raphael, no Largo do Arouche, iniciaram o trabalho com uma análise dos resultados do banco, a partir de uma apresentação do Dieese. “São indicadores que vão nos ajudar a planejar nossas políticas, já que nós estamos começando uma campanha nacional de valorização do bancário”, comenta Neiva Maria Ribeiro dos Santos, secretária de formação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Os participantes fizeram também uma análise da estrutura da holding Bradesco. “É a estratégia da Contraf criar o ramo financeiro. Então, vamos lutar pela contratação diferenciada, para trazer esses trabalhadores para dentro do acordo coletivo dos bancários”, explica.

Neiva revela também que o encontro ainda vai traçar estratégias de organização para construção do ramo, além de planejar a atuação da Comissão de Empregados (COE) nos próximos anos. “Nós vamos debater um mote único para todo o Brasil. É importante para que a gente possa construir uma pauta específica, além da campanha nacional unificada. Nossa pauta tem 18 itens e queremos atualizá-la com questões como auxílio-educação, inclusão de pais e mães no plano de saúde e remuneração variável.”

Os bancários do Santander, reunidos no Hotel Boulevard São Luiz, fizeram uma análise do balanço do banco, em cima dos dados apresentados pelo Dieese. “Com esses números na cabeça, podemos iniciar o alinhamento político de ação nacional para defender nossas demandas e traçar um plano de luta para cobrar o banco”, informa a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

Para ela, quando a categoria mostra uma unidade nacional, o movimento ganha mais força. “A ação nacional nos dá mais poder na mesa de negociação. Mas, não podemos usar sempre, só quando há real necessidade.”

No hotel Braston Martins Fontes, os funcionários do Itaú definiram questões centrais para este ano, como os nomes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e pontos de contatos nas federações, a periodicidade de reuniões e um alinhamento de conteúdo para os materiais de comunicação da campanha. “Este é o período de reorganizar a comissão e escutar todas as demandas nacionais para definirmos uma pauta única e negociar a agenda de negociação com os bancos”, acredita Jair Santos, coordenador da COE.

HSBC: Contra demissões
Como já estava previsto, o encontro do HSBC, no Hotel Braston Augusta, discutiu o anúncio feito pelo banco inglês de que analisa a venda de seus ativos financeiros no Brasil. “Queremos dar visibilidade a este processo e mostrar para a sociedade os reflexos sociais negativos dessa venda. Pois, os órgãos reguladores consideram apenas as questões mercadológicas e esquecem das pessoas e de suas necessidades”, garante Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do HSBC. “Nós estamos aqui fazendo a luta em defesa do emprego. Esta luta, no fundo, também é pela defesa e ampliação dos direitos dos bancários”, completa. 

Fonte: Contraf-CUT