Abril 30, 2025
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Valor Econômico

O lucro antes de impostos do HSBC no Brasil caiu 68,7% no ano passado, para US$ 351 milhões, de acordo com o balanço global divulgado nesta segunda-feira (24), que desapontou o mercado financeiro.

A receita no país, considerando o resultado operacional antes de encargos com empréstimos e outras provisões para crédito, recuou 16% e ficou em US$ 5,364 bilhões.

No balanço, o HSBC destacou que a estratégia no Brasil – considerado um de seus mercados prioritários na América Latina, ao lado de México e Argentina – foi reduzir a exposição ao risco nos empréstimos, com foco em crédito com garantia para empresas e clientes Premier. “Nós apertamos os critérios de originação em empréstimos não garantidos na área de banco de varejo e gestão de fortunas, resultando em crescimento mais lento do crédito, e na área de ‘business banking’, em que os volumes declinaram”, informou no relatório global.

Na América Latina, o lucro antes de impostos diminuiu 17,3%, para US$ 1,97 bilhão. A região foi afetada por um aumento de US$ 693 milhões nas provisões para crédito de liquidação duvidosa (LCI, na sigla em inglês). No Brasil, essa linha aumentou devido ao um realinhamento das práticas locais ao padrão do grupo e pelo impacto de ajustes “específicos” em uma série de exposições corporativas.

“Esses fatores foram parcialmente contrabalançados por melhora na qualidade do crédito no Brasil, após a modificação das estratégias de crédito em anos anteriores para mitigar as crescentes taxas de inadimplência”, acrescentou o banco.

Das cinco áreas de negócios do HSBC no Brasil, quatro delas apresentaram resultado antes de impostos negativo. Apenas a chamada área de “global banking and markets”, responsável pelo atendimento a empresas com presença global, teve lucro antes de impostos, somando US$ 514 milhões em 2013. O varejo teve uma perda de US$ 114 milhões.

Há cerca de dois anos, o HSBC Brasil passou a ser comandado por André Brandão, um executivo da área de atacado do banco. Brandão substituiu Conrado Engel, que foi para o Santander Brasil.

Em 2013, o HSBC Holdings registrou aumento de 9% no lucro antes de impostos, para US$ 22,6 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 24,5 bilhões. Custos menores e um melhor desempenho de sua unidade de financiamento ao consumo nos Estados Unidos ajudaram o lucro líquido a subir 15%, para US$ 16,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Em assembleia realizada na noite de segunda-feira (24), na sede do Sindicato, os bancários(as) aprovaram a prestação de contas da entidade no exercício contábil de 2013 e a previsão orçamentária para o ano de 2014. A assembleia abriu espaço para os trabalhadores fazerem a apreciação do balanço financeiro e patrimonial do Sindicato, reafirmando sua tradição democrática e de transparência.
Para os coordenadores do Sindicato , ALCYON VICENTE PINTO DA COSTA, JOSÉ LÁERCIO PINTO DE OLIVEIRA e PEDRO BATISTA FRAGA HENRIQUES, as contas aprovadas demonstram que a política de investimentos feita pelo Sindicato tem o respaldo da categoria e apontam para a sua ampliação em todas as áreas. Nas últimas gestões o Sindicato investiu para atender os interesses dos bancários em várias áreas como cultura, Esporte e Lazer, organização, administração e Finanças, jurídico, formação, imprensa e divulgação, relações sindicais, saúde e segurança do trabalho. A categoria reconheceu este investimento e demonstrou que confia no trabalho da direção da entidade. “ Vamos continuar trabalhando com coerência e responsabilidade para mantermos essa confiança” ressalta os coordenadores do Sindicato.

 

A Contraf-CUT enviou na última sexta-feira (21) uma carta ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, cobrando a antecipação do pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Embora o balanço de 2013 ainda não foi publicado, o que deve ocorrer nos próximos dias, o banco já reúne todas as condições para efetuar o crédito aos empregados. Conforme o acordo aditivo firmado com a instituição, a PLR deve ser paga até o dia 3 de março.

 
“A antecipação é uma medida de reconhecer e valorizar o seu corpo funcional. O bom desempenho da empresa está alicerçado no árduo e intenso trabalho realizado pelos empregados, com esforço ainda maior daqueles que atuam nas unidades de ponta”, afirma o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.

 
> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

 
“A expectativa dos trabalhadores é muito grande para o pagamento do restante da PLR, sendo que vários bancos já anteciparam em fevereiro o crédito aos seus funcionários”, reforça a empregada da Caixa e diretora da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proschold.

 
Regra básica da PLR

 
Segundo o acordo aditivo, a Caixa deve pagar a regra básica da PLR, prevista na convenção coletiva dos bancários, que correspondente a 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.694,00, limitado ao valor de R$ 9.087,49.

 
Se o total apurado na aplicação da regra básica ficar abaixo de 5% do lucro de 2013, deve ser utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários do empregado, limitado a R$ 19.992,46, o que ocorrer primeiro.

 
Parcela adicional da PLR

 
Também deve ser paga a parcela adicional da PLR, igualmente prevista na convenção coletiva, que correspondente a 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, dividido pelo número total de empregados, em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.388,00.

 
PLR Social da Caixa

 
Além disso, a empresa paga a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, distribuídos de forma linear, sendo vinculado ao desempenho da Caixa nos programas de governo.

 
Desconto da antecipação da PLR

 
Do pagamento, a Caixa fará o desconto da antecipação da PLR, ocorrida em outubro do ano passado.

 

Fonte: Contraf-CUT

Reinaldo Chaves
Folha de S.Paulo

 
Ações na Justiça do Trabalho por assédio moral coletivo chegaram a 115 no país inteiro no ano passado. Há dez anos, em 2003, apenas uma ação civil pública foi apresentada.

 
Para obter esses dados, a Folha entrou em contato com todas as Procuradorias do Trabalho do Brasil (de um total de 24, três não responderam). Não havia esse levantamento nacional, segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho).

 

Assédio moral é a exposição contínua do trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras.

 
Quando a prática é recorrente dentro da empresa e acontece em diversos setores, é chamada de assédio moral coletivo, organizacional, institucional ou “straining”.

 
Cabe ao MPT apresentar ações contra o assédio moral disseminado nas companhias e não ações individuais. Se uma individual pode gerar condenações entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, segundo advogados, nas ações civis públicas, as cifras atingem valores milionários.

 
A maior condenação no país, segundo o MPT, foi contra o Walmart, no ano passado, com uma pena de R$ 22,3 milhões por assédio moral no Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. A decisão é de segunda instância e a empresa apresentou embargos de declaração na Justiça do Trabalho de Brasília, que é um recurso usado para sanar contradições ou omissões no acórdão (decisão de um grupo de juízes).

 
Vitor (nome fictício por solicitação do entrevistado), 29, foi funcionário do Walmart entre 2010 e 2013 em Brasília, como fiscal de produção e prevenção de perdas. Ele relata uma “rotina de cobranças excessivas com xingamentos dos seus superiores”.

 
Em nota, o Walmart afirma que os procedimentos adotados em suas unidades são respeitosos aos seus empregados e à legislação. A empresa acrescenta que obteve êxito em primeira instância e vai manter seu recurso.

 
Outra condenação milionária foi contra o Banco do Brasil. Em janeiro a Justiça do Trabalho da Bahia condenou em primeira instância a instituição a pagar R$ 2 milhões por ameaçar os funcionários de perda de cargo comissionado, ridicularização, isolamento e uso de apelidos depreciativos. Cabe recurso.

 
O banco afirma, em nota, que não compactua com práticas de assédio e que tem política interna para apurar denúncias, as quais são verificadas por Comitês de Ética. Em relação à ação movida pelo MPT, a instituição financeira informa estar adotando medidas judiciais.

 
Segundo o procurador do trabalho Luís Antônio Barbosa da Silva, os excessos serviam para forçar os funcionários a fecharem mais negócios com clientes.

 
SUBNOTIFICAÇÃO

 
A advogada trabalhista e pesquisadora da PUC-SP Adriana Calvo investigou no ano passado 76 ações civis públicas no país para sua tese de doutorado sobre assédio moral institucional e afirma que encontrou em sua apuração centenas de ações individuais que poderiam ter virado ações coletivas.

 
“Juízes do Trabalho afirmam que, em muitas decisões de ações individuais, descobrem durante as entrevistas com as testemunhas que o caso poderia ser coletivo. Porém nem sempre os juízes avisam o MPT”, afirma.

 
Por meio de sua assessoria de imprensa, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) afirmou que o juiz do trabalho tem o dever de notificar o MPT quando se constata que o assédio moral é uma política da empresa, mas raramente o MPT atua nas Varas do Trabalho (1ª instância).

 

Fonte: Folha de S.Paulo

Os bancários que já aderiram ao vale-cultura elegeram a melhor forma de gastar seus créditos de R$ 50 mensais: economizando, já que o valor é cumulativo. A ideia é gastar em bens culturais mais caros que o valor mensal. A escolha é de 32% dos trabalhadores que responderam enquete no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que ficou disponível entre janeiro e fevereiro e contou com 1.451 pessoas.

 
Em segundo lugar, a opção de 25% dos trabalhadores é a de gastar o crédito com ingressos de cinema. Adquirir livros, DVDs e CDs foi a terceira escolha, com 22% dos votos. Gastar o vale-cultura com teatro ficou em quinto lugar, com 9%. Ingressos para shows e investir em cursos na área cultural empataram em quinto lugar, com 5% da escolha, cada.

 
O vale é um cartão magnético pré-pago com crédito de R$ 50 por mês para o trabalhador gastar em bens culturais. Quem não fez o pedido ainda, não tem problema, pois a adesão pode ser feita em qualquer período. Basta procurar o RH do banco e perguntar como é feita a adesão. Pode optar por receber quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 3.620).

 
Fonte: Seeb São Paulo

O Ministério Público do Trabalho (MPT), por intermédio da procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, adiou para quinta-feira (14), às 14h, a audiência de mediação com o Santander, em Brasília, sobre as demissões em massa antes do Natal de 2012. A reunião estava inicialmente agendada para ocorrer nesta terça-feira (12).

 

A mediação foi marcada após a audiência de conciliação da Ação Civil Pública (ACP) movida pelo MPT contra o banco e em tramitação na 14ª Vara do Trabalho, que acabou sendo suspensa na última segunda-feira (4) pelo prazo de 30 dias para nova tentativa de conciliação.

 

O MPT convidou a participar da mediação a Contraf-CUT, sindicatos e federações que não aderiram ao acordo negociado entre o banco e os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e do ABC no processo de dissídio coletivo no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) de São Paulo.

 

Antes da mediação, a Contraf-CUT promove às 10h desta quinta-feira uma reunião preparatória de sindicatos e federações, na sede da Confederação, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

 

Entenda a ACP

 

A ACP foi ajuizada depois que a Contraf-CUT entrou com uma representação junto ao MPT, em Brasília, denunciado a ocorrência das demissões coletivas. A procuradora Ana Cristina realizou quatro audiências de mediação (12 de dezembro e 9, 17 e 23 de janeiro), sendo que as últimas duas foram abertas à participação de sindicatos e federações de todo país.

 

Clique aqui para ler a íntegra da ACP.

 

Nas reuniões, o MPT determinou ao Santander a entrega da lista com 1.280 demitidos em todo país e o acesso pela primeira vez aos dados do Caged de 2011 e 2012. Com base nos números fornecidos pelo banco, o Dieese fez um estudo apresentado pela Contraf-CUT na última mediação.

 

“Ficou demonstrado que o banco demitiu 1.153 funcionários sem justa causa em dezembro, enquanto a média dessas dispensas era de 182 entre janeiro e novembro, significando quase seis vezes mais, um crescimento de 533,5%, o que caracteriza demissões em massa”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Os números foram conferidos mês a mês nessa audiência e confirmados pelos advogados do banco.

 

O MPT registrou na ACP que “a despedida coletiva abusiva está devidamente comprovada”.

 

O estudo do Dieese apontou também que a taxa de rotatividade do banco é maior que a média do setor bancário. Com base no Caged, a rotatividade (excluídas as transferências) do Santander foi de 11% entre janeiro e dezembro de 2012, sendo que a rotatividade do setor bancário de janeiro a novembro do ano passado foi de 7,6%.

 

“O ajuizamento da ACP comprova que estávamos certos quando buscamos uma mediação no MPT, diante das demissões em massa, da ausência de negociação com o movimento sindical e da falta de transparência do Santander”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. “Queremos negociar políticas de proteção ao emprego e valorização dos trabalhadores brasileiros, que contribuem com 26% do lucro mundial do banco espanhol”, defende.

 

“Não é admissível que lá na Espanha o banco negocie emprego com os sindicatos espanhóis, sem medidas traumáticas, enquanto aqui os bancários são tratados como se fossem de segunda categoria”, compara Cordeiro.

 

 

Pedidos do MPT

 

O MPT apresentou um conjunto de pedidos na ACP para ser apreciada no mérito, visando a condenação do Santander:

 

- que seja declarada a nulidade das despedidas sem justa causa ocorridas em dezembro/2012 (exceto em relação aos empregados que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista);

 

- que o réu seja condenado a reintegrar os empregados despedidos sem justa causa no mês de dezembro/2012 (exceto os que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista), com o pagamento de todos os salários, consectários legais e benefícios respectivos, em relação ao período de afastamento, sob pena de multa diária, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no valor de R$ 10 mil por empregado não reintegrado; e

 

- que o réu seja condenado a abster-se de realizar demissões coletivas/demissões em massa (dispensas significativas de empregados), sem que haja prévia negociação com as entidades sindicais representantes dos trabalhadores, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil, reversível ao FAT, por empregado despedido sem justa causa,

 

- ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,530 milhões, a ser revertida ao FAT; e

 

- ao pagamento de custas processuais.

 

 

Abrangência nacional

 

Na ACP, “de forma a evitar qualquer dúvida, e considerando que as atividades do banco se estendem a todo o território nacional, o MPT requer que fique expresso que a decisão tem efeitos em todo o território nacional, na forma da Orientação Jurisprudencial (OJ) 130 do TST”.

 

 

Notícia atualizada às 10h30 de 11.03.2013

 
Fonte: Contraf-CUT

Com exatos 5.585 votos (56,39% dos votos válidos), a Chapa 1 – CUT Bancários – Autonomia e Ousadia com Responsabilidade, encabeçada por Eduardo Araújo, venceu a eleição que escolheu a nova diretoria do Sindicato para o triênio 2013-2016. A Chapa 2 obteve 6,67% dos votos e a Chapa 3, 36,94%.

 

Foram três dias de votação, que terminou nesta sexta-feira (8). A apuração teve início à 00h40 deste sábado (9) e terminou às 6h da manhã do mesmo dia, no ginásio de esportes da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-DF). Participaram do pleito 10.119 associados, numa lição de exercício de cidadania e democracia.

 

Logo após o anúncio do resultado, o novo presidente eleito do Sindicato, Eduardo Araújo, que foi diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, agradeceu a confiança depositada pelos bancários, reforçou o seu compromisso com a categoria e destacou a importância da unidade.

 

“Fizemos uma campanha propositiva. Agradeço a confiança dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro de Brasília, que reconheceram a nossa história de luta no movimento sindical. Os desafios são grandes, mas estamos totalmente comprometidos com a categoria. Vamos planejar e organizar as campanhas para ampliar as conquistas, sempre na defesa dos direitos de todos os trabalhadores e contando com o apoio dos sindicatos de todo o país”, destacou Araújo.

 

 

Venceram a democracia, a unidade nacional e a autonomia

 

Presentes na apuração, dirigentes do movimento sindical de todo o país parabenizaram a Chapa 1 pela vitória. “Felicito o companheiro Eduardo Araújo e todos os integrantes da Chapa 1 pelo resultado. Também parabenizo o companheiro Rodrigo Britto (atual presidente do Sindicato) por conduzir a vitória da Chapa 1 e pelo êxito que vem obtendo à frente da Central Única dos Trabalhadores de Brasília. Estaremos ao lado dos companheiros Eduardo Araújo e Rodrigo Britto em todas as lutas em defesa dos trabalhadores do ramo financeiro”, afirmou o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, ao lembrar que o Sindicato de Brasília é um dos mais importantes do território nacional.

 

Jacy Afonso, ex-presidente do Sindicato e secretário de Organização da CUT Nacional, falou sobre o processo de renovação da diretoria do Sindicato. “Desde 2004, a renovação contínua transformou a diretoria da entidade numa seleção, com os melhores representantes”, frisou. “A vitória da Chapa 1 significa que os bancários de Brasília querem a continuação de um sindicato classista, com autonomia e ousadia”, acrescentou.

 

Ao congratular os integrantes da Chapa 1 pela vitória, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, destacou que o resultado da eleição é fundamental para a unidade nacional da categoria. “O êxito da Chapa 1 é fruto de um trabalho que é feito há anos pelos companheiros de Brasília e que vem enriquecendo a nossa Convenção Coletiva Nacional, que completou 20 anos no ano passado, com a ampliação das conquistas para todos os bancários”, destacou.

 

“A vitória da Chapa 1 é a garantia da participação de todos os bancários e bancárias nas decisões que envolvem a categoria, representando, desta forma, o reconhecimento dos trabalhadores e o fortalecimento do processo democrático do Sindicato, que é um dos mais importantes de todo Brasil”, concluiu Carlos Cordeiro.

 

Presidente da CUT Brasília e atual presidente do Sindicato de Brasília, Rodrigo Britto parabenizou a Chapa 1 pela vitória. “A classe trabalhadora saiu vitoriosa com o êxito da Chapa 1 no pleito da eleição para a diretoria do Sindicato, pois esses dirigentes sindicais são forjados na luta e fiéis aos princípios de autonomia, independência, democracia e solidariedade de classe da CUT. Parabéns à Chapa 1. Somos fortes, Somos Chapa 1, Somos CUT”.

 

 

Homenagem

 

Pouco antes do início da apuração, os bancários fizeram uma homenagem ao diretor do Sindicato, Márcio Antônio Teixeira, falecido no último dia 21 de fevereiro, durante atividade sindical na região administrativa de Ceilândia.

 

Em coro, os trabalhadores gritaram: “Márcio, presente!”, enquanto soltavam balões vermelhos personalizados com o rosto do dirigente sindical, que era funcionário do Bradesco e dedicou grande parte da sua vida à luta dos trabalhadores. Um grande banner com a foto de Márcio foi exposto no ginásio da Apcef.

 

Confira a composição da diretoria eleita do Sindicato para o triênio 2013/2016:

 

 

Executiva

 

Presidência – Eduardo Araújo de Souza (BB)
Secretaria-Geral – Maria Aparecida Sousa – Cida (BRB)
Secretaria de Finanças – Wandeir Souza Severo (Caixa)
Secretaria de Administração – Rosane Maria Goncalves Alaby (Santander)
Secretaria de Imprensa – Talita Régia da Silva (Cooperforte)
Secretaria de Assuntos Jurídicos – Wescly Mendes de Queiroz (BB)
Secretaria de Formação Sindical – Antonio Abdan Teixeira Silva (Caixa)
Secretaria de Política Sindical – José Garcia de Sousa Rocha (Bradesco)
Secretaria Social e Cultural – Sandro Silva Oliveira (Itaú)
Secretaria de Relações com a Comunidade – Saulo Rodrigues dos Santos (BB)
Secretaria de Comunicação e Divulgação – Jeferson Gustavo Pinheiro Meira (BB)
Secretaria de Assuntos Parlamentares – Louraci Morais dos Santos (Itaú)
Secretaria de Estudos Socioeconômicos – Cristiano Alencar Severo (BRB)
Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho – Wadson Francisco dos S. Boaventura (BB)

 

 

Conselho Fiscal

 

Conselheiro Fiscal Efetivo – Antonio Eustáquio Ribeiro (BRB)
Conselheira Fiscal Efetivo – Cinthia Damasceno Reis (BB)
Conselheiro Fiscal Efetivo – Edmilson Wanderley Lacerda (Itaú)

 

Conselheira Fiscal Suplente – Fabiana Uehara Proscholdt (Caixa)
Conselheiro Fiscal Suplente – José Herculano do Nasc. Neto – Bala (Caixa)
Conselheira Fiscal Suplente – Larissa Cristina Ribeiro Lopes (BV Financeira)

 

 

Diretoria

 

Adilson Antonio de Sousa (Caixa)
Alfredo Núncio da Silva Sol (BRB)
Daniel de Oliveira (BRB)
Fátima Suzana Marsaro (BB)
Helenilda Ribeiro Cândido (Caixa)
Jaqueline Perroud do Sacramento (BB)
Karina Gomes Sena (BB)
Kleytton Guimarães Morais (BB)
Lilian Julia Pires (BRB)
Maria Mônica Holanda Oliveira (BB)
Mariana Marques Goncalves Ferreira – Dara (Caixa)
Marianna Coelho de Almeida Akutsu Lopes (BB)
Paulo Wilson de Araújo (Caixa)
Peterson Gomes de Miranda (BB)
Rafael Zanon Guerra de Araújo (BB)
Rafaella Gomes Freitas (Caixa)
Raimundo Dantas de Lima (HSBC)
Renato Shalders (Caixa)
Roberto Alves de Sousa (Itaú)
Ronaldo Lustosa da Rocha (BRB)
Sérgio Henrique Oliveira Silva (Caixa)
Teresa Cristina Mata Pujals (BB)
Vanessa Sobreira Pereira (Caixa)
Vicente de Paula Mota Frazão – Piqui (HSBC)

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Os funcionários do Santander interessados em inscrever-se para as bolsas de auxílio estudo do banco têm prazo até o próximo dia 15 para fazê-lo. O prazo foi informado pelo banco espanhol durante a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, ocorrida no último dia 27 de fevereiro, em São Paulo.

 

Conforme a cláusula 9ª do acordo coletivo aditivo de 2012/2014 do Santander, serão concedidas este ano aos empregados do banco e de empresas do grupo até 2.500 bolsas, no valor de 50% da mensalidade, limitada a R$ 410. Serão garantidas 12 parcelas podendo, a critério do aluno, optar por 11 mensalidades mais a matrícula ou 12 mensalidades.

 

Conforme os critérios definidos, os empregados devem ter pelo menos quatro meses de banco e as bolsas se destinam para cursos de 1ª graduação em nível de Bacharelado e Licenciatura.

 

As regras de desempate preveem: empregado já contemplado com a bolsa no ano anterior, menor salário, tempo de contrato no banco e/ou nas empresas do grupo e números de filhos.

 

Os cursos abrangidos são: Administração de Empresas, Marketing, Ciências Contábeis, Tecnologia da Informação, Economia, Direito, Comércio Exterior e Matemática, além dos cursos específicos de Gestão de Sistema da Informação, Gestão de Tecnologia da Informação e Propaganda e Marketing, sendo estes últimos três citados com formação em nível de Tecnólogo.

 

As inscrições podem ser feitas pela Intranet do banco no seguinte caminho: Intranet > As Pessoas > Autoatendimento > Benefícios > Solicitar Reembolso > Bolsa de Graduação > Solicitar Bolsa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Afubesp

O HSBC Conglomerado Financeiro registrou, em BRGaap, lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma rentabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio, de acordo com análise feita pela subseção do Dieese na Contraf-CUT.

 

Apesar disso, o banco inglês cortou empregos. No ano passado houve o fechamento de 946 postos de trabalho, passando de 23.483 funcionários em dezembro de 2011 para 22.537 em dezembro de 2012, uma redução de 4%.

 

“Diante da enorme lucratividade do banco no Brasil, as demissões são inadmissíveis. Na prática, a rotatividade vem crescendo ano a ano. Esperamos mais respeito do HSBC com os trabalhadores brasileiros e o nosso país”, afirma Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

 

O estudo do Dieese destaca também os resultados do HSBC Seguros (Brasil) e HSBC Finance (Brasil) – Banco Múltiplo, cujos lucros líquidos alcançaram R$ 523 milhões e R$ 289 milhões, respectivamente.

 

 

PDD cresce 19,2%

 

A carteira de crédito do banco ficou praticamente inalterada em 2012. Houve variação de 0,1% em relação a 2011, com saldo de R$ 58,343 bilhões em dezembro de 2012. A inadimplência acima de 90 dias alcançou 4,8% da carteira, 0,5 ponto percentual a mais do que em 2011, quando estava em 4,3%. Enquanto isso, a despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) foi elevada pelo banco em 19,2% no mesmo período.

 

“A inadimplência é baixa e seu crescimento de um ano para outro foi inexpressiva, portanto o banco não tem justificativa para aumentar tanto a PDD. Esse crescimento impactou os bancários e atingiu diretamente o pagamento da PLR e dos programas próprios “, critica o dirigente da Contraf-CUT.

 

 

Queda de ativos

 

O total de ativos somou R$ 125,617 bilhões em dezembro de 2012, uma queda de 13,0% (R$ 144,441 bilhões) em relação a dezembro de 2011. Segundo a instituição, essa redução foi resultante da diminuição de depósitos compulsórios e das aplicações em títulos e valores mobiliários de curto prazo. Diferentemente do total de ativos, o patrimônio líquido variou positivamente em 13,4% sobre 2011, somando, ao final do período, R$ 9,973 bilhões.

 

A receita de prestação de serviços e tarifas chegou a R$ 2,491 bilhões no final de 2012, o que significa um aumento de 2,5% em comparação a 2011.

 

 

Lucro global

 

Em relação aos ganhos globais, o banco obteve lucro líquido de US$ 15,33 bilhões no ano passado, um declínio de 14,5% na comparação com os US$ 17,94 bilhões de 2011.

 

“Já era esperado que, por conta dos escândalos nos quais o HSBC se envolveu, haveria aumento do provisionamento e a consequente diminuição dos lucros em seu balanço mundial”, salienta Alan. “Mesmo assim, a rentabilidade aumentou no Brasil. Isso mostra o quanto o país é importante para o banco”, avalia o diretor da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Projeto de Lei 4330, que regulamenta o trabalho terceirizado em todas as atividades das empresas, inclusive a atividade-fim, poderá prejudicar o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, segundo defensores dos direitos desse grupo da população. O PL já foi aprovado na Câmara e ainda depende de apreciação do Senado.

A procuradora do Trabalho no Rio de Janeiro, Lisyane Motta, alerta que o cumprimento das cotas para pessoas com deficiência, atualmente exigidas nas contratações feitas por empresas com mais de 100 trabalhadores, poderá não ser cumprida com a nova lei. 

“Será computados para efeito de cotas o número total dos empregados, mas quem será a contratante, quem será o responsável pelos encargos, como será feita essa contagem? Então ainda há um panorama de bastante preocupação nessa área”, disse a especialista que é coordenadora nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT. 

A Lei de Cotas (8.213/1991) determina que toda empresa com 100 ou mais empregados reserve de 2% a 5%, dependendo do total de funcionários, das vagas para pessoas com deficiência. Com a possibilidade de terceirização de todas as atividades, incluído as finais, as companhias podem não alcançar esse número mínimo de trabalhadores e, dessa forma, não terão obrigação de contratar o percentual definido por lei.

A Superintendente do Instituto Brasileiro da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa D’Amaral, concorda que a nova lei, se aprovada, poderá piorar ainda mais o quadro de contratações de pessoas com deficiência que já é ruim no País. “A Lei de Cotas tem mais de 20 anos e até hoje não é devidamente cumprida. A grande maioria das empresas não cumpre a cota, algumas nem sabem que a cota é uma obrigação”, disse.

“Caso aprovado o projeto de lei, se contratante puder usar os funcionários das empresas terceirizadas para cumprir sua cota, o número de pessoas com deficiência incluídas pela lei será menor ainda. Hoje uma empresa privada não pode cumprir sua cota com terceirização e a terceirizada também deve cumprir a cota. Matematicamente teremos um prejuízo”, acrescentou ao enfatizar que o principal problema para o cumprimento da lei é a fiscalização ineficaz.

A procuradora Lisyanne defende o veto total por parte do Senado ao PL, que, segundo ela, retira responsabilidades e gera discriminação. 

“Haverá os trabalhadores de primeira e de segunda classe, que são aqueles da contratante e os das terceirizadas, os com o vínculo efetivo e os com o vínculo precário. Nós, do Ministério Público, magistratura, pessoal da área trabalhista achamos que o projeto representa um retrocesso. Em um cenário em que a situação estará tão precarizada, é difícil visualizar o cumprimento da lei de cotas para pessoas com deficiência”, avaliou. 

Fonte: Agência Brasil – Flavia Villela