Maio 02, 2025
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A Contraf-CUT realiza no próximo dia 29, às 9h, uma reunião para organizar a Campanha Nacional dos Financiários, na sede da entidade, em São Paulo. O objetivo é discutir a construção de uma pauta de reivindicações e o calendário de atividades.

 

“Vamos começar a preparar a campanha dos trabalhadores em financeiras, cuja data-base é 1º de junho, buscando organizar um processo democrático e participativo e reforçar a mobilização, a fim de ampliar as conquistas econômicas e sociais da categoria”, afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

 

O acordo assinado no ano passado entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Fenacrefi, que é a entidade patronal das financeiras, garantiu um reajuste de 11% no piso, o representou um ganho real de 4,28%. Além disso, foi assegurando uma correção de 8% nas demais verbas, aumento real de 1,47%.

 

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

 

Fonte: Contraf-CUT

As demissões sem freio no Santander, além de jogar trabalhadores no desemprego, cortar empregos e piorar as condições de trabalho, levaram o banco espanhol a liderar pelo quinto mês consecutivo em junho o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes no Banco Central.

 

O Santander teve 557 reclamações procedentes e contava com 23,1 milhão clientes sob as garantias do FGC. Com isso, seu índice fechou junho em 2,41.

 

O banco desligou 2.604 funcionários no primeiro semestre deste ano, dos quais 1.820 foram demissões sem justa causa, segundo informações da maioria dos sindicatos filiados à Contraf-CUT. Segundo o Dieese, esse número supera as dispensas ocorridas no mesmo período do ano passado, conforme dados do Caged, que apurou 2.449 demissões, sendo 1.175 sem justa causa.

 

“Esse pentacampeonato do Santander é fruto do enorme descaso com o emprego, pois a falta de funcionários nas agências é alarmante e nenhuma providência vem sendo tomada para mudar essa situação. Por isso, o aumento das reclamações não surpreende”, afirma o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Vamos reforçar as propostas de fim das demissões e da rotatividade, mais contratações e melhores condições de trabalho na próxima negociação com o banco, que ocorre na segunda-feira (22), durante o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo”, salienta o dirigente sindical.

 

Em segundo lugar no ranking de reclamações está o conglomerado Itaú Unibanco, com índice de 1,47 – foram 383 reclamações para 25,9 milhões de clientes. Em terceiro lugar, aparece o Banco do Brasil, com índice de 1,24. O banco estatal teve 433 reclamações divididas entre 34,6 milhões de clientes.

 

A Caixa Econômica Federal vem na sequência, com índice de 0,95 –foram computadas 509 reclamações para um universo de 53,2 milhões de correntistas. Encerrando o “top five” está o Banrisul, que mostrou índice de 0,78. Foram 18 reclamações para 2,3 milhões de clientes.

 

No ranking sobre o tipo de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 413 ocorrências. Nesse caso, o Santander também é líder, acumulando 114 dessas reclamações, seguido pela Caixa (97) e BB (88).

 

O segundo maior número de reclamações foi quanto a prestação irregular de conta-salário, com 311 queixas. A cobrança de tarifas irregulares, por serviço não contratado, teve 170 ocorrências.

 

Depois de registrar uma diminuição entre abril e maio, o número de reclamações contra os bancos voltou a subir no mês passado. De acordo com levantamento do BC, foram registadas 2.406 reclamações procedentes, um aumento de 1,9% em comparação com as 2.361 registradas em maio.

 

 

Bancos de médio porte

 

Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o Bonsucesso lidera o ranking de reclamações desde fevereiro e também é pentacampeão. No mês passado, o índice da instituição ficou em 6.382. Na sequência aparecem o BMG, BNP Paribas, J.Malucelli e PanAmericano.

 

Entre as administradoras de consórcio, o BC computou 26 reclamações no mês passado, ante 19 em maio. A principal reclamação envolve o descumprimento de prazos.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

A Contraf-CUT orienta a realização de uma jornada nacional de luta contra o racismo, aproveitando a passagem do dia 13 de maio, data da abolição da escravatura. Os sindicatos devem mobilizar os trabalhadores em torno do mote “Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros e negras”.

 

As atividades darão continuidade ao processo de mobilização definido durante o 1º Fórum sobre Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, promovido pela Contraf-CUT em novembro de 2011, em Salvador. As entidades presentes ao evento firmaram uma carta compromisso para reforçar o combate à discriminação racial.

 

Na mesa temática de Igualdade de Oportunidades do ano passado, os bancários também conseguiram com que a Febraban lançasse um Portal de Oportunidades.

 

“É necessário que o movimento sindical continue engajado, principalmente fazendo atividades em datas como esta, pois ainda falta muito para abolir de vez a exclusão em que vive essa parcela importante da população brasileira”, afirma Deise Recoaro, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

 

13 de maio

A data lembra a assinatura da Lei Áurea em 1888 (124 anos atrás), que aboliu formalmente a escravidão de negros e negras no Brasil. Porém, não eliminou os preconceitos e as discriminações entre homens e mulheres, entre brancos e não brancos.

 

“Por essa razão, o dia 13 de maio se configura como um momento importante para reflexão, denúncia, mobilização e luta contra todas as formas de manifestações de racismo”, afirma Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

 

“Diante da oportunidade para discutir o tema, convidamos as federações e os sindicatos a se engajarem nessa luta, promovendo atividades, discussões, eventos, oficinas, seminários etc”, conclui Andrea.

 

O material visual para as atividades (faixa, cartaz e arte para camiseta) está disponível na seção de downloads na área restrita do site da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl
Valor Econômico – São Paulo

 

A uma semana do início da temporada de balanços de bancos, Santander Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco começam a relatar a investidores um cenário mais sombrio para o crédito do que aquele projetado no início de 2013.

 

O Santander Brasil cortou sua expectativa de expansão da carteira de empréstimos para 10% neste ano. Em janeiro, o banco previa uma alta maior, de 15%.

 

“O banco não acredita que 15% de crescimento dos empréstimos para este ano seja mais alcançável – agora 10% parece um número mais razoável”, afirmam os analistas do BTG Pactual em relatório divulgado na sexta-feira (12).

 

Procurado pela reportagem, o Santander informou que não comentaria a informação porque está no período de silêncio que antecede a publicação do balanço no dia 30 de junho.

 

Em março, o Santander tinha uma carteira de crédito de R$ 211,7 bilhões, com um crescimento de 6,2% em relação a igual mês de 2012. Na comparação com dezembro, o estoque tinha encolhido 0,1%.

 

Bradesco e Itaú Unibanco não chegaram a mudar suas projeções, mas sinalizaram a analistas que devem ficar apenas no piso do intervalo de suas expectativas.

 

“A gestão do banco vê agora a banda mais baixa da projeção como mais realizável”, afirma a equipe do Morgan Stanley, em relação ao Bradesco, que inicia a safra de balanços na próxima segunda-feira. O banco não comentou a informação. No início do ano, o banco previa que seu estoque de crédito avançaria entre 13% e 17%, na projeção mais otimista entre os três maiores bancos privados do país. Em março, o crédito no Bradesco crescia 11,6% em 12 meses.

 

No início do ano, o Itaú Unibanco informou ao mercado que espera um crescimento entre 11% e 14% para seus empréstimos. A projeção está mantida, mas o banco agora avalia que ficará no piso do intervalo. “Nossa expectativa é de crescimento da carteira no nível inferior da expectativa anunciada no início do ano”, diz Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú, por meio de uma nota enviada ao Valor.

 

No acumulado de 12 meses até março, a carteira do Itaú avançava 8,4%. “O banco [Itaú] não está confortável em retomar o crescimento mais agressivamente, o que deveria levar a um crescimento dos empréstimos a não mais do que 11% ou 12% como um todo”, dizem os analistas do BTG Pactual.

 

A perspectiva mais negativa dos três maiores bancos privados do país se dá poucas semanas depois de o Banco Central (BC) ter revisto para cima a previsão de crescimento do crédito no país neste ano, de 14% para 15%.

 

Apesar da aparente contradição, a autoridade só fez a mudança por causa da perspectiva de expansão dos bancos públicos. O crescimento do crédito nessas instituições deve alcançar 22% e não mais os 18% inicialmente projetados pelo BC. Para os privados nacionais, a projeção se manteve em 10%. Mas para os bancos de controle estrangeiro, caso do Santander, a correção de rota se deu para baixo, caindo de 12% para 8% no ano.

 

Ainda no fechamento do primeiro trimestre, algumas instituições já consideravam a possibilidade de revisar as projeções divulgadas ao mercado ou de encerrar 2013 dentro do cenário mais pessimista que projetaram para o ano, conforme mostrou reportagem do Valor em abril.

 

Para alguns analistas, até o fim do ano, mais bancos além do Santander podem vir a efetivamente revisar suas projeções. Em análise, o Citi avalia que, num cenário de crescimento do Brasil abaixo do esperado, “o crescimento da carteira de crédito poderia ficar abaixo do projetado”. A inflação, que além de consumir a renda pode levar a mais aumentos da taxa básica de juros, também pode deprimir as expectativas para o crédito dos bancos, relatam analistas.

 
Fonte: Valor Econômico

A média dos juros do cheque especial subiu 0,2 ponto percentual em relação a abril, chegando a 8,95% ao mês em maio. Segundo a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Procon de São Paulo, cinco dos sete bancos avaliados aumentaram os preços cobrados no empréstimo.

O Santander, que aumentou os juros em 0,14 ponto percentual, tem a maior taxa para o cheque especial (10,89%). O HSBC reajustou de 10,55% para 10,57%. A Caixa, de 5,39% para 6,33%. O Bradesco passou de 9,44% para 9,48% e o Safra de 8,9% para 9,2%. Banco do Brasil e Itaú mantiveram as taxas de abril.

Para o empréstimo pessoal, a taxa média subiu de 5,46% em abril para 5,54% em maio. Quatro bancos passaram a cobrar mais na operação. O maior aumento percentual no empréstimo pessoal foi o do Safra, que subiu de 4,9% para 5,4%, reajuste de 10,2%. O Itaú subiu de 6,1% para 6,12%. O HSBC, de 5,87% para 5,89%. O Bradesco de 6,41% para 6,43%. Os demais mantiveram inalterados os juros de abril.

Apesar de não ter reajustado a taxa, o Santander cobra os maiores juros para o empréstimo pessoal, 6,49% ao mês. A Caixa, que cobra o menor valor no cheque especial, mantém a posição no empréstimo pessoal (3,75% ao mês).

O Procon lembra que em sua na última reunião o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Como a inflação pressiona os preços, os juros que estão em 11% ao ano podem continuar subindo.

“Diante deste cenário, a recomendação do Procon-SP é para que o consumidor mantenha a cautela e só contrate empréstimos em caso de necessidade, para que não se transformem em armadilha para quem está com o orçamento comprometido”, diz o entidade de defesa do consumidor.

Fonte: Agência Brasil

Cerca de mil manifestantes (estimativas não oficiais) encerraram o Dia Nacional de Lutas, organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, com uma marcha pela regulamentação dos meios de comunicação através da avenida Luis Carlos Berrini, até a sede da TV Globo, em São Paulo, no fim da tarde de quinta-feira (11).

 

A marcha foi marcada pela diversidade de bandeiras de movimentos, sindicatos e partidos políticos, exigindo o fim da propriedade cruzada de empresas de mídia, a revogação de concessões pertencentes a políticos e a regulamentação do artigo 226 da Constituição Federal, que trata da comunicação.

 

O coordenador do Coletivo Brasil de Comunicação Social Intervozes, Pedro Ekman, explicou que a reivindicação é pela efetivação do que já está na Carta Magna brasileira. “A Constituição proíbe o monopólio e o oligopólio. Também proíbe a propriedade cruzada, ou seja, o mesmo dono ter emissoras de rádio e TV, revistas, jornais. Mas isso nunca foi regulamentado, não existe um conjunto de leis que explique o que fazer para impedir isso”, disse.

 

Ekman afirmou que a escolha da Globo como alvo do protesto se deu por ela ser um símbolo de tudo que se quer transformar no sistema de comunicação do país, mas não exclui os outros grandes grupos de comunicação.

 

 

Mídia livre

 

Para Ekman, falar em censura quando se coloca a necessidade de regulamentar a mídia é um argumento empresarial para garantir o monopólio. “Nos Estados Unidos e na Europa há regulamentação. Temos um Projeto de Lei de iniciativa popular para democratizar a mídia que não tem uma linha que cite algum impedimento, ao contrário, proíbe absolutamente a censura prévia”.

 

Ele criticou inclusive a postura da presidenta Dilma Rousseff, ao propor os cinco pactos após as manifestações populares de junho, que não incluem a regulamentação da mídia. “Pode se falar de tudo no Brasil, menos de democratizar a comunicação”, afirmou.

 

Para o diretor do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, Altamiro Borges, a revolta dos manifestantes contra os meios de comunicação se dá pela própria forma como eles lidam com os acontecimentos.

 

“Em um primeiro momento, no início das manifestações do mês passado, muitos veículos exigiram firmeza do governo estadual e da Polícia Militar paulista contra os manifestantes. Logo em seguida, mudaram de lado, tentando pautar o movimento. As pessoas vêm aqui hoje afirmar que não se aceita mais que apenas sete famílias controlem a mídia e o que pode ou não ser dito”, concluiu.

 

Portando faixas, cartazes e grandes bonecos representando os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), que possuem concessões de televisão que retransmitem a TV Globo, respectivamente no Maranhão e Alagoas, os manifestantes seguiram pacificamente pela Berrini.

 

Alguns colavam cartazes em paredes, muros e postes com as reivindicações, enquanto outros pichavam palavras de ordem pelo caminho. Ao chegar à sede da emissora, projeções onde se lia “Globo Mente” e “Globo Sonega” foram feitas usando a fachada do prédio como tela

 

 

Processo

 

O “sonega” fazia referência a um processo por sonegação fiscal, que a emissora responderia na Receita Federal, por não ter declarado valores repassados à FIFA pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A emissora emitiu nota na tarde de ontem em que admite a existência do processo, mas afirma ter feito um acordo para pagamento dos tributos, estando em dia com o Fisco e ameaçando tomar medidas judiciais contra quem a acusar injustamente.

 

Mais cedo, um grupo de manifestantes projetou um feixe luminoso verde no estúdio do jornal SPTV, que tem como fundo a ponte estaiada Otávio Frias de Oliveira, chegando a atingir o rosto do apresentador Carlos Tramontina.

 

“Um grupo de cerca de 400 pessoas fazem neste momento um protesto contra a TV Globo. Eles se reuniram em uma praça, na Zona Sul da cidade e caminham em direção à emissora. Os manifestantes pedem a democratização da mídia e a revisão nos contratos de concessões pública de TV. Eles gritam palavras de ordem contra a Globo. A manifestação é pacífica”, relatou o jornalista durante o SPTV 2ª Edição.

 

 

Repressão

 

Em frente à emissora, um grupo de 20 policiais militares do Batalhão de Choque aguardava os manifestantes, portando bombas de efeito moral e armas com balas de borracha. Ao constatar que eles não estavam identificados com as tarjas que trazem os nomes no uniforme policial, alguns manifestantes começaram a gritar “ditadura” e “PM assassina”.

 

Questionado, o comandante da tropa, que se identificou como Major Sérgio Watanabe, também sem identificação, pediu que o grupo não se ativesse a “picuinhas e detalhes”. “Foi uma pequena falha no momento em que eles se equiparam. O responsável sou eu”, afirmou. Não houve confronto.

 

Em um ato simbólico, os manifestantes rebatizaram a Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira, falecido proprietário do jornal Folha de S.Paulo, com o nome do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 sob tortura de agentes da repressão, no DOI-Codi paulista. À época, ele era diretor de jornalismo da TV Cultura.

 

Fonte: Rodrigo Gomes – Rede Brasil Atual

Em reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada na manhã desta quinta-feira (8), no auditório da Contraf-CUT, com a participação de cerca de 80 dirigentes sindicais de todo o país, foi indicada a realização de uma jornada nacional de luta contra as demissões do Santander. O banco espanhol eliminou 970 postos de trabalho nos três primeiros meses do ano. Com isso, o banco fechou 4.833 vagas nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 9,0% no quadro de funcionários.

A proposta é fazer a jornada de 12 a 23 de maio com diversas atividades de mobilização, buscando o apoio dos clientes e da sociedade, com a finalidade de pressionar o Santander a parar as dispensas e forçar o banco a contratar mais bancários, a fim de proteger e ampliar empregos, melhorar as condições de trabalho e garantir atendimento de qualidade.

“Os bancários que não foram demitidos estão trabalhando no limite, sobrecarregados de serviços, cobrados por metas abusivas, submetidos a assédio moral, expostos à insegurança e com muitos adoecimentos, o que é um desrespeito à saúde e à dignidade do trabalhador”, critica o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

“Esse temendo descaso com os funcionários ajuda a explicar porque o Santander lidera desde janeiro deste ano o ranking de reclamações de clientes no Banco Central, após ficar em primeiro lugar durante oito meses de 2013″, aponta o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, que pediu um minuto de silêncio em memória do vice-presidente e companheiro José Reinaldo Martins, falecido aos 54 anos, no último dia 25 de abril, em Rio Claro (SP).

Encolhimento e elitização

Na reunião, a economista do Dieese, Catia Uehara, fez uma apresentação com a análise do balanço do primeiro trimestre de 2014. O lucro foi de R$ 1,428 bilhão, uma redução de 6% em relação ao mesmo período de 2013. O banco fechou 58 agências, ampliando o número de unidades extintas para 150 agências nos últimos 12 meses. Também fechamento de PABs, caixas eletrônicos e correspondentes (Aimoré e Santander).

Com essa redução do lucro e dos pontos de atendimento, caiu também a participação do Brasil no lucro mundial do Santander. O percentual, que já alcançou 26%, baixou para 20% no primeiro trimestre. Houve também uma pequena recuperação na participação da Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos.

A economista observou também que, se há um encolhimento nos pontos de atendimento, o Santander tem procurado investir mais em grandes empresas. Não é à toa que o banco tem inaugurado também agências “Select” em todo o país, visando atender o segmento de alta renda. “Esse modelo afasta cada vez o banco dos principais concorrentes, trazendo dúvidas e insegurança para funcionários e clientes”, alerta Ademir.

Milhões para um punhado de executivos

Os dirigentes sindicais protestaram contra o aumento de 48,3% em 2014 na remuneração global dos 46 integrantes da diretoria executiva do Santander Brasil, conforme proposta aprovada em assembleia dos acionistas, realizada no dia 30 de abril. Com isso, segundo cálculos do Dieese, cada um deles ganhará média de R$ 5,7 milhões por ano, considerando salários, bônus e participação nos resultados.

“Nada justifica a enorme sangria de empregos e as péssimas condições de trabalho no banco, enquanto os altos executivos continuam abocanhando salários e bônus milionários”, critica Ademir, que leu e protocolou voto contrário na assembleia, enquanto acionista minoritário.

Reunião com a diretoria de RH do Santander

Os dirigentes sindicais se reuniram na tarde desta quinta-feira com a diretora de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ela assumiu o cargo no final do ano passado, anunciou a saída no dia 30 de abril do superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, e ouviu as demandas dos representantes dos bancários.

Uma série de problemas dos funcionários foi apontada para Vanessa, como demissões injustificáveis, falta de funcionários, assédio moral e sexual, aumento e cobrança de metas abusivas, pressões e terrorismo de regionais, teleconferências assediadoras, desânimo, falta de motivação, não valorização, metas e redução de caixas, sistema fora do ar, doenças mentais e síndrome do pânico, tentativas de suicídio, assaltos a agências e postos, sobrecarga de trabalho, reclamações de clientes, corte de ônibus fretados, redução de empregados da limpeza, abertura de agências com greve de vigilantes, e retirada de bebedouros para economizar água, dentre outros.

“Essa economia burra que o banco está fazendo não traz resultados e prejudica os funcionários e os clientes”, alertou a coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani.

Ademir reafirmou os pedidos de informações feitos na assembleia e ainda não respondidos sobre o número de contratações e desligamentos de funcionários em 2013, o detalhamento do pagamento da PLR e a explicação sobre a tabela de duração dos planos de previdência complementar patrocinados pelo Santander.

Vanessa não trouxe novidades, nem mesmo apresentou um calendário de retomada de negociações do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho e do Grupo de Trabalho do SantanderPrevi. Ela se limitou a defender conceitos. “Me dói ouvir que o funcionário não está sendo respeitado”, disse. “Queremos ter boas agências, bom atendimento e funcionários engajados”, salientou. “Tem gestor despreparado”, reconheceu. “Não queremos conviver com a falta de respeito”.

Para Ademir, a reunião possibilitou ao movimento sindical mostrar para a diretora de RH a vida como ela é na rede de agências e nos departamentos do banco. “Esperamos agora retomar as negociações e discutir mudanças na gestão do banco e soluções para preservar o emprego, a saúde e a segurança dos bancários, bem como melhorar o atendimento dos clientes e da população”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT

Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições.

 

Para 1,6 mil entrevistados, essa composição meio a meio da lista de candidatos deveria ser obrigatória nas eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal. Os dados fazem parte do estudo Mais Mulheres na Política, divulgado nesta terça-feira (9) em Brasília.

 

“O Brasil ocupa o 121º lugar com relação à participação das mulheres na política em um ranking de 189 países”, destacou a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras. A lista revela que países como o Iraque e o Afeganistão têm mais mulheres no poder do que no Brasil.

 

“Não estamos acostumados, nem no futebol, nem na economia, a ter uma posição tão vergonhosa quanto esta. Se continuar neste ritmo, levaremos 150 anos para atingir a paridade [entre homens e mulheres em cargos políticos]. São 15 gerações”, alertou a socióloga.

 

O levantamento foi feito com base na resposta de mais de 2 mil pessoas com mais de 16 anos, entrevistados entre 11 e 15 de abril deste ano, em todas as regiões do país. Deste total, a maioria (mais de 1,4 mil) considerou fundamental a alteração nas leis eleitorais para garantir que as mulheres representem a metade dos candidatos a cargos eleitivos. Atualmente, a legislação eleitoral brasileira reserva 30% das candidaturas para as mulheres e apenas 10% do tempo de propaganda eleitoral para cotas de sexo.

 

No Senado Federal, entre 81 vagas, apenas 13 são ocupados por mulheres, sendo que, atualmente, oito senadoras exercem ativamente a atividade. Apenas uma das 11 comissões da Casa é presidida por uma senadora. Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, 44 são ocupadas por mulheres e apenas uma das 21 comissões permanentes é liderada por uma deputada. As mulheres ocupam apenas 10% das prefeituras e representam 12% dos membros das câmaras municipais.

 

A ministra Helena Chagas, que chefia a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, destacou que a pesquisa foi feita meses antes das manifestações que tomaram, recentemente, as ruas do país. “É espantoso o quanto as mulheres têm baixa representação nas instituições polícas do país. O resultado da pesquisa mostra que todos reconhecem isso e que a representação política do país não reflete a sociedade”, afirmou a ministra.

 

Helena Chagas lembrou que a população brasileira é formada por mais de 52% de mulheres. “Se a mulher, hoje, tem participação expressiva no mercado de trabalho, na política não institucional [em movimentos sociais e empresas, por exemplo], essa presença não se reflete, ao menos numericamente, no Parlamento”, completou.

 

A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressaltou o fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias. “A pesquisa evidencia que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem participação das mulheres.”

 

Os números divulgados hoje mostraram que, para 74% dos entrevistados, a garantia da democracia depende da presença de mais mulheres nos espaços de poder e tomada de decisões e que quase 1,5 mil entrevistados defendem punição aos partidos que não apresentarem uma lista com 50% de candidatos e 50% de candidatas.

 

Para Eleonora Minecucci, o estudo mostra que a proposta do Executivo de um plebiscito sobre a reforma política pode alterar a atual situação. “Pretendemos que a sociedade brasileira dê o salto qualitativo da democracia representativa para a democracia participativa.”

 

A maior parte das pessoas entrevistadas informou ter renda familiar entre um e cinco salários mínimos, sendo que 55% declararam condições equivalentes

 

Fonte: Agência Brasil

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As eleições para os membros da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Funcef estão em seus momentos finais. A votação teve início na última segunda-feira (5) e termina nesta sexta-feira (9). Ou seja, o tempo destinado à participação dos associados da Fundação – empregados da ativa, aposentados e pensionistas da Caixa de todo o país – está acabando.

Estão em disputa três vagas de diretores eleitos, duas das três vagas de conselheiro deliberativo e uma de conselheiro fiscal. São eleitos titulares e respectivos suplentes de cada vaga nos conselhos.

A Contraf-CUT, a esmagadora maioria das federações e sindicatos e Conselho Deliberativo Nacional (CDN) e a Diretoria Executiva da Fenae manifestam apoio à Chapa 1 – “Movimento pela Funcef”.

São 132.070 associados com direito a voto, sendo 94.117 empregados em atividade na Caixa e 34.925 aposentados e pensionistas, além de 610 empregados da Funcef, 1.945 autopatrocinados e 473 afastados.

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, não há dúvida de que a Chapa 1 é a mais comprometida e preparada para representar os associados da ativa, aposentados e pensionistas na gestão da Funcef. “Os integrantes dessa chapa são pessoas capacitadas e experientes. Estou seguro de que, eleitos, eles farão um trabalho sério e digno na gestão do fundo de pensão dos empregados da Caixa”, afirma.

“É muito importante que todos participem, pois é com o voto de cada um que vamos fazer da Funcef a expressão daquilo que buscamos construir coletivamente, que é uma Fundação cada vez mais transparente e democrática, com gestão segura e eficiente, que propicie sempre melhorias nos benefícios”, frisa o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Como votar 

Os empregados em atividade na Caixa, incluindo os que estiverem em gozo de férias ou cedidos para entidades sindicais e associativas, votam pelo autoatendimento, opção 4.1 do SISRH. O sistema pode ser acessado em qualquer unidade da Caixa. Para votar, basta selecionar a opção “Eleições Funcef 2014″ e seguir as instruções.

Aposentados, pensionistas, autopatrocinados, empregados da Caixa afastados e cedidos e empregados da Fundação votam pela página das Eleições 2014 na internet ou pelo telefone.

Com a senha em mãos, o eleitor deve ligar 0800 722 0158 e seguir as instruções da gravação. Serão aceitas ligações feitas de telefone fixo e móvel identificável.

O participante deve acessar a página www.funcef.com.br/eleicoes2014, clicar no botão “votar” e preencher os dados solicitados (patrocinadora, matrícula e senha de votação). Depois, deve seguir as instruções para fazer sua escolha. O voto pode ser em uma das chapas, em branco (clicando em “Votar” sem escolher nenhuma chapa) ou nulo (escolhendo mais de uma chapa e clicando em “Votar”).

Reflexões necessárias

A Fenae lembra que os debates do processo eleitoral devem ser guiados pela história dos últimos 10 anos de muitas lutas, vitórias e desafios ainda por conquistar. A gestão compartilhada é uma dessas importantes conquistas.

Há os que criticam o trabalho realizado pelos representantes eleitos, em parceria com as entidades associativas e sindicais. Uns tentam desqualificar, outros diminuir. Há ainda os que simplesmente ignoram todo o esforço feito e o que dele resultou. O comum, entre todos eles, é difundir a ideia de que fariam melhor, por entenderem mais os anseios dos associados e por serem mais comprometidos em alcançá-los.

Ocorre que faltam aos eventuais descontentes combinar discurso com a prática. É preciso ainda identificar quem de fato tem comprometimento com a luta coletiva, em busca de novos avanços. Por outro lado, também, quem se referencia nessa década de realizações certamente conta com respaldo no movimento associativo e sindical, dado que já tem lado e propósitos definidos.

É importante ainda que cada associado se pronuncie neste processo eleitoral, para que a luta no âmbito da Funcef se fortaleça cada vez mais, sem risco de seguir direcionamento alheio às deliberações dos fóruns do movimento dos empregados e aposentados da Caixa.

Afinal, não dá mais para correr o risco de retrocesso pela eleição de pessoas que venham a comprometer a unidade e o esforço coletivo nos enfrentamentos com a patrocinadora. Todos, portanto, estão convocados a votar, pois a participação fortalece a Funcef e a defesa dos interesses comuns aos associados.

Confira os candidatos da Chapa 1 – “Movimento pela Funcef”

DIRETORIA EXECUTIVA: José Carlos Alonso, Pedro Eugenio Beneduzzi Leite e Renata Marotta.

CONSELHO DELIBERATIVO: Titulares (Jaqueline Maria Fonseca Mello e Olívio Gomes Vieira) e Suplentes (Emanoel Souza de Jesus e Celso Matos).

CONSELHO FISCAL: Titular (Marilde Perin Zarpellon) e Suplente (Gilmar Cabral Aguirre).

Fonte: Contraf-CUT com Fenae