Maio 02, 2025
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Reunida na quarta e quinta-feira, dias 26 e 27, em São Paulo, a Direção Nacional da CUT divulgou resolução, onde convoca trabalhadores e trabalhadoras e suas organizações para mobilização em torno da Pauta da Classe Trabalhadora. A CUT reforça o Dia Nacional de Luta marcado para 11 de julho e afirma que continua nas ruas lutando para definir os rumos do Brasil.

 

 

Confira a íntegra da resolução:

 

1) A Direção Nacional da CUT, reunida em São Paulo nos dias 26 e 27 de junho de 2013, convoca os trabalhadores e trabalhadoras e suas organizações à mobilização em torno da Pauta da Classe Trabalhadora, neste momento particular vivido pela nação brasileira.

 

Mobilizações de milhões em todo o país, que contaram com apoio e participação de CUTistas, colocaram no centro da conjuntura a reivindicação de redução de tarifas e a qualidade do transporte público, saúde e educação pública de qualidade, expressando um descontentamento com a forma como as instituições políticas vêm funcionando, e já teve resultados concretos; as massas na rua conquistaram a redução de tarifas do transporte público, na maioria das capitais e inúmeras cidades, a questão da reforma política – bandeira da CUT – saiu da paralisia de um debate viciado no Parlamento e está posta para o amplo debate na sociedade.

 

Ao mesmo tempo constatamos que a mídia, setores conservadores e de direita tentaram influir nas mobilizações por objetivos estranhos aos interesses da imensa maioria do povo brasileiro.

 

2) A Direção Nacional da CUT considera de fundamental importância a participação organizada da classe trabalhadora neste novo cenário para dar uma saída positiva a esta situação. Por isso, endossamos a proposta de “Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves” em 11 de julho, acordada com o conjunto das Centrais Sindicais e apoiada por movimentos sociais e populares.

 

A Pauta Unitária das Centrais para o Dia Nacional de Luta de 11 de julho inclui:

 

- contra o PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; esse Projeto precisa ser varrido imediatamente da pauta do Congresso Nacional;

 

- que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;

 

- 10% do orçamento da União para a saúde pública;

 

- 10% do PIB para a educação pública, “verbas públicas só para o setor público”;

 

- fim do fator previdenciário;

 

- Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários;

 

- Reforma Agrária;

 

- suspensão dos Leilões de Petróleo.

 

A CUT defende esses pontos unitários, mas, em conjunto com os movimentos sociais, levantará também, na preparação do 11 de julho, a luta pela Democratização da Mídia e por uma Reforma Política que passe por um Plebiscito Popular.

 

A CUT considera que os recursos para investir na melhoria dos serviços públicos existem: bilhões de recursos públicos foram dados aos empresários na forma de isenções, desonerações e créditos públicos subsidiados sem exigir contrapartidas; bilhões estão destinados ao superávit primário para pagar a dívida.

 

3) A Direção Nacional da CUT convoca todas as Estaduais da CUT a ocuparem seu lugar nesta nova situação, organizando de imediato plenárias com todos os sindicatos filiados e, a partir daí, reuniões com os movimentos sociais e populares aliados, para preparar a mobilização no dia 11 de julho em todas as capitais e cidades importantes do país com base nas seguintes orientações:

 

a) Tendo em vista a iminente votação no Congresso (Comissão de Constituição e Justiça) em 9 de julho, do PL 4330, a Direção Nacional da CUT propõe que, em 4 de julho seja realizada uma jornada de advertência, com paralisações em categorias chaves, pela derrubada do PL 4330. No próprio dia 9 de julho, a CUT mobilizará sindicalistas para pressão direta no Congresso contra o PL 4330.

 

b) No dia 11 de julho, Dia Nacional de Luta com manifestações, paralisações e greves, a Direção Nacional da CUT orienta que sejam priorizadas paralisações nos diferentes Ramos e categorias CUTistas que podem e devem incorporar suas reivindicações específicas neste movimento de conjunto de nossa classe.

 

 

A CUT continua nas ruas lutando para definir os rumos do Brasil!

 

São Paulo, 27 de junho de 2013.

 

Direção Nacional da CUT

 

Fonte: CUT

Para esclarecer dúvidas de consumidores com problemas financeiros, o Procon promove até a próxima sexta-feira (9) a primeira edição da Semana Nacional de Educação Financeira. O projeto, da Secretaria nacional do Consumidor (Senacon), ocorre simultaneamente em diversas regiões do país. No Rio de Janeiro, o atendimento itinerante começou nesta terça-feira (6), no calçadão de Campo Grande, zona oeste da cidade.

A iniciativa também pretende orientar os consumidores sobre como usar dinheiro sem entrar em problemas com bancos. Nesta quarta-feira (7), o Procon Móvel estará em frente à estação de trem de Madureira, na zona norte da capital fluminense, atendendo ao público das 9h às 17h. Para a coordenadora de atendimento do Procon, Soraia Panella, essa é uma oportunidade da população aprender a ter uma melhor relação com o consumo.

“As ações têm o papel de mostrar que é possível ser um consumidor consciente. A ideia também é tentar resolver a demanda dos consumidores que nos procurarem com problemas financeiros, o quanto antes”, explicou Panella.

Na quinta-feira (8), um mutirão com representantes de bancos e da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Rio de Janeiro será realizado, no Largo da Carioca, centro do Rio, para verificar eventuais pendências no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Oito advogados e uma equipe administrativa auxiliarão os trabalhos dos representantes das instituições.

“O Procon sempre é procurado por problemas ligados a bancos. Os mais comuns são em relação a cheque especial, tarifas bancárias e cartão de crédito. Esse último, sem dúvida, é uma das maiores dores de cabeça da população. Mas um problema crônico, que talvez ultrapasse a demanda de cartão de crédito, é o banco consignado. Virou um problema de raiz para nós”, disse a coordenadora.

Para receber orientação no Procon Móvel, os consumidores devem levar identidade e CPF, além de documentação que possa auxiliar na resolução dos casos. Mais informações podem ser obtidas no site da Semana de Educação Financeira 2014.

Fonte: Agência Brasil

A 14ª Conferência Nacional dos Bancários acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de julho, em Curitiba. Essa foi uma das decisões tomadas pelo Comando Nacional dos Bancários nesta sexta-feira (4), em reunião ocorrida na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Também foi definida a data de realização dos congressos nacionais dos funcionários de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que ocorrerão nos dias 15, 16 e 17 de junho, em Guarulhos (SP).

 

“Vivemos um momento muito oportuno para debater o sistema financeiro nacional e os direitos dos bancários. O país vive um momento de crescimento econômico, mas continua um dos mais desiguais do mundo. É preciso transformar esse crescimento em desenvolvimento, aumentando a distribuição de renda e a inclusão social”, afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando. “Uma das frentes fundamentais dessa batalha acontece no sistema financeiro, que precisa derrubar os juros e o spread bancário”, sustenta.

 

O Comando decidiu também realizar, nos próximos dias 22 e 23 de maio, um seminário para discutir a campanha nacional e o cenário econômico do país. O encontro definirá os eixos temáticos que orientarão as discussões nas conferências regionais e na 14ª Conferência Nacional. Também será discutido o formato da consulta aos bancários, que subsidiará os debates para a construção da minuta de reivindicações da categoria.

 

Contra o trabalho aos sábados

O Comando Nacional se manifestou contrariamente ao anúncio feito pela Caixa Econômica Federal de que abrirá suas 500 principais agências no próximo sábado, dia 12 de maio. A jornada legal dos bancários é de seis horas diárias, de segunda a sexta-feira. O Comando orienta os sindicatos de bancários a denunciarem qualquer descumprimento às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego.

 

“Se o banco entende que os empregados atuais não são suficientes para dar conta das demandas criadas pela redução das taxas de juros, deve contratar novos trabalhadores, e não aumentar a sobrecarga de trabalho, piorando o atendimento aos clientes”, defende Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, sindicatos e federações entregaram na manhã desta quarta-feira (26) a pauta específica de reivindicações dos funcionários ao novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier. A entrega ocorreu durante reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco espanhol, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. As demandas serão discutidas na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), que ocorre na próxima quinta (4), às 14h, na capital paulista.

 

Clique aqui para ver a íntegra da pauta específica.

 

A minuta contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país. “Constam propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde e previdência complementar, além das pendências de reuniões anteriores do CRT”, destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

“Queremos sobretudo o fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho, bem como a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp”, enfatiza Ademir.

 

 

Novo negociador

 

A entrega da pauta representou o primeiro contato com o novo negociador do Santander. Xavier é carioca de Volta Redonda, foi consultor de RH com foco em relações sindicais e estava atuando no setor elétrico (AES Sul e Eletropaulo). “Acredito no diálogo e na mesa de negociação”, disse.

 

“Meu papel é encontrar soluções para as divergências. O movimento sindical é o legítimo representante do trabalhador”, afirmou. “Quero dar respostas mais rápidas”, prometeu.

 

Ele ouviu relatos dos dirigentes sindicais que apontaram um verdadeiro caos na rede de agências, com problemas como demissões, rotatividade, corte de empregos, falta de funcionários, sobrecarga de serviços, distorções salariais, metas abusivas, assédio moral, adoecimento, não emissão da CAT, recusa de atestados médicos e insegurança, dentre outros.

 

“Apesar de não apontar ações concretas, foi o início de um diálogo importante, sobretudo pela disposição que o novo superintendente teve de ouvir e tentar compreender as demandas, pois está insustentável a situação nas agências, com falta de funcionários, metas abusivas e até bancários trabalhando mesmo com atestado médico, o que comprova o modelo de gestão pelo medo”, apontou Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander e diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Muitos recados

 

“O primeiro recado é que o novo presidente do banco espanhol respeite a cultura brasileira. Estamos numa situação crítica e não queremos o modelo mexicano, mas um modelo que atenda os brasileiros. Queremos crescer com a empresa e sermos respeitados”, disse Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

“O primeiro passo deveria ser a retirada das ações judiciais contra as entidades sindicais”, defendeu o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Paulo Garcez. “É difícil acreditar no processo negocial com uma faca nas costas”, comparou Alberto Maranho, diretor da Fetec São Paulo. “Retirar as ações seria o pontapé inicial para um novo ciclo”, apontou Júlio Pessoa, diretor do Sindicato dos Bancários de Niterói.

 

“Há falta de funcionários e condições precárias de trabalho”, ressaltou Tereza Souza, diretora da Fetrafi Nordeste. “O quadro de funcionários está reduzidíssimo, com funcionários afastados por adoecimento”, frisou Jairo França, presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas.

 

“A falta de funcionários é questão de calamidade pública. Temos demissões de bancários doentes e afastados que, quando voltam ao trabalho, são perseguidos”, protestou Leonice de Souza, diretora do Sindicato dos Bancários do Mato Grosso. “As teleconferências estão deixando todos para baixo”, alertou.

 

“A cobrança de metas, a insegurança e as demissões são as principais mazelas. Os funcionários não aguentam mais”, apontou Ageu Moreira, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC. “Quem não cumpre as metas do superranking e supermania não pode tirar férias no verão”, denunciou Natalina Gue, diretora do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.

 

“Não é possível que ninguém do banco tome providências diante da realidade cruel que as pessoas enfrentam nos locais de trabalho”, criticou Marcelo Sá, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Tem agências que os funcionários não conseguem sair para almoçar”, desabafou Pança, diretor do Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira (SP).

 

“As pessoas não estão motivadas, não estão felizes. A situação está ruim no banco”, alertou Denilson Machado, diretor do Sindicato dos Bancários de Florianópolis. “O banco tem que valorizar o trabalhador. Está errado demitir”, salientou Roberto Paulino, diretor da Fetec São Paulo. “Tem agência que está há quase seis meses sem gerente geral. Pode?”, questionou João Carlos, diretor da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

 

“Tem funcionário trabalhando com atestado na gaveta. Espero que mude a relação do banco com os funcionários”, defendeu Vera Marchioni, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Mudanças no alto escalão

 

O Santander Brasil anunciou na terça-feira (25) o retorno de José Paiva ao primeiro escalão do banco. O executivo foi o responsável por toda a área de varejo da instituição no país até março de 2011 e é próximo do novo presidente do banco, o espanhol Jesús Zabalza, com quem já trabalhou.

 

Paiva está no banco desde 1996 e atuava somente no Conselho de Administração. Agora o Santander criou uma segunda vice-presidência sênior, na qual ele responderá pelas áreas de recursos humanos, canais de atendimento, tecnologia, organização e custos, além de acumular a nova função com a de conselheiro.

 

Ele é conhecido do movimento sindical, tendo sido o negociador dos acordos coletivos após a privatização do Banespa, que garantiram a manutenção dos empregos de milhares de funcionários, hoje aposentados, bem como a continuidade das contribuições do banco até hoje para o Banesprev e à Cabesp.

 

“Esperamos que a volta de Paiva e o novo superintendente de relações sindicais tragam avanços nas negociações coletivas. O momento é de ouvir o clamor das ruas e fazer mudanças no Brasil. O Santander, que lucrou R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2013, tem uma excelente oportunidade para atender as demandas do movimento sindical e valorizar os funcionários e aposentados do banco”, enfatizou Ademir.

 

O banco também criou uma nova vice-presidência, de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade. A área ficará sob a responsabilidade de Marcos Madureira, até agora diretor-executivo.

 

Fonte: Contraf-CUT

Alô-alô Bancários!  Anotem na agenda: dias 22, 23 e 24 de agosto!

Maiores informações ligar para o Diretor de Cultura, Esporte e Lazer Ricardo Santos – Tel: 7717.6283

A Contraf-CUT, sindicatos e federações entregaram na manhã desta quarta-feira (26) a pauta específica de reivindicações dos funcionários ao novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier. A entrega ocorreu durante reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco espanhol, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. As demandas serão discutidas na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), que ocorre na próxima quinta (4), às 14h, na capital paulista.

 

Clique aqui para ver a íntegra da pauta específica.

 

A minuta contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país. “Constam propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde e previdência complementar, além das pendências de reuniões anteriores do CRT”, destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

“Queremos sobretudo o fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho, bem como a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp”, enfatiza Ademir.

 

 

Novo negociador

 

A entrega da pauta representou o primeiro contato com o novo negociador do Santander. Xavier é carioca de Volta Redonda, foi consultor de RH com foco em relações sindicais e estava atuando no setor elétrico (AES Sul e Eletropaulo). “Acredito no diálogo e na mesa de negociação”, disse.

 

“Meu papel é encontrar soluções para as divergências. O movimento sindical é o legítimo representante do trabalhador”, afirmou. “Quero dar respostas mais rápidas”, prometeu.

 

Ele ouviu relatos dos dirigentes sindicais que apontaram um verdadeiro caos na rede de agências, com problemas como demissões, rotatividade, corte de empregos, falta de funcionários, sobrecarga de serviços, distorções salariais, metas abusivas, assédio moral, adoecimento, não emissão da CAT, recusa de atestados médicos e insegurança, dentre outros.

 

“Apesar de não apontar ações concretas, foi o início de um diálogo importante, sobretudo pela disposição que o novo superintendente teve de ouvir e tentar compreender as demandas, pois está insustentável a situação nas agências, com falta de funcionários, metas abusivas e até bancários trabalhando mesmo com atestado médico, o que comprova o modelo de gestão pelo medo”, apontou Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander e diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Muitos recados

 

“O primeiro recado é que o novo presidente do banco espanhol respeite a cultura brasileira. Estamos numa situação crítica e não queremos o modelo mexicano, mas um modelo que atenda os brasileiros. Queremos crescer com a empresa e sermos respeitados”, disse Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

“O primeiro passo deveria ser a retirada das ações judiciais contra as entidades sindicais”, defendeu o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Paulo Garcez. “É difícil acreditar no processo negocial com uma faca nas costas”, comparou Alberto Maranho, diretor da Fetec São Paulo. “Retirar as ações seria o pontapé inicial para um novo ciclo”, apontou Júlio Pessoa, diretor do Sindicato dos Bancários de Niterói.

 

“Há falta de funcionários e condições precárias de trabalho”, ressaltou Tereza Souza, diretora da Fetrafi Nordeste. “O quadro de funcionários está reduzidíssimo, com funcionários afastados por adoecimento”, frisou Jairo França, presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas.

 

“A falta de funcionários é questão de calamidade pública. Temos demissões de bancários doentes e afastados que, quando voltam ao trabalho, são perseguidos”, protestou Leonice de Souza, diretora do Sindicato dos Bancários do Mato Grosso. “As teleconferências estão deixando todos para baixo”, alertou.

 

“A cobrança de metas, a insegurança e as demissões são as principais mazelas. Os funcionários não aguentam mais”, apontou Ageu Moreira, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC. “Quem não cumpre as metas do superranking e supermania não pode tirar férias no verão”, denunciou Natalina Gue, diretora do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.

 

“Não é possível que ninguém do banco tome providências diante da realidade cruel que as pessoas enfrentam nos locais de trabalho”, criticou Marcelo Sá, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Tem agências que os funcionários não conseguem sair para almoçar”, desabafou Pança, diretor do Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira (SP).

 

“As pessoas não estão motivadas, não estão felizes. A situação está ruim no banco”, alertou Denilson Machado, diretor do Sindicato dos Bancários de Florianópolis. “O banco tem que valorizar o trabalhador. Está errado demitir”, salientou Roberto Paulino, diretor da Fetec São Paulo. “Tem agência que está há quase seis meses sem gerente geral. Pode?”, questionou João Carlos, diretor da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

 

“Tem funcionário trabalhando com atestado na gaveta. Espero que mude a relação do banco com os funcionários”, defendeu Vera Marchioni, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Mudanças no alto escalão

 

O Santander Brasil anunciou na terça-feira (25) o retorno de José Paiva ao primeiro escalão do banco. O executivo foi o responsável por toda a área de varejo da instituição no país até março de 2011 e é próximo do novo presidente do banco, o espanhol Jesús Zabalza, com quem já trabalhou.

 

Paiva está no banco desde 1996 e atuava somente no Conselho de Administração. Agora o Santander criou uma segunda vice-presidência sênior, na qual ele responderá pelas áreas de recursos humanos, canais de atendimento, tecnologia, organização e custos, além de acumular a nova função com a de conselheiro.

 

Ele é conhecido do movimento sindical, tendo sido o negociador dos acordos coletivos após a privatização do Banespa, que garantiram a manutenção dos empregos de milhares de funcionários, hoje aposentados, bem como a continuidade das contribuições do banco até hoje para o Banesprev e à Cabesp.

 

“Esperamos que a volta de Paiva e o novo superintendente de relações sindicais tragam avanços nas negociações coletivas. O momento é de ouvir o clamor das ruas e fazer mudanças no Brasil. O Santander, que lucrou R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2013, tem uma excelente oportunidade para atender as demandas do movimento sindical e valorizar os funcionários e aposentados do banco”, enfatizou Ademir.

 

O banco também criou uma nova vice-presidência, de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade. A área ficará sob a responsabilidade de Marcos Madureira, até agora diretor-executivo.

 
Fonte: Contraf-CUT

O prazo para participar do II Censo da Diversidade foi prorrogado para o dia 9 de maio. A ampliação do calendário foi solicitada pela Contraf-CUT, na última reunião com a Fenaban, quando o Grupo de Trabalho (GT) do II Censo constatou a baixa participação da categoria na pesquisa.

Até a útima terça-feira (15), cerca de 95 mil bancários e bancárias responderam o questionário, o que representa apenas 19,67% do universo de 486 mil funcinários e funcionárias de 7 bancos públicos (BB, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banestes, Banrisul, BNB e BRB) e 11 bancos privados (Bradesco, Citibank, Fibra, HSBC, BIC Banco, Itaú, Mercantil, Santander, Safra, Votorantim e Topázio).

Para Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, com a ampliação do prazo será possível reverter este quadro.

“Os sindicatos têm mais tempo para intensificar as mobilizações e incentivar a maior participação dos bancários. As informações do II Censo são importantíssimas para construir mecanismos de combate às discriminações existentes dentro dos bancos, além de traçar políticas para enfrentar as desigualdades de gênero, raça, orientação sexual e de trabalhadores(as) com deficiência”, ressalta a diretora da Contraf-CUT.

O II Censo foi uma conquista obtida na mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, com preparação em 2013 e efetivação em 2014. Por isso, é fundamental que toda a categoria responda ao questionário, que está disponível no hotsite www.febraban-diversidade.com.br

Clique aqui para acessar o hotsite.

Responda no banco ou até em casa ou no celular

Todos os bancários, inclusive os licenciados por motivos de saúde, maternidade e mandato sindical, que estão na base de cadastro da RAIS, podem e devem participar da pesquisa.

O processo é rápido e seguro, as respostas são sigilosas e confidencias. O bancário pode responder no local de trabalho no banco ou em casa ou no celular. Não leva mais que oito minutos em média.

A exigência de CPF, data de nascimento ou matrícula completa permitem a entrada segura no sistema, a certificação de que o acesso é feito somente por bancários. O sistema está criptografado, o que significa que não há como rastrear individualmente os CPFs ou matrículas, logo não há risco de vazamento de informações.

“Com a possibilidade de responder online de qualquer lugar via celular e tabletes, é possível aumentar ainda mais o número de participantes”, reforça Andrea.

Não deixe questionário pela metade

Foi detectado também que muitos bancários começam a responder às perguntas, mas por motivos diversos não concluem, ficando pela metade. Neste caso, é urgente retornar ao sistema e finalizar o processo para que as informações sejam contabilizadas. O questionário apresenta um total de cinco páginas.

“Orientamos os bancários a não deixarem a participação para a última hora, ajudando a construir um retrato mais real da categoria e assim garantir igualdade de oportunidades e de tratamento para todos”, conclui Andrea.

Fonte: Contraf- CUT

A CUT e as demais centrais sindicais reuniram-se na manhã desta quarta-feira (26) com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir as recentes manifestações que tomaram as ruas do Brasil.

 

Durante o encontro, ela enfatizou que não aprovará qualquer projeto sem que exista acordo entre trabalhadores, empregadores e governo, atendendo à reivindicação das centrais de estabelecer um canal de diálogo permanente.

 

Dilma também afirmou que a pauta da classe trabalhadora – com itens como o combate à terceirização, fim do fator previdenciário e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais – será negociada como um todo, as negociações continuarão e o governo apresentará uma resposta até agosto.

 

A presidenta admitiu que é preciso aprimorar a interlocução com as centrais e disse concordar com as críticas das ruas sobre a qualidade dos serviços públicos. Afirmou, ainda, que a pressão das mobilizações está correta e ajuda na transformação do país.

 

O presidente da CUT, Vagner Freitas, porém, ponderou que as melhorias só existirão com o investimento na rede pública. “O governo tem de se debruçar sobre a saúde, transporte, educação e segurança pública de qualidade. Não adianta querer melhorar privatizando. Apontamos que a resposta tem de vir do Estado e ela concordou.”

 

Vagner criticou a postura do presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulinho da Força, que classificou a reunião como lamentável e disse que a presidenta chamou sindicalistas, levantou e foi embora sem dizer qualquer palavra.

 

“Não foi uma rodada de negociação da pauta das centrais, que já tem fórum quadripartite e reunião marcada para o próximo dia 3 de julho, quando discutiremos o PL (Projeto de Lei) 4330/3004, da terceirização. Mas sim um espaço para que discutíssemos o que está acontecendo e como devemos fazer para que o movimento crie propostas progressistas.”

 

O dirigente comentou, ainda, que a CUT irá construir uma campanha nacional pela reforma política e pelo plebiscito e citou a importância de dar ouvido ao povo. “Qualquer político ou organização que for contra essa consulta é porque está acostumado à velha política e quer tratar esses assuntos longe da população e da classe trabalhadora, exclusivamente nos corredores do Congresso.”

 

Por fim, Vagner destacou que as conquistas do movimento sindical são resultado de mobilizações e da capacidade de organização da classe trabalhadora e não concessão do poder público. “Os avanços são fruto de manifestações de rua, como a que promoveremos no dia 11 de julho em todo o país. A negociação se constrói na mesa, mas apenas se efetiva com manifestação de massa.”

 

Fonte: CUT

O Sindicato dos Bancários de São Paulo levou à Superintendência Regional SP-Tatuapé, do Santander, um abaixo-assinado com a adesão de 300 clientes por mais funcionários em agência do Jardim Aricanduva. “O próximo passo será levar a reivindicação dos clientes à diretoria do banco”, informou o diretor do Sindicato, Marcelo Sá, que entregou o documento na quarta-feira 30.

O abaixo-assinado é fruto de um protesto do Sindicato em frente à agência, no dia 7 de abril. “Usuários e correntistas aderiram porque concordam com nossa luta por mais contratações. Eles querem respeito e atendimento de qualidade. Estão cansados de esperar muito tempo nas filas e sabem que os trabalhadores não são os culpados, mas sim a empresa, que está demitindo e fechando agências”, critica Marcelo.

O problema na unidade Jardim Aricanduva piorou quando o Santander encerrou as atividades da agência Rio das Pedras, que dividia com a primeira o atendimento na região. Depois disso foram pelo menos mais 2 mil correntistas. “Mas o problema não é apenas desse local. É geral. Os funcionários estão sobrecarregados e adoecendo por conta do corte de empregos”, ressalta o dirigente.

Desemprego 

A política de eliminação de postos de trabalho do Santander continua acelerada. O banco eliminou 970 vagas entre janeiro e março e 4.833 em 12 meses, segundo informações divulgadas no balanço do primeiro trimestre do ano.

Os dados do balanço mostram ainda que a unidade no Rio das Pedras faz parte de uma lista extensa: só nos primeiros três meses do ano foram fechadas 58 agências, e um total de 150 entre março de 2013 e março de 2014.

Fonte: Seeb São Paulo

Eduardo Cucolo e Célia Froufe
O Estado de S. Paulo

 

A expansão do crédito em 2013 ficará ainda mais dependente dos bancos estatais, que devem terminar o ano respondendo por mais da metade dos empréstimos no País. O fato não acontecia desde 1999. O Banco Central revisou nesta terça-feira a previsão do aumento do crédito nas instituições públicas este ano de 18% para 22%. É mais que o dobro da expansão de 10% esperada para os bancos privados nacionais, projeção que foi mantida pelo governo.

 

Nas instituições estrangeiras que atuam no País, o crédito deve crescer 8%, porcentual menor que os 12% previstos anteriormente pelo BC.

 

Se essas expectativas se confirmarem, o setor financeiro estatal terminará o ano respondendo por 50,6% do crédito no Brasil. Em maio, essa participação já estava em 49,4%. Um ano antes, era de 44,7%. Desde 2008, essas instituições têm aumentado sua participação de mercado, dentro da política do governo para estimular o consumo e o financiamento de empresas com recursos públicos.

 

O BC revisou a previsão de crescimento do crédito neste ano de 14%, estimativa feita há três meses, para 15%. O número significa pequena desaceleração em relação ao verificado nos 12 meses encerrados em maio, de 16,1%, quando o total emprestado atingiu R$ 2,486 trilhões – equivalente a 54,7% do PIB.

 

As revisões, diz o BC, refletem o comportamento verificado até maio. O crédito imobiliário, liderado pela Caixa, por exemplo, ao contrário do que se esperava, não desacelerou. Os empréstimos do BNDES também crescem em ritmo maior que no fim de 2012. O crédito rural, com grande participação do Banco do Brasil, também segue forte. A previsão do Banco Central para o crescimento nessas três modalidades, que respondem por mais de 40% dos financiamentos no País, passou de 16% para 20%.

 

Em relação às demais operações, representadas principalmente pelo crédito ao consumo, que deve ficar mais caro, a projeção de crescimento recuou de 13% para 11%. “O crédito para o consumo é o que mostra maior moderação”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

 

Dentro do crédito ao consumo, o destaque continua sendo o consignado, mercado dominado hoje pelos estatais BB e Caixa, que fizeram uma política agressiva de redução de juros no ano passado e dependem do aval do governo para voltar a subir suas taxas neste ano.

 

Para as empresas, o crescimento também tem sido sustentado pelo dinheiro do governo, que liberou mais recursos, principalmente por meio do BNDES, para tentar salvar o crescimento do País, cujas projeções já estão abaixo de 2,5%.

 

Para o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, os bancos públicos estão “dando goleada” nas instituições privadas, que encontram dificuldades em acelerar o crédito por conta da inadimplência. “A partir de junho, julho, a inadimplência deve voltar a cair, mas bem devagar, o que não será suficiente para os bancos privados retomarem de vez o crescimento do crédito.”

 

Fonte: O Estado de S.Paulo