Maio 02, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

A Contraf-CUT se reuniu pela primeira vez na manhã desta terça-feira (9) com a nova coordenadora da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) da Polícia Federal (PF), delegada Silvana Helena Vieira Borges, em Brasília. Ela substitui o delegado Clyton Eustáquio Xavier, que tomou posse no dia 21 de maio como novo superintendente da PF em Santa Catarina.

 

“Foi uma visita de cortesia que fizemos para dar as boas vindas, apresentar a Comissão Nacional de Segurança Bancária e apontar as principais preocupações dos bancários diante da insegurança nos bancos”, destacou o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

Estiveram presentes representantes da Fetec-SP, Fetraf-MG e Feeb BA-SE, bem como dirigentes dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Bahia e ABC.

 

Ademir entregou para a delegada uma cópia da última pesquisa nacional de ataques a bancos, realizada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com dados de 2012, que apresentou 2.520 ocorrências, um crescimento de 56,89% e uma média assustadora de 6,92 casos por dia.

 

 

Insegurança

 

Os bancários aproveitaram para alertar a nova coordenadora da CCASP para o descaso dos bancos com a segurança. “Eles estão usando as filas e a insegurança para empurrar os clientes aos canais alternativos de atendimento, como internet e celular, para reduzir ainda mais os custos e aumentar os lucros”, denunciou Ademir.

 

Os dirigentes sindicais defenderam a importância da atualização da lei federal nº 7.102/83. “Essa legislação está completando 30 anos e hoje está defasada. Mesmo assim, ainda vem sendo descumprida. Apresentamos diversas propostas para a construção do projeto de estatuto da segurança privada, que está sendo finalizado pelo governo, e esperamos que o texto final traga avanços concretos para proteger a vida das pessoas e prevenir assaltos e sequestros”, acentuou o diretor da Contraf-CUT.

 

A ampliação de equipamentos de prevenção foi defendida pelos bancários. “Destacamos a porta giratória antes do autoatendimento em agências e postos de atendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real, biombos em frente aos caixas e divisórias entre os caixas eletrônicos, guarda-volumes, dentre outros itens”, ressaltou Leonardo Fonseca, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte.

 

“Apontamos também que vários bancos continuam usando bancários para fazer transporte ilegal de valores, bem como instalando caixas eletrônicos em locais inseguros e abrindo agências sem aprovação do plano de segurança pela PF”, enfatizou Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Precarização

 

A precarização do atendimento, através de lotéricas, banco postal e correspondentes bancários, também foi enfatizada pelos bancários, uma vez que isso gera insegurança, pois esses estabelecimentos não possuem vigilantes e quase não têm equipamentos de prevenção.

 

“A segmentação de clientes, por meio de agências tipo prime, personnalité, estilo e select, dentre outras, também está preocupando os bancários, na medida em que os vários bancos acham que essas unidades não precisam de planos de segurança, o que é ilegal, pois há movimentação de numerário”, frisou André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

 

Foi denunciada também a prática do Santander de utilizar bancários em várias agências, com mesa e cadeira em pleno autoatendimento, para vender produtos aos clientes. O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson, alertou que “esse procedimento coloca em risco a vida de bancários, vigilantes e clientes”. A delegada se manifestou contrária a essa prática. “Não concordo em usar o autoatendimento para fazer negócios”, disse Silvana.

 

Os bancários criticaram ainda a postura de vários bancos em abrir agências sem vigilantes quando os trabalhadores em segurança entram em greve, pois, além de descumprirem a lei 7.102/83, colocam em risco a vida de bancários e clientes. “Já obtivemos decisões judiciais obrigando os bancos a fechar agências abertas sem vigilantes”, declarou Adelmo Andrade, diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia.

 

A nova coordenadora da CCASP ouviu os problemas apontados pelos bancários e colocou-se à disposição para buscar soluções no âmbito da Polícia Federal.

 

 

Próxima reunião da CCASP 

 

A Polícia Federal realiza no próximo dia 17, às 9 horas, a 97ª reunião CCASP, em Brasília. Estarão em julgamento processos movidos contra bancos, empresas de vigilância e transporte de valores, e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas de segurança.

 

Essa será a segunda reunião em 2013 e a primeira a ser presidida pela nova coordenadora da CCASP.

 

 

Reunião do Coletivo Nacional

 

Na véspera da reunião da CCASP, a Contraf-CUT reúne o Coletivo Nacional de Segurança Bancária no dia 16, às 14 horas, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília. “Vamos analisar os processos em pauta e definir o posicionamento dos bancários, além de discutir outros assuntos de segurança”, concluiu Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

ânia Monteiro
O Estado de S.Paulo

 

A presidente Dilma Rousseff não gostou do tom usado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) no relatório assinado pelo economista-chefe da entidade, Rubens Sardenberg, e mobilizou o Ministério da Fazenda para exigir uma retratação. No início da noite desta terça-feira, a federação divulgou uma nota para dizer que o texto de Sardenberg não pode ser interpretado “como posicionamento oficial da entidade ou de seus associados”.

 

Na segunda-feira, Sardenberg escreveu um texto em que analisava o potencial efeito dos juros mais baixos sobre a oferta de crédito. No documento, argumentou que havia limites para a ampliação do crédito, como o alto nível de inadimplência, e afirmou: “Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água”.

 

O governo interpretou a frase como uma provocação dos bancos, em meio à polêmica sobre a redução das taxas de juros cobradas de pessoas físicas e empresas no País.

 

Principalmente depois de representantes dos bancos terem assegurado à presidente Dilma Rousseff, na semana passada, que estavam comprometidos com o objetivo do Planalto de reduzir as taxas de juros.

 

Na conversa com a equipe econômica, Dilma queixou-se de que essa é a segunda investida da Febraban contra o seu governo. A primeira teria sido uma declaração do presidente da Febraban, Murilo Portugal. Após participar de um encontro com autoridades em Brasília, no início de abril, o executivo afirmou que a bola, a partir de então, estaria com o governo.

 

Na ocasião, ele levou um conjunto de propostas que, na avaliação da Febraban, seriam necessárias para permitir a queda dos juros e dos spreads bancários – diferença entre a taxa que os bancos pagam na captação do dinheiro e a que cobram nos empréstimos dos clientes.

 

Negociações

Na reunião com a equipe econômica ontem para discutir a nota da Febraban, a presidente mandou o recado que não quer ouvir outras manifestações políticas da federação contra o governo. E cobrou que a Febraban voltasse atrás no tom usado na nota. O dia foi de intensas negociações e costuras promovidas por duas frentes distintas, uma pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, outra pelo secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa.

 

Desde cedo, os principais bancos privados do País correram para tentar apagar o incêndio político. Os banqueiros se esforçaram para desfazer o mal-estar e telefonaram para o ministro Guido Mantega.

 

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, por exemplo, disse ao ministro que o banco “mantém o apoio ao projeto do governo” e avaliou que “a oportunidade das propostas apresentadas é inquestionável”.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima terça-feira (13), às 10 horas, com a direção do Itaú para discutir a bancarização dos trabalhadores da área de financiamento de veículos, a Fináustria. Trata-se de um setor do banco que possui 1.829 empregados em todo o país. A negociação ocorrerá na sede da Confederação, no centro de São Paulo.

“Esperamos que o banco apresente uma proposta que garanta todos os direitos previstos na convenção coletiva de trabalho dos bancários para esses trabalhadores”, afirma o funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT

FESTA JUNINA DOS BANCÁRIOS!

 

Dia 19 de julho, às 18:00 hs na Sub-Sede em Nova Iguaçu.

 

Comidas típicas, forró e muita animação.

 

Não percam!

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizam no próximo dia 24, às 14h, uma reunião específica sobre condições de trabalho nas agências com o Santander, em São Paulo. O objetivo é discutir os problemas dos funcionários, que não são poucos e têm que ser resolvidos.

 

As demandas sobre o tema constam na pauta de reivindicações que foi apresentada ao Santander antes da última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, realizada no dia 3 de abril. Na oportunidade, foi definida a realização de uma reunião só para tratar dessas questões.

 

“Queremos discutir o fim da política de rotatividade, a contratação de funcionários e o fim das metas individuais, das metas para os funcionários da área operacional e das reuniões diárias para cobrança de metas”, aponta o diretor da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Também queremos a venda responsável de produtos financeiros e a remuneração do trabalho fora do expediente e do local de trabalho para abertura de conta universitária. Queremos ainda o fim dos desvios de função no banco, como por exemplo coordenadores fazendo trabalho de caixa”, ressalta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

Reunião da COE do Santander

No mesmo dia, às 9h30, a Contraf-CUT promove uma reunião da COE do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O objetivo é discutir e preparar os debates com o banco.

 

Na reunião da COE também será discutido o andamento dos grupos de trabalho do SantanderPrevi (para construir um processo eleitoral democrático) e do Call Center (para tratar das demandas específicas dos trabalhadores), bem como as discussões sobre ponto eletrônico.

 

Fonte: Contraf-CUT

NÃO AO PL 4330

Julho 04, 2013

Seguindo orientação da Contraf-CUT, os bancários fizeram paralisações e manifestações em todo o país nesta quinta-feira 4 contra o projeto de lei 4330 e o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), que regulamenta a terceirização e ameaça os empregos e direitos dos trabalhadores. Está marcada para a quarta-feira 10 a votação do PL na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

 

Em São Paulo, cerca de 1.500 bancários paralisaram até o meio-dia 60 agências situadas na avenida Paulista, o principal centro financeiro do país. Durante a paralisação, juntaram-se a centenas de químicos, petroleiros, professores e metalúrgicos que faziam manifestação em frente ao prédio da Fiesp, onde foram entregar sua pauta de reivindicações para a campanha deste ano (foto inferior).

 

“É muito importante essa união de bancários, metalúrgicos e demais categorias para derrotar o PL 4330, que se for aprovado vai precarizar o emprego de todos os trabalhadores. O Brasil é a sexta maior economia e um dos 12 países com a pior distribuição de renda do mundo. A aprovação da PL 4330 vai aumentar ainda mais a concentração de renda”, denunciou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, de cima do caminhão de som dos metalúrgicos (foto superior).

 

“Por isso é fundamental que todos os trabalhadores pressionem os parlamentares e enviem delegações a Brasília para barrar a votação do projeto de lei”, acrescentou Carlos Cordeiro.

 

Os bancários também paralisaram o centro financeiro do Rio de Janeiro durante toda a manhã, realizando manifestação contra o projeto de lei da terceirização que reuniu dirigentes sindicais de todo o interior fluminense.

 

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, houve paralisações e manifestações em Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Belém, Londrina, Santos, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Niterói, Campinas, Piracicaba, ABC e Barretos, entre dezenas de outras capitais e grandes cidades do país.

 

 

Votação na CCJC da Câmara será no dia 10

 

Prevista inicialmente para a terça-feira 9, a votação do PL 4330 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados foi transferida para a quarta 10. A decisão foi tomada durante a primeira reunião quatripartite, criada pelo governo federal e também integrada pelas centrais sindicais, empresários e parlamentares, realizada nesta quarta-feira 3.

 

Foi decidida na reunião a formação de um grupo de trabalho composto por 3 trabalhadores, 3 parlamentares, 3 representantes do governo e 3 empresários, que vão se reunir nos dias 5, 8 e 9 para negociar alterações no PL 4330.

 

As premissas que nortearão as centrais sindicais nesses debates são as mesmas que consolidaram o PL das centrais, entre elas informação e negociação prévia no caso das terceirizações, proibição das terceirizações nas atividades-fim das empresas, igualdade salarial, de direitos e de tratamento entre os trabalhadores contratados diretamente e os terceirizados, estabelecimento da responsabilidade solidária entre tomadores e prestadores de serviços e definição de punição às empresas infratoras.

 

Tanto parlamentares quanto empresários fizeram questão de afirmar que, se não houver consenso até o dia 9, o PL 4330 será votado na CCJC da Câmara no dia 10. Caso as negociações avancem, a votação pode ser adiada novamente por um período maior até que as partes cheguem a um acordo.

 

 

Intensificar a mobilização em todo país

 

“Precisamos intensificar a mobilização em todo o país, realizando paralisações e enviando cartas e mensagens aos parlamentes, mostrando os prejuízos irreparáveis que esse projeto trará, se aprovado, não somente aos bancários para toda a classe trabalhadora”, salienta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

A Confederação enviou nesta quinta 4 novo comunicado a suas entidades filiadas, reiterando a importância da presença massiva de bancários em Brasília nos dias 9 e 10 para participarem de diversas atividades que estão sendo organizadas pela CUT e pela Contraf-CUT.

 

Outra iniciativa da Confederação foi o envio de correspondência a todos os parlamentares, cobrando seu posicionamento com relação ao PL 4330, se favoráveis ou contrários. A intenção é a divulgação de painéis e nos próprios sites das entidades filiadas, por todo o país, de como pensa e vota cada parlamentar nessa importante questão.

 

O mesmo texto enviado aos parlamentares foi repassado às federações e sindicatos para reproduzirem o mesmo pedido de posicionamento.

 

Clique aqui para contatar os deputados da CCJC.

 

A pressão contra o PL 4330 também integra a pauta unitária das centrais sindicais, que estão organizando o dia nacional de luta, a ser realizado na próxima quinta (11).

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl e Vinícius Pinheiro
Valor Econômico | De São Paulo

Em tempos em que o crédito cresce de forma moderada no país e a taxa básica de juros pressiona as margens financeiras, os quatro maiores bancos do país com ações listadas na bolsa ampliaram os ganhos com tarifas e serviços prestados neste começo de ano.

Juntos, Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Bradesco e Santander faturaram R$ 19,5 bilhões no primeiro trimestre com serviços, que incluem de tarifas com cartões e contas correntes a taxas de gestão de fundos de investimento.

A cifra representa um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2013. É um aumento superior à inflação de 6,15% medida pelo IPCA nos últimos 12 meses até março, o que contribuiu para aumentar o lucro dos bancos nos três primeiros meses do ano.

Mais correntistas e clientes de cartão de crédito são fatores que os bancos citam como responsáveis pelo desempenho. No primeiro trimestre, a indústria de cartões movimentou R$ 213,73 bilhões em transações, com crescimento de 18,7% ante igual período do ano passado. O número considera as três maiores empresas do setor, mais de 99% do mercado. Explicitamente, as instituições não falam em aumento nos preços cobrados, mas dão pistas de que isso deve ter acontecido.

O Bradesco, que ganhou 760 mil novos correntistas ativos na sua base, diz que fez um “realinhamento” de tarifas. As receitas do banco com tarifas e prestação de serviços alcançou R$ 5,3 bilhões, com alta de 14,9% na comparação com igual período de 2013. Procurado pelo Valor, o banco não explicou o movimento.

Sem abrir números, o Itaú Unibanco afirma que o crescimento da base de clientes também colaborou para a receita de R$ 6,1 bilhões no primeiro trimestre, com aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelos números da Credicard, que começaram a ser incorporados no trimestre passado. Mesmo sem esse efeito, porém, o crescimento seria de 13,8%.

O maior banco privado do país também diz que vendeu mais serviços de “maior valor agregado”, o que colaborou para o faturamento mais polpudo. Só em serviços de conta corrente o Itaú faturou R$ 1,14 bilhão no primeiro trimestre deste ano, com alta de 16,2% em relação a igual período do ano passado.

Os números do Santander sofreram o impacto da venda da área de gestão de fundos e da mudança na contabilização de renovações de apólices de seguros. Sem esse efeito, o banco apresentou um crescimento de 11% com prestação de serviços e tarifas. Em serviços de conta corrente, o banco angariou R$ 459 milhões, com uma expansão de 10,6% sobre o primeiro trimestre do ano passado.

O BB também expandiu os ganhos, mas em ritmo menor que seus principais concorrentes. Ainda sob os efeitos de mudanças nos pacotes de tarifas feitas em 2013, a instituição apresentou uma alta de 6,6% no faturamento com serviços, com R$ 5,7 bilhões. O resultado ficou abaixo da projeção do banco para o ano, que é de um aumento de 9% a 12%.

Em abril do ano passado, o BB lançou uma ferramenta que permite aos clientes analisar seu histórico de consumo de tarifas. De acordo com o seu uso dos serviços, os correntistas podem aderir ao pacote que seja mais econômico a seu perfil.

Depois das mudanças feitas pela clientela, o serviço trouxe uma queda de 5,23% nas rendas com conta corrente em um ano, para R$ 959 milhões. “Num primeiro momento, há uma redução de tarifa. Mas esse cliente é muito fiel à proposta de transparência. É isso que vamos capturar no futuro”, disse Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do BB. Por isso a expectativa do banco é que o faturamento com serviços alcance o intervalo das projeções até o fim do ano.

Com exceção do BB, o aumento nas receitas com tarifas dos bancos superou o crescimento das despesas administrativas e de pessoal no período. As instituições financeiras passam por um período de forte ajuste em seus gastos. No Bradesco e no Santander, por exemplo, as despesas tiveram expansão abaixo da inflação.

O saldo da carteira de financiamentos dos grandes bancos cresceu 12,7% no primeiro trimestre. O desempenho foi puxado pelo BB, que registrou um avanço de 17,6% no crédito.

O aumento da Selic até o momento não resultou em avanço nos spreads bancários, de acordo com os dados dos balanços. Os bancos atribuem o movimento a uma mudança no perfil dos empréstimos para linhas com margens e riscos menores. Além disso, os repasses para os juros das linhas de crédito não se dá de forma tão imediata.

Apesar de os spreads se manterem, a redução da inadimplência e das provisões para calotes aumentou o resultado dos bancos privados nas operações de crédito, também contribuindo para a expansão do lucro.

Somados, esses fatores levaram o grupo dos quatro maiores bancos listados do país a lucrar R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 15,7% na comparação com igual período do ano passado. Apenas o Santander mostrou um lucro menor nesse intervalo.

Fonte: Valor Econômico

Leandro Modé
O Estado de S. Paulo

 

Os dois maiores bancos privados brasileiros, Itaú e Bradesco, preparam novas reduções das taxas de juros cobradas de empresas e pessoas físicas. No dia seguinte à eclosão de nova polêmica entre o governo e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ambos procuraram demonstrar convergência com a agenda da presidente Dilma Rousseff para baixar o custo do dinheiro no País.

 

“Revisamos nossas taxas de juros de empréstimos, fizemos ajustes e somos competitivos. Continuaremos ajustando à medida que a Selic (taxa básica de juros) caia”, afirmou ao Estado o presidente do Itaú, Roberto Setubal. O banco prepara uma nova rodada de queda de taxas de juros. As duas próximas áreas que devem ser contempladas são financiamento de automóveis e crédito pessoal.

 

“Nós compartilhamos as preocupações da presidente Dilma com a estrutura de juros do País. Às vezes existem cobranças, que absorvemos com naturalidade. Estamos trabalhando, analisando as opções e caminhos”, disse ao Estado o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. “Nosso esforço está endereçado na meta de reduzir o peso da estrutura do custo de capital para consumo e investimentos.”

 

Há exatamente três semanas, os dois bancos anunciaram, no mesmo dia, cortes de taxas de juros em algumas modalidades de financiamento. O processo foi detonado no início de agosto pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

 

Aos poucos, os bancos privados aderiram ao movimento. Mas, até agora, o BB e a Caixa já implementaram três reduções, enquanto os privados fizeram apenas um comunicado. Alguns analistas observaram também que os bancos privados foram menos agressivos do que os públicos em seus cortes.

 

O tom de Setubal, ontem, foi mais suave do que o adotado na sequência do primeiro corte do banco. “Estamos procurando expandir a oferta de crédito para acelerar e fortalecer a recuperação da economia. A inadimplência vai se reduzir com a queda dos juros e a recuperação da economia”, afirmou ontem.

 

Há três semanas, ele afirmara que o Itaú Unibanco “gostaria de poder reduzir mais as taxas”. “Mas, neste momento, identificamos um cenário de inadimplência mais elevado que o normal. É desejável diminuí-la para que tenhamos juros mais baixos.”

 

Poupança

O Itaú prepara uma campanha publicitária para ir ao ar a partir do próximo fim de semana sobre a caderneta de poupança. A ideia é dizer que a tradicional aplicação financeira continua sendo uma ótima opção de investimento.

 

“A solução que o governo deu para o rendimento da poupança foi tecnicamente adequada e bem recebida pelos poupadores. Vamos fazer campanhas para ajudar a população entender as novas regras.”

 

Trabuco também elogiou as mudanças adotadas pelo governo. “As novas regras na poupança são corajosas e coerentes com esse cenário de união e esforço pela redução dos juros e ampliação do crédito”, afirmou. “O melhor é que a poupança mantém-se como investimento seguro, rentável e com liquidez.”

 

Trabuco foi um dos banqueiros que ligaram ontem para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para desfazer o mal-entendido criado após um relatório do economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.

 

Em um texto em que analisava o potencial efeito dos juros mais baixos sobre a oferta de crédito, Sardenberg escreveu que “você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água”.

 

A frase foi recebida com estranheza no governo e os bancos correram para explicar que não era uma provocação, mas apenas uma análise técnica que não expressava a opinião do setor sobre a agenda de Dilma.

 

Desde o início do processo, os bancos têm sido cautelosos nas declarações públicas sobre as demandas do governo. O único que destoou no processo foi o presidente da Febraban, Murilo Portugal, que, após uma reunião com autoridades em Brasília, disse que a bola estava com o governo.

 

Ele se referia às propostas apresentadas pela entidade para permitir uma queda sustentada dos juros bancários no País.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

 

A Contraf-CUT realiza nesta sexta-feira (5), às 11h, a quarta reunião específica para a construção da mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2013, na sede da Confederação, em São Paulo. No encontro anterior foi definido um novo conceito, ficando os sindicatos e federações com a tarefa de aprofundar os debates nas entidades.

 

“Trata-se de um processo muito dinâmico, participativo e democrático, que busca elaborar uma proposta ofensiva e que ajude a mobilização da categoria e potencializar a marca da campanha em todo o país”, ressalta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“A exemplo dos anos anteriores, queremos definir juntos uma mídia nacional que seja capaz de dialogar com os bancários, os clientes e a sociedade, a fim de pressionar os bancos, visando obter o atendimento das reivindicações dos trabalhadores”, salienta o dirigente sindical.

 

Todas as reuniões são abertas à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades.

 

A proposta de mídia será apresentada na 15ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada nos dias 19, 20 e 21 de julho, em São Paulo.

 

Fonte: Contraf-CUT

Após mais de quatro meses, a Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta quinta-feira (4) o processo de negociações com o Santander, durante o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo. A última reunião tinha sido realizada no dia 27 de fevereiro. O fim das demissões foi a principal cobrança feita pelos dirigentes sindicais.

 

A pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Funcionários e entregue ao banco no dia 26 de junho, não chegou a debatida, frustrando a expectativa de todos. O novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier, que assumiu o cargo há 40 dias, alegou que ainda não conseguiu examinar todas as demandas, propondo discuti-la em nova reunião do CRT, agendada para o próximo dia 22, às 14h.

 

A pauta contém propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além das pendências de reuniões anteriores do CRT. “Esperamos que o novo negociador do Santander traga respostas concretas e que atendam as reivindicações dos trabalhadores, principais responsáveis por 26% do lucro mundial do banco espanhol”, ressalta Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

 

Demissões não param

 

A Contraf-CUT apresentou os números assustadores das homologações no primeiro semestre de 2013, a partir de informações enviadas ao Dieese pela maioria dos sindicatos através do “survey on-line”. O banco efetuou 2.604 desligamentos, dos quais 1.820 foram demissões sem justa causa, 670 a pedido, 43 demissões por justa causa e 71 por outros motivos.

 

Confira os números das dispensas imotivadas:
- janeiro: 491;
- fevereiro: 183;
- março: 188;
- abril: 256;
- maio: 381;
- junho: 381;
- total: 1.820

 

Esses números, embora parciais, superam as demissões sem justa do primeiro semestre de 2012, conforme os dados do Caged entregues pelo Santander ao Ministério Público do Trabalho (MPT), durante as mediações sobre as demissões em massa ocorridas em dezembro. Nos primeiros seis meses do ano passado, o banco demitiu 1.175 funcionários sem justa causa.

 

“Cobramos o fim imediato das demissões e da política de rotatividade e terceirização, mais contratações e remanejamento dos funcionários atingidos por fusão de agências e extinção de funções”, destaca Ademir.

 

Foi também reivindicado o fim das homologações por prepostos terceirizados. Para a Contraf-CUT, trata-se de atividade-fim de uma empresa e, portanto, não pode ser entregue a terceiros.

 

 

Caixas sem metas individuais

 

Na reunião, o Santander entregou aos dirigentes sindicais o texto de um comunicado interno, que está sendo distribuído aos gerentes na rede de agências, sobre as atividades do caixa. Nele, consta que “as atividades do caixa devem ter como foco principal o atendimento eficiente ao cliente, sendo responsável pelas operações efetuadas nas terminas de caixa”.

 

O texto destaca que “esses profissionais não podem estar sujeitos ao cumprimento de metas individuais de venda de produtos bancários. E a avaliação deve ser baseada pelo atendimento”.

 

“Isso foi um avanço porque, embora o banco afirmasse não haver esse problema, ele nunca tinha se comprometido por escrito, o que aconteceu após muita cobrança do movimento sindical”, afirma Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander. Ela orienta que os bancários devem procurar o sindicato caso os caixas continuem com metas individuais.

 

 

Combate ao assédio moral

 

O problema do assédio moral também foi discutido. Os dirigentes sindicais apontaram que ele está ligado à violência organizacional e às precárias condições de trabalho, pois há falta de funcionários, sobrecarga de serviços e metas abusivas.

 

“Nada justifica as reuniões diárias nas agências e a cobrança de metas ao longo de todo dia, assediando e estressando os trabalhadores”, critica Vera Marchioni, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “O banco tem que acabar com esses procedimentos e combater o assédio moral em todas as áreas”, defende.

 

 

Fim das práticas antissindicais

 

Os dirigentes sindicais voltaram a cobrar o fim das práticas antissindicais, exigindo a retirada imediata das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp em função de protestos na final da Copa Libertadores de 2011 e no Dia Nacional de Luta em abril deste ano. “Não abrimos mão do direito de liberdade de expressão e repudiamos a tentativa de calar o movimento sindical”, enfatiza Ademir.

 

“Ao invés da judicialização dos conflitos, o banco deveria valorizar o diálogo, a negociação coletiva e o respeito aos trabalhadores e suas entidades sindicais e de representação”, salienta o diretor da Contraf-CUT. “Esperamos que o banco traga uma resposta positiva à reivindicação na próxima reunião”, conclui.

 

 

Outras reuniões

 

O banco também se posicionou a favor da retomada de reuniões específicas, fórum e grupo de trabalho, previstos no acordo aditivo à convenção coletiva, que estavam travadas.

 

Ficou agendada uma reunião sobre funcionários com deficiência (PCD) para o próximo dia 12. Também serão marcados e realizados ainda em julho o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, que tratará do programa de reabilitação profissional, o grupo de trabalho do SantanderPrevi e a reunião sobre Call Center.

 

Fonte: Contraf-CUT