Maio 05, 2025
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Está confirmada para esta quarta-feira, dia 14, a partir das 9h, em Brasília, a realização de mais uma reunião ordinária do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, instância criada em 2004 por acordo coletivo, com o objetivo de garantir maior transparência na gestão com base no aperfeiçoamento dos benefícios oferecidos. O encontro está marcado para a sala de reuniões da Surbe, no 5º andar do Edifício Matriz II.

Assuntos gerais estão na pauta dessa reunião. Uma das prioridades dos conselheiros eleitos é a busca de melhorias para o plano, de modo a assegurar maior grau de autonomia na definição de medidas em favor dos empregados, com base no princípio da solidariedade. Outra luta é pela ampliação e qualificação da rede credenciada.

Mais informações

Os atuais membros do Conselho de Usuários do Saúde Caixa foram empossados em 13 de fevereiro deste ano. Essa instância é composta de forma paritária por cinco integrantes titulares eleitos pelos participantes e por cinco integrantes indicados pela Caixa, além de seus respectivos suplentes. Seus representantes podem ser reeleitos uma única vez de forma consecutiva.

A criação do Conselho de Usuários foi uma conquista dos trabalhadores, depois de muita luta do movimento sindical e associativo. Resultado de discussões realizadas no âmbito do GT Saúde, o Conselho de Usuários teve sua instalação assegurada após negociações entre a direção da Caixa Econômica Federal e o movimento nacional dos empregados, por meio da Contraf/CUT, passando a fazer parte do acordo coletivo de 2004. Uma de suas principais atribuições é a busca por maior participação na gestão do Saúde Caixa, garantindo mais melhorias para os empregados e sua família.

Os membros titulares eleitos pelos participantes para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa são Ivanilde Moreira de Miranda/SP, Adeir José da Silva/MG – aposentado, Paulo Roberto Borges de Lima/CE, Vanessa Sobreira Pereira/DF e Alexandro Tadeu de Livramento/SP.

Os suplentes são Antônio Abdan Teixeira Silva/DF, Lilian Minchin/SP, Tiago Vasconcelos Pedroso/RS, Ivoneide Gomes Brandão/PE e Álvaro Roberto Figueiró Murce/RJ – aposentado.

“Como cliente/usuário do Santander, me solidarizo com a luta pelo fim das demissões. Quero também a redução de tarifas e a contratação de mais bancários.” A reivindicação endereçada ao presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, foi assinada por clientes no primeiro dia de luta dos funcionários do banco, com atividades realizadas em todo o país.

Na capital paulista, nesta terça-feira 13, dirigentes sindicais visitaram unidades da região central. O manifesto por mais funcionários no Santander foi lido nas agências e ouvido com atenção pelos bancários e também pelos clientes.

“O lucro do banco é muito alto comparando ao que é proporcionado ao cliente. Já fiquei duas horas esperando para ser atendido nesta agência. Quando você vê, são apenas três ou quatro caixas para dar conta de tudo”, comentou o estudante Caíque Mamede após aderir ao documento com exigências ao banco.

E Caíque tem razão. Nos últimos 12 meses, o Santander eliminou mais de 4.800 postos de trabalho. São milhares de trabalhadores a menos. No entanto, o banco espanhol ganhou 3 milhões de novos clientes.

Insatisfeitos, muitos bancários também aderiram ao protesto. “Tem dia que isso aqui é um caos, contou o estagiário de uma das agências no Centro. É muita gente para atender. Gerentes, caixas e até a jovem aprendiz que fica no autoatendimento sofre com tanto trabalho de uma só vez.”

A diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Maria Rosani, destacou que, em 2013, o Santander arrecadou quase 10 bilhões de reais só com as tarifas cobradas. Ao informar os clientes nesta terça sobre os números, a reação era de espanto.

“Quem não concorda que um banco espanhol que se instala no Brasil deve respeito ao nosso povo, aos trabalhadores e usuários de seus serviços? Com esse valor seria possível o Santander contratar mais 25 mil bancários para atender melhor os clientes”, ressaltou a dirigente sindical.

O estoquista Jociclaiton Vasconcelos expressou sua indignação diante das altas taxas de juros. “Você faz um empréstimo aqui e não consegue pagar por conta dos juros altos demais. Sem falar que é pequeno o número de funcionários pra uma agência deste tamanho. A gente paga tanto, e ainda espera tanto tempo na fila quando quer ser atendido”.

Quem ganha é o executivo

Enquanto os trabalhadores sofrem com a sobrecarga de trabalho e agências cheias, metas para cumprir, o que leva muitos ao adoecimento, a realidade de 46 integrantes da diretoria executiva do Santander Brasil é bem diferente. Por ano, cada um deles ganha, em média, R$ 4,7 milhões, valor estampado em um cheque gigante levado às agências neste primeiro dia de protestos.

Os funcionários também foram orientados a utilizar em suas redes sociais a hashtag #santanderbastadedemissoes.

Protestos continuam 

A jornada de luta segue por duas semanas. Haverá ainda um protesto para a entrega das cartas assinadas pelos clientes e trabalhadores ao presidente do banco.

Fonte: Seeb Sã Paulo

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

28º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) acontecerá entre os dias 15 e 17 de junho, em Guarulhos o evento será realizado no Hotel Ceasar Park. A data foi definida no dia 4 de maio, durante a reunião do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

Os bancários enfrentam diversas formas de discriminação nos bancos. Uma delas é o racismo, que ainda é bastante visível na contratação, na remuneração e na ascensão profissional.

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego continua sendo maior entre a população negra. Um dos motivos é o alto índice de rotatividade no setor. Os bancos continuam demitindo muitos funcionários com mais tempo de casa e, contratando menos e com salários mais baixos, maximizam os lucros em detrimento da intensificação da exploração da mão de obra, acompanhadas com as demissões.

Na composição dos altos cargos, como diretorias, conselhos de administração e superintendências, bem como nos demais níveis hierárquicos e de composição do quadro de funcionários, como operacional, técnico gerencial e administrativo, a presença de negros e negras é muito pequena.

Racismo

“O racismo é um sistema de poder, uma ideologia que penetra e participa da cultura, das relações entre pessoas e grupos, incide nas políticas públicas, nas instituições e nas estruturas de poder. Opera sempre para manter os privilégios e a hegemonia de grupos dominantes, que é em sua ampla maioria de cor branca”, destaca Andrea Vasconcellos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

“Ele também se manifesta nos sentimentos, condutas, ações, e omissões e se (re)produz não só na falta de acesso e/ou o acesso de menor qualidade aos serviços e direitos, mas perpetua uma condição estruturante de desigualdade em nossa sociedade. Portanto, enfrentá-lo requer ações em diferentes níveis: pessoal, interpessoal e institucional”, defende.

Para Andrea, “os bancos, que se dizem modernos e comprometidos com a responsabilidade social, deveriam enfrentar essa realidade vergonhosa, adotando medidas específicas e eficazes de inclusão e integração racial e social”.

“As políticas de ações afirmativas são instrumentos essenciais para resolver problemas históricos de distorções salariais, desigualdades, exclusão e segregação no sistema financeiro, sustenta a dirigente sindical.

13 de maio

Neste 13 de maio, data da chamada “abolição da escravatura”, a Contraf-CUT reforça o mote “Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros e negras”, definido no 1º Fórum sobre Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT, em novembro de 2011, em Salvador.

A data lembra a assinatura da Lei Áurea em 1888 (125 anos atrás), que aboliu formalmente a escravidão de negros e negras no Brasil. Porém, não eliminou os preconceitos e as discriminações entre homens e mulheres, entre brancos e não brancos.

“Por essa razão, o dia 13 de maio se configura como um momento importante para reflexão, denúncia, mobilização e luta contra todas as formas de manifestações de racismo”, salienta Andrea.

Discriminação

Se nos bancos públicos, onde a contratação acontece via concurso público, a presença de negros e de negras é tímida, nos bancos privados a realidade é bem pior.

Sobre a escolaridade, observa-se que mesmo tendo a mesma instrução os negros e as negras ganham menos, cerca de 64,2% do salário dos brancos. E a permanência no emprego é bem menor, conforme revelou o Mapa da Diversidade de 2009.

“É necessário revelar a cor da exclusão no sistema financeiro e dar um basta à desigualdade racial ainda presente nos bancos públicos e privados com a implantação de ações afirmativas de inclusão”, ressalta Andrea.

A realidade permite observar que não há igualdade de oportunidades, de tratamento e de direitos entre brancos e negros no sistema financeiro.

“Os altos lucros comprovam que os bancos têm condições financeiras para implantar programas de inclusão e demonstrar na prática a responsabilidade social que tanto apregoam nos seus relatórios”, enfatiza Andrea. “Mas o que os banqueiros fazem é manter as desigualdades, além de praticar a rotatividade e demitir milhares de trabalhadores, agindo na contramão do crescimento com desenvolvimento econômico e social do país”, aponta.

2º Censo da Diversidade

Na última sexta-feira (9), foi encerrado o 2º Censo da Diversidade, cujos resultados serão divulgados em breve pela Fenaban.

“Esperamos conhecer logo o diagnóstico sobre a cara da desigualdade no sistema financeiro, estimulando novas ações de inclusão contra todas as formas de discriminação, racismo e preconceito que contrastam com a alta rentabilidade dos bancos”, ressalta Andrea.

Igualdade de oportunidades

“Chamamos a atenção para que essas distorções, entre outras, sejam corrigidas e, por isso, falamos nos quatro cantos do país que é preciso abolir a discriminação nos bancos, denunciar todas as formas de preconceito, com a finalidade de erradicar as desigualdades”, enfatiza Andrea.

“Reivindicamos mais contratações de negros e negras no sistema financeiro, como forma dos bancos manifestarem efetivamente responsabilidade social. Queremos igualdade de oportunidades”, conclui a diretora da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

BANCO DO BRASIL

23º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de junho, no Hotel Slaviero, em Guarulhos (SP). A data foi definida no dia 4 de maio, durante a reunião do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

O Banco do Brasil está negociando a compra da metade do capital do Banco Votorantim que pertence ao Grupo Votorantim, num movimento que poderia ajudar o maior banco do país a fortalecer sua posição no mercado de financiamento automotivo.

 

“Está em negociação”, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto, sob condição de anonimato.

 

A informação vem a público poucos dias após o Banco do Brasil ter reportado seus resultados de janeiro a março, que foram afetados por um prejuízo de R$ 597 milhões do Banco Votorantim no período.

 

A fonte não deu mais informações, porque os termos das negociações estão sendo discutidos.

 

Foi o terceiro trimestre seguido de perda líquida do Votorantim. E a expectativa do Banco do Brasil é de que o banco seguirá apresentando resultados líquidos negativos nos próximos meses, embora menores.

 

O Banco do Brasil registrou lucro menor que o esperado no primeiro trimestre e disse que vai destinar cerca de 25% mais recursos para cobrir perdas previstas com créditos ruins, parte delas provenientes do Votorantim.

 

O banco estatal comprou 49,99% do capital do Votorantim por R$ 4,2 bilhões, em janeiro de 2009, num momento em que os efeitos da crise global de 2008 deixaram vários bancos brasileiros de médio porte em condições mais adversas.

 

Pelo acordo firmado na ocasião, o controle do Banco Votorantim foi preservado nas mãos do Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes.

 

Em 2011, o Banco do Brasil implementou mudanças operacionais nos modelos de aprovação de crédito do Votorantim e praticamente fechou as portas para novas concessões.

 

Isso porque o banco estatal considerou deficientes os modelos de risco do Votorantim, que tinha boa parte da carteira atrelada a financiamento de carros usados, um dos segmentos cujos calotes mais subiram recentemente.

 

O índice de inadimplência do Votorantim chegou a bater 7,1%, mais que o triplo do apurado pelo Banco do Brasil.

 

“Foram feitas mudanças espartanas”, disse recentemente à Reuters um alto executivo do banco.

 

Consultado, o Banco do Brasil não enviou um comunicado oficial até a conclusão desta reportagem. Um porta-voz da Votorantim disse por telefone que o banco não está à venda e que a família Ermírio de Moraes tem “o compromisso de ficar com o banco”.

 

Fonte: Reuters

Os dados dos quatro maiores bancos de capital aberto do país, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, apontam para uma alta de 17% na receita de tarifas e prestação de serviços no primeiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. O ritmo de alta deste início de ano supera o crescimento anual observado em 2011 e 2010, de 13% e 14%, respectivamente.

 

Com o processo de fusões, maior regulação do Banco Central e pressão por aumento de salários, entre 2009 e 2011 os bancos perderam eficiência ao se comparar a relação entre as receitas de serviços e as despesas com pessoal. Se em 2009 os bancos tinham R$ 138 de receita com serviços para R$ 100 gastos em salários, a relação caiu para R$ 135 no ano passado. No primeiro trimestre, o índice subiu para 142%, ante 137% um ano antes.

 

Em um momento em que se veem apertados por aumento da inadimplência e pressão do governo e da concorrência para baixar os juros, elevar a receita de serviços é visto como alternativa para os bancos manterem a rentabilidade. Ao menos é o que analistas esperam. “Minha percepção é que eles vão calibrar mais nas tarifas, sim, salvo em administração de fundos”, fiz João Augusto Frota Salles, da consultoria Lopes Filho.

 

Embora não haja uma onda de reajustes nas tabelas – apenas o Bradesco elevou um de seus pacotes em 14% no início do mês passado -, é possível notar uma movimentação das instituições ligada aos anúncios de reduções de juros.

 

Para ter todos os benefícios do programa “BomPraTodos” do BB, incluindo o cheque especial com juros de 3,94% ao mês, os clientes terão que aceitar pagar de 36% a 52% mais em tarifas pelo pacote de serviços. No Itaú, que anunciou novo corte de juros, as melhores condições também dependem da portabilidade da conta salário e da adesão a pacotes que são de 26% a 56% mais caros. Em cada banco, as comparações foram feitas com base nos nomes dos pacotes oferecidos – planos chamados de “simples”, “econômico” e “completo”.

 

O BB diz que adesão ao BomPraTodos é opcional. E tanto ele como o Itaú argumentam que, apesar do nome igual, o conteúdo dos pacotes é diferente. O Bradesco disse que o reajuste alinha “os valores aos custos operacionais envolvidos” e que também houve inclusão de novos serviços ao cliente.

 

Fonte: Fernando Torres – Valor Econômic

Brasil afora, a mobilização com fortes manifestações nas portas das unidades será a resposta das entidades sindicais contra a medida ilegal e absurda da direção da Caixa Econômica Federal de abrir as 500 principais agências em todo o país neste sábado (12), véspera do dia das mães.

 

Os protestos seguem orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Durante reunião ocorrida na última sexta-feira (4), foi decidido organizar protestos contra a abertura das agências neste sábado. Não há qualquer justificativa plausível para uma medida que só prejudica os empregados da Caixa.

 

A Contraf-CUT já tinha se reunido no dia 26 de abril com o diretor de Recursos Humanos da Caixa, Nelson Antônio de Souza, em Brasília, quando manifestou posição contrária à abertura das agências. Mas a direção do banco não voltou atrás.

 

Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, os sindicatos devem denunciar a abertura de agências no sábado junto às Superintendências Regionais de Trabalho e Emprego (SRTEs), além de realizarem manifestações em protesto contra essa medida de agressão ao direito ao descanso dos trabalhadores do banco.

 

A jornada legal dos bancários é de seis horas, de segunda a sexta-feira, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

Segundo Jair, que também é vice-presidente da Fenae, “ao invés de utilizar-se de uma mera jogada de marketing, a Caixa deveria, isto sim, é contratar mais empregados, abrir novas agências e não obrigar os bancários a trabalharem ainda mais do que já estão”. Para ele, “a estratégia de abertura de agências no sábado precisa ser combatida com veemência necessária”.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Kelly Oliveira
Agência Brasil

Os clientes bancários usam cada vez menos o cheque como meio de pagamento. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta segunda-feira (12), em 2013 foram realizadas 1,304 bilhão de transações com cheque, queda de 9,3% em relação ao ano anterior. Em 2007, início da série no relatório do BC, foram 1,999 bilhão.

Enquanto houve queda no uso de cheque, cresceram os pagamentos por meio de outros instrumentos. No caso do cartão de débito, houve expansão de 18,89%, no ano passado em relação a 2012. Nesse mesmo tipo de comparação, houve crescimento das operações com cartão de crédito (11,69%), débito direto (16,7%) e transferências de crédito (6,4%).

Em 2013, o faturamento dos mercados de cartões de crédito e de débito atingiu R$ 534 bilhões e R$ 293 bilhões, respectivamente, o que significa crescimento de 14,7% e 23,4% em relação ao ano anterior.

Com relação à utilização dos canais de atendimento das instituições financeiras, em 2013 prevaleceu o atendimento pela internet, que respondeu por 39,5% das operações realizadas, apresentando crescimento de 23,1% em relação ao ano anterior.

Por sua vez, o número de transações bancárias efetuadas por meio das dependências das instituições financeiras – agências e postos de atendimento – continua apresentando queda, com redução de 1,7% no ano.

O atendimento disponibilizado pelas instituições financeiras por meio de dispositivos móveis cresceu 80,9%, em 2013.

Fonte: Agência Brasil

Começa nesta sexta-feira 16, e vai até 28 de maio, a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Quatro chapas disputam a eleição. A Contraf-CUT apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.

A Chapa 4 tem como candidato a Diretor de Administração Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e como candidata à Diretoria de Planejamento a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia. Wagner é participante do Previ Futuro e Célia do Plano 1.

Conheça aqui a Chapa 4 e suas propostas e saiba por que ela tem o apoio da Contraf-CUT. E veja a seguir o posicionamento da chapa sobre os temas mais importantes em discussão na campanha.

Rentabilidade da Previ é maior nos dois planos

Qualquer que seja o comparativo de indicadores que se faça, a rentabilidade dos dois planos de benefícios da Previ ganha com folga.

O Plano 1 saiu de uma situação deficitária em 2001 para um período de superávits anuais recorrentes. A partir de 2006, os associados utilizaram quase R$ 25 bilhões de excedentes a seu favor. Contribuições foram reduzidas e depois suspensas e os benefícios, melhorados. O plano manteve a sustentabilidade no longo prazo e se tornou mais seguro, depois de três revisões seguidas das tábuas de expectativa de vida e da redução da taxa de juros atuarial em 1 ponto percentual.

De 2001 a 2013, os ativos do Plano 1 renderam 786%, bem acima da taxa atuarial de 436%. Em 13 anos, 350 pontos percentuais superiores ao mínimo necessário para manter o equilíbrio do plano.

As reservas matemáticas do Plano 1 saíram de R$ 30 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 114 bilhões ao final de 2013. Este número representa o crescimento dos compromissos da Previ para com os associados, ou seja, a totalidade dos benefícios que o Plano 1 pagará aos 115 mil associados ativos, aposentados e pensionistas, deduzidas as contribuições futuras.

No final de 2013 o Plano 1 ainda acumulava R$ 24,7 bilhões de superávit, contabilizados como Reserva de Contingência por determinação legal.

Investimentos do Previ Futuro são os mais rentáveis

Já no Previ Futuro, as aplicações renderam 761% de 1999 até o final de 2013. Veja um comparativo entre com outros investimentos entre 1999 e 2013:

Previ Futuro: 761,10%
Bolsa de Valores: 659,24%
Renda fixa (títulos públicos): 706,16%
Poupança: 235,28%

Mesmo no cenário difícil dos últimos anos, em consequência da crise financeira, os investimentos da Previ se sobressaem.

Os fundos de pensão brasileiros tiveram rentabilidade média negativa de -1,26% em 2013, segundo estudos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp). Mas o resultado da Previ foi bem melhor. Os investimentos do Previ Futuro renderam 3,66% positivos no ano passado e os do Plano 1 renderam 7,3%, também positivos. Essa rentabilidade ajudou a puxar a média dos fundos de pensão para cima, mostrando que o retorno dos demais fundos foi bem pior.

“Isso se deve basicamente a dois fatores”, explica Wagner Nascimento, que é do Conselho Consultivo do Previ Futuro. “O primeiro é que a Previ diversifica os investimentos mais que os outros fundos, com forte presença em renda variável e imóveis, enquanto as demais entidades estão muito concentradas em renda fixa, cujos títulos de longo prazo de sua carteira perderam valor em 2013.”

Gestão compartilhada e fiscalização dos associados 

Outro fator que tem grande peso nessa diferença, acrescenta Wagner, é que a Previ é um dos três ou quatro fundos de pensão que têm o modelo de gestão compartilhada, com a eleição de metade dos diretores e conselheiros pelos associados. “Esse modelo, conquista do funcionalismo e das entidades sindicais e associativas, torna a gestão mais segura e imune a interferências externas, garante maior zelo nos investimentos, maior segurança nas análises de investimento, de risco e retorno.”

“A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Chapa 4 defende implantação de teto de benefícios

A Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.

“Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão”, afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.

“Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008″, acrescenta Sasseron.

Conheça todas as propostas no site www.chapa4unidadeeseguranca.com.br.

Fonte: Contraf-CUT