Maio 02, 2025
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Itaú Unibanco está pisando na bola desde que foi anunciada a fusão entre os bancos, em 2008, ao dispensar milhares de pais e mães de família sem qualquer justificativa em todo o país. Neste início de ano, a situação não mudou, apesar do lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, o banco, cuja propaganda fala em “vamos jogar bola”, fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses. Uma vergonha para a instituição financeira que mais lucra no Brasil! Segundo dados do Dieese, o Itaú tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012. Enquanto isso, outros bancos geraram empregos. Por isso, os bancários estão realizando manifestações em todo o país, denunciando que a campanha de marketing “Vamos jogar bola” esconde a verdadeira face da instituição financeira. Quem vê a propaganda na mídia não imagina a dura realidade vivida pelos funcionários.

Dow Jones Newswires

 

A unidade do Santander no Reino Unido perdeu cerca de 200 milhões de libras (US$ 316 milhões) em depósitos, em meio à preocupação de clientes sobre a saúde do banco, informou um alto executivo.

 

A saída de depósitos nesta sexta-feira (18) representou 0,2% dos depósitos totais da instituição no Reino Unido, segundo Steve Pateman, responsável pelo banco na região. “Tivemos um dia modestamente negativo”, disse, de acordo com o “Wall Street Journal”.

 

O Santander Reino Unido passou o dia tentando acalmar clientes, aparentemente nervosos sobre a vulnerabilidade dessa unidade à Espanha e seu sistema bancário frágil.

 

Os clientes têm visitado agências do Santander e ligando para atendentes para discutir a situação financeira do banco, acrescentou Pateman. Os gerentes estão explicando a eles que a unidade do Reino Unido é totalmente independente da Espanha e se beneficia de uma supervisão forte do órgão regulador britânico.

 

Pateman informou que cerca de 70% dos clientes que visitaram o Santander Reino Unido nesta sexta-feira para discutir preocupações saíram sem sacar seus recursos. Os outros 30% não foram convencidos. “Eles dizem que foram surpreendidos pelo Northern Rock e não querem ser surpreendidos de novo”, disse Pateman.

 

O Northern Rock é um banco britânico que entrou em colapso em 2007.

 

Santander Brasil

 

A agência de risco Moody’s Investors Service anunciou nesta sexta-feira que continua revisando para possível rebaixamento os ratings do Banco Santander Brasil, acompanhando o downgrade realizado nas notas de crédito da matriz espanhola.

 

Na quinta-feira (17), a agência de classificação de risco rebaixou os ratings da dívida de longo prazo e de depósitos de 16 bancos espanhóis, incluindo o Santander e sua unidade britânica.

 

Uma das justificativas da Moody’s é a avaliação que o governo da Espanha tem hoje uma capacidade menor para proporcionar suporte às instituições.

 

Fonte: Valor Econômico

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro semestre de 2013, o que significa uma redução de 9,8% em relação aos seis primeiros meses de 2012, mas representa 25% do lucro mundial do banco espanhol. No segundo trimestre deste ano, o resultado foi de R$ 1,4 bilhão, uma queda de 4,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

 

De acordo com o banco, o trimestre foi marcado por dois aspectos-chave do seu negócio: o crédito, que voltou a crescer, e a inadimplência, que iniciou trajetória de queda.

 

Em 12 meses, a carteira do Santander teve expansão de 6%, para R$ 218,053 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito do sistema cresceu 16,4% no mesmo período. Ante o primeiro trimestre de 2013, houve alta de 3% da carteira do Santander Brasil.

 

O banco fechou o trimestre com inadimplência acima de 90 dias em 5,2%, alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e queda de 0,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano.

 

Com isso, as despesas com provisão para devedores duvidosos somaram R$ 3,2 bilhões, valor 15,9% menor do que no mesmo trimestre de 2012 e 5% menor na relação trimestral.

 

O banco trocou o comando no Brasil um dia antes da divulgação dos resultados do 1º trimestre, com a saída de Marcial Portela da presidência e entrada de Jesús Zabalza.

 

 

Lucro mundial

 

O Santander fechou o segundo trimestre com lucro líquido de 1,1 bilhão de euros, quase nove vezes acima o resultado obtido um ano antes, de 123 milhões de euros. No primeiro semestre de 2013, o ganho foi de 2,255 bilhões de euros, alta de 29%.

 

A necessidade de menor provisionamento e saneamento em comparação com 2012, quando foi limpa a carteira imobiliária na Espanha, influenciou no desempenho. Apesar disso, a taxa de inadimplência segue em alta, ficando em 5,18% no grupo e em 5,75% na Espanha após considerar como de difícil recebimento 2 bilhões de euros de financiamentos.

 

O executivo-chefe do Santander, Javier Marín, reiterou na apresentação dos resultados a analistas, que a entidade está em uma situação cômoda em relação a seus níveis de liquidez e solvência e que espera se sair bem nos testes de resistência e avaliação de ativos que se realizem. O banco não precisa de mais capital e mantém, por ora, sua política de dividendos.

 

Com relação ao lucro semestral, 56% do montante tem origem em economias emergentes e o restante, em economias maduras. Por país, a maior contribuição corresponde ao Brasil (25%), seguido por Reino Unido. Na terceira posição, aparecem México e Estados Unidos e na quarta, a Espanha. O lucro da instituição caiu na Espanha, no Brasil, no México, no Chile, nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas teve aumento na Argentina, Uruguai, Porto Rico e Peru.

 

 

Análise do Dieese

 

Os técnicos do Dieese já estão analisando os dados do balanço do Santander. O resultado será divulgado pela Contraf-CUT até o final da tarde desta terça-feira, destacando números sobre a evolução do emprego, dentre outros.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL, Valor Econômico e Exame

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no 1º semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (30).

 

Com isso, o maior banco privado do país registra o 2º maior lucro da história dos bancos brasileiros, só ficando atrás de outro recorde do próprio banco do ano de 2011.

 

 

Maiores lucros de bancos no 1º semestre

Itaú Unibanco – R$ 7,133 bilhões (2011)
Itaú Unibanco – R$ 7,055 bilhões (2013)
Itaú Unibanco – R$ 6,73 bilhões (2012)
Itaú Unibanco – R$ 6,399 bilhões (2010)
Banco do Brasil – R$ 6,262 bilhões (2011)
Bradesco – R$ 5,868 bilhões (2013)
Bradesco – R$ 5,626 bilhões (2012)
Banco do Brasil – R$ 5,51 bilhões (2012)
Bradesco – R$ 5,487 bilhões (2011)
Banco do Brasil – R$ 5,076 bilhões (2010)

 

Fonte: Economatica

 

Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no 1º semestre.

 

No 2º trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do 1º trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões).

 

Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.

 

O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.

 

Apesar de ter registrado o 2º maior lucro de sua história, o Itaú Unibanco reduziu a estimativa para crescimento da carteira de crédito no ano, passando de alta entre 11% e 14% para ganhos entre 8% e 11%.

 

O banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no 2º trimestre, respectivamente.

 

 

Análise do Dieese

 

Os técnicos do Dieese já estão analisando os dados do balanço do Itaú. O resultado será divulgado pela Contraf-CUT até o final da tarde desta terça-feira, destacando números como emprego e provisões para devedores duvidosos, dentre outros.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

Em 1995, uma pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que 89% de brasileiros aceitavam a existência do racismo no país. Somente 10% deles confessavam que já teriam discriminado negros.

 

Em 2001, quando a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), pioneiramente, criou cotas para negros no ensino superior, conforme pesquisa do Ipea, os universitários brasileiros eram 97% de brancos. Os professores, pesquisadores e cientistas negros somavam 1%.

 

Os negros compunham 70% dos que viviam abaixo da linha da pobreza e 63% do quadro dos pobres. Em 2001, era quase impossível encontrar um general negro, um almirante negro, um embaixador negro, um executivo negro comandando qualquer grande empresa do país.

 

Como se vê e sempre se soube, as relações entre negros e brancos no Brasil se estruturaram sob uma visão de racismo sem racistas e em uma concepção ambígua e irracional de que racismo e discriminação racial não existem, por que a ciência decretou que raças não existem -se distorção houver, é a discriminação social que mantem negros e brancos separados e desiguais.

 

Na sociedade escravista, a ciência não impediu que os negros fossem escravizados. Na sociedade da razão e do mercado, não permitiu que pudessem usufruir o ideal republicano de iguais, tidos por ela como integrantes de raça inferior.

 

No plano político real, nossa mistura de raças e nossa identidade mestiça de brancos, negros e índios esteve longe de significar integração e participação em pé de igualdade.

 

Apesar de patrimônio coletivo, nossa identidade tripartida tem servido como ideologia articulada que, negando o racismo e diluindo o racial no social, mantém privilégios, oportunidades, vantagens e estética social exclusiva, da qual os negros não participam.

 

Uma república de poucos e uma democracia de desiguais que segrega e interdita os acessos aos 51% dos brasileiros autodeclarados negros.

 

Apesar dos pesares e a despeito dessas visões e crenças equivocadas ultrapassadas, nos últimos 15 anos a conscientização e o comprometimento de destacados setores da sociedade, do governo, do Congresso e da mídia nacional na defesa e valorização da diversidade e igualdade étnico-racial e no combate à discriminação contra os negros, contribuíram para algumas mudanças.

 

A criação das políticas afirmativas de cotas para negros nas universidades públicas e, nas universidades privadas, do ProUni e outras importantes realizações resultaram no aumento expressivo dos negros no mercado de trabalho, em postos de prestígio da alta administração e mesmo na comunicação e estética social.

 

Se não é tudo que podemos (e não é), essas pioneiras e limitadas realizações e seus incipientes resultados nos permitiram sair do lugar comum e agir criativamente pra construir consensos e mudanças para colocar o país como uma república moderna, acessível e disponível a todos.

 

Por isso, era preciso seguir adiante, era preciso ir além.

 

A corajosa decisão do Supremo Tribunal Federal, que aprovou a constitucionalidade de cotas para negros no ensino superior, nos libertou das amarras de um falso dilema e devolveu o país aos trilhos da racionalidade.

 

Não abandonou os negros e honrou todos os brasileiros. Fortaleceu a justiça e definiu os fundamentos que permitirão a celebração verdadeira da nossa identidade e diversidade racial. Impediu que nos tornássemos gigante de pés de barro.

 

Com os negros, o Brasil fica mais coeso, mais fortalecido, mais produtivo, mais criativo, mais competitivo, mais colorido e melhor. Com os negros, o Brasil poderá mais.

 

JOSÉ VICENTE, 52, advogado, é reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares

 

Fonte: Folha de S.Paulo

Fabiana Lopes e Carolina Mandl
Valor Econômico – São Paulo

Quem apostava que a fusão Itaú Unibanco em 2008 colocaria fim à dança das cadeiras no ranking dos dez maiores bancos do país se enganou. Passados cerca de cinco anos da união que criou o maior banco privado do país, o que se vê é que, mesmo sem grandes movimentos de consolidação recentemente, a lista mostrou significativas mudanças.

Levantamento feito pelo Valor com base nos dados do Banco Central (BC) mostra que, de 2009 a 2013, Caixa Econômica Federal e BTG Pactual ganharam posições no ranking tanto em ativos totais, quanto em crédito. Enquanto isso, Bradesco, Votorantim e Citi perderam espaço.

Os números do BC levam em consideração apenas ativos bancários, sem incluir operações com seguro, cartão, fundo de investimento e securitização, operações que fazem parte dos conglomerados.

Graças à investida no crédito desde a crise financeira internacional de 2008, a Caixa é o banco que mais conquistou espaço. O estoque de crédito do banco quase que quadruplicou de 2009 a 2013, para R$ 485,5 bilhões. Na média, a carteira dos dez maiores bancos do país cresceu 117,8% em igual período.

Em ativos, a Caixa está em terceiro lugar, depois de ultrapassar o Bradesco. Essas cifras, porém, não incluem a Bradesco Seguros, já que a metodologia do BC utiliza apenas ativos bancários. Somadas as operações de seguros, o Bradesco se manteria na terceira colocação em ativos.

Segundo Marcio Percival, vice-presidente de finanças da Caixa, o objetivo do banco é ficar entre as três maiores instituições do país por ativos, mesmo se as operações de seguros do Bradesco fossem incluídas no ranking. Pelo planejamento do banco, isso pode ocorrer ainda neste ano, caso a perspectiva de crescer entre 20% e 22% no estoque de empréstimos se confirme.

A Caixa terminou 2013 com uma participação no mercado de crédito de 18,1%. Para este ano, a meta é alcançar 19,5%. “Essa fatia nos dará condição de estar entre os três maiores bancos. Acho que a Caixa tem estrutura, capital, infraestrutura, carteira de produtos e uma capilaridade na economia brasileira que dão consistência a esse planejamento”, diz Percival.

Questionado pelo Valor sobre a perda de posição para a Caixa, Luiz Carlos Angelotti, diretor de relações com investidores do Bradesco, afirma que “não é prioridade do banco assumir uma posição”. “Retomar ou não [a colocação] vai ser algo natural. A preocupação é manter o crescimento com qualidade.”

Os números mostram que o Bradesco ainda não conseguiu reduzir a distância do Itaú Unibanco desde a fusão. Em 2009, em entrevista ao Valor, Lázaro Brandão, presidente do conselho de administração do Bradesco, disse que seu objetivo era diminuir progressivamente a distância do principal concorrente privado.

Até agora o que se viu, porém, foi uma certa manutenção do espaço entre os dois principais bancos privados do país, segundo levantamento feito pela reportagem. Isso acontece mesmo se a Bradesco Seguros for incluída nas contas.

Fora da lista dos dez maiores bancos do país por ativos em 2009, o BTG Pactual contou com duas injeções de capital desde 2010 para ascender no ranking. Controlada pelo banqueiro André Esteves, a instituição terminou 2013 na oitava posição do ranking por ativos. Em crédito, também subiu da 43ª para a 12ª.

Em 2010, o banco recebeu US$ 1,8 bilhão de investidores internacionais, entre eles os fundos soberanos da China, de Cingapura e Abu Dabi. Depois, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) o BTG Pactual levantou outros R$ 3,2 bilhões em 2012.

Criado em 1983 como uma corretora, o então Pactual foi vendido ao suíço UBS em 2006 e recomprado por seus sócios três anos depois, dando início ao BTG Pactual. “Retomamos o BTG Pactual num momento em que os bancos globais estavam reduzindo seus balanços. Naquela época, o Brasil tinha de colaborar no esforço global do UBS de desalavancagem”, diz João Dantas, diretor de relações com investidores do BTG Pactual.

Até pelo fato de o BTG Pactual ser um banco de investimento – sem operações de varejo e sem competidores perfeitamente comparáveis -, Dantas diz não se guiar muito pelo ranking do BC para determinar onde o banco quer chegar. “O que podemos dizer é que vamos continuar crescendo acima da média dos bancos brasileiros”, afirma.

Quem também ganhou posição na lista dos dez maiores por ativos foi o Safra. Procurado pelo Valor, o Safra informou, em nota, que “o aumento da participação de mercado do banco foi decorrente do trabalho realizado na aquisição de novos clientes e consequente crescimento da base de ativos do banco, principalmente na carteira de crédito”. No estoque de empréstimo, a instituição se manteve na oitava colocação.

O movimento se deu, sobretudo, pelo rebaixamento do banco Votorantim no período para a nona colocação, duas a menos do que em 2009. Em meio a uma reestruturação depois de se deparar com perdas de inadimplência, o banco controlado pela família Ermírio de Moraes reduziu suas operações.

Em recente entrevista ao Valor, João Roberto Teixeira, presidente do Votorantim, afirmou que, mais do que crescimento, o banco tem como principal objetivo rentabilizar suas operações. Depois de nove trimestres consecutivos de prejuízo em meio a problemas com inadimplência, o banco voltou no último trimestre de 2013 a operar no azul.

Com uma posição a menos do que detinha em 2009, o Citi Brasil encerrou 2013 na décima colocação. Segundo o vice-presidente de mercados do Citi Brasil, Pedro Lorenzini, parte dessa perda pode ser explicada pelo fato de o banco conceder empréstimos a empresas no Brasil utilizando o balanço do Citi no exterior. “Eles são feitos para clientes brasileiros, mas aparecem nos livros offshore, do Citi Nova York”, explica. O banco não abre o volume de empréstimos na modalidade, mas informou que esse portfólio teve expansão de 35% entre dezembro de 2012 e 2013.

Recentemente, o Citi também se desfez de alguns ativos, como é o caso da venda da Credicard para o Itaú – operações que deixaram de integrar o balanço da instituição em dezembro de 2013. A venda foi anunciada em maio de 2013, por um total de R$ 2,767 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na tarde desta segunda-feira (29), no Ministério do Trabalho e Emprego, com governo federal, empresários e parlamentares, em Brasília, durante mais uma rodada de negociação sobre o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que regulamenta a terceirização.

 

O PL de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que já recebeu parecer favorável do relator do texto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), deputado Arthur Maia (PMDB-BA), traz imensos retrocessos.

 

Entre os ataques à classe trabalhadora estão a permissão para a terceirização sem limites, inclusive na atividade essencial da empresa, a legitimação da desigualdade de direitos entre contratados direitos e terceirizados e o enfraquecimento da responsabilidade solidária, aquele em que a empresa principal arca com as dívidas trabalhistas não pagas pelas terceirizada.

 

Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, abriu o encontro criticando o retorno à pauta no Senado de outro projeto que também trata do trabalho terceirizado. No dia 17 de julho, o senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou na Comissão de Constituição e Justiça da Casa um substitutivo ao PLS 87/10, na mesma linha do PL 4330.

 

 

Discussão à mesa

 

Nobre destacou que qualquer discussão sobre o tema deve ocorrer na mesa quadripartite. “Isso trouxe um enorme desconforto para a bancada dos trabalhadores. Precisamos estabelecer o campo em que iremos resolver o debate sobre a terceirização e, para nós, é a mesa de negociação”, disse.

 

Após comparar uma manifestação que a CUT promovia às portas do Ministério com a decisão do senador Monteiro, qualificando ambas como lutas em lados opostos, Arthur Maia classificou a ação do ex-dirigente da CNI como uma posição individual e inferior a da mesa de negociação. Disse ainda que conversou com o representante patronal e esse, por sua vez, teria afirmado desconhecer a mesa de negociação, além de ter assumido o compromisso de impedir a tramitação do PLS 87.

 

Sérgio Nobre afirmou também que a Central não desistirá do diálogo. Porém, ressaltou que avanços dependem do interesse dos empresários em discutir abertamente..

 

“Vamos investir na negociação até o final para que os mais de 10 milhões de terceirizados não tenham mais seus direitos desrespeitados. Agora, só fecharemos acordo se houver bom senso dos empresários, porque não dá para construir uma proposta baseada somente na visão deles”, afirmou o dirigente.

 

 

Todos nas ruas no dia 6 

 

Por fim, ele aproveitou para lembrar a importância da participação da classe trabalhadora nas manifestações do dia 6 de agosto em todo o país.

 

“Temos de nos preparar também, caso não haja consenso, e, por isso, convocamos os trabalhadores a mostrarem a capacidade de mobilização no próximo dia 6, diante das sedes patronais de todo o país. Esses atos serão fundamentais para fazer com que empresários, governos e parlamentares ouçam nossa voz.”

 

 

CUT vai às bases dos deputados

 

Secretária de Relações do Trabalho, Maria das Graças Costa também mostrou insatisfação diante da postura dos empregadores.

 

“Os empresários não estão aceitando propostas e não estão dispostos a uma regulamentação que não precarize. Não vamos abrir mão dos pontos que devem ser regulamentados, da isonomia de direitos, da responsabilidade solidária, da garantia de representação sindical e do direito à informação prévia em caso de terceirização. Se os parlamentares traírem a classe trabalhadora, vamos às bases deles para mostrar o que estão fazendo no Congresso”, alertou.

 

 

Relator presta esclarecimentos

 

No final da tarde, CUT promoveu um ato na rodoviária de Brasília. Durante toda a reunião, Central reuniu manifestantes às portas do Ministério do Trabalho.

 

Perguntado sobre um dos itens mais polêmicos e combatidos pelas centrais, a terceirização em quaisquer atividades, o parlamentar demonstrou apoiar a ideia, quando atrelada ao conceito de atividade especializada.

 

“Isso tem relação com um tema que ainda não veio para a mesa de negociação, que é a filiação sindical do terceirizado. Sobre esse tema eu topo uma alternativa, mas não podemos brincar de fazer lei. Se você está mudando o conceito de especialização, pode terceirizar tudo, desde que seja uma atividade especializada, saindo desse conceito de atividade-fim e atividade-meio que não contribui e não dá segurança jurídica”, disse.

 

 

Calendário de luta

 

Na tarde desta quarta (31), as centrais voltam a se reunir para discutir o tema, desta vez, em São Paulo. As negociações da mesa quadripartite voltam na próxima segunda, dia 2 de agosto, e a expectativa é que a discussão continue durante toda a próxima semana. A votação do PL, caso realmente exista um consenso, deve ocorrer somente no dia 13 de agosto.

 

Nos dias 6 e 30 de agosto, as centrais promovem mais duas datas de ações unificadas em todo o país. A primeira, exclusivamente sobre o projeto 4330 e, a segunda, sobre uma ampla pauta da classe trabalhadora, que inclui a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salários e o fim do fator previdenciário.

 

Fonte: CUT

Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), realizada na tarde desta segunda-feira (29) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o Santander acenou com mudanças para valorizar o caminho do diálogo e a mesa de negociação. O novo superintendente de relações sindicais, Luiz Cláudio Xavier, que no último sábado (27) completou dois meses no cargo, trouxe algumas respostas sobre a pauta específica de reivindicações dos funcionários e sinalizou com a possibilidade de retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra várias entidades sindicais.

 

A pauta específica contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país, incluindo propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar.

 

Clique aqui para ver a íntegra da pauta específica.

 

 

Condições de trabalho

 

“Reivindicamos o fim das precárias condições de trabalho, sobretudo na rede de agências, agravadas pela falta de funcionários, o que vem trazendo sobrecarga de serviços, assédio moral para bater metas abusivas, uso de remédios de tarja preta, adoecimento e afastamento de muitos colegas”, destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

 

“Não concordamos que um iluminado no banco continue baixando metas abusivas que estão enlouquecendo os trabalhadores”, enfatiza a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa. “É preciso mudar essa gestão que busca reduzir custos na base do corte de postos de trabalho, prejudicando também o atendimento aos clientes”, completa.

 

Os dirigentes sindicais solicitaram uma nova divulgação do comunicado interno, anunciado na reunião anterior do CRT, de que caixas não podem ter metas individuais, pois muitos trabalhadores somente foram informados da sua existência pelo movimento sindical. Além disso, a medida impõe uma redefinição das metas das agências.

 

Clique aqui para ler o comunicado sobre as atividades dos caixas.

 

O banco disse que está debatendo internamente as reivindicações dos bancários sobre condições de trabalho e prometeu realizar uma reunião específica, durante o mês de agosto, para apresentar e discutir o programa de reabilitação.

 

Além disso, o banco concordou com os dirigentes sindicais de que estagiários e aprendizes não podem ter metas, comprometendo-se em divulgar uma orientação para a rede de agências.

 

 

Previdência complementar

 

Os dirigentes sindicais cobraram a retomada do Grupo de Trabalho (GT) sobre o SantanderPrevi, criado no acordo aditivo à convenção coletiva, em 2011, com a finalidade de construir um processo eleitoral democrático. O GT foi mantido no aditivo assinado em 11 de setembro de 2012, com prazo de 60 dias para concluir os trabalhos, mas continua pendente.

 

Xavier respondeu que a superintendência de relações sindicais incorporou também a área de previdência e ficou de realizar uma reunião do GT ainda em agosto. Os dirigentes sindicais apontaram que uma das alternativas é a unificação da gestão dos planos de previdência no Banesprev, que possui um modelo de governança capaz de administrar os demais planos no banco, com mecanismos de democracia, transparência e fiscalização dos participantes.

 

 

Demissões, rotatividade e corte de empregos

 

A política de emprego do Santander foi duramente criticada pelos representantes dos trabalhadores. No primeiro semestre deste ano, segundo informações da maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa.

 

Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários – Especial Santander.

 

Esses números, embora parciais, são maiores do que os do mesmo período do ano passado, segundo dados do Caged, quando o Santander desligou 2.449 empregados, sendo 1.175 sem justa causa. Além disso, o banco cortou 508 empregos no primeiro trimestre de 2013, conforme revela o balanço.

 

O banco, no entanto, não apresentou nenhuma proposta de emprego.

 

“Vamos continuar pressionando o Santander para que parem as demissões, a rotatividade, o corte de empregos e a terceirização. Se lá na Espanha, onde tem crise financeira, o banco não demite, é inaceitável que aqui onde obtém 26% do lucro mundial o banco faça redução de postos de trabalho”, salienta Ademir. “Também reiteramos o acesso mensal aos dados do Caged, a fim de podermos acompanhar a evolução do emprego no banco”.

 

 

Retirada das ações judiciais contra entidades sindicais

 

Após várias cobranças dos dirigentes sindicais nos últimos meses contra a tentativa do banco de calar o direito de liberdade de expressão do movimento sindical, o Santander acenou com a possibilidade de retirada das ações ajuizadas contra a Contraf-CUT, vários sindicatos e federações e a Afubesp, mediante um acordo entre as partes nos referidos processos.

 

Para tanto, o banco prometeu enviar nesta terça-feira (30) uma proposta de texto para apreciação das entidades e agendou uma reunião para discutir o assunto, a ser realizada na próxima sexta-feira (2), às 10h, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

O banco ajuizou uma ação após a decisão da Copa Libertadores de 2011, quando ocorreram protestos em São Paulo. Também moveu ações após o Dia Nacional de Luta, realizado em 11 de abril deste ano, quando os bancários fizeram paralisações contra a falta de funcionários nas agências.

 
Reestruturação, bolsas de auxílio-educação e trabalhadores estrangeiros

 

Os dirigentes sindicais criticaram o processo de reestruturação em andamento no banco, que está cortando postos de trabalho. Em várias agências, o banco extinguiu os coordenadores, sobrecarregando serviços e provocando desvio de funções de caixas e gerentes. Há casos de fusão de agências e superintendências regionais.

 

Também cobraram a divulgação do balanço sobre as bolsas de estudo concedidas no 1º semestre de 2013, requerendo o total de solicitações, número de vagas preenchidas, quantidade de recusas e os motivos das mesmas.

 

Ainda pediram esclarecimentos sobre a grande quantidade de trabalhadores de outros países trabalhando em agências e centros administrativos, principalmente em São Paulo, solicitando que o banco informe o número desses trabalhadores, as funções que desempenham e forma do contrato de trabalho.

 

O banco prometeu trazer informações sobre reestruturação, bolsas de estudo e número de trabalhadores estrangeiros na reunião agendada para sexta-feira.

 

 

Pendências de reuniões anteriores

 

O novo negociador do Santander não trouxe respostas para várias reivindicações e diversas pendências de reuniões anteriores, alegando que ainda estão sendo analisadas.

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram a mudança do cálculo de pagamento das horas extras, com a aplicação imediata da súmula 124, de 14/09/2012, do TST, bem como o cumprimento da cláusula 27ª do acordo aditivo que trata de procedimento com os trabalhadores afastados.

 

Também foi defendido pelos representantes dos trabalhadores a adequação do estatuto da Cabesp às mudanças da legislação previdenciária, uma vez que aposentadoria não é mais motivo de desligamento do banco.

 

Foi reforçada a necessidade de valorização dos funcionários com deficiência (PCD) com transferência de suas lotações para locais mais próximos de suas residências, como forma de melhorar sua mobilidade e qualidade de vida.

 

A concessão de folga no dia de aniversário, conforme já vem sendo feito por gestores em vários locais de trabalho e no HSBC, foi reivindicada para todos os funcionários do banco. Da mesma forma, foi reafirmada a importância da redução das taxas de juros de empréstimos, consignado, cheque especial e cartão de crédito, bem como a isenção das tarifas bancárias para todos os funcionários e aposentados do banco.

 

 

Não à terceirização dos prepostos para homologações

 

Os representantes dos trabalhadores cobraram novamente o fim da terceirização dos prepostos do banco para homologações junto aos sindicatos, na medida em que se trata de atividade-fim da empresa e não deve ser exercida por terceiros.

 

O Santander reconheceu que o procedimento foi adotado em todo país, exceto em São Paulo (capital). “Comunicamos o banco de que a orientação do movimento sindical é de que nenhum sindicato faça homologação sem a presença de um funcionário do banco como preposto”, salienta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

 

Acordo coletivo para trabalhadores do Call Center

 

Ao final, foi discutida a proposta de firmar um acordo coletivo para os trabalhadores do Call Center em São Paulo e no Rio de Janeiro, cujo texto foi apresentado pelas entidades sindicais para negociação com o Santander. Os representantes do banco concordaram com o intervalo de 20 minutos para lanche e 10 minutos para descanso durante a jornada de trabalho, independente das pausas para ida ao toalete sempre que necessário.

 

O texto do acordo ainda está sendo avaliado pelo banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

HAPPY HOUR

Maio 19, 2014

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Dia 30 de maio, à partir das 18h reabertura do espaço de eventos da Sub-sede de Nova Iguaçu.
Nessa oportunidade também será comemorada a posse da direção do Sindicato ocorrida formalmente em abril.