Abril 29, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

A Cerimônia de abertura do 15º Congresso Extraordinário da CUT aconteceu nesta segunda-feira (28), no Espaço Immensità, em São Paulo. O evento reuniu e 800 delegadas e delegados de todo o Brasil e relembrou os 100 anos de luta da classe trabalhadora.

No palco, grande parte da Direção Nacional da CUT, representantes dos movimentos sociais e das demais centrais sindicais. Entre os discursos, um fator comum: o reconhecimento do acirramento da luta de classes.

A vice-presidenta nacional da CUT, Carmen Foro, celebrou os 34 anos da CUT. “Viva a maior central sindical da América Latina”. Em sua fala, a dirigente analisou o atual cenário político do país.

“Nós fomos chamados para um momento de profunda reflexão sobre o futuro de nossa organização e da nossa luta. Eu tenho certeza que de tudo que vamos aprovar nesse Congresso, tem questões que serão grandes desafios. Um deles é melhorar nossa compreensão da luta de classes”, afirmou Carmen, que fez um recorte racial em sua fala.

“Nós não podemos em um ambiente de profunda desigualdade, achar absolutamente natural que os jovens negros sejam exterminados nas periferias de nossas cidades. Não podemos achar natural que nos nossos espaços de debate, não se fale da morte da juventude negra, sendo que esta é a maioria da população brasileira”, encerrou Carmen.

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, lembrou que “durante os 34 anos de sua existência, a CUT se caracterizou pela defesa da classe trabalhadora” e também chamou a atenção para a defesa da das camadas mais pobres da população.

“Nunca tivemos um acirramento da luta de classes como agora. Há um acirramento da retirada de direitos. Em menos de um ano e meio desde que eles deram o golpe, destruíram a CLT e agora estão vendendo o Brasil em um saldão”, encerrou Gleisi.

Durante a cerimônia, cada um dos representantes dos 27 estados presentes homenageou nomes importantes que marcaram a história de luta. Entre os citados estavam o seringueiro Chico Mendes, a psiquiatra Nise de Oliveira, o trabalhador rural Nativo da Natividade, o antropólogo Darcy Ribeiro, Margarida Alves, entre outros.

Fonte: Contraf-CUT

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza, a partir desta segunda-feira (28), o “15º Congresso Extraordinário e Exclusivo: 100 anos depois...A luta continua! Nenhum Direito a Menos”, para debater os seus rumos como maior central sindical da América Latina. A data coincide com os 34 anos de fundação da entidade e lembra o centenário da primeira greve geral no Brasil e da Revolução Russa.

A Plenária abriga uma exposição sobre a greve geral de 1917 organizada pelo Centro de Documentação e Memória Sindical (Cedoc/CUT) e pela Secretaria de Cultura da CUT, em parceria com o Arquivo Edgard Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas saudou à luta dos trabalhadores e trabalhadoras que fazem parte da história da maior central sindical da América Latina. “Neste dia a CUT completa 34 anos de idade, de muita história, de muita luta. Nada nos últimos 34 anos de história no Brasil passou sem que tivesse a interferência da CUT e seus sindicatos”, afirmou.

“Defender o emprego, os trabalhadores, o Brasil, a democracia, uma sociedade justa para todos, é o nosso legado. O Brasil precisa de direitos, dar respeito aos direitos, igualdade e a CUT trabalha para construir isso”, finalizou Vagner.

Leia na íntegra: https://cut.org.br/noticias/comeca-nesta-segunda-o-congresso-extraordinario-da-cut-fb79/

Serviço

Local: Espaço Immensità: Av. Luiz Dumont Villares, 392 - Junto ao Complexo Hoteleiro Wyndham Garden Convention Nortel - F. 11 5070-9000

Datas: Dias 28,29,30 e 31 de agosto de 2017

Horário: a partir das 9h

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro informa, em texto publicado em seu site, que o Banco Itaú está preparando a privatização do Banco do Brasil, de acordo com seus próprios interesses.

Segundo o Seeb/Rio de Janeiro, em 2016 os serviços da Falconi Consultores de Resultados foram contratados por “notório saber”, sem licitação, com a finalidade de provocar o “desmonte do BB”, chamado oficialmente de “reestruturação”.

“O trabalho desta empresa é enxugar a estrutura do banco público, preparando-o para a privatização, política do governo Fernando Henrique Cardoso, retomada pelo seu aliado, Michel Temer. Entre os membros do Conselho de Administração da Consultoria Falconi está Pedro Moreira Salles, à época da contratação Presidente do Conselho de Administração da holding Itaú Unibanco, atualmente Presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban)”, informa o texto.

Para o sindicato, há, no mínimo, conflito de interesses nos procedimentos de reestruturação do Banco do Brasil, que, na primeira fase levou a mais de 9,4 mil extinções de postos de trabalho e drástica redução na remuneração de cerca de 4 mil funcionários.

O sindicato informa, ainda, que a “mesma consultoria está fazendo o mapeamento dentro da Diretoria de Tecnologia do banco, um setor altamente estratégico a cujas informações o setor privado está tendo acesso”.

Leia o texto completo no site do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nesta segunda-feira (28), em sua sede, em São Paulo, com a Associação dos Advogados do Banco do Brasil (ASABB) para debater questões que envolvem a defesa do banco e dos direitos dos funcionários do BB.

A ofensiva do governo Temer contra os bancos públicos, questões do direito do trabalho e os processos de reestruturação do BB e da Caixa Econômica Federal, com possibilidades de privatização, não apenas dos bancos públicos, mas também das demais empresas públicas foram alguns dos temas em pauta.

“A situação é preocupante. Antes, mesmo se algum sindicato não conseguia obter avanços para os trabalhadores que representa, havia um arcabouço jurídico que impedia a redução de direitos. Com a nova legislação trabalhista é possível fazer a negociação direta com alguns trabalhadores, sem o auxílio dos sindicatos”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.

Para o presidente da ASABB, Luiz Roberto Ferreira Vaz, haverá resistência contra a retirada de direitos dos trabalhadores. “Existem questionamentos quanto a constitucionalidades de alguns artigos da nova lei e haverá oposição não apenas dos trabalhadores. A maior resistência virá da parte da Justiça do Trabalho”, observou.

Ações práticas
A reunião serviu também para o levantamento de questões que podem ser tocadas em colaboração entre as entidades, sindicatos e federações de trabalhadores.

“Esta foi a primeira de uma série de reuniões que faremos para organizar ações práticas na defesa dos funcionários e de seus direitos”, destacou o secretário Geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Data recorda greve de 69 dias em 1951, que contribuiu com surgimento de sindicatos e do Dieese

Foi no dia 28 de agosto, em 1951, que os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

Importância da greve
Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas e, inclusive, é a única do país com um Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir desta contestação surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Em São Paulo, a data deu nome à faculdade criada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e pela Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP).

Fundação da CUT
O dia 28 de agosto também deve ser comemorado como dia de luta por ser o dia de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar (leia mais no site da CUT).

Fonte: Contraf-CUT

Quem assinar o documento pode ser descomissionado, quem não assinar fica prejudicado em seleções internas

A Gerência de Gestão de Pessoas da Caixa Econômica Federal divulgou nesta sexta-feira (25) um informe sobre o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). A medida, realizada em atendimento à pressão dos representantes dos trabalhadores, que conseguiram que o banco esclarecesse os procedimentos durante a reunião da mesa de negociações permanentes, ocorrida no dia 15 de agosto, não foi suficiente para esclarecer sobre as consequências geradas pela assinatura no acordo para adesão ao programa, bem como para aqueles que não assinarem.

“O comunicado foi enviado na data limite que havia sido combinada. Mas, não traz muitos esclarecimentos. Mas se parece com uma publicidade em defesa do GDP. Diz, por exemplo, que a avaliação do desempenho é uma necessidade apontada pelos empregados. No entanto, não dizem que os empregados também pedem que as metas sejam estabelecidas coletivamente com a participação deles”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva de Empregados da Caixa.

“A única coisa que ficou clara é que a Caixa quer colocar o empregado em uma encruzilhada. Se ele assinar o acordo, pode perder o comissionamento de função gratificada se for classificado como incipiente ou emergente, como prevê o RH 184. Se ele não assinar, ele fica prejudicado em processos seletivos internos”, concluiu.

Assédio moral
Para os representantes dos empregados, da forma como está estabelecido, o programa será mais um mecanismo utilizado para fazer pressão pelo cumprimento de metas abusivas. “Somos contra o GDP. Não queremos que os empregados sejam cobrados e sofram assédio para cumprirem metas inatingíveis, estabelecidas sem a participação deles”, explicou o coordenador da CEE/Caixa.

De acordo com o estabelecido, os funcionários podem ser classificados, de acordo com seu desempenho como incipiente, emergente (quatro níveis), eficaz, superior em estilo, superior em resultado ou excepcional.

Pressão pela assinatura
A Caixa iniciou a implantação do GDP em 2015, sem que houvesse qualquer discussão com os representantes dos empregados. Em maio daquele ano, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) iniciaram uma campanha de conscientização e mobilização contra o programa. Na ocasião, foram divulgadas uma nota de repúdio das entidades e uma cartilha. Esta última foi impressa e enviada para todos os trabalhadores do banco.

“No ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015-2016, conquistamos a suspensão do programa. A direção do banco sempre se recusou a revoga-lo, já planejando sua retomada, o que está ocorrendo agora. Trata-se de mais um golpe contra nossos direitos”, disse Dionísio Reis. O GDP foi mantido apenas para cargos de gestão.

Agora o programa está sendo ampliado para todos os cargos comissionados da Caixa, incluindo operadores de caixa, avaliadores de penhor e todos os demais. A medida está prevista na mais recente versão do normativo RH 205, publicada em julho, que, conforme avaliação da comissão dos empregados, representa uma redação ambígua, não deixando claro os prejuízos que o empregado poderá sofrer caso decida não aderir ao programa.

“Nem o RH 205, nem o comunicado enviado hoje aos empregados deixa claro o que acontecerá com quem não assinar o acordo individual”, critica o coordenador da CEE/Caixa.

Desde que anunciou o GDP, em 2015, o movimento sindical e associativo tem se posicionado contra o programa e reivindicado a sua suspensão, mas a Caixa não recuou.

Os trabalhadores têm até o final de agosto para assinar o documento. “Continuamos contrários ao programa e instruímos aos empregados que se verem obrigados a assinar o documento a procurar por seu sindicato e denunciar o assédio. É bom lembrar que em nossa Convenção Coletiva existe uma cláusula que proíbe o assédio”, ressaltou Dionísio.

Fonte: Contraf-CUT

Conforme acordado com as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas, e as forças políticas que as compõem, a Fenae produziu um informativo especial sobre a Funcef. O material, já disponível para download no site da Contraf-CUT, destaca os avanços duramente conquistados ao longo dos 40 anos do fundo de pensão dos empregados da Caixa, alerta para os riscos que corre esse conjunto de benefícios e aponta os desafios a curto, médio e longo prazo.

“O momento é de união e informação. É fundamental que os colegas da Caixa entendam que a defesa da Funcef não é de hoje”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Federação, completa: “Conquistas como o Novo Plano, FAB, FRB e fim do limite dos 55 anos devem ser valorizadas. A luta continua, pois ainda temos que avançar na incorporação do REB e no fim do voto de Minerva, por exemplo”.

Em relação às ameaças e aos desafios, destaque para o contencioso judicial, responsabilidade da Caixa que pode inviabilizar os planos de benefício da Funcef, e para o déficit crescente. Outro ponto que merece atenção é o PLP 268, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Ele substitui a representação dos trabalhadores por gestores de mercado nos fundos de pensão, o que representará o fim da democracia na gestão.

“Estamos disponibilizando duas versões do informativo. Uma em PDF, para quem quiser ler ou fazer uma impressão simples. Outra, em formato aberto, enviaremos para as entidades colocarem, caso desejem, suas logomarcas antes de disponibilizar para as bases. O mais importante é que esse material seja o mais disseminado possível, para que todos tenham essas tão importantes informações sobre a Funcef”, finaliza Fabiana Matheus.

Manifestantes lembraram o quanto as privatizações e o golpe serão prejudiciais

Para celebrar o mês Internacional da Juventude, jovens tomaram as ruas do centro de São Paulo nesta quinta-feira (24). O "Grito pelas Diretas Já e Contra as reformas" foi organizado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região (Seeb-SP) e teve participação da juventude da CUT São Paulo e de movimentos sociais e estudantis. 

A secretária de Comunicão da CUT-SP, Adriana Oliveira Magalhães, destaca a importância de os sindicatos e da Central se aproximarem da juventude para fazer o debate contra as reformas do governo golpista de Michel Temer (PMDB).

"Essa foi uma juventude que sentiu os efeitos positivos das políticas públicas, que priorizou o acesso às universidades e o crescimento social. Com todo esse cenário de desmonte, esse governo está condenando o futuro de toda essa geração", apontou.

A dirigente do Seeb-SP, Lucimara Malaquias, também destacou a importância de a entidade organizar pela primeira vez um ato para a juventude trabalhadora. "Foi uma conquista importantíssima porque muitos sindicatos e movimentos acreditaram na ideia e fizeram esse ato tão bonito. Isso só fortalece a nossa luta".

Os manifestantes apontaram o quanto que os golpes, tanto do governo federal, quanto dos governos do PSDB de Geraldo Alckmin e João Doria em São Paulo serão prejudiciais.

A dirigente do SindSáude-SP, Renata Scaquetti, reforçou que 27,2% dos jovens de 14 a 24 anos, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estão desempregados.

"É bom a gente lembrar que a juventude tem os piores empregos, salários e o maior indíce de desemprego e informalidade. É ela que mais vai sofrer com as reformas trabalhistas e da previdência, porque a gente não vai ter nenhuma perspectiva de se aposentar", explicou.  

Os cortes do prefeito tucano de São Paulo, João Doria, no Passe Livre dos estudantes da capital, que agora só poderão aproveitar a gratuidade no transporte pra ir e voltar da escola, também foram pautas do ato. 

A militante do Levante Popular da Juventude, Mariana Lemos, lembrou da ocupação de jovens na Câmara Muncipal de São Paulo neste mês para protestar, além dos cortes do Passe Livre, contra a política de privatização na cidade.

"A gente vem num mês de muita luta, de construção da jornada da juventude por todo o país e dizendo que não aceitaremos nenhum direito a menos. Estamos nas ruas para defender a soberania nacional. E somos contra a privatização dos bancos públicos, que nos vai tirar direitos como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)", concluiu.

 

Fonte: CUT São Paulo

Acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais vão explorar temas importantes para a classe trabalhadora

A TV Contraf lançará nesta sexta-feira (25) um novo programa para informar e esclarecer dúvidas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.

“Vamos colocar acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais para informar e esclarecer dúvidas sobre temas que são importantes para os trabalhadores no Brasil hoje”, explicou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O programa “Lado a Lado” terá em média 10 minutos e irá ao ar todas as quartas-feiras, às 16h.

Na primeira edição, a economista Bárbara Vazquez, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) falará sobre as alterações na legislação trabalhista.

O programa buscará a interação dos trabalhadores, que poderão enviar suas dúvidas e sugestões de temas a serem tratados pela página da Contraf-CUT no Facebook (https://www.facebook.com/contrafcut), ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Outra opção é postar suas dúvidas no Twitter ou no Facebook com a hashtag #TVContrafCUTLadoALado.

Fonte: Contraf-CUT

Política de privatizações é mero entreguismo e não aponta estratégia para o país


Em análise divulgada nesta sexta-feira (24), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o pacote de privatizações do ilegítimo Michel Temer (PMDB) tem como único objetivo arrecadar o máximo possível para fechar o rombo econômico.

De acordo com o departamento, a política recessiva ao invés de recuperar a economia, tem somente colocado o país numa espiral recessiva sem fim, com investimento e gasto privados travados pelos juros reais altos e expectativas pessimistas.

Ainda segundo o Dieese, o gasto público que poderia quebrar esta lógica recessiva está contraído, com corte de gastos que deprime a economia, promove queda da arrecadação e causa piora na situação fiscal e assim sucessivamente.

A avaliação sobre o programa de privatizações e concessões que envolvem 57 projetos, dentre eles principalmente a venda de parte da Eletrobrás (ficou de fora Itaipu porque é binacional e as usinas nucleares), além da concessão de 14 aeroportos (incluindo Congonhas em São Paulo), 16 portos e a desestatização de 2 rodovias, 4 projetos em Petróleo e gás, a Lotex (CEF) e a Casa da Moeda (responsável pela emissão de cédulas, moedas, passaportes, selos, dentre outros) é que a conta cairá no colo do trabalhador.

A expectativa é de possível aumento das tarifas de energia elétrica, gerando pressão inflacionária e de que a desnacionalização diminuí a capacidade de planejamento e estratégia nacional.


Fonte: CUT