Abril 30, 2025
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A sessão foi marcada pelo vereador Marcos Henriques, ex-presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba

A Contraf-CUT participou, nesta terça-feira (6), do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, na Câmara Municipal de João Pessoa. A sessão foi marcada pelo vereador Marcos Henriques, ex-presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, motivado pelo sucateamento que o Governo Federal promove aos bancos públicos, fechando agências e criando programas de demissões.

Marcos Henriques afirmou que a atuação de instituições bancárias, a exemplo do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste, foi capaz de contribuir para a redução dos desequilíbrios regionais que gerenciam importantes programas sociais para população e assim como vêm atuando também com o propósito de reduzir as desigualdades sociais.

O objetivo da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos é ampliar os debates e articulações para barrar projetos de reestruturação que miram o sucateamento e privatização das instituições financeiras públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e BNDES. Outro propósito é fomentar ações para informar e sensibilizar os parlamentares a respeito da importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do país.

“Na eleição de 2014, antecipamos em dois jornais, que entregamos aos bancários, que havia dois projetos em disputa. Um claramente neoliberal, excludente, concentrador, privatizatizante e outro que era diferente, que já tinha mostrado características de inclusão, democrático popular e, principalmente, distributivista. Vivemos a eleição, um projeto ganhou e, em seguida, ele foi golpeado. Porque o outro projeto jamais ganharia uma eleição democrática. E é esse projeto que estamos vivendo neste momento”, lembrou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT. “Os bancos públicos são fundamentais para um país. Dificilmente um Estado consegue resolver as suas assimetrias, se ele não tiver uma ferramenta pública para alocar recursos e arrumar desiquilíbrios. Os bancos públicos são a ferramenta que o Estado tem para reduzir desigualdades”, completou o presidente da Contraf-CUT.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, disse que com as demissões e a redução do quadro de pessoal, por meio do incentivo às demissões e aposentadorias voluntárias, o que temos visto são bancários sobrecarregados e sem conduções de atender a todos os clientes. “Isso gera ainda mais problemas, pois leva os trabalhadores ao adoecimento e afastamento por questões de saúde, reduzindo ainda mais o número de pessoas para atender a população. Este governo está acabando com o caráter público da Caixa, Banco do Brasil e demais bancos estatais, que estão perdendo a capacidade de realização de políticas que beneficiam a sociedade, como o programa Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Fies e outros. É de fundamental importância que os bancos públicos se mantenham forte para investir em programas sociais e não tenham atuação semelhante aos bancos privados. Não é possível que os bancos públicos tenham uma atuação que apenas busque o lucro pelo lucro.”

Para Dionísio Reis, coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), a causa não era apenas uma questão corporativa, mas a luta em defesa do patrimônio público.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEE/BB), acrescentou que outra bandeira de luta é mostrar a sociedade a diferença entre a gestão pública e a privada e as consequências da privatização para sociedade.

Já Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Executiva dos Funcionários do BNB (CEF/BNB), disse que a população tem que ser forte para resistir em defesa das empresas públicas.

Fonte: Contraf-CUT

Proposta apresentada pelos trabalhadores é de abrangência nacional para o período de 2017/2018

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos se reuniram, nesta terça-feira (5), com os representantes do Banco Pan para dar continuidade à negociação sobre a renovação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A proposta que o banco apresentou era manter o mesmo modelo do ano passado, com o mesmo teto salarial, as metas e competências. A única diferença, em atendimento à solicitação da Contraf-CUT era agregar os funcionários da antiga Panserv, que foram bancarizados no final do ano passado.

A contraproposta apresentada pela Contraf-CUT foi a de que o acordo tivesse abrangência nacional para os trabalhadores da empresa no período de 2017/2018, com a redução do teto do programa próprio, das metas e das competências. "O Banco apresentou uma proposta de acordo para dois anos. Vamos avaliá-la para ver se ela traz benefícios para o trabalhador", afirma Jair Alves, coordenador das Financeiras da Contraf-CUT.

O dirigente disse ainda que ao discutir um programa próprio, os representantes dos empregados procuram promover uma melhor distribuição entre todos os funcionários.

O banco se comprometeu a avaliar as reivindicações dos trabalhadores e apresentar uma resposta até o dia 11 de setembro.

Fonte: Contraf-CUT

​Debates, audiências e protestos somam forças para que em 3 de outubro seja realizado um grande ato contra as privatizações no Rio de Janeiro

As ações em defesa do patrimônio público se espalham pelo País, em debates e iniciativas para promover a divulgação da importância de empresas, bens e serviços públicos para a sociedade brasileira. No Nordeste, dois estados iniciam a semana com atividades criativas que envolvem eventos políticos e publicitários.

Em Pernambuco, a campanha já chegou aos ônibus que circulam pela cidade do Recife, lembrando que sem bancos públicos como a Caixa, por exemplo, o sonho da casa própria vira pesadelo. Também na capital pernambucana centenas de cruzes foram espalhadas no Parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem, no domingo (3) para simbolizar a situação de pesar que os empregados dos bancos públicos vivenciam hoje com os desmontes e ameaças de privatização do governo ilegítimo de Michel Temer.

Já em João Pessoa, na Paraíba, será lançada na tarde desta terça-feira (5), a Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, na Câmara Municipal. O objetivo é ampliar os debates e articulações para barrar projetos de reestruturação que miram o sucateamento e privatização das instituições financeiras públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e BNDES.

Outro propósito é fomentar ações para informar e sensibilizar os parlamentares sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do País. Nas duas capitais as iniciativas são de sindicatos de bancários e ramo financeiro locais e ampliam a mobilização para um grande ato em defesa do patrimônio público que acontece em 3 de outubro na cidade do Rio de Janeiro, cuja divulgação já está sendo feita pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

“Estamos em ritmo crescente de mobilização. Nossa campanha ´Se é público, é para todos´, lançada no ano passado, já se espalhou pelo Brasil e agora ganha ainda mais força com a realização de atividades, debates, audiências, representando um grande esforço conjunto para que possamos fazer uma imensa manifestação no Rio de Janeiro em 3 de outubro”, destaca a coordenadora do comitê, Rita Serrano.

TVT
Na quinta-feira (7), a TV dos Trabalhadores (TVT) apresentará um debate que aborda o sistema financeiro nacional, tendo entre seus convidados o presidente da Fenae, Jair Ferreira. O programa, Melhor e Mais Justo, é transmitido às 22h e também pelas redes sociais no mesmo dia, a partir das 15h30. A TVT vai ao ar pelo canal 12 da Net, Canal 44.1 (HD, na região metropolitana de São Paulo) e também pode ser assistida ao vivo pelo site (tvt.org.br) ou facebook (/redetvt).


Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Hoje, dia 5 de setembro de 2017, duas instituições de caridade foram agraciadas com a doação de alimentos entregues pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. São elas: APAE Meriti e o Abrigo de Idosos ´Casa São Francisco de Assis`.

A doação foi recebida com entusiasmo pelas instituições, cujo principal objetivo é o de assistir os mais necessitados.

Os alimentos foram angariados na última festa dos bancários da Baixada Fluminense, realizada no último sábado, dia 2 de setembro.

O SindBaixada agradece a cada participante que trouxe sua doação e contribuiu assim para essa ação.

Sindicatos de todo o país e a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) cobram uma resposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para os 21 itens do Termo de Compromisso aprovado na Conferência Nacional da categoria e entregue pelo Comando Nacional dos Bancários aos bancos no dia 8 de agosto. O documento tem por objetivo a proteção dos empregos e de direitos históricos da categoria, ameaçados pelas novas regras após a aprovação da Reforma Trabalhista e da ampliação da terceirização.
A ideia é não vamos aceitar nenhuma proposta que retire direitos e precarize ainda mais o trabalho dos bancários, e exigir uma posição clara da Fenaban, assim como o compromisso que resguarde nossas conquistas previstas na Convenção Coletiva de Trabalho.

Uma manifestação para defender o patrimônio público – serviços e empresas e, consequentemente, a soberania nacional – será realizada no próximo dia 3 de outubro no Rio de Janeiro, e dezenas de entidades e instâncias já confirmaram suas participações ao Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. A ideia é denunciar e reagir às ofensivas do governo com seu pacote de privatizações, que deve atingir mais de 50 empresas e projetos.

Entre as entidades que já confirmaram participação estão a frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Comando Nacional dos Bancários, o Sindicato Nacional dos Moedeiros, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB, as duas últimas idealizadoras do protesto.

Na última quarta, 30 de agosto, foi realizada reunião na CUT-RJ para definir detalhes do ato e a preparação da atividade. O Sindicato dos Bancários-RJ deverá produzir adesivos com conteúdo voltado à defesa dos bancos públicos, e a orientação do Comitê é de que as demais entidades também participem intensamente do processo de divulgação, promovendo atos e debates com as categorias que representam e a sociedade em geral. Todas as artes da campanha “Se é público, é para todos”, lançada em junho de 2016, e outras que serão criadas para o ato no Rio estarão disponíveis para reprodução.

Novas adesões também deverão ser comunicadas ao Comitê, para melhor organização da manifestação. “Peço que, conforme as entidades e movimentos forem aprovando a participação, o comitê seja informado. Vamos juntos fazer um grande ato em defesa do Brasil, contra a privatização de empresas e de serviços que são públicos e estão passando às mãos do capital privado. Vamos defender o patrimônio nacional, a soberania do povo brasileiro”, destaca a coordenadora do Comitê, Rita Serrano.

Em mais uma ação promovida pelo Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, por meio de sua Assessoria Jurídica, uma trabalhadora bancária do Itaú ganhou um processo referente a 7ª e 8ª horas e PLR proporcional.

A sentença, proferida no último dia 25 de agosto pela juíza Cristiane Helena Pontes, condena o banco a pagar R$ 80 mil reais para a funcionária que de 2011 a 2015 atuou com a função de assessora operacional de empresas. Após a demissão, a bancária procurou o Sindicato para reaver seus direitos.

De acordo com a advogada Aparecida das Neves, assessora jurídica do Sindicato, o banco tem a prática de oferecer cargos de assessoria ou gestão, quando na verdade a função que a pessoa desempenha é a de um funcionário de seis horas.

A advogada explica que a bancária não tinha um cargo de confiança e, portanto, tem direito a receber as horas extras. E, segundo ela, a PLR proporcional está prevista em orientação jurisprudencial do TST, que determina o pagamento da participação nos lucros equivalente aos meses trabalhados.

O Sindicato informa que ainda cabe recurso para ambas as partes.

Fonte: Seeb/Jundiaí

Os trabalhadores do Bradesco, por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por suas federações e sindicatos associados, assinarão na segunda-feira (4), às 14h, três acordos específicos com o Bradesco. Um sobre Sistema Alternativo de Controle de Jornada de Trabalho 2017/2019; outro referente às áreas de Análise de Crédito, de Atendimento e de Suporte do Banco Bradesco Financiamentos 2017/2019; e o terceiro sobre o “Programa de Capacitação Designado CIPA” 2017/2019. O ato das assinaturas acontecerá na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

“São acordos importantes que garantem direitos específicos conquistados pelos bancários do Bradesco. O acordo sobre o Ponto Eletrônico, por exemplo, dá mais segurança ao trabalhador e lhe garante o recebimento correto das horas que ele, efetivamente trabalhou”, disse Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

Segundo Gheorge, foram constatados casos de realização de serviços com a senha do trabalhador que, pela marcação do ponto, não estavam em horário de trabalho. “Com esse acordo, se o trabalhador não estiver no local de trabalho, não poderá ser aberta nenhuma estação com seu login. Isso impede a realização de qualquer serviço em seu nome e os problemas que isso pode acarretar. Além disso, será possível o controle das horas efetivamente trabalhadas e seu pagamento pelo banco. Não dará mais para o superior pedir para o empregado marcar a saída no ponto, mas continuar trabalhando”, explicou.

Com o novo sistema, cada trabalhador poderá fazer login em uma estação/terminal e somente após passar o cartão para dar entrada. Ao dar saída o sistema trava o terminal/estação de trabalho.

O coordenador da COE do Bradesco explicou ainda que a assinatura do acordo sobre o ponto eletrônico permitirá que os trabalhadores possam participar efetivamente dos debates sobre a jornada. “A assinatura deste acordo somente foi possível porque, antes conquistamos o direito de discutir sobre a jornada de trabalho e criamos um GT com esta finalidade. Mas, a discussão se tornará mais efetiva com a possibilidade de real controle do horário de entrada e saída”, completou Gheorge.

Telebanco
Além dos três acordos que serão válidos para todo território nacional, os sindicatos dos bancários de São Paulo e de Curitiba também assinarão um acordo referente ao Telebanco.

Neste acordo, ficou definido que, entre outras questões, os trabalhadores do teleatendimento irão receber um adicional de R$ 53,45 para os dias trabalhados aos sábados, domingos e feriados. Para aqueles que ocupam cargo remunerado com gratificação de função de confiança, o valor adicional será acrescido de 55%.

“É um grande avanço que vai permitir a equiparação do valor recebido por todos os trabalhadores do teleatendimento ao recebido por aqueles que trabalhavam no telebanco do HSBC, em Curitiba, que foram incorporados pelo Bradesco”, explicou Sandra Regina, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionária do Bradesco.

O adicional será reajustado, mensalmente, até que ao fim de 24 meses atinja R$ 71,14, equiparando-se ao valor pago aos ex-atendentes do HSBC de Curitiba, incorporados pelo Bradesco.

Além disso, também ficou estabelecido intervalo de 30 minutos para almoço e mais duas pausas de 10 minutos, sem acréscimo no final da jornada, nem prejuízo para o tempo destinado à alimentação e repouso.

Fonte: Contraf-CUT

Terminou nesta quinta-feira (31), a 15ª Plenária - Congresso Extraordinário e Exclusivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O evento aconteceu nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto, no Espaço Immensità, em São Paulo, e reuniu representantes de diversas categorias de todo o país para debater temas sobre a conjuntura socioeconômica e política do Brasil e definir um calendário de lutas contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e em defesa das empresas públicas.

Com a chamada: “100 anos depois...A luta continua! Nenhum direito a menos”, o encontro relembrou o centenário da primeira greve geral no Brasil e da Revolução Russa.  Para o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten,  é muito importante a participação dos bancários neste congresso. “É muito importante relembrar os momentos de luta que os trabalhadores já viveram e perceber o quanto já conquistamos. Isso nos dá força para seguirmos fortes e continuar lutando contra as reformas, que só beneficiam os empresários e tiram os nossos direitos”, comenta Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.  
Durante o evento, os delegados e delegadas presentes discutiram a estratégia de lutas em torno do mote “se a Reforma for colocada para votar, o Brasil vai parar”. Também foi aprovada a proposta do calendário de lutas contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e contra a privatização das empresas públicas, que tem como a data para a sua primeira atividade o dia 7 de setembro.
Na data definida, os trabalhadores lançarão uma campanha, que terá como missão colher mais de 1,3 milhão de assinaturas a favor de um projeto de lei de iniciativa popular para revogar a Reforma Trabalhista de Temer, a ser enviada para o Congresso Nacional.
No dia 14 de setembro, a CUT e o movimento Brasil Metalúrgico Em Defesa dos Empregos na Indústria e das Estatais irão organizar um Dia Nacional de Lutas. A mobilização recebeu também a adesão da Federação Nacional dos Urbanitários, que destaca em sua ação contra as privatizações, a defesa da Eletrobrás como patrimônio nacional.

No dia 3 de outubro, data em que se comemora o aniversário da Petrobrás, será a vez de o Rio de Janeiro promover uma grande manifestação contra a privatização da empresa e de outros patrimônios públicos. Outras manifestações nos estados nessa data poderão ampliar sua visibilidade.
“O golpe foi construído fora do país e foi, sobretudo, contra a classe trabalhadora. Além de retirar direitos, querem vender nosso país a preço de banana e acabar com a soberania do povo, vendendo terras e empresas estatais que financiaram por muitos anos a ascensão da economia brasileira”, explicou o presidente Nacional da CUT e bancário, Vagner Freitas.
Para reforçar as atividades contra à entrada em vigor da Reforma Trabalhista, marcada para o dia 11 de novembro, os movimentos sindicais e sociais embarcarão numa caravana à Brasília na primeira quinzena do mês.
Além desses pontos, a Central vai manter o enfrentamento ao golpe, com o apoio às ações em defesa de democracia e do direito de Lula disputar as eleições.


Combate ao racismo

O terceiro dia de Congresso foi marcado pelo relançamento da campanha contra discriminação no mundo do trabalho, pela Secretaria de Combate ao Racismo da CUT. Durante a apresentação, que contou com uma mística cultural, a secretária Maria Júlia Nogueira alertou para a discriminação racial nesses espaços e na desigualdade salarial entre brancos e negros.

“A chamada liberdade da abolição não assegurou ao povo negro condições de inclusão na sociedade brasileira de forma digna, muito pelo contrário, foi relegado às periferias das cidades, das relações formais de trabalho, ou seja, jogado à margem da sociedade que estava sendo construída”, destaca.

O ato também pediu a liberdade de Rafael Braga, condenado a 11 anos e três meses de prisão. Ele teria sido flagrado durante uma manifestação com 0,6g de maconha, 9,3g de cocaína e um rojão, itens sobre os quais nega a posse.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco da avenida Prudente de Morais, no Centro de Porto Velho, terá que reintegrar ao trabalho uma bancária demitida no dia 29 de junho de 2017, mesmo sendo portadora de doença ocupacional (provocada por fatores relacionados ao exercício da profissão), sob pena de multa diária no valor de R$ 200 até o limite de R$ 5.000,00 em favor da trabalhadora.

A determinação é em regime de tutela de urgência, proferida pela juíza do Trabalho Substituta Ana Célia Soares Ferreira, da 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho.

Contratada em julho de 1998 pelo HSBC (adquirido pelo Bradesco em 2016), a bancária passou quase 19 anos de sua vida em dedicação ao mesmo trabalho. Em meados de 2012 começou a sentir dores nos membros superiores, estado que se agravou com o passar do tempo e, em 2014, foi encaminhada ao Médico do Trabalho.

Mesmo tendo levado o caso a conhecimento da direção do banco - inclusive nos exames periódicos - nenhuma ação foi tomada pelo então HSBC (hoje Bradesco) para minimizar o sofrimento da bancária.

Para piorar o banco ainda a demite sem justa causa em junho deste ano, mesmo sabendo que a trabalhadora era portadora de doença gerada exatamente pelo exaustivo trabalho que dedicava diariamente, ano após anos, à instituição financeira.

"No caso da reclamante, ainda que não se esteja discutindo estritamente o instituto da estabilidade, a tutela jurisdicional se dá ainda com mais razão, eis que o nexo de causalidade entre a doença e o labor se encontra configurado há vários anos, havendo documentos nos autos explicitando a probabilidade do direito alegado, qual seja, que se encontrava incapacitada no momento da dispensa. Somando-se a isso o risco presumido da demora na situação em que se encontra a reclamante, entendo configurados os requisitos do art. 300 do CPC, motivo pelo qual determino sua reintegração aos quadros do reclamado, com a mesma remuneração e benefícios a que fazia jus no momento em que fora demitida, devendo a reintegração ser feita em função compatível com as limitações atuais da reclamante", determinou a magistrada em sua decisão.

"Apesar de ser um dos bancos mais ricos do país, o Bradesco continua promovendo o fechamento de agências e demissões injustificadas de trabalhadores, principalmente depois que comprou o HSBC no país. E mesmo em um cenário de profunda crise econômica, continua contribuindo com o alto índice de desemprego, demitindo pessoas que dedicaram décadas de suas vidas para que o banco fosse a instituição lucrativa que é hoje. E quando não demite cria um programa de demissão voluntária que tenta seduzir os trabalhadores a optarem por um futuro de incerteza e insegurança profissional", avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

Fonte: Seeb/Porto Velho