Abril 30, 2025
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Com o debate “O falso déficit da previdência social e a dívida pública”, a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, e o supervisor técnico do Dieese, Max Leno de Almeida, destrincharam os pilares das reformas neoliberais e do ajuste em andamento no país partindo do entendimento que a crise econômica foi construída pelo governo para implantar o crescimento neoliberal.

Fattorelli iniciou sua exposição afirmando que o motivo da conjuntura de reformas e do ajuste é aumentar o superávit utilizado no pagamento dos juros da dívida pública no cenário de crise instalado. Esse modelo econômico de política monetária, sistema tributário regressivo e sistema da dívida pública (ajuste fiscal, privatizações e contrarreformas) promove a escassez para a população num país abundante de recursos.

A defesa de auditoria cidadã da dívida pública aparece nessa conjuntura como ferramenta para provar o que ela chama de fraude, que é esse direcionamento do superávit primário para repassar aos bancos os valores que correspondem somente aos juros e amortização da dívida pública, nunca efetivamente o pagamento da dívida.

“O Banco Central poderia, ao invés de emitir título da dívida, emitir moeda para pagar essa dívida e não haveria mais a rolagem dos juros. E o que os bancos fariam com toda essa moeda?”, questionou Fattorelli, explicando que no mundo o juro é zero, o juro é negativo, teriam que emprestar para a população reduzindo aqui também o valor dos juros.

Nesse cenário, a Reforma da Previdência, que tramita pela PEC 287, é o foco porque “é de onde tem mais dinheiro para tirar”, explica. E o enfraquecimento da previdência social, da seguridade social terá como consequência o aumento de privilégios do sistema financeiro com o fundo privado.

Max Leno, do Dieese, complementou que uma das formas de gerar receita na previdência tem a ver com o mercado de trabalho, relacionando com o cenário atual de 14 milhões de desempregados e aumento do desemprego a partir de 2015. “A reforma trabalhista, que entrará em vigor a partir de novembro, e a lei da terceirização refletem na receita da previdência”, expos, no contexto de já observada retração em segmentos do ramo industrial de maior renda do trabalhador, refletindo na retração da renda da população como um todo.

Ele lembrou que a tática do governo para sensibilizar a população a ser favorável à reforma da previdência foi chama-la de “deficitária”, que teve reflexos no entendimento relacionado com o orçamento doméstico, mas que o movimento sindical soube se articular para reverter esses argumentos e, até o momento, barrar a tramitação da PEC.

Se aprovada, a reforma da previdência vai agravar a desigualdade de renda e a desigualdade social: muitos não vão conseguir se aposentar. Os mais atingidos serão os trabalhadores rurais, os informais, os de baixa renda, as mulheres e os de setores com alta rotatividade, pois trata essas situações desiguais como iguais.

Fattorelli denunciou a dimensão das novas leis, reformas e emendas à constituição sob o ponto de vista do sistema financeiro:

- Emenda 95: alterou a constituição para congelar por 20 anos recursos públicos que são direcionados para saúde e educação (tramitou como PEC do Teto dos Gastos);

- Emenda 93: aumentou a DRU em 30% (o conceito de desvinculação das receitas da união refere-se a um percentual de recursos que obrigatoriamente deveriam ser utilizados pelos governos para saúde e educação e a emenda significa que 30% desses recursos podem ser utilizados para qualquer fim, desobrigando o direcionamento para saúde e educação);

- Lei 159/2017: estabelece a moratória da dívida dos estados por três anos, estabelecendo como contrapartida o congelamento de salários dos servidores, alterações nas previdências próprias e venda (privatização) dos patrimônios estaduais;

- Lei 13.416/2017: essa lei foi aprovada na surdina e autoriza a produção de moeda nacional fora do país. Fattorelli explicou a gravidade dessa lei, pois não haverá controle sobre a quantidade de dinheiro em circulação e não se sabe onde vai ser impressa, atacando a soberania nacional. Nesse contexto, ela faz um comparativo, que no Brasil a quantidade de moeda em circulação é de 5%. Em outros países esse volume é de 40%. O Brasil não emite moeda, mas emite títulos da dívida pública, que são entregues aos bancos pelo Banco Central numa operação denominada “operações compromissadas”, que são remuneradas diariamente.

- Lei 13.341/2016 – reforma administrativa

- Lei 13.334/2016 – privatizações

- PLP 181/2015: prevê um esquema da utilização de estatais criadas para garantir securitização de operações financeiras

O debate é parte do 5º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, realizado em Brasília.

Fonte: Seeb/Curitiba

Durante reunião de negociação permanente entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) com o banco, ocorrida na quinta-feira (14), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) entregou aos representantes do BB um termo de compromisso de manutenção dos direitos dos trabalhadores, mesmo depois que a nova legislação trabalhista (Lei 13.467/2017) entre em vigor.

“Vários pontos de nosso acordo coletivo poderão ser alterados com a entrada em vigor da nova lei trabalhista. O termo que entregamos visa garantir a manutenção do processo negocial, bem como a relação entre banco e seus empregados”, explicou Wagner Nascimento, coordenador da CEBB, que representou a Contraf-CUT na ocasião.

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, observou que nova legislação trabalhista pode levar a relação entre funcionários e o banco à uma situação existente antes da nacionalização da Convenção Coletiva da Categoria.

“Naquela época as regras de relações de trabalho eram pulverizadas entre sindicatos regionais e bancos, dificultando tanto a igualdade de direitos e oportunidades entre os trabalhadores quanto inviabilizando a movimentação de bancários entre locais de diferentes contratos”, disse o presidente da Contraf-CUT.

O documento não foi analisado pelo banco durante a reunião. A CEBB manterá contato com o os representantes do BB para agendar uma negociação sobre os termos do documento.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco na quinta-feira (14) para debater as mudanças anunciadas nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO), que incluem alterações nas atribuições dos caixas executivos. A reunião foi solicitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) dentro do processo de negociação permanente previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na reunião, o banco apresentou a chamada Mobilização envolvendo as PSO, com foco em novas tarefas para os caixas, incluindo presenças nas salas de autoatendimento e venda de produtos de capitalização, crédito direto ao consumidor (CDC), dentre outras.

Também foi apresentado um programa de reconhecimento tendo como prêmio o acúmulo de ponto no Programa Livelo. Na visão do BB, as novas atribuições podem gerar mais oportunidades na carreira e os caixas poderiam ser aproveitados nos momentos de menor volume de atendimento nas unidades.

Após a apresentação, os representantes dos funcionários apontaram aos executivos da Diretoria Gestão de Pessoas (Dipes) e Unidade Operações (UOP) os diversos problemas e considerações colhidas nas unidades do PSO em todo o Brasil.

Teoria é diferente da prática
Os representantes dos funcionários apontaram ao BB que tem havido uma grande diferença entre o que se planeja na diretoria e a prática nos locais de trabalho, começando pela mobilização de venda de produtos.

Segundo Wagner Nascimento, coordenador da CEBB, embora o banco tenha falado que individualmente o caixa não será obrigado a vender produtos, a partir do estabelecimento de uma meta para os prefixos, tem sido constatado pelos funcionários diversas cobranças individualizadas, por e-mail e mensagens por aplicativos como o WhatsApp.

“Os funcionários apresentaram os problemas com a segurança nas tarefas dos caixas a partir do momento em que precisa atuar na oferta de produtos. Muitos reclamam do deslocamento do posto de trabalho na bateria de caixas sem segurança, uma vez que boa parte do mobiliário não tem chave para trancar o numerário”, disse o coordenador da CEBB.

Outra questão apontada é que há uma grande resistência dos funcionários em atuar na área negocial, uma vez que o perfil de trabalho operacional já foi escolhido quando migraram para as PSO. Os funcionaram dizem também que, além da mudança na natureza do serviço, estão sendo cobradas vendas de produtos onde não há nenhum treinamento para conhecimento do produto.

Quando ao programa de recompensa com ponto Livelo, a Contraf-CUT considera que é uma forma de remuneração variável e deixou claro ao banco que, conforme as minutas de reivindicação da categoria bancária e específica dos funcionários do BB, a representação dos funcionários defende a contratação total da remuneração. “Reivindicamos que toda remuneração variável seja debatida e negociada com a representação dos trabalhadores”, explicou Wagner.

Falta de treinamento
Os caixas das PSO de todas as regiões do país têm reclamado que desde a apresentação das novas funções, muitos estão sendo cobrados por venda de produtos que não conhecem profundamente e não há nenhum tipo de treinamento.

Segundo o coordenador da CEBB, a falta de treinamento adequado traz insegurança para funcionários e clientes, uma vez que a oferta pode ser feita de forma equivocada, gerando prejuízos financeiros para os funcionários, inclusive passíveis de inquéritos administrativos, além de maior risco de ocorrências de diferenças de caixa.

Melhora das estatísticas
Os representantes dos funcionários observaram que existem problemas nas estatísticas que apontam a diminuição no número dos atendimentos nos caixas. Segundo eles, em muitas plataformas, os caixas são orientados a encerrar a sessão antes da conclusão do atendimento ao cliente, apenas para mascarar o tempo total da operação. O Banco se comprometeu a orientar as PSO para coibir esse tipo de prática.

Outra reclamação apontada é quanto ao trabalho de entrega de cartões aos clientes que, em diversas regiões, não tem seguido com segurança os normativos internos, com relatos de entrega e armazenamento de cartões de clientes nas salas de autoatendimento.

O banco informou que suspendera temporariamente o processo de entrega de cartões pelos caixas, até que o modelo seja devidamente ajustado.

Sobrecarga de trabalho
Sindicatos dos bancários de diversas localidades do país também denunciaram a sobrecarga de trabalho dos Gerentes de Serviço (Gemods), que precisam gerenciar tanto os serviços das PSO quanto serviços ligados às agências. A sobrecarga impede um melhor gerenciamento do quadro de funcionários, o planejamento de férias e treinamentos dos funcionários e dos próprios Gemods.

Os sindicatos também constataram e relataram problemas com o novo modelo do Gerenciador de Atendimento (GAT) – sistemas de gerenciamento de senhas e atendimento –, onde existe a prioridade de atendimento por tipo de cliente. A segmentação de renda dá privilégio de atendimento e tem gerado muita confusão nas agências, em muitos casos, trazendo insegurança física para trabalhadoras e trabalhadores que fazem o atendimento aos clientes, além de aumento nas denúncias aos órgãos de defesa do consumidor.

Participação de funcionários das PSO
A Comissão de Empresa visitou dezenas de locais de trabalho em todo o país para colher as informações necessárias ao subsídio para debate com o banco. Fruto dessas visitas, a Contraf-CUT enviou orientação para cada Federação que convidasse dirigentes, delegados sindicais e bancários de base que trabalham nas PSO para contribuir com as discussões que foram bastante produtivas.

Análise da reunião
Para o coordenador da CEBB a reunião foi positiva, uma vez que o banco se comprometeu a efetuar melhorias físicas nos guichês, melhorar o sistema de atendimento e, principalmente fez o compromisso de melhorar o treinamento dos funcionários.

“Houve o compromisso do banco de trazer as devolutivas das anotações geradas na reunião e, posteriormente será analisada a realização de uma próxima reunião”, disse.

Wagner ressaltou, porém, que os relatos colhidos pelos sindicatos e apresentados na reunião, reforçam os motivos pelo qual o movimento sindical é contra a venda de produtos pelos caixas. “Falta segurança nos guichês, falta melhorar o sistema de atendimento aos clientes e, sobretudo, falta treinamento dos funcionários. Não é possível que neste momento o caixa, que muitas vezes não dá conta do atendimento de tantos clientes, ainda tenha que ofertar produtos para os quais não foi treinado”, criticou.

A CEBB e os sindicatos continuarão fazendo os debates nos locais de trabalho e verificando tanto as medidas anunciadas de inclusão de outras atribuições aos caixas, como também se houve melhoria e condições para que as tarefas sejam realizadas com segurança para bancárias e bancários.

Durante a reunião sobre PSO, o Comando Nacional, representado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, entregou ao banco uma proposta de Termo de Compromisso para garantia de direitos dos funcionários do BB.

Fonte: Contraf-CUT

​Campanha também conscientiza sobre formas de prevenção; categoria também sofre deste mal

Monumentos e prédios públicos e privados receberam neste mês uma iluminação especial em tons amarelos. Também é possível ver pessoas caminhando nas ruas com fitinhas amarelas presas em suas roupas. Tratam-se de ações do “Setembro Amarelo”, uma campanha mundial de conscientização sobre a realidade do suicídio e as formas de prevenção.

Segundo o site da campanha, o “Setembro Amarelo” é uma iniciativa brasileira iniciada em 2015 e incentivada mundialmente pela Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP).

Os números oficiais são de que 32 brasileiros cometem suicídio a cada dia. Um número superior ao de vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde, nove em cada 10 casos poderiam ser prevenidos.

Os dados apontam que quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental - a maioria depressão, um mal que atinge em cheio a categoria bancária.

Categoria é afetada
“É cada vez maior o número de casos de depressão entre os bancários. Também já constatamos o aumento do número de suicídios na categoria. Consideramos extremamente importante a divulgação do ‘Setembro Amarelo’, que se soma à nossa campanha nacional em defesa da saúde do trabalhador do ramo financeiro”, disse Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Segundo levantamento da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, com base em informações do INSS, o transtorno mental é a principal causa dos afastamentos do trabalho para tratamento de saúde na categoria. Os transtornos mentais, incluindo os casos de depressão, já ultrapassaram os afastamentos por LER/Dort.

Segundo os dados, 5.042 bancários receberam auxílios doença previdenciários e acidentários em 2013 por transtornos mentais e comportamentais, o que representa 27% dos afastamentos. As doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo somam 4.589 casos, 24,6%.

Para mais informações sobre a saúde do trabalhador do ramo financeiro, leia a Revista dos Bancários, Especial Saúde do(a) Trabalhador(a).

Fonte: Contraf-CUT

A CUT São Paulo e seus sindicatos e sub sedes promoveram, nesta quinta-feira (14), o Dia Nacional de Lutas com atos e mobilizações contra o desmonte dos direitos que toma conta do Brasil.

Entre as primeiras ações do dia, no centro da capital paulista, bancários e servidores municipais ocuparam a Praça da Sé para dialogar com a população sobre o projeto de país que vem sendo implementado, segundo matéria da CUT, por um governo ilegítimo e por parlamentares que defendem não apenas a Reforma Trabalhista e o fim da aposentadoria, mas também a privatização das empresas estatais e de programas e áreas públicas da cidade.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT realiza seu 1º Seminário Jurídico Nacional , entre os dias 28 e 29 de setembro, em sua sede, em São Paulo. O objetivo do Seminário, voltado para dirigentes responsáveis pelos assuntos jurídicos das entidades sindicais e assessorias jurídicas, é organizar e potencializar a intervenção das assessorias jurídicas dos Sindicatos de Bancários de todo o Brasil para uniformizar teses sobre o enfrentamento junto ao judiciário trabalhista e assim minimizar os efeitos nefastos dessa “reforma” sem jamais abdicar de denunciá-la de forma contundente.

Para Mauri Sergio Martins de Souza, Secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, os ataques diretos e incisivos aos direitos trabalhistas têm a categoria bancária como um alvo prioritário, por sua capacidade de organização e resistência.

“O seminário visa potencializar as iniciativas em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores bancários de todo o país, homogeneizando teses e articulando a intervenção judicial das entidades sindicais de todo o país a fim de consolidar jurisprudência favorável aos interesses da categoria”, explicou.

Os principais temas debatidos serão Direito Material, Direito Processual e Direito e Negociação Coletiva. Os interessados em participar devem preencher a ficha abaixo e enviá-la para o seguinte endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  até o dia 26 de setembro próximo.

Abaixo a ficha de inscrição:

1º Seminário Jurídico Nacional da CONTRAF

Nome completo: _________________________________________________________

Entidade Sindical: ________________________________________________________

Endereço eletrônico (e-mail): _______________________________________________

Telefone de contato: (___) _________________________________________________

Dirigente Sindical (_____) ou Assessor Jurídico/Advogado (_____)

 

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou nesta quinta-feira (14) um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando a antecipação do pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR).

A Contraf-CUT já havia feito a solicitação por meio de ofício entregue durante a última reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada no dia 24 de agosto. A maioria dos bancos já anunciaram a data do pagamento antecipado e o Banco do Brasil já o efetuou no dia 31 de agosto.

“Os empregados estão dando um duro danado. Mesmo com a grande redução de pessoal, se esforçaram para realizar todos os trabalhos cotidianos além dos excepcionais, como o pagamento dos valores das contas inativas do FGTS. Agora, querem que seus esforços sejam reconhecidos”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa.

Regras da PLR da Caixa

As regras da PLR da Caixa estão disponíveis no acordo específico, que pode ser baixado no site da Contraf-CUT. A título de adiantamento, conforme previsto no acordo, a Caixa deve efetuar o pagamento de 60% do total devido a cada empregado.

Os valores totais da PLR são compostos pela Regra Fenaban e pela Regra Adicional Caixa.

A Regra Fenaban corresponde a 90% da remuneração já com o reajuste de 1º de setembro de 2017, acrescido de R$ 2.183,53. Este valor deve ser reajustado pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2016 e agosto de 2017, acrescido de 1%, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho, mais um adicional correspondente a 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2017, dividido pelo número total de empregados com direito a receber a PLR, limitado a R$ 4.367,07, devidamente reajustado. O total apurado na Regra Básica estará limitado a 12,8% do lucro líquido do banco no exercício de 2017.

A Regra Adicional Caixa corresponde a 4% do lucro líquido do banco no exercício de 2017, distribuída linearmente entre os empregados, proporcionalmente aos dias trabalhados no período. Este adicional é vinculado ao desempenho da Caixa nos programas de governo.

Fonte: Contraf-CUT

Estudo reforça as danosas consequências da Reforma Trabalhista

O Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) publicou recentemente um artigo intitulado “Diferenças de remuneração entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados: evidências sobre o mercado de trabalho brasileiro”. O estudo comprova que trabalhadores sindicalizados ganham diretamente 8,4% a mais do que os não sindicalizados. Além disso, os sindicalizados têm maiores chances de acesso a benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-transporte e auxílio-saúde.

A pesquisa também aborda uma breve análise da influência negativa que será gerada com a Reforma Trabalhista, que entrará em vigor em novembro. No estudo, as diferenças de remunerações entre a classe trabalhadora poderão aumentar no futuro, dependendo de como a reforma trabalhista promovida pelo Projeto de Lei no 6.787/2016 (em discussão no parlamento) vier a ser implementada.

Dentre um dos pontos destacados na pesquisa sobre as consequências geradas pela Reforma Trabalhista, os pesquisadores destacam que “o projeto de lei pretende modificar a forma como os sindicatos são financiados, transformando a contribuição obrigatória de todos os trabalhadores em voluntária. Assim, as negociações coletivas promovidas pelos sindicatos poderiam não mais beneficiar todos os trabalhadores, mas apenas aqueles afiliados.”

O estudo reforça as danosas consequências desse projeto, que tornará o mercado de trabalho brasileiro ainda mais desigual, principalmente no que diz respeito as remunerações.

Ficou interessado nesse estudo, confira o artigo na íntegra: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2323_web.pdf

A Losango pagará a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na sexta-feira (15) com redutor da regra básica em decorrência dos baixos lucros apresentados.

Os bancários e bancárias da Losango vão receber 60% de 54% do salário, mais R$ 1.346,15 e um adicional de R$ 351,49.

Pela regra básica, a antecipação da PLR corresponderia a 54% do salário mais o valor de R$ 1.346,15, com uma parcela adicional de R$ 2.243,58.

Fonte: Contraf-CUT

As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e SubSede de Nova Iguaçu já tem datas definidas no mês de setembro:

Dia 22/09 - SubSede de Nova Iguaçu

Dia 28/09 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todos nossos associados para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!