Abril 30, 2025
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Caixa revoga Rh 151

Novembro 13, 2017

Empregados precisam se mobilizar para impedir desmonte do banco e de seus direitos

Depois de serem desrespeitados em mesa de negociação, os empregados da Caixa foram surpreendidos, nesta sexta-feira (10), com mais um ataque da direção do banco: a revogação do RH 151, que versa sobre a incorporação de função. O banco faz esse movimento um antes da vigência da nova lei não podendo alegar o objetivo de se adequar à Reforma Trabalhista.

Dionísio Reis, coordenador Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), este é mais um ato que comprova o objetivo do governo federal em desmontar a Caixa. Por isso, está na hora dos empregados do banco se mobilizarem ainda mais fortemente para defender seus direitos, que só foram conquistados depois de lutas históricas.

A Contraf-CUT buscará medidas cabíveis para assegurar na Justiça os direitos dos trabalhadores que já fazem parte do contrato de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Instituição ainda recusou a incorporação das funções e a assinatura do Termo de Compromisso, que garante o direito dos empregados da Caixa

Sem garantia de emprego, não há acordo. A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) rejeitou ainda na mesa de negociação, realizada nesta quinta-feira (9), a proposta da direção do banco para alterar o modelo de custeio do Plano de Saúde Caixa.

A reunião deveria debater a garantia de empregos e de incorporação de função, que representa estabilidade de remuneração dos trabalhadores, e a assinatura do Termo de Compromisso, entregue em mesa dia 26 de outubro e que protege os empregados dos malefícios da Reforma Trabalhista. No entanto, a Caixa mudou sua estratégia, negou todas essas garantias e retirou todas as questões debatidas ontem.

“Os trabalhadores que foram chamados e lutaram, também tiveram disposição de negociar. Mas a direção do Banco e o Governo Federal, intransigentes, travaram todo e qualquer avanço dessa negociação, afirmou Dionísio Reis, coordenador CEE/ Caixa, que ainda classificou a atitude da Caixa como desrespeitosa. “O Termo de Compromisso, a garantia de empregos e das funções dos empregados da Caixa representam as conquistas que esses trabalhadores tiveram em suas carreiras, além das lutas histórica de década da categoria bancária, que não pode ser ameaçada dessa forma e muito menos arrancada. Nós, empregados da Caixa, não aceitamos nenhum tipo de retrocesso.”

Este embate começou no final de outubro, quando, sob alegação de que precisa se adequar as regras estabelecidas pelo Basileia 3, a Caixa informou que está empenhada em mudar o modelo de custeio do Saúde Caixa. Para isso, poderá, inclusive, mudar o estatuto da empresa, estabelecendo um teto de 6,5% da folha de pagamento anual como limitador para despesas com o plano.

De acordo com o coordenador CEE/ Caixa, este informe só foi feito por conta do Acordo Coletivo de Trabalho, com validade de dois anos, no qual constam todas as conquistas históricas específicas dos empregados da Caixa, inclusive regra de custeio do Saúde Caixa. “A Caixa ameaça fazer as alterações de qualquer forma, via estatuto. A única razão para buscar a negociação é nossa garantia, conquistada pela nossa força de mobiliza na greve de 31 dias, no ano passado, e nas greves gerais, em 2017”, lembrou.

Durante seu último encontro, o Comando Nacional dos Bancários avaliou que os empregados deveriam buscar garantias na negociação, visto que o banco impunha mudanças no modelo de custeio do Saúde Caixa com o objetivo de reduzir as provisões que o banco é obrigado a fazer para cobrir despesas futuras com o plano de saúde. A medida liberaria bilhões de reais, que poderiam fortalecer a base de capital da instituição mantendo linhas de crédito do banco federal. Com o decreto publicado no dia 1 de novembro, que cria um regime especial para venda de seus ativos, o risco de privatização fica cada vez maior.

“A defesa da Caixa 100% Pública é uma defesa dos empregados da Caixa e acima disso uma defesa do povo brasileiro. Nossa luta é por moradia, saúde, educação, políticas públicas e mais qualidade de vida. Só a luta nos garante”, finalizou Dionísio Reis.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais convocam os trabalhadores para ir às ruas contra as reformas Trabalhista e da Previdência (PEC 287), do governo ilegítimo de Temer. As mobilizações vão acontecer em todo o país, nesta sexta-feira (10), véspera da entrada em vigor das novas regras.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil obteve um Lucro Líquido ajustado de R$ 7,9 bilhões nos nove primeiros meses de 2017, um crescimento de 45,1% em doze meses e 15,9% no trimestre, comparados aos nove meses do ano anterior. A análise foi feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a partir do balanço do terceiro trimestre de 2017, apresentado pelo banco na quarta-feira (8).

De acordo com o relatório do banco, o resultado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 10,4%, com alta de 2,8 pontos percentuais, no período.

“No final de 2012, o BB tinha 114.182 funcionários. Chegou a 5.524 agências em dezembro de 2014. Em setembro, eram 99.305 funcionários e 4.956 agências. Uma redução de 15 mil postos de trabalho e 653 agências. O Banco do Brasil é um banco público, que precisa contribuir com o crescimento da economia do país. Quando analisamos seu balanço precisamos ir além do lucro apresentado pelo banco. Este está crescendo, mas, em contrapartida, o banco está se apequenando na capacidade de atendimento da população”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Confederação dos Trabalhadores Do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Uma análise feita pelo Dieese aponta que o BB quase dobrou de tamanho entre 2008 e 2014 (crescimento dos ativos de 97%). Contudo, a partir de então apresentou queda de 16% até junho de 2017. Quanto as operações de crédito, a carteira do BB triplicou de tamanho entre 2008 e 2014, passando de R$ 319 bilhões para R$ 963 bilhões (alta de 202%). Porém, a partir de então, só se reduziu, chegando a R$ 677 bilhões em setembro de 2017 (queda de 29,7%).

As operações com pessoas físicas mantiveram-se estáveis em doze meses, com ligeiro crescimento no trimestre (0,9%), chegando a R$ 187,2 bilhões. Mas, as operações com pessoas jurídicas tiveram uma queda de 13,5% em doze meses e de 2,6% no trimestre, tendo alcançado R$ 228 bilhões. As operações com o agronegócio também se mantiveram estáveis em doze meses (crescimento de 0,8%), mas, no trimestre houve queda de 3,9%, somando R$ 180,3 bilhões. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,44 pontos percentuais no período, ficando em 3,94%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) caíram 5%, totalizando R$ 19,7 bilhões.

“Estes resultados são positivos do ponto de vista de uma empresa privada. Mas, não podemos nos esquecer que o Banco do Brasil é uma empresa pública, que deve cumprir um papel estratégico no desenvolvimento econômico e social do país”, observou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Demissões
A receita com prestação de serviços e a renda das tarifas bancárias cresceram 9,9% no período, totalizando R$ 19,2 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, caíram 3,1%, atingindo R$ 16,5 bilhões. Portanto, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 116,7%.

A holding encerrou setembro de 2017 com 99.305 empregados, com fechamento de 9.854 postos de trabalho em relação a 30 de setembro de 2016. O expressivo fechamento de postos de trabalho se deve à adesão de mais de 9,4 mil trabalhadores ao Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), anunciado em novembro de 2016. De lá pra cá, o número de agências se reduziu em 559 unidades, em virtude do plano de reorganização institucional, que previa, no decorrer de 2017, o fechamento de 402 agências, com outras 379 tornando-se postos de atendimento. Não há no relatório, porém, menção ao número de Postos de Atendimento Bancário (PABs), mas, verifica-se que a rede própria do banco foi reduzida em 2.007 pontos de atendimento, número que inclui toda a rede de atendimento (agências, PABs, postos de atendimento eletrônico – PAEs e demais formas de atendimento).

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, um lucro expressivo como este é fruto do enorme esforço dos funcionários que devem ser cada vez mais valorizados. "Os números também mostram que o banco pode investir mais no atendimento e reabrir boa parte das agências que fechou, quando deixou muitos locais sem nenhum atendimento bancário. Defendemos um Banco do Brasil forte e presente em todas as regiões, principalmente as mais necessitadas", disse.


Fonte: Contraf-CUT

Negros sofrem três tipos de discriminação no mercado de trabalho: ocupacional, salarial e pela imagem

Os negros enfrentam dificuldade na progressão de carreira, na igualdade de salários e são os mais vulneráveis ao assédio moral no ambiente de trabalho, apesar da proteção constitucional contra o racismo e a discriminação. A avaliação é do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo a coordenadora da Coordigualdade do MPT e procuradora do trabalho Valdirene Silva de Assis, por causa do preconceito, os negros têm também dificuldade de ocupar cargos de maior exposição, como relações públicas, caixa bancário, secretários e recepcionistas.

“Observamos que nosso texto constitucional traz proteção – nós temos vários dispositivos, alguns específicos sobre a questão trabalhista, que versam sobre os direitos sociais e que mencionam expressamente a vedação de toda e qualquer forma de discriminação, de diferenciação de salário, e o crime de racismo também é tipificado pela Constituição Federal. Apesar disso, a sociedade nos mostra que essa estrutura legal não consegue fazer com que se caminhe em uma situação diversa [da discriminação e da exclusão racial]”, disse Valdirene na tarde desta quarta-feira (8), ao participar do Seminário Racismo no Mundo do Trabalho, na sede do MPT em São Paulo.

A procuradora destacou que o percentual de negros na população brasileira é superior a 50%, embora o índice não se reflita em uma representação no ambiente de trabalho.

O professor Cleber Santos Vieira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que é membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, apontou três tipos de discriminação frequentes no ambiente de trabalho: a primeira é a ocupacional, que questiona a capacidade do negro de desempenhar tarefas mais complexas, mesmo que este profissional seja capacitado para tais funções.

A segunda é a discriminação salarial, com o desrespeito à equiparação na remuneração de brancos e negros, sugerindo que o trabalho feito pelo negro tem menor valor. E a terceira é a discriminação pela imagem, na qual a pele escura e os cabelos crespos são alvo de preconceito e deixam os negros de fora de diversas oportunidades de trabalho.

Problema histórico

“O trabalho foi inicialmente usado no país como ferramenta de opressão e aprisionamento da população negra. A invisibilidade dos trabalhadores negros resulta diretamente da forma como a divisão social do trabalho foi constituída entre nós”, afirmou Cleber Vieira. Segundo o professor, o sistema escravista “racializou” toda a estrutura da sociedade brasileira, e a permanência do racismo é um traço estruturante fundamental.

“No Brasil escravista, os papéis dados aos indivíduos eram determinados pela cor da pele. Enquanto o trabalho na administração pública, política, justiça, nas atividades comerciais, era reservado à população branca, o trabalho manual das matas, fazendas e minas era realizado por por negros”, disse Vieira. Ele acrescentou que os trabalhos mais qualificados, considerados nobres, eram exercidos por uma minoria branca. Já o trabalho braçal e mal remunerados cabia aos negros, primeiramente os escravos e os negros chamados livres após a abolição da escravidão no papel, enfatizou.

A representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no evento, Thaís Faria, apresentou dados que mostram a continuidade desse modelo de discriminação e racismo. “Quando olhamos os dados sobre salários e sobre informalidade, vemos como a situação é extremamente real e cruel. A média de salário do homem branco é R$ 2.507; a da mulher branca, R$ 1.810; a do homem negro, R$ 1.458; e a da mulher negra, R$ 1.071”, disse Thaís, que é  oficial técnica em princípios e direitos fundamentais no trabalho da OIT.

Quando o recorte é o trabalho informal, a mulher negra tem a maior taxa de informalidade no mercado de trabalho no Brasil. “Vemos, por exemplo, que, na categoria das trabalhadoras domésticas, quase 90% são mulheres negras”, ressaltou a representante da OIT. Ela acrescentou que grande dessas mulheres é chefe de família e que a categoria das domésticas é uma das que mais sofrem de depressão, inclusive pela instabilidade no trabalho.

“Porque, se ela é chefe de família, tem filhos para criar e está na informalidade, se adoecer, não recebe dinheiro. Como é que cria sua própria família? Qualquer crise que a pessoa tenha e perca o emprego, como é que vai criar a família? São pessoas que têm um número muito grande acidentes de trabalho e que também estão envolvidas em casos de assédio sexual e outros tipos de violência”, disse Thaís.

A representante da OIT destacou que não existe desenvolvimento econômico sem justiça social. “[É preciso] promover a justiça social e a diminuição da pobreza. Não se diminui a pobreza sem dar condições iguais a  todas as pessoas, para que possam produzir, ter um trabalho decente, um trabalho digno. Por fim, é um tema de desenvolvimento social e econômico, porque estamos falando de força de trabalho de igual valor. E quando excluímos essa juventude [negra] de participar da força de trabalho e produtividade do Brasil, perdemos dinheiro, perdemos na economia, perdemos no desenvolvimento econômico, perdemos na promoção da justiça social.”

Setor bancário

A discriminação, como mostra a história do Brasil, ocorre em diversos setores, inclusive no bancário, destacou a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Santos. O sindicato realizou dois censos, em 2008 e 2014, para avaliar a discriminação de gênero e cor no setor bancário. “No topo da pirâmide [cargos mais altos] não tem mulheres, não tem negros nem mulher negra. De forma alguma. Porque não haverá ascensão enquanto não quebrarmos o preconceito e o racismo no setor financeiro”, afirmou a sindicalista.

Segundo as informações mais atualizadas, do censo de 2014, as mulheres no setor bancário ganham 77% da remuneração dos homens. “Melhoramos esse indicador desde 2008 em 1,5%. Conforme cálculo do Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos], se a cada seis anos conseguirmos melhorar 1,5%, vamos demorar 88 anos para ter salários iguais aos dos homens, se continuar neste ritmo.”

“Se olharmos o rendimento médio dos bancários por cor, a média mensal dos negros é 84% em relação ao dos brancos. No mesmo ritmo [considerado entre 2008 e 2014], nós demoraríamos 23 anos para ter equiparação salarial entre negros e brancos”, acrescentou Neiva.

Para a sindicalista, outra questão grave é que as mulheres negras recebem o equivalente a 68% do rendimento dos homens brancos. “Se você olhar o setor financeiro, é muito raro você ver uma gerente negra. Então os bancos, vão contratar [negras] para áreas invisíveis.”

No censo de 2008, os negros representavam em torno de 18% da categoria dos bancários. No último levantamento, em 2014, o percentual passou para 24,7% (21,3% pardos e 3,4% pretos), o que ainda não reflete o presença dos negros na sociedade brasileira. Apesar desse aumento na participação em cargos no setor bancário, Neiva afirmou que a ascensão na carreira continua difícil.

Fonte: Agência Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais foram às ruas contra as reformas Trabalhista e da Previdência (PEC 287), do governo ilegítimo de Temer.
Na Baixada Fluminense o ato foi em frente à agência da Caixa da Rua José de Alvarenga, 271.

Levantamento feito em todo o país mostra reprovação generalizada à nova lei. Centrais e movimentos sociais fazem jornada de protestos nesta sexta-feira

A nova legislação trabalhista, que entra em vigor a partir deste sábado (11), tem a desaprovação de 81% dos brasileiros. A ampla maioria, 67%, considera que a “reforma” só é boa para os patrões e outros 15%, que não é boa para ninguém. Os números foram levantados por pelo instituto Vox Populi a pedido da CUT, em pesquisa realizada entre 27 e 31 de outubro. Apenas 6% aprovam as mudanças contidas na Lei 13.467, 5% não aprovam nem desaprovam e 8% não sabem ou não responderam.

A CUT orientou sindicatos em todo o país a desencadear campanha para colher assinaturas em apoio a um projeto de lei de iniciativa popular que anule os efeitos da "reforma". Oito centrais sindicais e movimentos sociais realizam nesta sexta-feira (10) uma jornada nacional de protestos contra as reformas do governo Temer que retiram direitos trabalhistas, preparam bancos e empresas públicas para privatizações e desnacionalizam recursos do pré-sal. A revogação da medidas do atual governo é também a principal bandeira de campanha de três pré-candidatos à presidência: Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Manuela D'Ávila (PCdoB).

A “reforma” trabalhista encaminhada por Temer e aprovada pelo Congresso Nacional alterou mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as mudanças, estão negociações individuais entre patrões e empregados, sem a presença do sindicato, para assinar acordos de demissão, jornada de trabalho, banco de horas, parcelamento de férias e intervalos para amamentação. Outra novidade é a legalização do contrato de trabalho sem vínculo, sem direitos e garantias, chamado de trabalho intermitente. O trabalhador só trabalha quando for chamado pelo patrão, e recebe de acordo com as horas de serviço prestadas. Não há garantia nenhuma de que será chamado a trabalhar.

O maior índice de rejeição encontrado na pesquisa CUT/Vox foi registrado no Sudeste (89,%). No Nordeste, a rejeição às mudanças é de 81%; no Centro-Oeste/Norte, 78%; e, no Sul, 60%. “Quanto mais se informam sobre a reforma, mais os trabalhadores rejeitam as mudanças na CLT que o empresariado mais conservador e ganancioso mandou Temer encaminhar para aprovação no Congresso”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas. “A lei legaliza o bico, dá segurança jurídica para os maus empresários explorarem trabalhadores.”

A nova rodada da pesquisa CUT-VOX foi realizada em 118 municípios. Foram entrevistados 2 mil pessoas com mais de 16 anos de idade, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, em todos os segmentos sociais e econômicos. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Rede Brasil Atual

Servindo como moeda de troca dos golpistas para pagar as dívidas do golpe, a CLT foi entregue de bandeja. Pagam com nossos direitos os patos e bonecos infláveis.

Mesmo que imposta, este ataque não pode ser considerado uma vitória para os golpistas enquanto o povo ainda seguir gritando o que quer. Nos recusamos a aceitar calados.

No Rio de Janeiro os atos e paralisações acontecerão durante todo o dia com sindicatos, movimentos sociais, entidades civis e manifestantes não organizados que veem a gravidade do momento e irão se inserir em qualquer um dos atos. Ao fim do dia, todos se reunirão na Candelária para uma marcha até a Cinelândia com concentração a partir das 16 horas.

Na Baixada Fluminense o ato será às 10 horas em frente à agência da Caixa da Rua José de Alvarenga, 271. Compartilhe! Até lá!

A negociação com a direção do banco será retomada na manhã de hoje, às 11h

Foi realizada na tarde desta quarta-feira (8), em São Paulo (SP), reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o GT Saúde Caixa para debater os impactos da drástica proposta da direção do banco para alterar o modelo de custeio do plano de saúde, apresentada na negociação ocorrida pela manhã. O debate entre os representantes dos trabalhadores e a empresa será retomado na manhã desta quinta-feira (9), às 11h.

A Caixa concordou em transformar o Conselho de Usuários do Saúde Caixa em deliberativo, mas com um voto de Minerva, e também com a segregação contábil das contas. Outras duas reivindicações da categoria foram atendidas: manutenção dos valores do plano, sem aumento abusivo, e do modelo de custeio, até 31/12/2019. Os trabalhadores ainda garantiram um Grupo de Trabalho para discutir o contencioso da Funcef.

“Apesar da melhoria na proposta da Caixa quanto ao possível acordo, ela ainda é insuficiente como garantia aos empregados. Nossa expectativa é que a direção do banco leve, nesta quinta, a proposta que levaremos à categoria, que já está indignada com a implantação de teto pelo banco em seu plano de saúde e cobra por nenhum direito a menos”, afirma Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Fenae.

Fonte: Fenae

Os empregados da Caixa arrancaram uma proposta melhor, mas ainda insuficiente, durante a reunião realizada na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, e a direção do banco. O encontro foi marcado para a Caixa dar um retorno às cobranças feitas pelos empregados, após a instituição informar alterações no Saúde Caixa, no último encontro da mesa permanente de negociação.

A Caixa concordou em transformar o Conselho do Usuário em deliberativo, porém, com um voto de minerva, e com a segregação contábil das contas. O banco atendeu outras duas reivindicações da classe trabalhadora e informou que garante a manutenção dos valores do Saúde Caixa, sem aumento abusivo, e a manutenção do modelo de custeio, até 31/12/2019. Os trabalhadores ainda garantiram um Grupo de Trabalho (GT), entre empregados e a Caixa, para discutir o contesioso da Funcef.

Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda a questão da incorporação de função dos trabalhadores, garantia de emprego, visto que já houve uma série de demissões em empresas estatais, e a assinatura dos 19 pontos do Termo de Compromisso, entregue no dia 27 de outubro.

“Qualquer garantia que os empregados conquistarem é fruto da forte greve de mais de 30 dias em 2016 e das paralisações pela Greve Geral neste ano”, afirmou Dionísio Reis, coordenador do CEE/ Caixa.

Os empregados voltam a se reunir com a Caixa nesta quinta-feira (9).

Antes do início do encontro, os trabalhadores fizeram um ato em defesa da Caixa 100%, contra os ataques que a Caixa vem sofrendo.

Fonte: Contraf-CUT

Se levarmos em consideração que o acordo é de 2 anos, o valor sobe para 20 bilhões de reais

A Campanha Nacional dos Bancários 2017 injetará R$ 7,9 bilhões na economia brasileira em doze meses, iniciados em setembro. A maior parte deste valor vem da PLR de R$ 6,297 bilhões. O reajuste salarial, que foi de 2,75% – somatória da reposição do INPC mais 1,0% de ganho real – representou um acréscimo anual de cerca de R$ 1,4 bilhões na economia. Além disso, o reajuste de 2,75% que também foi aplicado nos auxílios alimentação e refeição, respectivamente, somam mais R$ 213,6 milhões. Os dados são baseados nos números da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministérios do Trabalho, divulgada em 2016, quando o número de bancários no Brasil era de 485.719.

Só em setembro, data base da categoria, quando acontece o primeiro pagamento com a inserção do índice de reajuste, o impacto foi cerca de R$ 3,065 bilhões na economia.

“É importante que os bancários percebam a grandiosidade da nossa Campanha Nacional e que poderoso instrumento de distribuição de renda ela é. Imaginem que sem a nossa suada Campanha, estes bilhões ficariam concentrados no bolso dos banqueiros. A nossa luta injeta bilhões nos setores da indústria, comércio e serviços desenvolvendo, desconcentrando e gerando empregos. Só a luta nos garante”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Somado ao impacto gerado em 2016, o acordo de 2 anos, iniciativa vanguardista da categoria bancária, gerou um impacto na economia do país que superou a casa dos R$ 20 bilhões em dois anos.

Fonte: Contraf-CUT