Abril 30, 2025
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Trabalhadores de todo o país se mobilizam nesta sexta-feira (10) contra as reformas Trabalhista e da Previdência

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais convocam os trabalhadores para ir às ruas contra as reformas Trabalhista e da Previdência (PEC 287), do governo ilegítimo de Temer. As mobilizações vão acontecer em todo o país, nesta sexta-feira (10), véspera da entrada em vigor das novas regras.

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, a nova legislação trabalhista pretende acabar com os empregos e tornar ainda mais precários os que se mantiverem. “Essa “deforma” faz parte do golpe para tirar os direitos dos trabalhadores. Nós, os bancários, precisamos nos mobilizar! Só a luta pode derrotar esse ataque aos nossos direitos, ” explica.

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o ato reforça a unidade de todas as centrais sindicais e movimentos sociais, nesta sexta-feira. “O movimento é necessário porque o governo Temer está acabando com todas as possibilidades de o Brasil dar certo”, afirma.

Confira a programação:

São Paulo
9h30 – Concentração na Praça da Sé
10h30 – Caminhada até a Avenida Paulista
14h – Ato dos servidores no Palácio dos Bandeirantes

Rio de Janeiro
16h – Concentração na Candelária e caminhada até a Cinelândia

Belo Horizonte
9h – Ato na Praça da Estação

Porto Alegre
10h às 14h – plenária no auditório da Igreja da Pompeia 
16h – Abraço à Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas
18h – Ato das centrais na Esquina Democrática

Brasília
9h – "Fora Temer e suas medidas", com concentração no Espaço do Servidor e caminhada até Esplanada dos Ministérios

Salvador
11h - Caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal
13h - Manifestação na porta da Previdência Social no Comércio

Fortaleza
9h – Ato na Praça da Bandeira

João Pessoa
14h – Ato no Lyceu Paraibano

Teresina
8h – Ato na Praça Rio Branco, com caminhada pelas ruas do centro

Natal
14h – Ato na Praça Gentil Ferreira, Bairro Alecrim, com caminhada até a Cidade Alta

Belém
8h30 – Ato em frente ao TRT, na Praça Brasil, com caminhada até o Ver-O-Peso

Palmas
9h – Ato em frente à Caixa Econômica Federal, Quadra 105 Sul

 

Fonte: Contraf-CUT e Rede Brasil Atual

O movimento sindical bancário entregou ao deputado Marcos Martins (PT), durante audiência em defesa dos bancos públicos, realizada na noite desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na capital paulista, um pedido para que seja criada uma frente parlamentar em defesa dos bancos públicos na Alesp.

“Não tem sido fácil, deputado, construir esse diálogo pelo Brasil, pois temos encontrado poucos amigos do povo nas casas legislativas do país. Por isso, primeiramente quero agradecê-lo pela abertura deste espaço”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ao abrir sua fala.

O presidente da Contraf-CUT destacou a importância e o papel das audiências que estão sendo realizadas em todo o país. “Elas servem para dar visibilidade e para dialogarmos com a sociedade brasileira sobre o sucateamento dos bancos públicos. Estão demitindo funcionários e reduzindo a capacidade de investimento para dar a impressão de que os bancos públicos não prestam um bom serviço à população e devem ser privatizados para os serviços melhorarem”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O dirigente disse também que existe quem pense que a luta em defesa dos bancos públicos é uma luta exclusivamente corporativista do movimento sindical bancário em defesa do empego. “Nós defendemos o emprego sim. Afinal, estamos falando da metade dos empregos dos trabalhadores do sistema financeiro. Não é pouca coisa. Mas, o mais importante é o debate que estamos fazendo sobre o que é público e o que é privado”, observou. “Se é público é para todos e se é privado é para poucos. É impressionante como isso é claro no sistema financeiro. O que move o banco privado é a rentabilidade, a liquidez, risco, garantias e, principalmente, o local de atuação. Está cheio de banco privado na avenida Paulista, mas na periferia, lá no Jardim Camargo Novo (extremo leste da cidade de São Paulo). Lá só tem a agência da Caixa, que o governo Temer queria fechar, mas nosso movimento de resistência impediu. Corremos o Brasil fazendo esse debate e o que percebemos é que nas pequenas cidades só tem banco público”, completou o presidente da Contraf-CUT, lembrando o movimento pela manutenção da agência da Caixa do Jardim Camargo Novo, no bairro do Itaim Paulista, extremo da Zona Leste de São Paulo.

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lembrou ainda que os bancos públicos devem ter atenção com as questões sociais. “Quando fomos no Jardim Camargo Novo e em outras agências que a gestão da Caixa pretende fechar, ouvimos as pessoas se assustarem com a informação sobre o fechamento das agências. Elas dizem: ‘Como vai fechar!? Essa agência é importante para mim, é importante para minha vida, é importante para o bairro, é importante para o comércio local’. As pessoas que querem fechar essas agências, que querem privatizar os bancos públicos, olham apenas os números e se esquecem que existem pessoas que dependem dessas agências, que dependem desses bancos”, disse Ivone.

O secretário de Imprensa e Comunicação da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Leonardo Quadros, também comentou sobre a reversão da decisão da diretoria da Caixa, que queria fechar a agência do Jardim Camargo Novo. “Só foi possível reverter esse pedido do governo Temer com envolvimento ativo de toda a população e da sociedade organizada contra a medida. A agência era a única para atender uma população de 100 mil habitantes do bairro. Era a única agência porque os bancos privados não têm interesse naquela região, porque não é um mercado rentável do ponto de vista do ‘negócio’. Isso resume um pouco a história e a importância dos bancos públicos. Eles atuam onde os privados não têm interesse em atuar”, afirmou o dirigente da Fetec-CUT/SP, que é funcionário da Caixa.

Atuação dos bancos públicos
“Os bancos privados não são impedidos de fazer o financiamento do Fies. O Fies pode ser financiado por qualquer banco, mas somente o BB e a Caixa optam por fazer isso. Eles também não são impedidos de fazer a administração do ativo do Fundo de Garantia, eles podem fazer financiamento com recursos do FGTS, mas para eles não interessa porque não cabe uma margem de retorno que, para eles, seja interessante”, observou Leonardo Quadros.

Ivone Silva ressaltou ainda o papel dos bancos públicos no fomento aos pequenos e médios agricultores, à habitação e os pequenos empreendedores. “Se fecham o BNB (Banco do Nordeste), ou o Banco do Brasil, imagina o que vai ser da agricultura familiar. Se os pequenos agricultores, que colocam os alimentos em nossa mesa, não tem financiamento, não conseguem plantar. E nós não teremos alimentos em nossa mesa. No centro de São Paulo, por exemplo, prédios que antes estavam abandonados, foram ocupados e viraram moradia graças ao Programa Minha Casa Minha Vida, financiado pela Caixa. O mesmo acontece com as pequenas oficinas de costura, com as cooperativas e outras pequenas empresas. Somente a Caixa aceita abrir essas contas. Os bancos públicos são importantes para o país. Não defendemos apenas os empregados, mas um projeto de Estado que seja para todos, para pessoas, cidadãos que dependem, no seu dia a dia, dos bancos públicos”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Roberto von der Osten também destacou a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento socioeconômico e para a redução das desigualdades regionais. “É fácil perceber que esta ferramenta (banco público) é utilizada para distribuir igualdade de oportunidades, para arrumar a simetria do desenvolvimento setorial e regional. Os bancos públicos servem para corrigir uma falha do sistema do capitalismo. Eu duvido que alguém convença banco privado a atuar nas pequenas cidades do Nordeste, da Amazônia, investir em infraestrutura da maneira como os bancos públicos investiram. Os bancos públicos foram criados para isso, quando os estados precisaram de crédito para se desenvolver, lá nos anos 1920, 1930”, afirmou.

Para ele, o ataque aos bancos públicos é uma questão ideológica e comercial. “A tentativa de retirada dos bancos públicos do mercado é uma parte do neoliberalismo. É uma encomendada dos grandes bancos privados que financiaram o golpe. Eles acusavam os bancos públicos de concorrência desleal porque estes últimos ofereciam crédito mais barato, oportunidades de maneira diferenciada” disse.

Fonte: Contraf-CUT

O projeto de Reestruturação do Banco do Brasil completa um ano neste mês e parece estar longe de acabar. Depois de gerar muita insegurança aos funcionários com os boatos plantados nos corredores e com as mudanças que só pioraram o dia a dia dos trabalhadores, o banco ataca em outras frentes, como a de não reativar as agências explodidas em tentativas de assaltos. Aliado ao fechamento de centenas de agências neste período, o atendimento à população foi atingido diretamente.

A novidade da vez é o projeto de alienação da gráfica, criada em 1944, que vem sendo maturado ao longo do tempo. “Se a gráfica faz um serviço mais barato e de qualidade, nunca gerou um sinistro e ainda mantém um sinistro dos clientes, proque querem trocar?, questiona Carlos de Souza, que acredita haver interesses externos nessa concretização. “A depreciação dos serviços é um dos elementos de fundamentação. Recentemente, inclusive, houve um informe de que os e-mails internos sinalizariam o encerramento das atividades até o mês de dezembro deste ano. Com isso, todos os serviços gráficos sigilosos do banco passarão a ser acessados por empresas externas.”

Os argumentos para o fechamento são que nos demonstrativos de resultados, todas as diretorias apresentam superávit, menos a Diretoria de Suprimentos Infraestrutura e Patrimônio (DISEC). O custo do aluguel do espaço ocupado pela Gráfica é outro problema. Além do de que os serviços gráficos não integram a área de atuação do Banco.

Carlos de Souza lembrou que os custos dos serviços são repassados ao consumidor final. “Temos de considerar que a gráfica não visa lucro, observar que contratar no mercado, os custos são, necessariamente, majorados por custos diversos e a incidência de impostos, o que não ocorre quando prestados pela Gráfica, respeitar as Instruções Normativas (IN) sobre consulta prévia à Gráfica sobre prestação de serviços, antes de contratar no mercado.  O não cumprimento tem levado à subutilização do parque gráfico”, explicou.

Agora, o BB inicia um processo de reestruturação que envolve as agencias Large Coorporate, Coorpate, Empresaria, CSA´s  e a Rede Gecex. A reestruturação visa centralizar o que é parte da preparação da documentação, que envolve contato com o cliente, que sai das agências e passa para uma nova equipe que vai trabalhar junto com os CSA´s e Gecex Operacionais. Para as Gecex Negociais, na prática, significa a perda das bancadas de assessoria. As agências e as Gecex Negociais vão ficar somente com venda do produto. O projeto começa com um piloto em São Paulo, envolvendo tanto as três Gecex Negociais, como as agências empresariais.

Por enquanto, não altera dotação e as pessoas não mudam de prefixo. Mas, depois de junho, essas equipes vão ser incorporadas pela Gecex Operacional e pelo CSA ou serão criados novos prefixos.

Na prática, é um sério problema para os funcionários das agencias empresariais e das Gecex Negociais que não estão em nas capitais de São Paulo, Minas Gerais e Curitiba. Isso porque, parte do seu serviço vai centralizar nessas capitais, o que vai leva-las a perderem dotação. Além disso, a mudança de funcionários de prefixos sempre causa turbulências e normalmente é uma oportunidade para o banco atacar ativistas.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Pan fechou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 111,269 milhões. No mesmo período de 2016, o resultado tinha sido de prejuízo de R$ 12,966 milhões. Segundo o banco, o resultado foi alcançado, principalmente, devido à manutenção da margem financeira em "patamares robustos", das provisões de crédito sob controle e pela continuidade do processo de redução de custos.

“Essa é uma informação importante, pois o banco vinha apresentando prejuízo já fazia uns dois ou três anos. Sair de um prejuízo de anos, faz com que os funcionários trabalhem com mais segurança e animados por saber que a segunda parcela da PLR será melhor do que foi a primeira”, observou Jair Alves, diretor da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da entidade na mesa de negociações com o banco.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, as receitas com a intermediação financeira somaram R$ 1,723 bilhão no período. O valor é 7,3% menor do que os R$ 1,859 bilhão do terceiro trimestre de 2016. O banco também elevou as despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 231,6 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 276,3 milhões no terceiro trimestre deste ano.

A média mensal de crédito no período foi de R$ 1,248 bilhão – abaixo da média de R$ 1,460 bilhão do segundo trimestre de 2017 e também dos R$ 1,818 bilhão do terceiro trimestre de 2016, quando o Pan ainda atuava no financiamento de veículos em concessionárias.

Influenciado pela retração do saldo da carteira de empresas, o saldo da carteira de crédito, que inclui as carteiras de varejo e empresas, encerrou o terceiro trimestre em R$ 18,799 bilhões, mostrando estabilidade em relação ao saldo do mesmo período de 2016, mas 3,5% menor do que o do segundo trimestre.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve no Centro de Magé, em mais um ato da campanha “vermelho de raiva” que protesta contra a decisão do governo de abrir o capital da Caixa para o setor privado, primeiro passo, junto ao processo de desmonte, para a privatização do banco. A manifestação é mais uma atividade em defesa da Caixa 100% pública.

Bancos foram capitalizados para ajudar a combater crise financeira; agora podem ser punidos

Depois de descapitalizar totalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), ao exigir a devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro no ano passado e mais R$ 50 bilhões neste ano, além de mais R$ 130 bilhões para 2018, agora o governo Temer, por meio do Tribunal de Contas de União (TCU) quer que Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB) devolvam ao Tesouro cerca de R$ 39 bilhões recebidos por meio de aporte de títulos nos governos Lula e Dilma.

A Caixa pode ser obrigada a devolver R$ 27 bilhões ao Tesouro, o BB R$ 9,6 bilhões, o BNB e o Basa R$ 1 bilhão cada. O TCU deve determinar a devolução integral dos recursos no mesmo processo que avaliou como irregulares as emissões de títulos em favor do BNDES.

“É a mais acabada apologia ao neoliberalismo. Os bancos públicos ‘concorreram’ com os bancos privados municiados por políticas públicas e recursos destinadas ao fomento do desenvolvimento e às medidas anticíclicas. Agora estão sendo punidos e enquadrados. Pouco importa a este governo se os bancos vão sobreviver. No mundo neoliberal, os bancos públicos são desnecessários. Isso até seria ideologicamente explicável se não tivessem sido eles mesmos (os empresários parlamentares golpistas) que tivessem sido beneficiados”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o TCU, entre 2009 e 2015, a Caixa recebeu R$ 27 bilhões por meio de emissão direta em títulos (e não em espécie), operações classificadas posteriormente como instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD), quando o tomador assume compromisso de pagamento de juros variáveis e não tem prazo para quitar o valor principal. Segundo avaliação do TCU, estas características, as definem como capital, segundo as regras internacionais de solvência bancária.

A medida foi tomada para capitalizar os bancos federais sem impactar o resultado primário das contas públicas. O objetivo do governo foi estimular a concessão de crédito subsidiado e amenizar os efeitos da crise financeira mundial de 2008 e 2009, que paralisara o crédito privado.

Já o BB, recebeu R$ 9,6 bilhões no mesmo período, uma parte via IHCD e outra para financiamento do Plano Safra.

Fonte: Contraf-CUT

​Com o lema “não é preciso ser para sentir”, campanha busca sensibilizar toda a sociedade

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançaram no estado do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (6) a Campanha Nacional de Combate à Discriminação, com o lema “Não precisa ser para sentir”. A atividade foi realizada na sede do Fetrafi/RJ-ES.

As secretárias de políticas sociais da Fetraf RJ/ES, Adilma Nunes, e do Seeb/Rio de Janeiro, Kátia Branco, destacaram a importância do tema diante do momento conjuntural que estamos vivendo. “O preconceito e a discriminação tem ficado cada vez mais evidente em nosso país, o conservadorismo e a intolerância tem tomado proporções cada vez maiores, em contrapartida a ONU tem dado um destaque mundial na questão dos direitos humanos”, disse Adilma. “Por isso, nossa campanha veio num momento oportuno e vamos percorrer nossas bases, mobilizando a categoria e a sociedade para debater o tema” completou Katia.

Almir Aguiar, Elaine Cutis e Adilson Barros, dirigentes Contraf-CUT, participaram da mesa de abertura. “Estamos debatendo os temas da campanha com a Fenaban, já faz algum tempo, mas eles não aceitaram realizar uma campanha conjuntamente. Por isso, tomamos a iniciativa de discutir os temas da mulher, do negro, LGBT e PCDs, que para nós são fundamentais, tendo em vista que o preconceito no sistema financeiro é evidente e precisamos mudar esse quadro. Daí a importância de nossa iniciativa para mobilizar a categoria e a sociedade para combater a discriminação” afirmou Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

O advogado Lucas Bulgarelli, especialista nas causas LGBT, pontuou quanto a necessidade de debater o tema na atual conjuntura política. “A direita está se apropriando de nossas bandeiras com falsas propagandas. Precisamos deixar claro que discutir diversidade é compreender que estamos lutando contra um determinado grupo que há muito tenta nos tirar nossos direitos, nossa liberdade e acabar com a democracia”, disse. “É inaceitável que, nos dias atuais, as pessoas ainda façam ou riam de piadas racistas, misóginas ou homofóbicas”, completou o advogado.

Para o presidente da Fetraf/RJ-ES, Nilton Esperança, intensificar essa luta é fundamental para acabar com a intransigência dos bancos nas mesas de negociação. “Eles precisam reconhecer que existe preconceito e discriminação no sistema financeiro e criar mecanismos para mudar esse quadro”, afirmou o presidente da Fetrafi/RJ-ES.

Fonte: Contraf-CUT

​Quase 100 bancários foram demitidos por prática de vendas casadas; este tipo de operação, ilegal, é consequência da cobrança pelo cumprimento de metas

Na quarta-feira (1), após investigação interna, o Itaú demitiu de uma vez quase 100 bancários de agências digitais por prática de venda casada. O movimento sindical avalia que este tipo de venda, ilegal, é consequência direta de uma gestão baseada na pressão cada vez maior por metas abusivas. Para dialogar com os bancários e denunciar o problema, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou protesto na segunda-feira (6) na maior concentração de agências digitais do banco, na Avenida Paulista, principal centro financeiro da América Latina.

“A cobrança exagerada por metas abusivas obviamente induz ao erro. A gestão do banco, focada na pressão por resultados cada vez mais altos, coloca os bancários contra a parede, sob níveis de estresse altíssimos, trabalhando sempre com a sombra da demissão à espreita. Para alcançar as metas impostas, e assim garantir a permanência no banco, o bancário é levado a cometer erros como a venda casada, que por fim pode custar o seu emprego”, destacou o dirigente do Sindicato e funcionário do Itaú, Sérgio Francisco.

“Durante o ato, dialogamos com os bancários da agência digital que concentrou o maior número de demissões. O clima é de total insegurança e está muito pesado. Esclarecemos estes trabalhadores para que não caiam na armadilha de realizar qualquer operação irregular para bater metas. O que aparenta ser a solução do momento pode custar seu emprego lá na frente. O papel do Sindicato é combater essa cultura institucional de cobrança por metas abusivas, o que é feito durante todo o ano e nas nossas campanhas nacionais. É fundamental que o bancário trabalhe com tranquilidade, evitando assim o seu adoecimento e proporcionando melhor atendimento ao cliente”, acrescentou.

O dirigente relatou ainda que parte dos demitidos tinha em sua posse atestados médicos não apresentados ao banco. “Quando o trabalhador não está em condições de saúde para desempenhar suas funções, com atestado médico, e omite isso do banco por medo de ser demitido ou de não bater metas, isso é chamado de presenteísmo. O adoecimento e o presenteísmo são outras consequências gravíssimas da pressão por metas abusivas”.

De acordo com Sérgio, o Itaú, que lucrou R$ 18,6 bilhões nos nove primeiros meses de 2017, elevação de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, deveria contratar mais trabalhadores para reduzir a sobrecarga e mudar sua postura em relação à cobrança por metas.

“Este modelo de gestão prejudica bancários e clientes. O Sindicato cobra uma imediata mudança de postura por parte do banco em relação à cobrança de metas e que os bancários, especialmente aqueles que exercem cargo de gestão, sejam orientados de forma clara e objetiva sobre operações irregulares”, conclui o dirigente.

Denuncie
Caso o bancário sofra qualquer tipo de pressão para realizar vendas casadas – ou outra operação irregular – para bater metas, deve denunciar ao Sindicato de sua base.

Fonte: SPBancários

A Central Única dos Trabalhadores em seu Congresso Extraordinário aprovou o apoio a Campanha de Coleta de Assinaturas pela Anulação do Impeachment e, também, a coleta de assinaturas para um projeto de Lei de Iniciativa Popular que anule a Reforma Trabalhista.

Estas decisões importantes reafirmam a disposição da CUT de organizar e mobilizar a base dos trabalhadores para resistirem ao Golpe em curso e todas as suas consequências trágicas para os trabalhadores e trabalhadoras.

No Rio de Janeiro, A CUT-RIO e o Comitê Volta Dilma RJ, que já estava coletando assinaturas pela anulação do impeachment, vão juntar esforços para coletar assinaturas para as duas campanhas de enfrentamento contra o golpe.

Toda quarta-feira a partir das 16:00 o Comitê Volta Dilma está com uma tenda onde os abaixo-assinados estão disponíveis e a população tem demonstrado interesse em assinar e, ainda, muitos se oferecem também para ajudar a pegar mais assinaturas.

Organizar a resistência ao Golpe, defendendo os direitos dos trabalhadores é a saída para a difícil situação em que o país encontra-se.

Todos os trabalhadores e trabalhadoras sabem que nossa força vem da nossa unidade construída com aqueles que trabalham e constroem o país. Somos a maioria e organizados/as podemos virar o jogo e derrotar o golpe e os golpistas. Participe e organize postos de coleta.

Para maiores informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Durante o ato, foi entregue para a direção brasileira do banco espanhol uma carta a ser endereçada a direção mundial do banco sobre a situação dos trabalhadores naquele país

Nesta segunda-feira (6), os bancários do Santander foram às ruas para defender à Liberdade Sindical e o Direito a Sindicalização dos Bancários do Santander nos Estados Unidos da América. Durante o ato, foi entregue para a direção brasileira do banco espanhol uma carta a ser endereçada a direção mundial do banco sobre a situação dos trabalhadores naquele país.

A manifestação aconteceu em diversas regiões do mundo onde o banco opera, como uma demonstração de apoio aos bancários do Santander nos EUA e, ao mesmo tempo, uma reivindicação à direção mundial do Santander pela ratificação de um acordo de neutralidade com os trabalhadores norte-americanos, para que eles possam se organizar livremente em seus sindicatos.

“Os trabalhadores do Santander nos Estados Unidos querem a liberdade de expressão e união. Querem negociar melhor qualidade de vida, não somente para suas famílias, mas também para os clientes do Banco e a comunidade. E a CONTRAF-CUT é parceira de primeira hora nesse movimento de organização”, declarou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Hoje, nos EUA, os gestores do Santander ameaçam os bancários que tentam se organizar em sindicatos. Sem poder de mobilização, os empregados do banco ganham salários que não os permitem sobreviver dignamente. Diversas organizações, entre elas a UNI Finanças Mundial e todas as suas entidades afiliadas, como a Contraf-CUT, através da solidariedade internacional, têm atuado para ajudá-los na luta pelo direito à sindicalização. Para isso, reivindicam que o Santander assine um acordo de neutralidade que coloque fim a essa prática antissindical e permita o que é um direito básico de todo o trabalhador: lutar de forma organizada por melhores condições de trabalho e remuneração.

Nos Estados Unidos, o banco dá um péssimo exemplo de prática antissindical, ao impedir que seus trabalhadores se organizem em sindicatos.  Os gestores do Santander no país ameaçam bancários que tentam se organizar em sindicatos; sem poder de mobilização, empregados do banco ganham salários que não os permitem sobreviver dignamente.

Existem cerca de 2 milhões de bancários no país sem organização sindical e um terço deles recebe salário médio de US$ 15 por hora. O salário médio por hora de um caixa de banco é de US$ 13.10, e os representantes de serviço ao cliente – ou quem atende cobrança de dívidas – como é o caso dos bancários do Santander – recebem salário médio por de US$ 15.88 por hora.

No Santander, um trabalhador típico recebe entre somente US$ 14 e US$ 20 por hora. Valor muito abaixo de um salário sustentável nos EUA, o que leva com que muitos dos trabalhadores do banco espanhol recorram a programas de ajuda social financiados com fundos públicos. No país, a média salarial é de US$ 24 por hora. Muitos bancários dependem do pagamento de bônus vinculados a métricas injustas. No Santander, os gerentes qualificam o desempenho dos trabalhadores dos centros de atendimentos mensalmente para determinar o pagamento do bônus. Ganhar essa gratificação é fundamental para muitos trabalhadores de baixos salários, que dependem disso para chegar ao fim do mês com dinheiro.

Os trabalhadores do Santander lutam para se organizar em um sindicato associado ao Communications Workers of America (CWA) para terem o direito à negociação coletiva com o Santander sobre condições de trabalho justas e respeito aos direitos trabalhistas

Quase 15.000 empregados trabalham no Banco Santander e Santander Consumer, que é o maior credor de alto risco (sub-prime) em compra de automóveis nos Estados Unidos. Muitos são operadores de caixas com baixos salários e trabalhadores de centros de atendimento. Trabalham em um ambiente instável e com muita pressão, impulsionado pela competição entre colegas de trabalho em um sistema de pontuações da empresa que visa obtenção de pagamento por incentivo ou bônus que tanto precisam para complementação da renda.

Fonte: Contraf-CUT