Abril 30, 2025
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Debate foi proposto pelo senador Lindbergh Farias, por meio da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve discutir, nesta segunda-feira (6), às 18h, em audiência pública, o impacto das privatizações para as políticas de desenvolvimento nacional, soberania e segurança energética. O pedido de audiência é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

No requerimento, o senador destaca que o governo federal anunciou no dia 23 de agosto de 2017 a pretensão de privatizar 57 (cinquenta e sete) empresas e projetos, incluindo a Eletrobrás, a Casa da Moeda, a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) e os aeroportos de vários estados brasileiros. O governo também pretende vender a participação de 49% que tem, por meio da Infraero, de outros aeroportos. Está previsto a concessão da rodovia BR-364 e a relicitação do trecho da BR-153. No setor portuário, serão 15 terminais a serem privatizados.

Para Lindbergh, os processos de privatizações anteriores não trouxeram resultados esperados para o país. Segundo ele, a forma acelerada como se pretende privatizar o patrimônio nacional, sem planejamento de longo prazo, sem avaliação de impactos no desenvolvimento regional, sem estratégia de retomada do crescimento do país e sem que os interesses da população sejam preservados, necessita ser amplamente discutida e denunciada.

Também participaram da reunião, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae); Aluízio Júnior, Presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros; Carlos Alberto Lucio Bittencourt Filho, Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Clemente Ganz Lúcio, Diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o professor Nelson José Hubner Moreira.

A reunião está prevista para acontecer na Sala 19 da ala senador Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado e Contraf-CUT

A antecipação do pagamento é motivada pelo feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro

O Santander informou, nesta segunda-feira (6), à coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani Gregorutti, e ao secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e repesentante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, Mario Raia, de que efetuará o pagamento para todo o Brasil do salário de novembro, do 13º salário, com os descontos antecipados em março, e da 13º cesta alimentação no dia 17 de novembro.

A antecipação do pagamento, que normalmente é realizado no dia 20 de todos os meses, é motivada pelo feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado em algumas cidades no dia 20 de novembro.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fechou mais uma nova e importante parceria, que seus associados poderão usufruir.

O Centro Educacional Santa Mônica conta com um serviço educacional de excelência, propiciando condições para desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e emocionais de forma sustentável.

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"É crescente a necessidade de se aprofundar o debate sobre o papel" do sistema financeira nacional, afirma o Dieese. "É preciso cobrar contrapartidas não só para os trabalhadores, mas para a sociedade"

Mesmo com a crise brasileira, os principais bancos continuaram registrando lucro crescente e ampliaram ativos. A conta foi paga na outra ponta: enxugaram estruturas fechando agências e eliminaram milhares de postos de trabalho, aponta o Dieese. "É crescente a necessidade de se aprofundar o debate sobre o papel desempenhado pelo Sistema Financeiro Nacional, especialmente em relação aos três maiores bancos privados, tendo em vista que, mesmo diante do forte quadro recessivo no Brasil, eles apresentaram resultados muito superiores aos de outras empresas dos mais diversos portes e setores. Mesmo assim, os bancos demitem e agravam a situação do desemprego no país", diz o instituto em estudo sobre o setor.

De acordo com a análise, os ativos das cinco maiores instituições bancárias do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander) somavam em junho R$ 6,1 trilhões, crescimento médio de 5,1% sobre o primeiro semestre do ano passado. O patrimônio líquido subiu mais, 7,9%, atingindo R$ 441,5 bilhões. E o lucro líquido somou R$ 35,6 bilhões, um montante 27,1% maior. Já o emprego caiu: foram eliminados 3.021 postos de trabalho (-0,7%), para um total de 422.795 empregados.

"O resultado só não foi pior porque considera a incorporação dos funcionários do HSBC pelo Bradesco. No entanto, após a aquisição, o Bradesco já eliminou 4.779 postos de trabalho, de setembro de 2016 a junho de 2017", lembra o Dieese. O instituto acrescenta que, em julho, o banco lançou um programa de demissões voluntárias que foi até 31 de agosto e tem prazo de até 180 dias para efetivar as rescisões. "Isso significa que, até o final do ano, o Bradesco deve reduzir significativamente o quadro funcional."

Com um plano de incentivo à aposentaria, o BB fechou 10.012 postos de trabalho no primeiro semestre em relação a igual período de 2016 (-9,1%), de 109.615 para 99.603. A Caixa, que também mantém programas de redução de pessoal, cortou 5.486 (-5,7%), para 90.201. Entre os privados, com a exceção pontual do Bradesco, o Santander fechou 2.281 (-4,7%) e o Itaú Unibanco, 961 (-1,2%) – ficaram com 46.596 e 81.252 empregados, respectivamente.

O Dieese destaca uma mudança de comportamento no setor público, resultado de mudanças de orientação política e econômica. "Os bancos públicos que, em outras ocasiões, atuaram de forma anticíclica, visando incentivar a atividade econômica, atualmente seguem a mesma lógica das instituições privadas, com restrição ao crédito e alta de juros e spreads."

Entre os bancos, o maior lucro, mais uma vez, foi do Itaú Unibanco: R$ 12,3 bilhões, crescimento de 15% em 12 meses. A maior alta no período foi da Caixa, cujo lucro subiu 69,2%, para R$ 4,1 bilhões.

O instituto atribuiu boa parte do lucro crescente à redução de despesas de captação, influenciada pela diminuição dos juros básicos (taxa Selic): R$ 17,8 bilhões em termos nominais. "Esta é a principal despesa das instituições financeiras e, portanto, tem grande influência no resultado. Além disso, vale destacar a retração nos valores pagos com impostos e contribuições", acrescentando o Dieese, citando Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Entre junho do ano passado e junho deste ano, Itaú, BB e Santander fecharam 838 agências: 184, 543 e 11, respectivamente. "No Banco do Brasil, em novembro de 2016, foi anunciado um plano de 'reorganização institucional' que projetava o fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento (PA). No entanto, o saldo de agências fechadas em 12 meses foi superior ao número anunciado. Também nos pontos da rede própria houve redução de 1.083 unidades no período (o balanço da instituição não divulga o número de PAs, especificamente)."

Além disso, a Caixa anunciou fechamento de 100 a 120 agências em 2017. Por enquanto, aparece com sete a mais. O Bradesco também tem acréscimo, mas devido à incorporação do HSBC. No total dos cinco bancos pesquisados, eram 19.145 agências no final do semestre, 146 a menos (-0,8%).

O Dieese enfatiza a necessidade de cobrar contrapartidas, "não apenas para os trabalhadores, mas para o conjunto da sociedade brasileira". E cita o artigo 192 da Constituição: "O sistema financeiro nacional é estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem".

Com base nesse dispositivo constitucional, conclui: "O sistema segue concentrando cada vez mais a renda nacional e muito longe de promover qualquer tipo de desenvolvimento".

Confira aqui a íntegra do estudo: https://www.dieese.org.br/desempenhodosbancos/2017/desempenhoDosBancos1Semestre2017.html

Fonte: Rede Brasil Atual

​Funcionários ficam sobrecarregados; clientes têm menos postos de atendimento e precisam esperar mais tempo nas filas

Uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (3) atesta as afirmações do movimento sindical de que o Bradesco, assim como os demais bancos que atuam no país, tem usado a estratégia da redução de pessoal e de postos de atendimento para aumentar ainda mais seus lucros já astronômicos. O banco obteve um Lucro Líquido Ajustado de R$ 14,162 bilhões nos nove primeiros meses de 2017. O número representa um crescimento de 11,2%, em relação ao mesmo período de 2016 e de 2,3% no trimestre (leia mais sobre o lucro do Bradesco).

Segundo o jornal, o banco fechou 223 agências somente no terceiro trimestre de 2017, reduzindo sua rede para 4.845 unidades no final de setembro. Após a incorporação do HSBC, em setembro de 2016, o banco chegou a ter 5.337 agências.

A reportagem informa ainda que Alexandre Glüher, vice-presidente responsável pelas áreas de relações com investidores e gestão de riscos do banco, disse que "os ajustes continuarão a ocorrer para ajustar a estrutura à necessidade dos clientes".

Demissões
Além de fechar unidades, a redução do quadro de pessoal também faz parte desses “ajustes”. A holding encerrou setembro de 2017 com uma redução expressiva de 9.234 postos de trabalho em relação ao mesmo mês no ano passado, apesar da incorporação dos trabalhadores HSBC, que tinha aproximadamente 20 mil trabalhadores. Atualmente, o quadro de funcionários conta com 100.622 empregados.

O banco anunciou, em julho de 2017, um Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE) e o saldo pode cair ainda mais até dezembro de 2017, tendo em vista que no plano há o prazo de até 180 para o efetivo desligamento. O jornal informa que o PDVE contou com 7,4 mil adesões e que o banco deve economizar R$ 1,5 bilhão por ano somente com essa redução de funcionários.

Quando houve a incorporação do HSBC, o banco prometeu que não fecharia agências. O fechamento de agências e a redução de pessoal sobrecarrega os funcionários que permanecem e prejudica os clientes, que tem menos postos de atendimento e precisam esperar mais tempo nas filas.

Tem circulado mensagem entre bancários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, com informações inverídicas sobre suposta intenção do banco em não pagar mais os planos da Cassi para os aposentados, chamados de pós-laborais, a partir de um plebiscito. O Sindicato esclarece que tal informação não procede, uma vez que existe negociação válida sobre a Cassi até 2019.

“A proposta de retirar o compromisso do banco com os aposentados foi a primeira apresentada pelo BB em 2016 em negociação sobre a Cassi. Tratava-se da criação de um fundo cujo valor correspondia as obrigações com os já aposentados e com funcionários da ativa quando aposentados. Sindicatos e outras entidades representativas uniram forças e esclareceram os perigos da proposta. Como resultado desta mobilização e de debates, conseguimos reafirmar o compromisso do BB com a saúde de seus funcionários, obrigando o banco a aumentar sua contribuição com a entidade na mesma proporção que os associados e funcionários do BB até 2019”, esclarece o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

“Lembrando que o acordo assinado, válido até 2019, nunca foi tratado como solução definitiva para a Cassi, e sim para evitar justamente a desresponsabilização do BB com a aposentadoria; a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS); e como uma forma de pensar conjuntamente soluções mais perenes para nossa caixa de saúde”, acrescenta.

O diretor do Sindicato lembra que a ameaça real a Cassi, e todos os planos de saúde do funcionalismo público, parte do governo Temer. Duas resoluções não oficiais da CGPAR – órgão vinculado ao Ministério do Planejamento – descrevem propostas que na prática inviabilizam os planos de saúde de empresas públicas, como é o caso da Cassi.

Dentre as mudanças estão: a paridade de custeio entre a mantenedora (empresa estatal) e empregados (50% para cada parte); imposição de limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento de ativos e aposentados; novas adesões aos planos existentes só poderão ser feitas se as contribuições forem distintas por faixa etária e faixa salarial; todo plano de empresa estatal deverá cobrir coparticipação nos serviços de saúde.

“Entendemos que se trata de franco ataque do governo aos direitos dos trabalhadores e que será necessário muita luta e organização dos trabalhadores para defendermos nossos direitos e entidades. Porém, o que vale especificamente para a Cassi é a carta de compromissos assinada pelo BB, Contraf e demais entidades representativas dos funcionários; e o acordo de aumento da contribuição de forma esporádica dos associados e do BB até 2019, aliado ao compromisso do BB em discutir medidas estruturantes na entidade que visem a sua perenidade”, conclui João.

Fonte: SPBancários

Pesquisa aponta para queda nas vagas de empregos com carteira assinada


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, na terça-feira (31), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que mostra um avanço no número de trabalhadores informais no Brasil.

O levantamento é o primeiro após a aprovação da Reforma Trabalhista, dia 11 de julho de 2017, no Congresso Nacional. Dois dias depois, o presidente ilegítimo do Brasil, Michel Temer, sancionou o projeto.

De acordo com o estudo, houve um crescimento de 11% para 12% na quantidade de pessoas que estão trabalhando sem carteira assinada, os autônomos saíram de 24% para 25%. O emprego formal sofreu queda de 38% para 36% no último ano.

Em relação ao mês de setembro de 2016, o Brasil tem quase um milhão de desempregados a mais, chegando a 13 milhões de pessoas que não estão empregadas, ou 12,4% da população apta ao trabalho.

Em três meses (junho, julho e agosto), foram abertas 1,061 milhão de vagas, a maioria são trabalhadores autônomos (402 mil), seguidos pelos trabalhadores sem carteira, incorporados pelo setor privado (288 mil). Houve avanço, também, no setor público (191 mil).

De acordo com o IBGE, nos últimos doze meses, houve crescimento no número de vagas no comércio e serviços, com estagnação da indústria e queda na construção civil e agricultura.

Fonte: CUT

A Fenae defende que as investigações sejam conduzidas de forma isenta e célere, e que todas as apurações sejam feitas

Na última quarta-feira (1º), a Justiça transformou em réus dez acusados na Operação Greenfield por gestão temerária e fraudulenta na Funcef. A denúncia se refere à aprovação e aplicação de R$ 141 milhões em parceria com a Ecovix. Entre os réus, estão cinco ex-dirigentes da Funcef.

Com a decisão, do juiz Vallisney de Oliveira, passam a ser réus cinco ex-diretores da Funcef, entre eles: o ex-diretor-presidente, Carlos Alberto Caser; o ex-diretor de investimentos, Demosthenes Marques; e o ex-diretor de participações societárias e imobiliárias, Luiz Phillips Peres Torelly. Também viraram réus os sócios da Engevix, José Antunes Sobrinho, Cristiano Kok e Gérson Almada; Vitor Hugo dos Santos Pinto, ex-gerente Nacional de Fundos de Habitação da Caixa; e Walter Torres Júnior, da WTorre engenharia. Os réus terão dez dias para apresentar sua defesa.

A Fenae defende que as investigações sejam conduzidas de forma isenta e célere, e que todas as apurações sejam feitas. Isso é o que os participantes da Funcef esperam.

Fonte: Fenae

O saldo ainda pode cair mais até dezembro de 2017, já que o banco atravessa um processo de PDVE

O Bradesco obteve um Lucro Líquido Ajustado de R$ 14,162 bilhões nos nove primeiros meses de 2017. O número representa um crescimento de 11,2%, em relação ao mesmo período de 2016 e de 2,3% no trimestre.

Em contrapartida, a holding encerrou setembro de 2017 com uma redução expressiva de 9.234 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado, apesar da incorporação, em setembro de 2016 dos trabalhadores banco HSBC, que tinha aproximadamente 20 mil trabalhadores. Atualmente, o quadro de funcionários conta com 100.622 empregados.

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e funcionária do Bradesco, critica o fato desses altos números virem sem nenhuma contrapartida social e com redução no pagamento de impostos, manobra que vem sendo investigada pela Receita Federal. “Num momento de crise econômica, política e social, o sistema financeiro está nadando de braçada com lucros exorbitantes e sem nenhuma contrapartida para a sociedade. O Bradesco fechou quase 500 agências e eliminou mais de 9000 postos de trabalho. Isso nem está contabilizado todo PDVE, já que o balanço é até setembro e tem pessoas que ainda estão sendo desligadas. Vamos cobrar do banco reposição das vagas e promoção dos funcionários que ficaram executando a função dos que saíram.”

O banco anunciou em julho de 2017 um Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE) e o saldo ainda pode cair mais até dezembro de 2017, tendo em vista que no plano há o prazo de até 180 para p efetivo desligamento. Foram fechadas 492 agências e abertos 6 novos postos de atendimento (PA).

O retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 18,1%, com aumento de 1,9 p.p. em doze meses. Segundo o Banco, o lucro líquido ajustado do período é composto de 70,9% de atividades financeiras e 29,1% de atividades de seguros, previdência e capitalização.

A Carteira de Crédito do banco apresentou queda de 6,7% em doze meses e atingiu R$ 486,9 bilhões. No trimestre a queda foi de 1,4%. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 0,7% em relação a setembro de 2016, chegando a R$ 172,2 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas (PJ) alcançaram R$ 314,7 bilhões, com queda de 10,3% em um ano. Os produtos que apresentaram maior destaque para PF foram o crédito pessoal consignado (11,6%) e o financiamento imobiliário (5,0%). Para PJ, as principais quedas ocorreram na conta garantida (-28,7%) e nas operações no exterior (-22,8%).  O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou redução de 0,6 p.p em doze meses, ficando em 4,8%. Já as despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD) ampliaram-se em 9,7%, totalizando R$ 19,7 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais tarifas bancárias cresceu 13,0% em doze meses, totalizando R$ 17,8 bilhões. Já as despesas de pessoal subiram 32,2%, em função, em parte da entrada dos funcionários oriundos do Banco HSBC, adquirido no segundo semestre de 2016, mas também pode ser em parte, reflexo do Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), atingindo R$ 16,4 bilhões. Assim, em setembro de 2017, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 123,7%.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) enviou uma cobrança, nesta quarta-feira (1), à direção do banco de garantias aos empregados após as alterações no Saúde Caixa. Na última quinta-feira (26), durante a negociação da mesa permanente, o banco anunciou está empenhada em mudar o modelo de custeio do Saúde Caixa. Para isso, poderá, inclusive, mudar o estatuto da empresa, estabelecendo um teto de 6,5% da folha de pagamento anual como limitador para despesas com o plano.

“Recebemos a intenção da Caixa de fazer alterações drásticas. Porém, não é intenção dos empregados alterar o modelo de custeio do nosso plano. O Comando Nacional discutiu ontem as garantias que a Caixa colocou na mesa e considerou insuficiente”, afirmou Dionísio Reis, coordenador do CEE-Caixa.

Os representantes dos empregados cobram uma série de garantias aos trabalhadores da Caixa, como garantia de não aumento do Saúde Caixa e de manutenção do modelo de custeio, conselho de usuários deliberativo (exigência de debater aumentos com o conselho e com a CEE), Grupo de Trabalho entre Caixa e empregados para debater solução ao Contencioso, Incorporação das Funções, assinatura do Termo de Compromisso, entregue em mesa dia 26 de outubro, garantia de emprego e discussão dos superávits com melhoria do plano.

“Nós queremos debater também questões que tem chegado dos sindicatos importantes para os empregados, como o Porte para G3 e G4, efetivação da ajuda de custo para os gerentes de canais e vale-cultura, mesmo sem a isenção fiscal do governo federal”, finalizou Dionísio Reis.

A reunião com a Caixa está agendada para a próxima quarta-feira (8), em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT