Maio 06, 2025
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Imprensa

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Segundo divulgado pela Coluna do Estadão, o Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal deve votar nesta quinta-feira (13) alteração do Estatuto para permitir que diretorias da área de controle (Jurídica, Auditoria e Corregedoria) sejam ocupadas por servidores efetivos federais de setores afins. Há quase 30 anos, esses cargos podem ser preenchidos apenas por empregados concursados do banco.

Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, trata-se de mais uma medida de Ana Paula Vescovi, que preside o CA, para aparelhar a Caixa. “Assim tem sido a condução dela à frente do Conselho, seguindo a cartilha do atual governo. Com exceção da nossa representante no CA, Rita Serrano, eleita pelos trabalhadores, os demais membros são indicados pelo Planalto e atuam para diminuir a Caixa e entregar as operações para o sistema financeiro privado”, diz.

A proposta que acaba com a exclusividade dos empregados assumirem diretorias da Caixa já havia sido feita por ocasião do debate do novo Estatuto, em outubro de 2017, mas foi retirada do texto devido à grande resistência de entidades e bancários. Em maio deste ano, a imprensa ventilou o retorno da proposta, o que foi alvo de ações populares que conselheiros respondem até hoje. Já em agosto, o Conselho de Administração anunciou que os próximos vice-presidentes serão escolhidos em processo seletivo externo, conduzido por consultoria privada.

“Essas são medidas que, a pretexto de reforçar a eficiência e fazer uma melhor gestão, miram na privatização como objetivo final, destroem a carreira dos trabalhadores e abrem espaço para indicações político-partidárias. Melhorias na governança são bem-vindas. Isso, porém, não pode ser feito à custa do enfraquecimento da empresa e da desvalorização dos empregados. Os bancários da Caixa têm qualificação acima da média do mercado, o que reforça que as mudanças não se justificam”, acrescenta Jair Ferreira.

O presidente da Fenae acrescenta: “Essa narrativa privatista é a mesma que foi adotada na década de 1990 e, com muita luta, foi derrotada. O mesmo que fizemos quando surgiu a proposta para transformar a Caixa em uma Sociedade Anônima. Mais uma vez, temos que combater qualquer plano que signifique retrocesso na atuação da Caixa e a privatização da gestão. E uma das formas é, antes de decidir o voto nas eleições deste ano, avaliar o que pensam os candidatos sobre a importância das empresas e dos serviços públicos”.

Fonte: Fenae

O Banco do Brasil comunicou ao mercado que já aprovou no Conselho Deliberativo a alteração estatutária da Cassi e que o aumento das suas despesas em R$ 300 milhões “não impacta o passivo atuarial calculado de acordo com a Deliberação CVM 695”. Para o bom entendedor, significa que ele não arcará com nenhuma despesa extra para os aposentados, como é o caso da contribuição por dependente.

Um dos principais objetivos da alteração estatutária que o banco propõe é reduzir despesas com os atuais aposentados e não custear o plano de saúde para quem se aposentar doravante, como faz com os colegas oriundos do BESC e da Nossa Caixa. O banco não deixou isto claro para os associados, mas comunicou formalmente aos acionistas, que aumentarão seus dividendos. Para quem não acreditava, aí está a prova.

BB dá razão a entidades que defendem o NÃO

A diretoria do banco respondeu à última publicação da Contraf. Ao tentar se justificar, deu razão ao que vem sendo dito pelas entidades representativas e confessou que vai implantar o voto de minerva na diretoria a favor de seu preposto, para aprovar as matérias de seu interesse.

O BB esqueceu de contar aos associados que reduzirá gradativamente seu custeio na Cassi dos atuais 60% do total para 55% em 2023, aí somadas suas contribuições normais, aportes por dependentes da ativa e despesas administrativas até 2021. É isto o que aprovou na diretoria e no conselho da entidade, com a ajuda dos recém-eleitos. Como a proposta do banco reequilibra a Cassi só até 2023, depois disso vem mais aumento – quem sabe por faixa etária ou novo aumento da contribuição por dependente. Com o novo estatuto, poderá reequilibrar a Cassi com novos aumentos de despesas somente para os associados.

Vote NÃO para impedir o banco de controlar a Cassi e reduzir seus compromissos financeiros com o plano de saúde dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou aos trabalhadores, durante a mesa de negociação, realizada nesta quinta-feira (13), uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que mantém as cláusulas econômicas, conforme conquistado pelos bancários na Mesa Fenaban, porém altera itens que se referem à vale-transporte e licença-paternidade, direitos que foram conquistados pelos bancários.

Cláusulas econômicas

As cláusulas econômicas permanecem de acordo com o que foi conquistado na Mesa Fenaban:

– reajuste de 5% (cinco por cento) no salário e benefícios (auxílio refeição, cesta alimentação, 13ª cesta alimentação e auxílio educação) em 1º de setembro de 2018 – o que representa ganho real de 1,31%, mais reposição da inflação acumulada (INPC) de setembro/2017 a agosto/2018: 3,64%.

– ganho real de 1% acima da inflação em 1º de setembro de 2019.

– validade do acordo por dois anos, com garantia de manutenção de todas as conquistas até 2020.

Retirada de cláusula do ACT

Em mais uma tentativa de retirar os direitos dos trabalhadores, o banco havia sugerido, em sua proposta anterior, a alteração da cláusula “Proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa” e a retirada da cláusula de “Licença por inaptidão temporária ao serviço”.

Devido à forte mobilização dos trabalhadores no início desta semana, o banco recuou na sua proposta inicial. Desta forma, as duas cláusulas permanecem inalteradas no ACT 2018-2020.

Licença paternidade

Mesmo com a discordância dos bancários, a administração do banco insistiu em retirar do ACT a cláusula de “Licença paternidade”, argumentando que o benefício está previsto na Lei nº 11.770/2018, que instituiu o Programa Empresa Cidadã, nos moldes do que já acontece com a extensão da “Licença maternidade”.

Vale-transporte

O banco quer alterar a cláusula do “Vale-transporte”, para que o pagamento de 4% do salário-base do trabalhador seja para o custeio do vale-transporte.  Atualmente, o valor é custeado integralmente pelo empregador.  

Integridade funcional

Mesmo com forte defesa dos trabalhadores, o BNDES também não aceitou o pleito de “Integridade funcional”. Os representantes do banco alegaram que esta proteção está garantida na legislação vigente, assim como em normativos internos. Os representantes dos bancários insistem que esta garantia, transformada em cláusula no ACT, traria proteção bem maior aos funcionários.

Agenda de reuniões

Mesmo com as negativas do banco em relação às reivindicações dos bancários, foi pactuada uma agenda de reuniões para discutir assuntos importantes para o corpo funcional, como: pedido de isonomia entre os segmentos médio e universitário do PECS na mesma proporcionalidade salarial e progressão de carreira; regularização da situação funcional e previdenciária dos empregados anistiados; e criação do Conselho de Usuários do PAS objetivando acompanhar a qualidade do Plano de Assistência e Saúde do BNDES – no âmbito da Mesa PAS.

Na próxima semana, a os representantes dos trabalhadores farão visitas aos andares do banco para conversar com os funcionários a respeito da proposta e discutir os desdobramentos da negociação.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos assinaram nesta sexta-feira (14) o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que terá validade até 2020. Também foram assinados o acordo específico do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e os termos de compromisso para manutenção do Banesprev e da Cabesp.

“A assinatura deste aditivo e deste programa mostra a força e a importância de nossa organização nacional, que ajuda a trazer mais conquistas para os bancários, tanto na mesa conjunta que trata da nossa CCT quanto nas mesas específicas por bancos. Nossa união sempre traz ganhos para a categoria”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“Esta assinatura vem coroar o movimento que fizemos nacionalmente. A unidade dos trabalhadores na mesa da Fenaban se refletiu também na mesa do Santander e possibilitou que chegássemos a esse acordo. Todos os sindicatos, junto com os trabalhadores em cada base, pressionaram pela assinatura e garantiram esta importante conquista por dois anos neste momento de incertezas que estamos vivendo”, destacou secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Mario Raia.

     > Acordo garante aumento real e direitos por dois anos

O secretário geral da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Paulo Roberto Garcez, observou que o Santander é o único banco privado que tem um acordo aditivo à CCT da categoria, que vem sendo renovado há diversos anos. “É importante porque ele garante diversos direitos aos funcionários que vão além dos que estão garantidos pela CCT”.

O acordo aditivo do Santander é originário do extinto Banespa e, mesmo após a privatização do banco, foi mantido até os dias de hoje graças à luta dos trabalhadores. “Ele tem cláusulas específicas para trabalhadores oriundos do Banespa, mas a maioria delas conseguimos transpor para todos os bancários do grupo”, explicou a coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani, lembrando que muitas das cláusulas do acordo do Santander serviram de referência para a CCT da categoria. “A cláusula que define o parcelamento do adiantamento de férias, por exemplo, já fazia parte do aditivo anterior do Santander e agora foi incorporada à CCT”, completou Rosani.

Avanços
O Encontro Nacional dos bancários do Santander definiu que, neste ano, a prioridade seria a manutenção dos direitos. “Conquistamos esse objetivo e ainda obtivemos alguns avanços”, disse Mário Raia.

Um dos avanços nesta edição do acordo foi a inclusão de um termo de compromisso no qual o banco se compromete a conversar com o movimento sindical antes de implantar qualquer norma referendada na reforma trabalhista. “O banco implantava alterações e a gente era pego de surpresa. Com esse acordo vamos ficar sabendo antes. Isso vai nos permitir debater para tentar impedir qualquer prejuízo aos trabalhadores”, explicou Rosani.

“Neste ano conseguimos tirar leite de pedra. E este acordo mostra para os bancários da base que a gente está fazendo o que pode por eles”, ressaltou o diretor da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG), Davidson Siqueira. “É gratificante quando a gente faz um acordo e vê que a base está com você”, completou.

Também vale destacar a chamada cláusula de Afastamento e Alta da Previdência Social, que trata do adiantamento emergencial ao trabalhador que recebe avaliação como inapto ao trabalho pelo médico do banco, enquanto aguarda a realização de nova perícia no INSS. Se o INSS não conceder o benefício, o trabalhador não sofrerá o desconto deste adiantamento.

     > Acordo garante melhorias em algumas cláusulas

O ACT ainda mantém cláusulas importantes como as que tratam das Bolsas Auxílio Estudo para a primeira graduação e pós-graduação, licença não remunerada de até 30 dias por ano para acompanhamento de casos de saúde de parente de primeiro grau, licença adoção entre outras.

Negociações permanentes
Foram mantidos também o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e o Fórum de Saúde, reuniões permanentes com o banco para discutir os problemas da categoria. Foi compromissado inclusive que a primeira reunião do Fórum de Saúde será ainda em setembro.

PPRS
Os representantes dos trabalhadores conquistaram, a título de remuneração variável, com o acordo do PPRS o aumento do piso a ser pago a todos os trabalhadores indistintamente. O novo valor agora passa a ser de R$ 2.550,00, a ser pago junto com a segunda parcela da PLR. O aumento para esse valor foi também uma grande conquista da categoria, pois inicialmente o banco queria apenas aplicar o reajuste oferecido pela Fenaban.

Cabesp e Banesprev
Foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp e Banesprev, assinados desde quando o Santander comprou o Banespa, mas cujo o tempo de validade inicialmente era de apenas 60 meses para o Banesprev e 18 meses para a Cabesp.

Fonte: Contraf-CUT

Cinco candidatos à Presidência da República estão defendendo que a Previdência Social passe a adotar o modelo de capitalização. Em linhas gerais, os candidatos afirmam que a capitalização resolveria os problemas de financiamento do sistema e garantiria aposentadorias mais justas no futuro.

Porém, um exemplo de capitalização da previdência pública muito próximo a nós, o do Chile, provou depois de mais de três décadas que não deu certo, especialmente para os cidadãos que mais precisam dele. Lá, 91% dos aposentados recebem em média R$ 694, menos do que o salário mínimo vigente no Chile. É uma situação mais precária do que a brasileira, em que 68% dos aposentados ganham pelo menos o salário mínimo local, que é R$ 954.

Os candidatos que defendem por escrito a capitalização, em seus programas de governo, são Jair Bolsonaro, Marina Silva, Ciro Gomes e Álvaro Dias. Geraldo Alckmin, cujo programa não detalha nenhuma de suas propostas, já defendeu a ideia em entrevistas. Outras candidaturas, egressas do sistema financeiro – como a do MDB e a do Novo -, embora não explicitem esse ponto, defendem privatização de tudo o que for possível. É fácil supor, portanto, que a capitalização da Previdência, ou mesmo sua entrega total a empresas privadas, esteja em seus planos.

Mas as baixas aposentadorias não são o único problema. A situação é pior se imaginarmos que, quando o governo chileno fez a reforma da previdẽncia, prometeu que as pessoas ganhariam mais e que o dinheiro investido ainda ajudaria o país a investir mais em programas de desenvolvimento econômico e políticas sociais. Isso também não ocorreu.

Capitalização e especulação

Pelo modelo de capitalização, uma parte ou a totalidade das contribuições de cada trabalhador ou trabalhadora é aplicado no sistema financeiro, para render juros e correção. Algo como já é feito atualmente pelos planos de previdência complementar abertos, compostos por contas individuais administradas por bancos, ou pelos planos fechados, criados para atender trabalhadores de determinada empresa, como o Previ (Banco do Brasil) ou Petros (Petrobras), por exemplo.

Caso a proposta se tornasse realidade, seria preciso definir quanto de cada contribuição seria aplicado. E, principalmente, quem cuidaria dessa aplicação financeira: bancos privados ou entidades públicas criadas para essa finalidade?

Não importa qual setor fosse responsável pela capitalização – privado ou público – uma das promessas já nasceria manca: a de investimentos que gerariam maior desenvolvimento econômico a partir de projetos produtivos.

Com base no que já ocorre atualmente, os planos de previdência complementar existentes - abertos ou fechados – aplicam na especulação financeira a maior parte do dinheiro que administram. Segundo dados recentes da Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar, 55% do dinheiro são destinados à renda fixa, tipo de investimento que tem nos títulos da dívida pública sua principal fonte de rendimentos. Isso significa aplicar em papéis desvinculados de atividades que geram trabalho e renda e que só beneficiam os bancos e os especuladores.

Apenas 17% do patrimônio da previdência complementar são voltados para renda variável, que em tese podem gerar investimentos produtivos por intermédio da bolsa de valores. O restante do patrimônio da previdência complementar é direcionado a aplicações multimercado (18%) e, em fatias menores, a outras aplicações.

A capitalização da Previdência Social, integral ou parcial, significaria a entrega de parte do patrimônio à ciranda especulativa.

Festa dos bancos

As despesas da Previdência Social brasileira, pública e universal, representam aproximadamente 8% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados compilados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A imprensa tradicional costuma indicar números maiores, que podem chegar a 14% do PIB. De qualquer maneira, o fato é que se trata de uma fatia do orçamento público em que os bancos não colocam a mão.

DIEESEDieese

Por isso, além de esses recursos não alimentarem a ciranda financeira, escapam das tarifas e taxas normalmente cobradas pelos bancos. No caso dos planos de previdẽncia complementar, a cesta de tarifas não é desprezível. Numa simples consulta no balcão de uma agência bancária, descobre-se que a taxa cobrada é de 2% sobre cada depósito feito pelo contribuinte. A taxa de administração gira de 0,8% a 2% mensais sobre o total da conta individual, dependendo do volume do investimento. A cada retirada, 1,5% sobre o desembolso.

O resultado vivenciado no Chile, que introduziu a capitalização no governo Pinochet, em 1981, é fruto da confiança cega na eficácia dos bancos em cuidar do dinheiro alheio. Em parte, por conta da cobrança de taxas. Estudo divulgado no ano passado pela Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão) aponta que os fundos geridos por entidades públicas paga benefícios 238% maiores que os pagos por fundos privados. Outro diferencial dos planos geridos por entidades públicas é a possibilidade de representantes dos contribuintes participarem dos conselhos de administração.

O que de fato explica as baixas aposentadorias chilenas, no entanto, é simples de entender. O cidadão paga sua aposentadoria por conta própria. Assim, caso perca o emprego ou passe a ganhar menos, vai interromper ou diminuir sua contribuição. Ao contrário do modelo brasileiro, baseado no princípio da solidariedade – quem trabalha hoje paga a aposentadoria dos mais idosos – a aposentadoria no Chile está baseada apenas na capacidade individual, desatrelada da conjuntura econômica.

Fonte: Isaías Dalle, Fundação Perseu Abramo

A convite do  Ministério Público do Trabalho, através do Grupo de Trabalho Raça da Coordenadoria Nacional de Promoção à Igualdade e Combate à Discriminação (Coordigualdade), vários representantes de emissoras de televisão, trabalhadores em empresas de televisão, técnicos, artistas, jornalistas, cineastas, coletivos, movimentos negros, organizações sociais, estiveram presentes na Audiência Pública com o tema "Inclusão de Negros e Negras no Mercado de Trabalho nas Redes de Televisão", realizada na última quinta-feira (13) no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ).

A convite da procuradora Luciana Tostes, do MPT no Rio de Janeiro, o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT) e do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (INSPIR), Almir Aguiar, participou da Audiência Pública.

O Almir lamentou o episódio ocorrido com a advogada Valéria Santos, que foi vítima de preconceito racial e ao questionar a juíza leiga Ethel de Vasconcelos, que negou o seu direito legal de ler a contestação em defesa de sua cliente, Valéria foi colocada ao chão, algemada por um policial, e além de ver o seu direito profissional ser cerceado, sofreu uma situação humilhante e vexaminosa, em uma cena que traz de volta a triste imagem de um Brasil escravocrata.

O cineasta Joel Zito apresentou dados estatísticos das novelas brasileiras, com percentuais mostrando a ausência dos atores negros em novelas brasileiras.

Histórico

A procuradora Luciana Tostes, do MPT no Rio de Janeiro, explica que o evento é um desdobramento das notificações enviadas às emissoras de televisão, em junho deste ano. “O MPT recomendou às emissoras de TV aberta que adotassem 14 medidas para assegurar oportunidades iguais de emprego nas emissoras de televisão e em campanhas publicitárias".

As notificações tiveram como base uma pesquisa publicada em um site de notícias que revela uma média de apenas 8% de atores negros nas novelas da Globo, da Record e do SBT. A primeira a ser notificada foi a Globo, no mês de maio, às vésperas da estreia de uma telenovela ambientada na Bahia e que, segundo denúncias, não contava com pessoas negras no elenco.

Uma das medidas cobradas das empresas é um censo para saber de forma precisa quantos atores negros e negras atuam nas emissoras brasileiras. Almir lembrou aos participantes do evento que a categoria bancária depois de acionar o Ministério Público do Trabalho, e de formalizar um Termo de Ajustamento de Conduta no ano de 2008 os bancos foram obrigados a realizar o “Censo da Diversidade”, mas as contratações não foram suficientes e os negros continuam invisíveis. É preciso que o Ministério Público do Trabalho fique atento em relação a emissoras de televisão nesse sentido, afinal, negros e negras são mais de 54% da população brasileira e essas novelas chegam a grande parte dessa população, afirmou o secretário.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco respondeu à solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e informou que irá pagar a 13º cesta alimentação no próximo dia 26 de setembro. Os valores geralmente são depositados em novembro, mas foram antecipados a pedido da Contraf-CUT.

A Confederação também solicitou a antecipação do pagamento da PLR, que será efetuado no dia 20 de setembro.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se comprometeu a apresentar uma proposta global de acordo para a Comissão de Negociação dos Empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em negociação marcada para esta quinta-feira (13), às 15h, no Rio de Janeiro.

“Esperamos por uma resposta positiva, que atenda às reivindicações dos empregados”, afirmou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius de Assumpção, que participa das negociações.

Na rodada realizada na quarta-feira (12), a Comissão de Negociação dos Empregados reafirmou que os empregados reivindicam o mesmo reajuste salarial previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários, além da manutenção das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) atual e inclusão de novos itens.

A CCT garante reajuste salarial de 5% (aumento real de 1,31%, mais reposição da inflação acumulada de setembro/2017 a agosto/2018 medida pelo INPC). E mantém todos os direitos previstos na anterior. Tem validade de dois anos. Ou seja, os direitos ficam garantidos até 2020.

Prevê, ainda, a reposição total da inflação (INPC), mais 1% de aumento real para os salários e demais verbas em 1º de setembro de 2019. As negociações no BB e na Caixa também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, incluindo o Saúde Caixa e a PLR Social.

Proibição à demissão imotivada
Na negociação realizada na quarta-feira (12), a diretoria do banco voltou atrás em sua decisão de alterar a cláusula do ACT que proíbe demissões arbitrárias ou sem justa causa. O ocorreu após os empregados terem ocupado a sede do BNDES no Rio de Janeiro na terça-feira (11). Além do térreo do Edifício Sede do BNDES no Rio de Janeiro (Edserj), parte do sétimo andar, onde estava ocorrendo a terceira rodada de negociações com o banco, também foi ocupada.

“O recuo mostrou a importância da participação dos empregados, cuja mobilização vai determinar os rumos da negociação”, avaliou o diretor da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, José Henrique Rocha, logo após a rodada de negociações realizada na manhã de quarta-feira (12). O dirigente acrescentou que este foi um importante avanço, mas que será preciso aumentar a pressão a fim de preservar os direitos e aprovar cláusulas novas.

Como parte desta estratégia, o Sindicato do Rio e as associações de funcionários (AFBNDES, Finame e BNDESPAR) convocaram o funcionalismo do banco para uma reunião à tarde, no térreo do Edserj. Ali foram dados informes sobre o andamento das rodadas e aprovadas novas formas de mobilização. A própria reunião no Edserj já foi uma forma de pressão para que as negociações avancem.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/Rio de Janeiro

Apesar de inúmeros requerimentos e denúncias feitos pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e até mesmo matérias jornalísticas que chegam a conhecimento público, o Bradesco continua mantendo o silêncio a respeito da onda de demissões promovida nos últimos meses em Rondônia e do desrespeito e descaso com os direitos dos trabalhadores que são sumariamente desligados sem o menor pudor.

Exemplo disso são os casos de duas funcionárias demitidas, no mesmo dia, e ambas com mais de 30 anos de dedicação à mesma profissão de bancária. A primeira é uma funcionária da agência Prudente de Morais (Centro de Porto Velho) que dedicou 32 anos de sua vida à profissão de bancária, foi diagnosticada como ‘inapta’ pelo perito médico do próprio banco, e mesmo assim foi demitida. O Sindicato, ao constatar que a demissão era ilegal, entrou em contato com o Departamento de Relações Sindicais do Bradesco, exigindo que a demissão fosse revogada mas, até o momento, o banco não deu qualquer resposta ao Sindicato ou à funcionária, que continua em angústia por não saber sua real situação ou o seu futuro profissional.

O outro caso é o de uma bancária da agência da avenida Carlos Gomes, também no Centro, que ao fazer exame periódico, foi diagnosticada pelo médico do banco como ‘inapta’. E mesmo com o resultado do atestado do perito do próprio Bradesco, e do laudo do ortopedista, o banco se recusa a abrir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), que afronta a lei e impede a trabalhadora de ter acesso aos seus direitos juntos ao INSS.

ONDA DE DEMISSÕES

Nem mesmo com um lucro líquido de R$ 10,263 bilhões, no 1º semestre de 2018 (o que representa crescimento de 9,7%, em relação ao mesmo período de 2017) o Bradesco é capaz de recuar na sua ‘sanha’ de promover demissões a seus funcionários e o fechamento de postos de trabalho. Em Rondônia, somente entre julho e agosto, muitos funcionários foram demitidos no Estado, sendo seis somente em agências da capital Porto Velho.

As demissões têm atingido principalmente quem tem décadas de vida de dedicação à instituição financeira ou os que são oriundos do extinto banco HSBC.

Em julho o Sindicato se reuniu com representantes do Bradesco em Rondônia, a fim de tratar da questão das demissões injustificadas que tem, sobretudo, contribuído para que o já precário atendimento ao público seja ampliado. Mas apesar da justificativa dada pelo banco, de que as demissões eram ‘pontuais’, elas continuam acontecendo e atingindo a todos os funcionários.

O Sindicato tem mantido uma vigilância de combate permanente contra essas demissões, muitas delas injustificadas ou ilegais (atinge lesionados, portadores de doenças ocupacionais, ou seja, adquiridas com o esforço repetitivo da atividade laboral), e por isso, só nos últimos quatro anos, conseguiu, via Justiça do Trabalho, a reintegração de mais de 20 funcionários, sejam do Bradesco, sejam do antigo HSBC, que foi comprado pelo Bradesco.

“Ainda assim é preocupante essa postura desumana do banco, que além de demitir pessoas que dedicaram a maior parte de suas vidas para trabalhar e garantir os lucros da instituição financeira - e que, em decorrência de uma rotina de pressão, de perseguição e desrespeito, adoeceram - também mantém o silêncio sobre os questionamentos do Sindicato, que exige respostas para dar tranquilidade e impedir um sofrimento maior a esses trabalhadores que sequer sabem se estão demitidos de fato, ou não, ou que querem apenas cuidar de sua saúde, e também para impedir novas demissões que apenas colaboram pela superlotação das agências e a precariedade no atendimento”, menciona José Pinheiro, presidente do SEEB-RO e funcionário do Bradesco.

Fonte: Seeb RO

No último dia 1º  de setembro, a ex-bancária Debora Lages esteve na Livraria Nobel, em Nova Iguaçu, para o lançamento do Livro: “Inteligência Emocional e Financeira – Vivendo sem crise”, onde é coautora.

A obra reúne 14 especialistas com experiências no tema central e em suas áreas de atuação entre coaches, professores, gestores e Líderes sob a coordenação editorial de Douglas Araújo. 

A proposta é compartilhar o aprendizado pessoal e profissional de cada autor para que o leitor consiga compreender a importância da inteligência emocional e financeira para viver sem crise. 

Debora Lages escreveu o capítulo: “Como as emoções afetam minhas finanças”. O artigo fala de o fato de não sermos ensinados a falar de nossos sentimentos, nem orientados, quando se trata de educação financeira, a equilibrar nossas emoções com nossas finanças. 

– Quando iniciei o processo de coaching apreendi a compreender minhas emoções em relação ao dinheiro e administrar as finanças ao adquirir conhecimentos na área de educação financeira. Ao vivenciar uma nova realidade percebi a importância da utilização da inteligência emocional aliada aos meus conhecimentos em finanças com o objetivo de ajudar pessoas a organizarem sua vida financeira – afirma. 

Assim, ao se debruçar sobre estas questões, Debora Lages, observou que a melhor forma de contribuir para a mudança de comportamento das pessoas com o dinheiro é apresentar soluções baseadas nas experiências vividas ao longo de mais de dez anos em instituições financeiras, consultoria e coach financeiro. 

Sobre a autora:

Além de ex-bancária, Debora Lages é economista, escritora, palestrante MasterCoach em Finanças e Consultora em Programação Neurolinguística (PNL), uma treinadora, que exerce o coaching, uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. Ao buscar solucionar seus problemas de ordem financeira, percebeu que poderia auxiliar outras pessoas que precisavam repensar sua relação com o dinheiro.

Detalhes do Livro:

Título: Inteligência Emocional e Financeira – Vivendo sem crise

Coordenador Editorial: Douglas Araújo

Editora: Conquista

 

Informações e foto: Flora Muniz