Maio 09, 2025
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Estudantes e professores vão cruzar os braços e ir às ruas nesta quarta-feira (15), em todo o Brasil, no Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais. 

Secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores da Educação estarão juntos na mobilização nacional. Segundo a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, a expectativa é de que a sociedade como um todo apoie e participe dos atos.

"Temos expectativa muito positiva porque a gente acha que Bolsonaro precisa entender que não é simples ignorar o clamor das ruas”, diz. "Ele vai provar o gosto da pressão popular nessa quarta-feira", acrescentou ela.

Em São Paulo, a manifestação será realizada no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, a partir das 14h. Todas as entidades estudantis estarão presentes. Já no Rio de Janeiro, os manifestantes realizarão uma caminhada no centro da capital, da Candelária até a Central, a partir das 15h.

O setor da educação universitária vai parar no Brasil inteiro. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o corte de recursos da área "colocou lenha na fogueira" e ajudou a ampliar a adesão. "Somente juntos vamos fortalecer essa luta pelo direito social e humano a uma educação pública e de qualidade da creche à pós graduação", disse.

Confira a agenda completa de mobilizações:

SUL

Rio Grande do Sul
- Porto Alegre: Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), às 18h. 
- Caxias do Sul: Praça Dante Alighieri, no centro, às 17h30
- Viamão: centro de Viamão, às 16h

Santa Catarina
- Florianópolis: Praça Central, às 15h
- Chapecó: Praça Coronel Bertaso, no centro, às 9h30

Paraná
- Curitiba: Praça Santos Andrade, centro, às 9h, com caminhada a partir das 10h até o Centro Cívico. 

Às 11h30, haverá ato em frente a prefeitura e, às 12h30, uma reunião com a bancada da Educação na Assembleia Legislativa.

SUDESTE

São Paulo
- São Paulo: Masp, na Avenida Paulista, às 14h 
- Sorocaba: Praça Coronel Fernando Prestes, centro, às 9h 
- São Carlos: Praça Coronel Salles, às 9h 
- Campinas: Largo do Rosário, às 10h30

Minas Gerais
- Belo Horizonte: Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, às 15h. Um pouco antes, às 14h, haverá um debate sobre a reforma da previdência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Rio de Janeiro
- Rio de Janeiro: Candelária, na Praça Pio X, às 15h 

Espírito Santo
- Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no campus Goiabeiras e Maruípe, às 16h30. Às 8h30 terá um ato unitário na Praça do Papa, também na capital.

CENTRO OESTE 

Distrito Federal
- Brasília: Museu Nacional, às 10h

Goiás
- Goiânia: Praça Universitária, no Setor Leste, às 14h. Já por volta das 15h, os trabalhadores da educação em Goiânia farão ato público na Praça Cívica.

Mato Grosso
- Cuiabá: Praça Alencastro, às 14h, com estudantes, professores e servidores da educação. 

Mato Grosso do Sul
- Campo Grande: Gramado do Pontilhão, em frente a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, às 9h. 

NORTE 

Amapá
- Macapá, Praça da Bandeira, 16h, com estudantes e trabalhadores da educação.

Amazonas
- Manaus: Entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), às 7h e, na Praça do Congresso, às 15h.

Pará
- Belém: às 8h, na Praça da República, haverá um ato público da categoria. Mais tarde, na Praça Dom Pedro II, às 11h, os estudantes realizarão sua manifestação.

Tocantins
- Palmas: Praça dos Girassóis, na Av. Joaquim Teotônio Segurado, às 9h. No mesmo horário, trabalhadores realizarão um ato na Câmara Municipal.

Acre
- Rio Branco: Ato na Universidade Federal do Acre (Ufac), às 7h. Já às 8h terá um ato público, organizado pelos trabalhadores da educação, em frente ao Palácio Rio Branco.

NORDESTE 

Maranhão
- São Luis: Ato de estudantes na vivência da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), às 11h30. Mais tarde, às 15h, na Praça Deodoro, os trabalhadores da educação farão greve e participar do ato unificado.

Piauí
- Teresina: em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), às 8h, com trabalhadores em educação básica e entidades estudantis. 

Alagoas
- Maceió: Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na Avenida Fernandes Lima, às 9h.

Paraíba
- João Pessoa: Lyceu Paraibano, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, às 9h. Um ato público também será feito, às 14h, na Assembleia Legislativa. 

Sergipe
- Aracaju: 8h30, será feito um ato em frente a Câmara Municipal de Aracaju. Às 14h, uma mobilização unificada entre sindicatos e movimentos sociais, na Praça General Valadão, região central.

Ceará
- Fortaleza: Praça da Bandeira, às 8h. Será feita uma caminhada até a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde terá um grande ato unificado, com estudantes e trabalhadores. 

Pernambuco
- Recife: Ato no Ginásio Pernambucana da Aurora, às 15h, que sairá em caminhada até a Praça do Carmo.

Rio Grande do Norte
- Natal: às 15h, os trabalhadores junto com as universidade estarão nas ruas participando do ato unificado em frente ao Midway Mal, na Avenida Bernardo Vieira.

Bahia
- Salvador: Ato em Campo Grande, às 9h. Às 08h30 terá um ato unificado ao lado da prefeitura da capital, com a participação de professores e professoras da rede pública de municipal de Camaçari

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) divulgou nota a respeito da "reforma" da Previdência do governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o texto, sob o mesmo argumento "falacioso" da urgência econômica que justificou a tramitação e aprovação da "reforma" trabalhista, o governo agora pretende convencer a população de que mudanças previdenciárias que corroem os pilares constitucionais da seguridade social são imprescindíveis.

A presidenta da AJD, Laura Benda, teme uma "conjugação dramática" da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 com a nova legislação trabalhista que já repercute no atual cenário brasileiro com aumento de colocações informais no mercado de trabalho, desemprego em alta e achatamento salarial.

"Será uma conta que não fechará. As duas reformas são a principal expressão do desmonte do Estado democrático de direito", avalia, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.

Leia a entrevista na íntegra 

Com base na nota da AJD, quais são as são as principais inconstitucionalidades que estão na PEC da "reforma" da Previdência? Ou na prática o que se trata é de um desmonte do cerne daquilo que foi assegurado pela Constituição?

O ponto é bem esse. Em primeiro lugar o grande problema da PEC é que ela vem do nada, sem que as pessoas possam entender, até porque proibiram que a gente acessasse os estudos. De onde eles tiraram que seria necessário tomar esse tipo de medida para essa suposta economia? Esse já é um primeiro problema.

Mas percebemos uma inconstitucionalidade na própria lógica que afronta o sistema de seguridade social. As mudanças propostas penalizam apenas os trabalhadores, portanto, atacam a ideia de solidariedade, que é um dos princípios do sistema, e especialmente os trabalhadores com rendas menores, então gera uma desigualdade que não pode ser vista como constitucional. 

E com relação à desconstitucionalização, hoje a gente tem os direitos previdenciários assegurados na própria Carta Constitucional, mas a proposta do governo passa parte desses diretos para a legislação ordinária. Como você vê esse aspecto?

Acho que esse é o mais grave de todos, inclusive está sendo bem polêmico. Espero que nada fique da PEC, mas esse ponto especialmente. Aí abre-se uma margem, sob o pretexto de economia de ocasião, que sempre existe em quaisquer governos. A cada ano, por exemplo, pode haver mais e mais reformas, que não precisarão de quórum qualificado. Não é preciso um mínimo de coalizão do Congresso Nacional para aprovação, o que é muito grave porque dá margem à completa desestruturação do sistema de Previdência e seguridade social. 

A nota da AJD também menciona os termos técnicos da legislação previdenciária que dificultariam o entendimento da pessoas em relação àquilo que está sendo mudado. Você acha que esse é também outro aspecto fundamental, as pessoas ainda não conseguiram captar aquilo que muda na reforma da Previdência?

Foi anunciada uma perspectiva de milhões em gastos com a propaganda do governo para a aprovação da reforma, mas o que se viu até agora é que, ao invés de informar a população, a propaganda é sempre no sentido de que isso é uma salvação, que combate os privilégios, mas não é nada disso. Não só a proposta não está embasada em estudos, que nunca foram apresentados, como o impacto real na vida dos trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis, os rurais por exemplo, não está explicado de maneira nenhuma. 

Mas, mesmo sem isso, as pessoas estão desconfiadas. A gente percebe por manifestações que aconteceram no Dia do Trabalhador e pela sensação nas ruas que as pessoas estão entendendo que vão precisar trabalhar muito mais e ganhar menos, e até por isso o governo está tão empenhado em gastar tanto com a propaganda.

Um dos pontos destacados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada na semana passada mostra que boa parte das pessoas, mesmo aquelas que rechaçam a proposta de reforma da Previdência, acreditam que ela é necessária. Você avalia que esse argumento, questionável, de que a reforma é de fato necessária vai acabar ajudando o governo?

Acho que pode ajudar, infelizmente. Existe uma percepção de que a gente tem um déficit fiscal, que é verdadeiro, mas a questão é que não precisa dessa reforma para que ele seja resolvido. Na verdade, existe uma série de estudos, a própria CPI da Previdência demonstrou isso, que a Previdência não é exatamente deficitária ou não seria se houvesse, além da cobrança dos inadimplentes, uma série de benefícios oferecidos às empresas a título de desoneração e, principalmente, se é extinta a ideia da DRU (Desvinculação das Receitas da União), em que o governo pega uma parte do orçamento, que é por lei vinculado a alguma coisa, e gasta com outra.

A economia que se fizesse com isso seria suficiente para resolver o problema de equilíbrio das contas, não seria necessária essa proposta de reforma da Previdência. Mas isso não é dito e não é, portanto, compreendido pela população. 

E a AJD pretende tomar alguma iniciativa não só no âmbito da comunicação, mas também em relação à própria tramitação da proposta de reforma da Previdência?

Vamos considerar ainda, por sermos uma associação de juízes e juízas temos algumas ressalvas em interferir diretamente em um processo legislativo, até para que isso não comprometa a jurisdição dos nossos associados. Em um primeiro momento a gente está, muito antes dessa proposta, desde a proposta do governo de Michel Temer, engajado em um campanha informativa. Pretendemos prosseguir nesse caminho e pensar melhor se existe alguma outra medida para o futuro.

Você é uma juíza que atua no âmbito da Justiça do Trabalho. Como vê a conjugação dos efeitos da "reforma" trabalhista com os da "reforma" previdenciária? 

É uma conjugação dramática. A reforma já foi o maior ataque aos direitos sociais promovido desde a instalação do Estado democrático de direito do país, com a Constituição. E, aliás, uma coisa está ligada a outra, porque a gente percebe, passado um ano e meio, que só aumentaram as colocações de modo informal, houve aumento do desemprego, achatamento dos salários, ao mesmo tempo em que é exigido que as pessoas trabalhem mais tempo e contribuam mais. Será uma conta que não vai fechar.

As duas reformas são a principal expressão de um cenário de desmonte do Estado Democrático de Direito, que é a ideia de que não será possível a ninguém, a nenhum trabalhador comum ter as condições para se aposentar e receber os benefícios sócias. É muito grave.

Leia a nota da ADJ na íntegra

A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre seus objetivos estatutários o respeito aos valores próprios do Estado Democrático de Direito, vem manifestar-se sobre o Projeto de Emenda Constitucional nº 06/2019, tratado como “reforma da previdência”.

Sob o mesmo argumento falacioso da “urgência econômica” que justificou a tramitação e aprovação da malfadada reforma trabalhista, o governo agora pretende convencer a população da imprescindibilidade de uma reforma que corrói os pilares constitucionais da seguridade social. Apesar de ter a alcunha de reforma, a PEC nº 06/2019 fixa as bases para a extinção do sistema de previdência previsto na carta maior.

A constituição de 1988 previu, nos artigos 194 e seguintes, um sistema solidário de proteção social de trabalhadoras/es contra os eventos que importam vulnerabilidade social como a velhice, a doença, o desemprego. O sistema de seguridade social, que inclui a saúde, previdência e assistência social, é estruturado em uma proposta

de solidariedade que pretende universalizar seu acesso, o que, no caso da previdência, concretiza-se no seu tríplice custeio pelo Estado, empregados e empregadores.

A proposta de emenda constitucional, seguida de alterações legislativas, que está em trâmite atinge o cerne do sistema da seguridade social. As suas disposições dificultam o acesso das/os trabalhadoras/es aos benefícios da previdência, caminhando na contramão da proposta da universalidade do sistema; ao tempo em que os valores dos benefícios são reduzidos, deixando os trabalhadores descobertos de efetiva proteção social, são, ainda, fixadas as bases para o chamado sistema de capitalização, no qual o ônus do custeio recai exclusivamente sobre o trabalhador, pondo fim, portanto, ao sistema de solidariedade projetado na constituição.

Dentre as propostas de alteração previstas pelo governo, constam:

1. Aumento da idade de aposentadoria das trabalhadoras de 60 para 62 anos, vulnerabilizando ainda mais as mulheres quanto à proteção social do trabalho;

2. Aumento do tempo de contribuição necessário à aposentadoria por idade de 15 para 20 anos, dificultando sobremaneira o acesso ao benefício de aposentadoria, em especial considerando o alto e crescente índice de informalidade no trabalho;

3. Alteração da contagem do tempo de contribuição para considerar somente a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima da categoria, prejudicando novamente os trabalhadores da informalidade e aqueles submetidos ao novo e precarizado contrato intermitente de trabalho;

4. Vedação da conversão do tempo de trabalho especial, aquele em condições que são danosas a saúde do trabalhador, em tempo comum, de forma que estes trabalhadores serão prejudicados quando deixem de trabalhar sobre essas condições, uma vez que não poderão aproveitar o acréscimo do tempo especial no cálculo para a aposentadoria;

5. Previsão do “gatilho etário” que aumenta automaticamente a idade para aposentadoria sempre que aumente a expectativa de sobrevida da população, sem, todavia, prever um decréscimo quanto houver redução desta expectativa;

6. Alteração da fórmula de cálculo do salário de beneficio que deixará de considerar a média dos 80% maiores salários de contribuição para considerar 100% dos salários de contribuição, o que reduz o valor do benefício, uma vez que os menores salários fazem o valor médio decair.

7. Alteração do cálculo da renda mensal inicial tanto para aposentadoria quanto para as pensões para 60% do valor do salário de benefício somado a 2% para cada ano que exceda os 20 anos de contribuição, sendo que na forma de cálculo atual as/os trabalhadoras/es partiam com 85% do valor do salário de beneficio somado a mais 1% por ano de contribuição que excedesse aos 15 anos necessários;

8. Estabelece a possibilidade de incluir por lei exceções à contribuições dos empregadores, abrindo caminho para o regime de capitalização, que onera exclusivamente os trabalhadores e , na prática, torna impossível a sustentabilidade do regime público da previdência, fortalecendo o mercado financeiro da previdência privada;

9. Obrigatoriedade de contribuição anual para trabalhadores rurais pelo período de 20 anos, em oposição à regulamentação atual na qual as/os trabalhadoras/es do campo apenas comprovam o trabalho

10. Redução do valor do Beneficio de Prestação Continuada na idade entre os 65 e 70 anos para o valor de R$ 400,00. Nesta proposta, o benefício passaria a ser pago aos 60 anos, mas não em seu valor integral, que só passaria a ser pago na integridade aos 70 anos, idade superior à expectativa de vida em muitas regiões do país.

Os termos técnicos e cálculos típicos da legislação previdenciária, por vezes, dificultam o entendimento da população quanto às reais alterações que estão sendo promovidas, mas, uma vez explicadas, fica evidente que a chamada reforma da previdência não tem como principal objetivo “acabar com os privilégios” como sustenta o governo. Ela atinge, principalmente, as /os trabalhadoras/es de baixa renda, com vínculos de emprego precarizados e informais.

As especiais prejudicadas pela “reforma da previdência” são as trabalhadoras mulheres, que além de terem a idade de aposentadoria aumentada, deixando de levar em consideração as estatísticas que mostram a sua sobrecarga de trabalho em razão da tripla jornada ( trabalho, casa e filhos), são mais afetadas por todas as demais disposições, uma vez que ocupam em maior número os postos mais precarizados e informais de trabalho.

O golpe final ao sistema da seguridade social é a sua “desconstitucionalização”. A PEC 06/2019 retira da Constituição Federal matérias relacionadas ao regulamento da seguridade e da previdência, de forma que futuras alterações possam ser feitas de maneira facilitada pelo congresso, não mais necessitando das formalidades de aprovacão de emenda constitucional e seu quorum qualificado para subtrair ainda mais direitos das/dos trabalhadores.

Por essas razões, a Associação Juízes para a Democracia (AJD) manifesta seu total repúdio à proposta de emenda constitucional nº 06/2019 , reafirmando seu compromisso com valores sociais constitucionais e pela defesa do regime de solidariedade da Seguridade Social, ao tempo que se une aos demais setores progressistas na luta contra sua aprovação.

São Paulo, 06 de maio de 2019.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Os bancários do Santander realizarão, nesta terça-feira (14), um Dia Nacional de Luta para protestar contra a persistência das dificuldades para utilização dos vales alimentação e refeição. O banco alterou a bandeira do VA e VR, que passou a ser a Ben Visa Vale, uma marca própria do banco, mesmo após o movimento sindical alertar sobre os possíveis problemas.

“Alertamos o banco antes da mudança e, depois da mudança já pedimos diversas vezes que os problemas sejam solucionados, mas não vemos nenhuma ação que leve a uma solução concreta. Não é justo que os funcionários sejam prejudicados por um problema de gestão de um produto do banco”, criticou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Segundo o dirigente da Contraf-CUT, os bancários estão tendo que usar recursos próprios para as refeições diárias e para as compras em supermercados. “Isso viola um direito que é garantido no acordo coletivo”, completou, referindo-se às cláusulas 14 e 15 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. De acordo com a CCT, os bancos devem fornecer o VA e o VR serão concedidos de forma antecipada e mensalmente até o dia último dia do mês anterior ao benefício.

Em ofício enviado ao banco, a Contraf-CUT, sindicatos e federações elencaram, mais uma vez, os problemas que estão ocorrendo e solicitaram a imediata resolução, ou que os valores correspondentes ao VA e VR sejam creditados nas contas dos funcionários enquanto o banco não conseguir estabilizar a rede credenciada.

Outros problemas

Nas atividades do Dia Nacional de Luta, que serão realizados nesta terça-feira (14), também serão lembrados outros problemas enfrentados pelos funcionários do Santander, como a desatualização do valor pago por quilômetro rodado nos deslocamentos que os trabalhadores precisam fazer para atender os clientes, a abertura de agências aos finais de semana e a retirada das portas de segurança das agências.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT participou, na quarta-feira (8), da reunião da Aliança Latino Americana em Defesa dos Bancos Públicos, em Brasília. O encontro analisou a conjuntura e a situação de cada banco público, dos países da aliança, perante ao risco das privatizações, e planejou as ações para o próximo período.
O secretário Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr, afirmou que o encontro é de extrema importância para a organização contra os ataques aos bancos públicos. “É muito bom poder contar com a presença dos companheiros de toda América Latina, que se solidarizam com a nossa luta em defesa dos bancos públicos e, também, poder escutar o quanto os bancos brasileiros são importantes para o fomento da dinâmica econômica da região latino-americana. A nossa organização procura apoio de vários países para que possamos enfrentar os ataques ao nosso patrimônio”, afirmou.
Para o diretor regional da Uni Américas Finanças, Gillermo Maffeo, o governo de direita do Brasil quer acabar com os direitos dos brasileiros. “A direita está atacando os bancos públicos com a tentativa de privatização. Isso é um ataque contra o povo e contra os trabalhadores. Os bancos públicos fazem políticas sociais que os bancos privados não se interessam em fazer. Nós, os sindicatos e os trabalhadores, estamos unidos fazendo uma luta comum para enfrentar as políticas neoliberais. ”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A atual conjuntura política e socioeconômica do Brasil traz enormes desafios para o trabalhador, principalmente, no que se refere a defesa dos direitos já adquiridos. O principal deles é o direito a aposentadoria, que está na mira do Governo Federal com a proposta da Reforma da Previdência. Por isso, é de extrema importância pressionar os parlamentares para votarem contra mais um retrocesso.
O site “Na Pressão” é uma ferramenta criada pela Secretaria de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) para enviar e-mails ou mensagens pelas redes sociais ou telefone para parlamentares, juízes, ministros e qualquer outra autoridade que represente o povo brasileiro.
A plataforma organiza campanhas, que reúnem as informações de cadastro das autoridades a serem pressionadas e organiza a página própria de cada tema. Ao entrar numa campanha, a pessoa interessada pode enviar de uma só vez e-mails para todos os representantes (ultra pressão) ou pode entrar no cadastro dos representantes ou separar um conjunto deles por meio dos filtros.
No cadastro de cada autoridade é disponibilizado, além do email, o telefone oficial, o canal de Facebook e, quando possível, o número celular para acesso por redes do tipo Whatsapp ou Telegram.
O “Na Pressão” está disponível para todos os sindicatos, entidades e movimentos sociais parceiros, podendo ser usado em campanhas específicas dirigidas a instâncias regionais ou locais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Fonte: Contraf-CUT

No último sábado, dia 11/05, foi realizado o o Torneio de Futebol Society dos Bancários 2019 na AAFBB, em Xerém e, num jogo muito disputado, a equipe do Itaú Só Canela sagrou-se campeã, vencendo a final contra a equipe do Bradesco Caxias por dois a zero. Após as partidas, houve uma grande confraternização com muito churrasco e alegria entre diretores do Sindicato, bancárias e bancários.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a presença de todas e todos, e parabeniza todos os envolvidos neste grande evento que só tem a unificar e engrandecer nossa categoria.

Confira todas as fotos no Facebook do SindBaixada.

Até o próximo evento!

Confira como foi:

Grupo A
Bradesco Vilar dos Teles
Bradesco Caxias
Itaú Só Canela

Grupo B
Itaú Brahmeiros
Itaú Barrigoleta
Bradesco Nova Iguaçu

Primeira Fase

Bradesco Plínio Casado 3 x 3 Bradesco Vilar dos Teles
Itaú Brahmeiros 5 x 0 Itaú Barrigoleta
Itaú Só Canela 2 x 1 Bradesco Caxias
Bradesco Nova Iguaçu 0 x 2 Itaú Brahmeiros
Bradesco Vilar dos Teles 0 x 2 Itaú Só Canela
Itaú Barrigoleta 1 x 4 Bradesco Nova Iguaçu

Semifinais

Itaú Brahmeiros 1 x 1 Bradesco Caxias (1-3 pênaltis)
Itaú Só Canela 0 x 0 Bradesco Nova Iguaçu (3-2 pênaltis)

Final

Bradesco Caxias 0 x 2 Itaú Só Canela

Campeão: Itaú Só Canela
Vice: Bradesco Caxias
Artilheiro: Anderson Prates - Bradesco Nova Iguaçu
Goleiro menos vazado: Thiago Agra - Itaú Só Canela

As dificuldades para utilização dos vales alimentação e refeição persistem e estão prejudicando os bancários do Santander. O banco alterou a bandeira do VA e VR, que passou a ser a Ben, uma marca própria do banco.

“Não é justo que os funcionários sejam prejudicados por um problema de gestão de um produto do banco”, criticou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

“Os bancários estão tendo que usar recursos próprios para as refeições diárias e para as compras em supermercados. Isso viola um direito que é garantido no acordo coletivo”, completou, referindo-se às cláusulas 14 e 15 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. De acordo com a CCT, os bancos devem fornecer o VA e o VR serão concedidos de forma antecipada e mensalmente até o dia último dia do mês anterior ao benefício.

Os representantes dos trabalhadores estão se comunicando diariamente com a direção do banco e informando os problemas, que são monitorados pelos sindicatos em todo o país.

A Contraf-CUT, sindicatos e federações enviaram ao banco um ofício elencando as reclamações e solicitando a imediata resolução do problema, ou que os valores correspondentes ao VA e VR sejam creditados nas contas dos funcionários enquanto o banco não conseguir estabilizar a rede credenciada e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander orientou a realização de atividades nos postos de trabalho de todo o país para a próxima terça-feira (14) em protesto contra os problemas com a utilização do VA e VR.

Reclamações

– Há um pequeno número de estabelecimentos credenciados;
– O problema se agrava nas pequenas cidades, onde há ainda menos estabelecimentos cadastrados;
– Estabelecimentos que constam como cadastrados não aceitam o cartão;
– Estabelecimentos indicados há mais de 30 dias para cadastramento pelos funcionário ainda não foram cadastrados;
– Demora demasiada para atendimento nos canais de suporte dos cartões;
– Mesmo em grandes estabelecimentos, os caixas desconhecem o cartão (em alguns casos há apenas uma maquinha para atendimento ao consumidor).

“O banco nos diz que há uma grande equipe nas ruas para resolver os problemas, mas não temos percebido resultados concretos”, disse Mario. “Por incrível que pareça, até nas ‘agências workcafé’ do Santander em São Paulo e no Rio de Janeiro não aceitam o Ben. A coisa está bem mal”, ironizou o dirigente da Contraf-CUT.

Outros problemas

Nas atividades do Dia Nacional de Luta, que serão realizados na terça-feira (14), também serão lembrados outros problemas enfrentados pelos funcionários do Santander, como as a desatualização do valor pago por quilômetro rodado nos deslocamentos que os trabalhadores precisam fazer para atender os clientes, a abertura de agências aos finais de semana e a retirada das portas de segurança das agências.

Fonte: Contraf-CUT

A comissão especial que discute o projeto de “reforma” da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) realizou hoje (9) a segunda audiência pública programada. Após o encontro de ontem, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre o projeto do ponto de vista do governo, hoje foi o dia de quatro economistas apresentarem estudos sobre o tema.

O economista Eduardo Fagnani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o consultor Eduardo Moreira expuseram problemas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6. Em defesa da reforma, falaram o pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) Paulo Tafner e o consultor legislativo do Senado Pedro Fernando Nery.

Fagnani questionou os porquês de a reforma atacar tanto os mais pobres: 83% da economia prevista por Guedes vem de quem recebe até dois salários mínimos. “Objetivo não é reforma da Previdência, mas o fim do Estado de bem-estar social criado pela Constituição de 1988 (...) é uma tragédia anunciada”, disse.

“Estamos acabando com o contrato social da redemocratização, acabando com mais de duas décadas de luta”, disse. A pior parte disso, para o economista, é a falta de dados. “Tudo isso por meio de legislação complementar. A PEC 6/19 que está sendo discutida é vaga. Serão necessárias dezenas de leis complementares de autoria do Executivo”, completou, ao alertar para o fato de que isso seria desconstitucionalizar a seguridade social e privilegiar o setor privado que se beneficiaria da proposta de capitalização.

Tafner e Nery, autores do livro Reforma da Previdência: Por que o Brasil não pode esperar, (editora Elsevier, 2019), argumentaram que o país pode envelhecer demais, o que provocaria um colapso no sistema de seguridade social. “Somos um país jovem, mas o gasto com idosos já é elevado”, disse Nery.

Em oposição ao argumento, que é base também para Guedes em suas peças publicitárias que clamam pela reforma, Fagnani apresentou casos relacionados ao modelo tripartite, onde o Estado, o trabalhador e a empresa contribuem para a seguridade.

“Não foi invenção minha nem do PT. Isso vem da Alemanha no século 19. Esse sistema foi seguido por todos os países desenvolvidos. Hoje, na Europa, 45% do financiamento da proteção social vem do governo, 32% do empregador e 18% do empregado.” No Brasil, ele observa, evitam a participação do Estado no custeio e a reforma tende a diminuir a importância do empregador, deixando o peso do sistema de seguridade nas costas apenas do trabalhador.

Nery e Tafner ainda disseram que, sem uma reforma, despesas com a Previdência cresceriam 20% em cerca de 10 anos, e que a ampliação seguiria até 2060. Fagnani rebateu com ironia: “Qual modelo atuarial vocês usam? Como se projeta algo para 2060? Em quatro meses, economistas reduziram oito vezes a projeção de crescimento do PIB deste ano. Não acertam projeções em quatro meses, como acertar em 50 anos?”

Fonte: Rede Brasil Atual

O Banco do Brasil lucrou R$ 4,2 bilhões no 1º trimestre de 2019, crescimento de 40,3% em relação ao mesmo período de 2018. Segundo o banco, o resultado “foi impactado pelo aumento da Margem Financeira Bruta, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação”. O retorno sobre o patrimônio líquido trimestral (RPSL) cresceu de 12,6% para 16,8% em relação ao 1º trimestre de 2018.

“É triste ver que o BB aumenta seu lucro na medida em que abandona o atendimento ao povo mais pobre do país”, observou o secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga, que é funcionário do banco.

Agências e empregos

Apesar do lucro, o banco público vem adotando a mesma política dos bancos privados com relação ao fechamento de agências. Nos três primeiros meses de 2019 o banco fechou 31 agências e 187 postos de atendimento.

Com o fechamento de agências, a cada dia aumenta o número de cidades e bairros sem nenhuma unidade bancária. As pessoas precisam realizar grandes deslocamentos para encontrar uma agência. Isso também prejudica a economia das localidades onde não há agências bancárias, principalmente o comércio local, uma vez que não há circulação de recursos na cidade.

Com relação ao emprego, ao fim de março de 2019, o BB contava com 96.567 funcionários, com fechamento de 1.414 postos de trabalho em doze meses.

Tarifas X despesas com pessoal

A cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 118%. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 3,8% em um ano, alcançando R$ 6,8 bilhões. Por outro lado, as despesas com pessoal cresceram 10,3% no ano, incluindo a PLR, chegando a R$ 5,8 bilhões.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 0,8% em doze meses, totalizando saldo de R$ 684,2 bilhões. Mas, em relação ao trimestre anterior a carteira apresentou queda de 1,9%. A carteira de crédito para Pessoa Jurídica a redução foi ainda mais acentuada, queda de 3,7% em relação a março de 2018, e 4,9% no trimestre. O destaque positivo no segmento PJ foi no crédito para o Governo (alta de 8,4%) e a maior queda foi em Grandes Empresas (-13%).

O que também cresceu foi o crédito para Pessoa Física, 7,8% em doze meses e 1,7% no trimestre, com destaques para os empréstimos pessoais (crescimento de 85,9%) e as linhas de cartão de crédito (crescimento de 11,2%), enquanto o microcrédito caiu 16,8% e as linhas de cheque especial tiveram queda de 10,6% em doze meses.

A carteira de crédito para o Agronegócio (que representa 58,2% de toda a carteira do segmento no país) cresceu 1,5% em doze meses, mas, apresentou queda no trimestre (-0,7%), chegando a R$187,4 bilhões.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) caíram 10,1% em relação ao 1º trimestre de 2018, totalizando cerca de R$ 5,0 bilhões. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,59%, com queda de 1,04 pontos percentuais, na comparação com março de 2018, quando o índice era de 3,63%.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra dos destaques preparados pelo Departamento Intersindical de Estatística de Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Fonte: Contraf-CUT

Com 0,57%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), menor que março, teve a maior variação para abril desde 2016, segundo o IBGE, que divulgou o resultado na manhã desta sexta-feira (10). A taxa para os primeiros quatro meses do ano, 2,09%, também foi a mais elevada para o período desde aquele ano. O acumulado em 12 meses subiu para 4,94%.

De acordo com o instituto, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve a maior variação, de 1,51%, com altas em itens como remédios (2,25%), planos de saúde (0,80%), produtos de higiene pessoal (2,76%) e perfumes (6,56%). Esse grupo representou impacto de 0,18 ponto percentual no índice geral.

Transportes subiu menos do que em março (de 1,44% para 0,94%), mas mesmo assim teve a segunda maior variação do mês, com impacto de 0,17 ponto no IPCA. O preço da gasolina aumentou 2,66%, em média, variando de -0,58% (região metropolitana de Salvador) a 5,98% (Porto Alegre). Ainda nesse grupo, as passagens áreas tiveram alta de 5,32% e a tarifa do ônibus urbano, de 0,74% – cada um contribuiu com 0,02 ponto.

Grupo de maior peso na composição do índice, Alimentação e Bebidas também subiu menos: de 1,37% para 0,63%. Alimentos para consumo em casa foram de 2,07% para 0,62%, mas comer fora passou de 0,10% para 0,64%. Caíram preços de produtos como feijão carioca (-9,09%) e frutas (-0,71%), enquanto subiram tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%).

Em Habitação, os destaques foram energia elétrica (alta de 0,10%), taxa de água e esgoto (0,49%) e gás encanado (1,38%). Com isso, o grupo variou 0,24%, com impacto de 0,04 ponto.

Entre as regiões pesquisadas, a menor variação foi apurada em Rio Branco (0,05%), onde o custo da energia caiu 2,60%. O maior foi na região metropolitana de Fortaleza: 0,91%, com influência de água e esgoto (12,39%).

Depois vêm São Luís (0,87%), Porto Alegre e Salvador (0,83%), Aracaju (0,80%), Brasília (0,77%), Belém e Goiânia (0,62%), Recife (0,59%), Curitiba (0,57%), Campo Grande (0,52%), São Paulo (0,49%), Rio de Janeiro (0,46%), Belo Horizonte (0,42%) e Vitória (0,32%).

Em 12 meses, o IPCA vai de 4,21% (Brasília) a 5,63% (Porto Alegre).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chegou a 0,60%, abaixo de março (0,77%), mas também no maior resultado para abril desde 2016. Em 12 meses, chegou a 5,07%.

Segundo o IBGE, os produtos alimentícios tiveram alta de 0,64%, enquanto os não alimentícios subiram 0,58%.

Fonte: Rede Brasil Atual