Maio 10, 2025
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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, desde sempre, entende que temas como esporte, cultura e lazer, devem fazer parte da vida de bancárias e bancários. Justamente por isso, diversos eventos tem sido realizados durante todo o ano. 

Somente neste semestre, tivemos nossas tradicionais feijoadas que ocorrem mensalmente em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu. Também ocorreram três Botequins Bancários: grito de carnaval, homenagem ao mês da mulher e homenagem ao mês do trabalhador, também em nossas duas sedes. No mês de maio, bancários disputaram o famoso Torneio de Futebol Society na AAFBB (Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil) e foi, mais uma vez, um sucesso. 

Não para por aí! Neste segundo semestre teremos festas juninas que contarão com muita música e comidas típicas. Serão realizadas no dia 27 de junho em nossa sede e sub-sede.

Este ano de 2019 também é um ano muito importante para o Sindicato: completaremos 60 anos de lutas junto aos bancários. Por isso, a Festa dos Bancários será especial. Realizaremos uma grande festa que, em breve, divulgaremos as informações. 

O Secretário de Esportes, Cultura e Lazer, Ricardo Santos de Sá, Ricardinho, ressalta a importância do envolvimento de todas as bancárias e bancários nos eventos realizados pelo Sindicato: "É muito importante, para nós do Sindicato, a participação de todas e todos os bancários nos eventos que realizamos. São 60 anos de um sindicato que sempre esteve ao lado dos trabalhadores, e nada melhor que vermos bancárias e bancários junto com a gente em todos os momentos. Gostaria de agradecer o empenho de toda a Diretoria nestas ações, e queria dizer que estamos preparando uma festa inesquecível para comemorarmos juntos essa data especial".

 

 

 

Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores ou trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15 de maio, quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de dois milhões de pessoas para as ruas e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações deste 30 de maio também colocam em pauta a reforma da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugual) e Dublin (Irlanda).

Confira aqui a lista completa da programação da UNE

A programação de todos atos nas capitais:

– Rio Branco-AC: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió-AL: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá-AP: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus-AM: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador-BA: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza-CE: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília-DF: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória-ES: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo,  na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia-GO: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís-MA: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá-MT: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande-MS: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte-MG: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém-PA: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa-PB:  Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba-PR: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife-PE:  Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina-PI: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro-RJ: Na Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal-RN: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre-RS: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho-RO: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista-RR: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis-SC: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo-SP: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju-SE: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas-TO: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Burnout, depressão e estresse são problemas de saúde específicos. Apesar de terem sintomas semelhantes, as três condições são tratadas e classificadas de maneira distinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a OMS, o burnout não é uma condição médica, mas um fenômeno ligado ao trabalho. Já a depressão é uma doença psiquiátrica crônica. O estresse, por sua vez, é uma resposta do corpo às circunstâncias do dia-a-dia. Ele pode ser um indício de alguma doença ou apenas uma reação pontual a condições externas, negativas ou positivas.

Veja abaixo as principais características dos três problemas: 

  • Burnout: é uma síndrome resultante de estresse crônico e necessariamente tem origem no ambiente de trabalho;
  • Depressão: é uma doença psiquiátrica crônica, que afeta pessoas de todas as idades;
  • Estresse: é uma reação fisiológica automática do corpo a circunstâncias que exigem ajustes comportamentais. 

Entenda o que são essas condições, seus sintomas e tratamentos: 

Burnout 

O que é?

Necessariamente relacionado ao trabalho, o burnout é um transtorno que se desenvolve gradualmente por conta de desajustes entre o trabalho e o indivíduo. Ele afeta homens e mulheres que vivem situações de estresse constante ou prolongado no ambiente de trabalho.

A síndrome pode ser decorrente de uma carga horária excessiva, falta de reconhecimento dos chefes ou de um cansaço profundo, por exemplo, que não se resolve apenas com descanso ou férias. Outros fatores que podem desencadear o burnout no trabalho são:

  • Excesso de responsabilidades
  • Pouca autonomia para tomar decisões
  • Falta de justiça no ambiente de trabalho
  • Conflitos de valor no trabalho 

Ana Maria Rossi, psicóloga e coordenadora no Brasil da "International Stress Management Association" no Brasil (ISMA), disse ao G1 que uma pesquisa realizada pela organização ao longo de 2018 - e ainda não apresentada publicamente - identificou que 72% dos brasileiros têm alguma sequela do burnout, seja em nível leve, intermediário ou alto. Entre essas pessoas, 32% sofrem de burnout.

Sintomas

Cansaço extremo, irritabilidade, alterações repentinas de humor: os sintomas do burnout muitas vezes são semelhantes aos de outras condições de saúde como a ansiedade e a depressão.

Os principais efeitos do burnout são: 

  • Cansaço excessivo físico e mental
  • Dor de cabeça frequente
  • Alterações no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Alteração nos batimentos cardíacos 

Por ter sintomas parecidos com os da depressão e da ansiedade, a síndrome muitas vezes não é identificada corretamente. No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que a síndrome de burnout "pode resultar em estado de depressão profunda e, por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas." 

Os três elementos principais que caracterizam o burnout e o diferenciam de outras condições são: 

  • Exaustão: a sensação de que a pessoa está indo além de seus limites e desprovida de recursos, físicos ou emocionais, para lidar com as situações. Mesmo férias ou licenças por motivos de saúde não resolvem o aparente cansaço.
  • Ceticismo: a reação constantemente negativa diante das dificuldades, a falta de interesse no trabalho, ou, ainda, a falta de preocupação com os resultados. O ceticismo é uma forma de insensibilidade, que pode ser agressiva mesmo em relação a amigos e familiares.
  • Ineficácia: a sensação de incompetência, que ocorre quando a pessoa se sente sempre desqualificada, pouco reconhecida e improdutiva. 

Dois resultados da presença desses elementos são o "absenteísmo", quando a pessoa começa a faltar demais ao trabalho, ou o "presenteísmo", que ocorre quando o indivíduo vai trabalhar mas está mentalmente ausente ou com o pensamento distante das atividades que realiza.

Tratamento

Assim como outros problemas psicológicos, o burnout precisa ser tratado por um psiquiatra e acompanhado por um psicólogo. Segundo o Ministério da Saúde, "o diagnóstico é feito por psiquiatras e psicólogos após análise clínica do paciente e são eles os profissionais de saúde indicados para orientar a melhor forma de tratamento, conforme o caso".

A psicoterapia é o tratamento mais comum, mas o médico psiquiatra pode também prescrever medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.

Parte do tratamento consiste em mudar as condições do trabalho que levaram a pessoa à exaustão profunda. Também costuma-se recomendar atividade física regular, atividades de lazer, passar mais tempo com familiares e amigos, e exercícios para aliviar a tensão, por exemplo.

 

Depressão 

O que é?

A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e idosos. Segundo a OMS, mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, que pode ser uma condição de saúde muito grave, especialmente quando é classificada com intensidade moderada ou severa. Nos piores cenários, a depressão pode levar ao suicídio, que é a segunda maior causa de morte em jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento da depressão. Os três mais comuns são: 

  • Predisposição genética
  • Eventos traumáticos
  • Estresse crônico 

Esses elementos podem provocar uma diminuição nos níveis da serotonina, que é um neurotransmissor essencial na comunicação entre os neurônios. Ele ajuda a produzir sensações de bem-estar vitais para o bom funcionamento do organismo.

Quando o corpo identifica a falta da serotonina no cérebro, as transmissões de impulsos elétricos ficam prejudicadas e, com o passar do tempo, surgem reações em cadeia.

A escassez do neurotransmissor pode interferir no humor, no sono, na alimentação, na vida sexual e na produtividade do indivíduo.

Sintomas 

  • Perda de prazer
  • Irritabilidade
  • Distúrbio do sono
  • Cansaço
  • Falta de vontade de fazer coisas ou esforço extra para fazer as coisas
  • Choro fácil ou apatia
  • Falta de memória e de concentração 

Tratamento

O tratamento para a depressão, segundo a OMS, é dividido em níveis. Para os casos iniciais de depressão ou para pessoas com depressão leve são recomendados tratamentos psicossociais, como terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal.

Os antidepressivos são eficazes no caso de depressão moderada e grave. Entretanto, os médicos e pacientes devem ficar atentos aos efeitos adversos associados aos medicamentos, como náuseas tonturas, disfunção sexual e aumento de peso.

No caso das crianças e adolescentes, o cuidado deve ser ainda maior. Em um estudo britânico publicado no periódico médico “The Lancet” foram identificados cerca de 14 antidepressivos ineficazes em crianças, que podem inclusive ser perigosos se usados na infância.

Os medicamentos para depressão também são receitados para combater o desequilíbrio químico no cérebro, restabelecendo a produção de serotonina.

Os primeiros efeitos da medicação podem demorar algumas semanas para aparecer e o tratamento completo dura, no mínimo, um ano. É extremamente importante seguir o tratamento de maneira correta para alcançar um resultado positivo.

Estresse 

O que é?

O estresse, diferente da depressão, é a maneira como o corpo reage diante de diferentes situações de grande esforço emocional. Ele também pode atingir pessoas de todas as idades.

Quando o corpo é estimulado, a mensagem chega à parte do cérebro chamada de hipotálamo, que a envia para uma glândula que fica logo abaixo. Ela produz hormônios que se espalham pela corrente sanguínea até chegar nas outras glândulas que ficam acima dos rins. São elas que produzem os hormônios adrenalina e o cortisol.

A liberação de cortisol é importante para a manutenção da sobrevivência, mas deve ocorrer na dosagem certa. Quando atinge picos, por causar problemas.

O cortisol é considerado o hormônio do estresse crônico porque, diferente da adrenalina, que causa as reações e vai embora, ele permanece no organismo. O cortisol inflama o organismo, que vai responder em vários órgãos: cérebro, intestino, células adiposas.

Mesmo situações positivas podem causar estresse, mas nesses casos a liberação de hormônios tende a estimular o indivíduo. No caso de situações negativas, o efeito emocional pode ser bastante nocivo à saúde.

As principais causas desse tipo de estresse são: 

  • Conflitos no ambiente familiar
  • Dificuldades financeiras
  • Problemas de saúde na família
  • Dificuldades no trabalho ou a falta dele
  • Relacionamentos tóxicos
  • Divórcio
  • Excesso de responsabilidades 

Uma pesquisa online feita pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) com 2.195 brasileiros mostrou que 34% dos entrevistados tinham um nível de estresse considerado excessivo. Doenças ligadas aos sistemas nervoso e digestivo, em alguns casos, podem estar relacionadas ao estresse.

Apesar de nem sempre levar a transtornos, o estresse contínuo e intenso pode ser um indício de transtornos psiquiátricos. “O estresse em si não é uma doença, mas pode ser o gatilho. O estresse é simplesmente a adaptação que uma pessoa enfrenta por causa de uma situação imprevista, como uma promoção indesejada, por exemplo”, explica Ana Maria Rossi.

O problema começa quando essas situações estressantes não podem ser superadas.

“Quando essa situação negativa é muito prolongada ou muito frequente, começa a ter sequelas, que podem virar doenças”, afirma a psicóloga.

Sintomas

Segundo a Sociedade Americana do Coração, comer, fumar ou beber para se acalmar, trabalhar de forma exagerada, adiar tarefas e dormir menos ou mais podem ser os primeiros sintomas do estresse. Em casos de estresse contínuo, alguns sintomas físicos podem surgir com o tempo. Os mais comuns são alergias, doenças de pele, doenças autoimune, refluxo, doenças intestinais, insônia, infecção urinária e aumento de sintomas em pacientes cardíacos. 

Tratamento

Quando a pessoa já está inserida em uma situação de estresse, a orientação é identificar o principal fato estressante e resolvê-lo.

A principal forma de tratamento para o estresse é a prevenção das situações que podem causar grande esforço emocional. As formas de fazer esta prevenção são as mais diversas e cada pessoa encontra a melhor forma de relaxar.

Entretanto, algumas dicas valem para todas as pessoas, como fazer alimentações saudáveis e, principalmente, atividade física, que é responsável por liberar os hormônios do prazer: endorfina, serotonina e dopamina. Esses hormônios melhoram o humor e trazem a sensação de bem-estar.

Veja mais dicas para evitar o estresse: 

  • Respire fundo
  • Faça atividades físicas
  • Invista em trabalhos manuais
  • Pratique meditação
  • Durma bem
  • Alimente-se de forma saudável 

Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) está equipado para oferecer assistência aos pacientes com sofrimento ou transtorno mental, inclusive a síndrome de burnout e a depressão. Na rede pública, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são os locais mais indicados para o tratamento.

 

Fonte: G1

A Contraf-CUT enviou, nesta terça-feira (28), um ofício ao Banco do Brasil solicitando reabertura das negociações da Mesa da Cassi. Após dois meses de negociações intensas, a proposta que contemplava alteração no custeio e governança foi colocada em votação, com o processo finalizado em 27/05.

O total de votantes na consulta foi de 110.196 associados, com votos favoráveis de 55.444 associados. O restante do votos ficou assim divididos: 49.577 votos NÃO, 2.131 votos em branco e 3.044 votos nulos. Para aprovação da reforma estatutária que injetaria mais recursos na Cassi seriam necessários 70.014 votos favoráveis, considerando o quórum desta consulta.

“Considerando a urgência em se encontrar uma solução financeira e de melhoria de governança para a sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, o ofício enviado ao BB solicita retomar as tratativas para se chegar a um entendimento sobre o futuro da Cassi”, afirma Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Fonte: Contraf-CUT

Acabar com a política de valorização do salário mínimo é um passo para aumentar a pobreza no país, avaliaram participantes de audiência pública promovida nesta terça-feira (28) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, presidida por Paulo Paim (PT-RS). Pela regra adotada nos últimos anos, o piso nacional era reajustado com base na inflação (INPC) do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, quando houvesse crescimento. Agora, o governo quer usar apenas a inflação.

O economista Clóvis Scherer, do Dieese, lembrou que a política de valorização tornou-se lei após sucessivas marchas organizadas pelas centrais sindicais, diante da “necessidade de erguer o salário mínimo e levá-lo a um patamar de dignidade”. Ainda assim, segundo ele a maioria dos países da América do Sul têm patamares superiores ao brasileiro. “Nada mais fizemos do que recuperar um patamar de renda que já foi alcançado no país anteriormente, declarou.

Em nota técnica divulgada em abril, o Dieese informa que se o salário mínimo tivesse sido reajustado apenas pela inflação no período de 2004 a 2019, valeria hoje apenas R$ 573. Isso significa que o aumento real acumulado no período chega a R$ 425.

“Para além do papel no combate à pobreza e à desigualdade, que permanecem agudas no país, o revigoramento do piso de rendimentos do trabalho e dos benefícios da Seguridade, associado a outras medidas que promovessem a retomada da atividade econômica, poderia ser um fator importante para impulsionar o crescimento”, afirma o instituto. Confira aqui a íntegra da nota técnica.

Representante do Sinait, o sindicato dos auditores-fiscais do Trabalho, Mônica Duialibe observou que de 2002 a 2014 o total de empregos formais no país cresceu 69%, de 23,4 milhões para 39,1 milhões. “E foi justamente o período de maior valorização do salário mínimo”, acrescentou.

“O que está em jogo é como nós respondemos ao aumento da pobreza no Brasil”, alertou a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia  Porto. Ela também chamou a atenção para o impacto do fim da política de valorização em relação à segurança social.

Já a senadora senadora Zenaide Maia (Pros-RN) considerou o impacto para toda a economia, inclusive para as contas públicas. “Se você tira o poder de compra, tira o poder de venda. Se o comércio não vende, a indústria não produz e o governo não arrecada.”

Com informações da TV Senado

Fonte: Rede Brasil Atual

Uma pesquisa publicada pela ONG Artigo 19 nesta segunda-feira (27) revela que 78% da população acredita na possibilidade de manifestações poderem mudar o país. O estudo, realizado em sete cidades, foi apresentado na Defensoria Pública de São Paulo. Segundo Camila Marques, advogada da Artigo 19, desde 2013 houve uma retomada das manifestações nas ruas, tornando-as um espaço político em disputa. “A população é um entende que alguns critérios devem obedecidos para que uma manifestação seja considerada positiva, por exemplo, uma causa coletiva, em que as pessoas se vejam naquela manifestação. Um outro critério é que a manifestação não pode ser violenta”, explicou à repórter Dayane Pontes, da TVT.

No último dia 15, estudantes, professores e trabalhadores da educação foram às ruas contra o fim da Previdência e os cortes na Educação, promovidos pelo governo Jair Bolsonaro. Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki, a rejeição à política é reflexo da crise o país enfrenta. “A onda antipolítica atinge uma boa parte da nossa população brasileira, mas o que se provou no dia 15 de maio e na nova esfera da oposição ao governo Bolsonaro é que atos não se tornarão um 2013+6“, afirma ele, ao exemplificar as pautas difusas das mobilizações de junho daquele ano.

A pesquisa revela que 90% da população concorda com o sistema democrático para o país, mas ainda assim 83% dos brasileiros não quer a participação de partidos políticos nas manifestações. O estudo ainda mostra que 45% dos entrevistados discordam da afirmação de que o Brasil é um país de democracia forte e 35% concordam. Para Camila, é preciso informar melhor a população. “Quando a gente fala de direitos sociais e econômicos, falamos de pautas coletivas, que atingem a sociedade, então, é um desafio de comunicação”, disse.

Pedro Gorki lembra que tomar as ruas é um direito de todos e espera que as manifestações do próximo dia 30, contra os cortes de Bolsonaro, sejam ainda maiores. “A gente não quer só comida e reverter os R$ 7 bilhões de corte na educação pública, queremos mais investimento e mais direitos. É isso que se junta na luta de rua do movimento estudantil com o movimento social”, conclui.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Banco do Brasil divulgou na segunda-feira (27) o resultado da Consulta ao Corpo Social da Caixa da Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) sobre a proposta para sustentabilidade da Cassi. O resultado foi apresentado na mesa de negociação com as entidades de representação do funcionalismo do BB.

Dos votos válidos, a maioria dos associados votou pela aprovação da proposta com 55.444 votos a favor e 49.577 votos contrários. Os votos SIM não atingiram os 2/3 suficientes para a aprovação das mudanças de custeio e governança.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento disse que será iniciado novo ciclo de debates com os funcionários da ativa e aposentados e, imediatamente, será solicitado ao BB a reabertura das negociações.

“Reafirmamos o nosso compromisso com os associados da Cassi e a nossa orientação pela aprovação se deu num contexto de negociações extremamente difíceis com limites financeiros impostos pelo governo”, afirmou o coordenador da CEBB. “A reabertura das negociações é imprescindível para a perenidade da nossa Caixa de Assistência e nosso papel responsável é cobrar uma solução que garanta atendimento de ativos e aposentados com a manutenção da contrapartida do BB”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Estudantes de todo o país saem às ruas para a segunda mobilização contra os cortes na educação do governo Bolsonaro. Eles prometem repetir os protestos realizados no último dia 15, que paralisaram as atividades em universidades, institutos federais e escolas públicas e privadas em mais de 170 cidades pelo Brasil que reuniram mais de 1 milhão de participantes. As entidades estudantis já confirmaram atos em Brasília e mais 23 capitais do país (confira abaixo) na próxima quinta-feira (30). As ações também devem servir para acumular forças para a greve geral do dia 14 de junho contra a proposta de reforma da Previdência.

Na semana passada, o governo repôs nos investimentos da educação R$ 1,58 bilhão, mas os cortes ainda alcançam R$ 4,25 bilhões, o que ainda ameaça inviabilizar o funcionamento de universidades e institutos federais no próximo ano. Além da reposição insuficiente, os estudantes apontam outros ataques à educação que se somam aos cortes e motivam as mobilizações.

No dia seguinte às grandes mobilizações, o governo Bolsonaro editou decreto que altera regras sobre escolha de dirigentes universitários, que deverão agora contar com o aval dos ministros da Casa Civil e da Secretaria Geral da Presidência da República. Para os estudantes, a as indicações nas mãos do governo ferem diretamente a autonomia e a democracia universitária.

Também no mesmo dia, o governo Bolsonaro demitiu mais um presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem. Elmer Vicenzi, que ocupava o cargo, foi afastado após contrariar o pedido do Ministério da Educação (MEC) para usar dados sigilosos de alunos na emissão de uma nova carteira estudantil. A ação foi vista como uma tentativa de retaliação contra as entidades estudantis.

Já na semana passada, os presidentes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) foram agredidos e impedidos de falar em audiência pública da Câmara dos Deputados que recebia o ministro da Educação, Abraham Weintraub, responsável pelos cortes.

A UNE, a Ubes e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) convocam a todos e todas estudantes a ir às ruas na próxima quinta (30) portando suas suas produções acadêmicas e materiais de estudo como símbolos da luta em defesa da educação.

Confira a programação fechada até esta segunda-feira (27) dos atos do #30M

Reprodução

Acompanhe e participe dos atos de sua cidade ou de sua região

 

 

 Fonte: Rede Brasil Atual

Pelo quarto sábado consecutivo, sindicatos dos bancários de todo o país protestaram contra a tentativa do banco Santander abrir 29 de suas agências aos sábados. Mais uma vez, as agências permaneceram fechadas neste último sábado (25).

“O banco tem forçado a abertura das agências, com a utilização de meios jurídicos para impedir a ação sindical. Neste sábado também percebemos o aumento do aparato policial. Mas, as agências ficam às moscas, apenas com os empregados ‘voluntários’, que logo são dispensados pela chefia por não ter o que fazerem”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mario Raia, que é funcionário do Santander.

Para impedir a ação dos sindicatos, o banco tem entrado com pedido de interdito proibitório, um instrumento processual criado durante a ditadura militar, que visa proteger a posse de um bem, móvel ou imóvel, contra ações que molestem, dificultem, ou impeçam o exercício do direito de posse deste bem.

“Para nós, trata-se de uma prática antissindical. Na maioria dos casos a Justiça tem negado o pedido do banco, uma vez que não estamos impedindo o direito de posse ou uso. Estamos apenas exercendo nossa ação sindical, que é garantida pela Constituição”, criticou Mario.

Os dirigentes têm permanecido na frente das agências para esclarecer os funcionários “voluntários” sobre os riscos aos quais ficam expostos ao trabalhar “voluntariamente” para seu próprio empregador aos sábados e informar a população sobre as tarifas e juros cobrados pelo banco.

Em Niterói, por exemplo, o sindicato de Niterói e região se juntou com o de Campos dos Goytacazes e região e, após os “voluntários” serem dispensados, fizeram uma atividade cultural, com apresentações da bateria e passistas da Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra.

Taxas e tarifas

A legislação brasileira proíbe a atividade bancária aos sábados, domingos e feriados. “O banco espanhol tem usado a desculpa de que se trata de “trabalho voluntário” e que não há funcionamento da agência, mas apenas ‘orientação financeira’. Mas, nunca vimos trabalho voluntário para seu próprio empregador. Isso tem outro nome. Além disso, se o banco quer ajudar a população a reduzir seu endividamento, teria que começar com a redução de suas taxas e tarifas. O banco cobra muito mais dos brasileiros do que dos clientes de sua sede na Espanha e de outros países”, observou o dirigente da Contraf-CUT, lembrando da reportagem publicada pelo Jornal do Brasil, a qual mostra que o banco cobra até 1.761% a mais dos brasileiros do que dos espanhóis pelos mesmos serviços realizados. A reportagem mostra também que, em empréstimos, o banco chega a cobrar até 20 vezes mais dos brasileiros do que dos espanhóis.

Nas ruas e nas redes

As ações dos sindicatos continuam ganhando as redes sociais. Utilizando a hashtag #SantanderSábadoNão, bancários postam fotos das atividades em frente às agências e explicam o porquê do banco não poder abrir aos sábados. Além denunciar que o “voluntariado” é forçado e que existem segundas intenções na “orientação” que o banco quer dar.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o Brasil irão se mobilizar, nesta terça-feira (28), em defesa da Caixa 100% pública. Depois de seis adiamentos, o leilão da venda da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) acontece no mesmo dia, em São Paulo. O prazo para a entrega das propostas de interessados em participar do leilão da Lotex foi ampliado três vezes. Ele encerraria-se às 15h da última quinta-feira (23), porém foi ampliado pela Comissão de Autorga para às 18h do mesmo dia e, pouco antes de encerrado o novo prazo, às 17h30, foi novamente ampliado, dessa vez esta segunda (27), véspera do certame.

“O governo quer entregar a todo custo a Lotex e tem pressa para isso. Foi esse desespero que o levou a não adiar novamente o leilão, que já havia sido adiado por seis vezes. Como apareceu ao menos um interessado, mantiveram a data e só ampliaram o prazo para apresentação de propostas. A entrega da Lotex já é extremamente prejudicial ao país e esse desespero do governo para entregá-la pode levar ao arremate pelo preço mínimo”, critica o diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

De acordo com o balanço do banco público, de 2011 a 2016 as loterias da Caixa arrecadaram R$ 60 bilhões. Desse total, R$ 27 bi foram destinados para áreas sociais. Apenas em 2016, as loterias operadas exclusivamente pela Caixa arrecadaram R$ 12,9 bilhões, dos quais R$ 4,8 bi foram transferidos para programas sociais. Desse total, 45,4% foram direcionados para a seguridade social, 19% para o Fies, 19,6 % para o esporte nacional, 8,1% para o Fundo Penitenciário Nacional 7,5% para o Fundo Nacional de Cultura 7,5% e 0,4% para o Fundo Nacional de Saúde.

“Além de barrar o fim das aposentadorias e da seguridade social, precisamos impedir o fatiamento da Caixa e a venda dos bancos públicos, que ameaça empregos e, sobretudo, o desenvolvimento social do país. Por isso, iremos todos juntos participar da greve-geral, no dia 14 de junho”, conclui Dionísio.

O leilão das Loterias Instantâneas da Caixa, Lotex, adiado várias vezes, está marcado para ocorrer amanhã, 28 de maio. A venda representa uma grande perda para os brasileiros, já que arrecadação é alta e boa parte é investida pela Caixa em programas sociais. Do arrecadado pelo banco com as loterias quase metade é hoje destinado a programas sociais. Se a venda for efetivada o repasse será reduzido drasticamente.

O valor a ser arrecadado pelo leilão também caiu muito. Em 2016 especulava-se em até R$ 4 bilhões; no primeiro edital, em 2017, com concessão de 25 anos, o valor mínimo estava em quase um 1 bilhão. Agora a expectativa é de arrecadar R$ 642 milhões com o pagamento da outorga em três anos, concessão por 15 anos e parcelamento em 4 vezes, uma verdadeira liquidação do patrimônio brasileiro. De acordo com as regras poderão participar do leilão empresas com comprovada experiência no mercado de loterias instantâneas “com operações em patamares compatíveis com os projetados para a Lotex”, e sairá vencedor o participante que apresentar o maior valor pela parcela inicial da outorga, considerando o piso de R$ 156 milhões. “No entanto, há informações de que apenas uma empresa participará do leilão; ou seja, não haverá concorrência, o que pode reduzir ainda mais o valor”, aponta a representantes dos empregados no CA e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano.

Fonte: Contraf-CUT