Abril 29, 2025
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O Banco Itaú obteve um lucro líquido recorrente de R$ 28,363 bilhões em 2019, com crescimento de 10,2% em relação ao ano de 2018, segundo os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o banco, o crescimento da margem financeira com clientes, devido ao aumento das carteiras com pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas foram os principais destaques positivos. O retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) cresceu 1,8 p.p. em doze meses, ficando em 23,7%.

Jair Alves, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (COE) do Itaú, acredita que, com este lucro, o banco tem total condição de manter o nível de emprego, apostar mais nos funcionários, com cursos de capacitação e treinamentos para o desenvolvimento profissional. “A comissão irá cobrar do banco uma distribuição melhor dos programas de remuneração banco, como o Agir e Prad. Precisamos ampliar os públicos destes programas e discutir o pagamento proporcional do principal programa do banco, que é o Agir, pago no varejo (agencias). Com esse lucros, o Itaú pode alavancar o valor do PCR que é pago a todos os funcionários também.”

Mesmo com este bom desempenho, a holding fechou 5.110 postos de trabalho no ano, com 81.691 empregados no país ao final de 2019. No 2º trimestre, o banco lançou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) ao qual, segundo comunicado, atingiu 3,5 mil adesões, gerando uma despesa não recorrente de R$ 2,4 bilhões. Além do PDV, de acordo com o relatório do banco, a redução do quadro de colaboradores no Brasil deve-se, também, ao encerramento de agências físicas. Em doze meses, foram fechadas 372 agências físicas e foi aberta apenas uma agência digital, totalizando 3.158 e 196, respectivamente.

A Carteira de Crédito do banco apresentou crescimento de 10,9% em doze meses e 2,6% no trimestre, atingindo R$ 706,7 bilhões. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 13,5% em relação a dezembro de 2018, chegando a R$ 239,0 bilhões, com destaque para veículos (+19,3%), crédito pessoal (+18,2%) e cartão de crédito (+17,4%). As operações com pessoas jurídicas (PJ) no país somaram R$ 190,4 bilhões, com alta de 11,9% em doze meses. Veículos (+112,7%), Financiamento à importação/exportação (20,4%) e Capital de Giro (+15,7%) foram os destaques no segmento. A carteira de crédito para a América Latina apresentou pequena alta de 1,1% no período, totalizando R$ 153,7 bilhões. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias, no país, subiu 0,1 p.p., ficando em 3,0%. Por sua vez, as despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) cresceram 64,8%, totalizando R$ 23,9 bilhões.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 5,6% em doze meses, totalizando R$ 40,6 bilhões. As despesas de pessoal, por sua vez, subiram 12,6%, somando, aproximadamente, R$ 27 bilhões. Com isso, a cobertura destas pelas receitas secundárias do banco foi de 150,48% no período.

Fonte: Contraf-CUT

A direção da Caixa estipulou, unilateralmente, um prazo para que os empregados interessados nas mudanças de função e lotação, relacionadas a reestruturação do banco, se manifestem até o dia 12 de fevereiro, às 19h. A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) orienta os trabalhadores que aguardem e busquem retirar todas as dúvidas até que se encerre a mesa de negociação da Comissão com a direção do banco, marcada para quarta-feira (12), às 9h, para fazerem a manifestação. Aqueles que já optaram pela mudança, é possível cancelar a decisão e aguardar as respostas aos questionamentos.

Segundo afirmou o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis, os trabalhadores devem ter calma ao tomar a decisão e reforçou que a ordem de manifestação não é um critério definitivo para a mudança. “A Caixa estipulou o prazo para os trabalhadores antes da reunião que teremos nesta quarta-feira, isto mostra que ela não tem intenção em negociar. Então, orientamos os trabalhadores que aguardem antes de tomarem a decisão e tirem todas as dúvidas. Na reunião com a direção, vamos buscar esclarecer todos os pontos que estão gerando as dúvidas dos empregados”, ressaltou.

Por pressão da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), solicitando explicações e o cumprimento da cláusula 48 do Acordo Coletivo de Trabalho sobre o processo de reestruturação que exige negociação prévia, a reunião com a Caixa foi agendada pela direção da instituição.

Os empregados que ainda estão com dúvidas com relação à reestruturação e as manifestações de mudanças de função e lotação podem enviar as perguntas para a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa responder junto à direção do banco.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, não esconde seu desejo de ver o banco privatizado. Para ele, o Banco do Brasil é desnecessário. Diz que a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suprem as necessidades de fomento do crescimento econômico e social do país.

“O que ele não diz é que a Caixa também está sob ataque e passa por uma reestruturação semelhante à que ocorre no BB. Também não diz que no BNDES há escassez de recursos e o banco vive sob constante ataque. Mudaram sua política de atuação para tonar desinteressante a busca por fomentos do banco”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fukunaga explica que é a tal da reforma administrativa, com a qual o governo quer reestruturar todas as empresas públicas, estabelecer novas regras para contratação, demissão e planos de carreiras. Além de limitar os “gastos” com a saúde dos funcionários, entre outros.

Também querem mudar a política de remuneração dos funcionários, com redução de salários e implantação de sistema de bônus por desempenho.

“O resultado desta política, aplicada em todos os bancos públicos, são as quedas das carteiras de crédito e as baixas taxas de investimento pelo Estado”, explicou o coordenador da CEBB, acrescentando que os bancos regionais e estaduais, como o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e o Banco do Pará enfrentam a mesma situação.

Por que o BB é fundamental

Mas, para Fukunaga, a população e grande parte das empresas brasileiras precisam dos bancos e das empresas públicas de uma forma geral. “O Banco do Brasil é o responsável por aproximadamente 70% do crédito rural no país. Isso significa que o banco financia o agronegócio, que é quem ajuda a manter o equilíbrio da balança comercial brasileira. Mas, mais importante ainda, é quem financia a produção dos alimentos que chegam à mesa de todos os brasileiros. Sem o BB e a política de incentivo rural dado pelo banco, os alimentos vão ficar ainda mais caros”, afirmou.

“É por isso que lutamos contra a privatização do BB e também contra a política de Estado mínimo, em implantação pelo atual governo. Convocamos todos os funcionários do banco a se mobilizar e participar das atividades contra a venda do BB e toda essa política do governo”, concluiu o coordenador da CEBB.

Para além dos bancos

Mas, a política aplicada pelo governo nos bancos públicos não se restringe ao sistema financeiro. Petrobras, Eletrobras, Correios… todas as empresas públicas vivem a mesma situação.

“Quando o Rubem Novaes fala que o Banco do Brasil é desnecessário, pois já existem outros bancos para suprir a demanda por bancos públicos, precisamos analisar todo o contexto e ver que aqueles que ele diz que suprem as necessidades, também estão sob ataque e que, na verdade, isso faz parte da política de desmonte do Estado, para desobrigá-lo de oferecer serviços públicos para a população, que paga altos impostos justamente para ter esses serviços”, explicou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Em um ano com redução da atividade industrial (-1,1%), a produção caiu em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com altas em outros sete e estabilidade (0,2%) no estado de São Paulo.  As principais quedas em 2019 foram apuradas no Espírito Santo (-15,7%) e em Minas Gerais (-5,6%). E as maiores altas, no Paraná (5,7%) e no Amazonas (4%), conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (11).

Em dezembro, na comparação com igual mês de 2018, a atividade cai 1,2%, também com recuo em sete locais e novamente com destaque para Espírito Santo (-24,8%) e Minas Gerais (-13,6%). Em São Paulo, a retração foi de 1,6%. O IBGE apurou alta no Amazonas (12,2%), no Rio de Janeiro e no Ceará (4,5% nos dois casos), entre outros.

Já na passagem de novembro para dezembro, quando houve queda de 0,7%, o instituto registrou resultado negativo em 12 dos 15 locais. Os mais acentuados foram em Mato Grosso (-4,7%), no Rio de Janeiro (-4,3%) e em Minas Gerais (-4,1%). Houve recuo de 0,9% em São Paulo. Entre as altas, Paraná (4,8%) e Pará (2,9%).

Qualificação

Segundo pesquisa divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cinco em cada 10 empresas têm problemas com falta de trabalhadores qualificados. Essa porcentagem era de 66% em 2013, quando a taxa de desemprego era menor. Segundo a entidade, esse problema “deve se agravar à medida que aumentar o ritmo de expansão da economia e se tornará um dos principais obstáculos ao crescimento da produtividade e da competitividade do país”. A pesquisa foi feita com 1.946 indústrias.

“De imediato, é necessário um esforço de qualificação e de requalificação da força de trabalho. No longo prazo, é preciso intensificar os esforços para melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, priorizando a educação profissional”, afirma a CNI. Na indústria de transformação, segundo a confederação, o setor que mais enfrenta problemas é o de biocombustíveis. Em seguida, vem o setor de móveis. Em terceiro, vestuário e produtos de borracha.

Entre as empresas que pontam dificuldades, a principal ocupação procurada é a de operador. Depois vêm trabalhadores de nível técnico, profissionais para vendas e marketing, administrativos, engenharia, gerencial e pesquisa e desenvolvimento.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Banco do Brasil anunciou, no início de fevereiro, uma série de medidas que vai alterar a forma de remuneração na instituição. “O banco alega que potencializará os ganhos dos funcionários, com foco no reconhecimento a partir de seus desempenhos. Analisamos os principais pontos para mostrar que a verdade é bem diferente”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Redução da gratificação

Atualmente, é muito pequeno o número de funcionários que não têm gratificação de função. Desta forma, a redução de remuneração fixa vai atingir a grande maioria dos funcionários.

Redução da PLR

Além de reduzir o valor de referência (VR) da gratificação que o funcionário recebe mensalmente, o banco também reduz o valor da PLR paga aos funcionários, uma vez que esta leva em conta o VR. Assim, além de terem perda de remuneração mês a mês, os funcionários perderão também na PLR. Não podemos esquecer, ainda, que também há perda no valor do FGTS, 13º…, como já explicado mais acima.

Mudanças só valem para novos

O banco tenta amenizar os prejuízos que serão causados aos funcionários. Sabemos que o banco, vira e mexe, resolve fazer uma reestruturação obrigando as pessoas a irem para cargos e extinguindo outros. Isso faz com que todos os funcionários fiquem sujeitos a essas mudanças. Aliás, faz parte das mudanças atuais a extinção de cargos e a criação de outros.

Equiparar desempenho ao do mercado

O banco esconde que seu desempenho é melhor do que o dos bancos privados, como mostram os índices de eficiência dos bancos do Banco Central. No gráfico de eficiência fica claro que a liderança do BB é histórica. Também no aspecto tecnológico, o banco se equipara ao mercado e não precisa se “adequar” para competir com os bancos privados.

Bônus aumentará remuneração

Bônus é uma verba remuneratória que não se incorpora ao salário e não conta para o cálculo de FGTS, férias, 13º. O funcionário é iludido de que está ganhando mais com o bônus, mas, na ponta do lápis, ele perde. Além disso, é um “benefício” que o banco decide unilateralmente. Pode dar, ou tirar quando quiser e para quem quiser.

Meritocracia

As metas também são definidas unilateralmente pelo banco. Poucos funcionários conseguem cumpri-las, ainda mais que, com as mudanças, para fazer jus ao bônus, o funcionário precisará cumprir 120% da meta. O que o banco quer é pagar um adicional para executivos indicados pelo governo.

Retenção de talentos

O presidente do BB, Rubem Novaes, que quer privatizar o banco a qualquer custo, alega que o Banco do Brasil tem dificuldade de reter talentos. A verdade é que ele quer aumentar os salários de executivos de Brasília, nomeados pelo governo. Foram indicados pelo mercado ocupam cargos de confiança. Dos funcionários concursados, a proposta é reduzir os salários. A perda de remuneração pode chegar a 15%.

Fonte: Contraf-CUT

A direção da Caixa ignora o processo negocial com os trabalhadores e além de anunciar seu projeto de reestruturação limita prazos de inscrição para os empregados antes da data agendada pelo banco para tratar do assunto. Nesta segunda-feira (10), dois dias antes da mesa de negociação, o banco divulgou uma apresentação com as alterações e os prazos que no caso do regional é hoje até às 20h. A reunião de quarta-feira (12) foi agendada pela própria direção do banco público, em resposta aos ofícios enviados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrando explicações e cumprimento da cláusula 48 do ACT sobre o processo de reestruturação, que exige prévia negociação.

“A Caixa marcou uma reunião conosco para quarta-feira, mas hoje solta essa apresentação na qual dá um prazo que os empregados interessados em mudanças na nova rede de varejo se manifestar entre hoje e amanhã? É um completo desrespeito com os empregados”, cobrou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

A reestruturação é um processo de descomissionamneto sumário, com novos processos seletivos e novos critérios, os empregados chamam de Revalida, que excluem quem está de licença maternidade, licença-médica ou de férias. Exclui também quem esteve de licença e não participou dos ciclos da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) nos últimos períodos. Segundo a apresentação do banco será uma dança das cadeiras que os cargos superiores terão prioridade. Nesse processo a Caixa rebaixa os trabalhadores sem garantir lisura em nenhum processo e discriminando milhares de trabalhadores.

Estabilidade remuneratória

Bom lembrar que os empregados têm um direito que vem da constituição e que para os empregados foi firmado no normativo RH 151 que a direção do banco tentou revogar no dia 9 de novembro de 2017, véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista. Mas ação da Contraf-CUT garantiu a manutenção por liminar do RH e do direito a incorporação de função para os trabalhadores que desempenharam por 10 anos, essa ação aguarda sentença e discute a incorporação da norma mais benéfica ao contrato de trabalho dos empregados.

Dia 13 vista preto para defender a Caixa e seus direitos

Na próxima quinta-feira (13), os empregados da Caixa se mobilizam no Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação. “É fundamental que o maior número de empregados participe dessas mobilizações para debater o processo e encontrar formas de barrar essas mudanças que certamente estão impactando negativamente os trabalhadores, que serão afetados por mais uma reestruturação do banco. Está claro que a direção não respeita os empregados. Só unidos vamos mostrar nossa força”, convocou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa. #ACaixaÉtodaSua

Fonte: Contraf-CUT

O banco Bradesco atendeu à solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos e pagará a parcela final da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta terça-feira (11). A solicitação pela Contraf-CUT foi feita na quinta-feira (6).

A Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários estabelece que a PLR seja paga até o dia 3 de março.

Além do Bradesco, após a solicitação da Contraf-CUT, outros dois bancos já anunciaram as datas de pagamento da PLR. O Safra pagará no dia 20 e o Santander no dia 28.

O pagamento da PLR é uma conquista do movimento sindical, não é um benefício. A Contraf-CUT lançou uma campanha para informar a categoria sobre as conquistas obtidas pelo movimento e valorizar a atuação dos sindicatos. #FechaComAGente #QueroSin

Valores

Os valores são compostos pela soma da regra básica e da parcela adicional.

A regra básica corresponde a 90% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial. Além disso, soma-se também um valor fixo de R$ 2.457,29. O valor individual limita-se a R$ 13.182,18. Se o total apurado na aplicação da Regra Básica ficar abaixo de 5% do lucro líquido apurado no exercício de 2019, o valor será majorado até que se atinja esse percentual ou será pago 2,2 salários do empregado, com limite de R$ 29.000,77, o que ocorrer primeiro.

A parcela adicional é a divisão linear de 2,2% do lucro líquido apurado em 2019, dividido pelo número total de empregados elegíveis de acordo com as regras da CCT, em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.914,59.

Os valores individuais relativos à parcela adicional não são compensáveis com valores devidos em razão de planos específicos, mas aqueles referentes à regra básica podem, dependendo do que é definido pelo acordo específico do banco.

Lembrando que se trata da segunda parcela. Portanto, são descontados os valores pagos na antecipação.

Fonte: Contraf-CUT

A 13ª Vara do Trabalho de Brasília julgou procedente o pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e manteve o direito à incorporação da gratificação de função aos empregados da Caixa Econômica Federal que mantiveram tal gratificação por 10 anos ou mais, conforme prevê o normativo RH 151. A decisão tomada nesta segunda-feira (10) contempla os contratos de trabalho de todos os empregados prejudicados pela revogação do normativo, que permaneciam no banco até 09/11/2017, desde que preenchidos os requisitos da norma.

“É uma decisão importante que garante o direitos dos empregados e, mais do que isso, mostra que o banco não pode tomar medidas unilaterais contra os empregados e em total desrespeito à legislação vigente”, explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis, lembrando ainda do processo de reestruturação pelo que passa o banco.

Motivos descomissionamento

Na prática, os empregados com mais de 10 anos de gratificação de função descomissionados pelos motivos 8 (a critério da gestão), 10 (reestruturação) e 12 (fim da unidade) têm administrativamente sua incorporação garantidas.

Histórico

No final de 2017, a Caixa revogou o normativo RH 151, o que ocasionou a limitação da incorporação de gratificação de função apenas aos empregados “descomissionados” até o dia 09/11/2017, desde que a dispensa ocorresse imotivadamente e o empregado contasse com 10 anos ou mais de função.

A Contraf-CUT ingressou com a ação coletiva denunciando a revogação do RH 151 e com mandato de segurança para que o respectivo normativo interno fosse mantido. A liminar foi concedida, em 2018, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região.

A decisão contempla todos os empregados da base territorial da Contraf-CUT. A Caixa ainda pode recorrer da sentença.

Fonte: Contraf-CUT

Na primeira reunião de 2020, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, confirmou as expectativas do mercado e reduziu a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano. A decisão foi unânime e põe fim ao ciclo de redução da taxa, iniciado em julho do ano passado.

O comitê entende que essa decisão reflete uma situação compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2020 e, com peso crescente, o de 2021.

A decisão foi estimulada pelos dados de atividade econômica divulgados desde a última reunião, que para o órgão indicam a continuidade do processo de recuperação gradual da economia brasileira.

“No cenário externo, apesar do recente aumento de incerteza, o caráter acomodatício da política monetária nas principais economias ainda tem sido capaz de produzir ambiente relativamente favorável para economias emergentes”, afirma o comitê em nota.

As expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 3,4%, 3,75% e 3,5%, respectivamente.

No cenário híbrido com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio constante a R$ 4,25/US$, as projeções do Copom situam-se em torno de 3,5% para 2020 e 3,7% para 2021. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2020 em 4,25% a.a. e se eleva até 6,00% a.a. em 2021.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou nesta quinta-feira (6) redução em 0,25 ponto percentual taxa básica de juros, a Selic, para 4,25% ao ano. Para o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, esse novo corte indica que a atividade economia no país ainda praticamente “parada”, muito aquém do necessário para reativar o mercado formal de trabalho, que permanece com elevada taxa de desemprego.

O corte é positivo, segundo Fausto, porque reduz o custo do financiamento da dívida pública. Ele também espera que a redução da Selic contribua para a migração dos investimentos para o setor produtivo, o que poderia contribuir efetivamente para a retomada da atividade econômica, já que os títulos emitidos pelo Tesouro, remunerados pela taxa Selic, passam a ficar menos atraente aos investidores.

“Quando a Selic começa a ficar muito baixa, próxima à inflação, o investidor precisa buscar outros ativos, outros investimentos. O que se espera é que esses outros investimentos possam caminhar para o setor produtivo. Por exemplo, se caminha para os títulos imobiliários, vai ajudar a reativar a construção civil”, afirmou Fausto à jornalista Marilu Cabañas, para o Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (7).

Para o consumidor, o corte na Selic tem impacto reduzido, porque as taxas de juros cobradas pelos bancos – cartão de crédito e cheque especial, por exemplo – não caem na mesma medida. O crédito caro inibe o consumo, o que também é um obstáculo para a retomada do emprego. O possível efeito negativo, segundo Fausto, é que se os investidores decidirem sair dos títulos públicos, o governo pode ter problemas para financiar a sua dívida.

“O Brasil está crescendo muito aquém do que deveria, e certamente muito aquém daquilo que o trabalhador precisa. A taxa de desemprego segue muito alta. É importante que a taxa de juros continue baixa e que o deslocamento do investimento saia do mercado financeiro e possa chegar no mundo real. É a aposta que a gente espera e gostaria de ver. Por outro lado, há  questões muito mais complicadas do ponto de vista macroeconômico. O governo, afinal de contas, tem que financiar a sua dívida. Se o investidor começa a sair do Tesouro, alguém tem que pagar a conta. Para isso, o governo aposta na venda do patrimônio público, com privatizações, para cobrir esse buraco”, afirmou o diretor do Dieese.

Fonte: Rede Brasil Atual