Abril 29, 2025
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O governo federal lançou nesta terça-feira (7) um site e um aplicativo de celular para cadastrar os trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) que têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 durante a crise do coronavírus. Serão pagas três parcelas, inicialmente, referente a três meses de auxílio.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a primeira parcela começará a ser paga na próxima quinta-feira (9), para aqueles que possuem poupança da Caixa ou são correntistas do Banco do Brasil. Os demais deverão receber até o dia 14 de abril. A promessa é que o pagamento seja feito em até 48 horas depois da conclusão do cadastro no site ou no aplicativo.

Para coibir fraudes, ele afirmou que o único aplicativo oficial é Caixa Auxílio Emergencial e o site é auxilio.caixa.gov.br. “Qualquer outro site ou app é falso”, alertou.

Os valores poderão ser sacados em lotéricas, agências da Caixa, do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. Ou poderão ser transferidos, sem custo, para qualquer contas de quaisquer outros bancos.

A segunda parcela será paga entre 27 e 30 de abril, e a terceira, entre 26 e 29 de maio. O auxílio poderá ser estendido, caso seja necessária a ampliação do período de isolamento social necessário para conter a disseminação da doença.

No telefone 111, é possível tirar dúvidas sobre o cadastramento.

Quem deve se cadastrar?

No site ou no aplicativo, devem se cadastrar trabalhadores autônomos, informais e Microempreendedores Individuais (MEIs) que não se registraram no Cadastro Único (CadÚnico) até 20 de março. Beneficiários do Bolsa Família e os demais que já estão no CadÚnico não precisam realizar novo cadastramento.

Tem direito ao auxílio aqueles que têm renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), e que não tenham recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.

Mulheres chefe de família que se enquadrem em tais critérios receberam R$ 1.200. Para os demais, o benefício está limitado a duas pessoas por família.

Aqueles que recebem o Bolsa Família terão o benefício substituído pela renda emergencial, quando o valor desta última for mais vantajoso. Ao final dos três meses, ou enquanto vigorar o auxílio excepcional, os beneficiários voltarão automaticamente a receber os valores anteriores, caso continuem cumprindo os critérios do programa.

Não poderão requisitar a renda emergencial pessoas que recebem outros benefícios previdenciários ou assistenciais, como aposentadorias e seguro-desemprego.

Fonte: Rede Brasil Atual

Os saques do auxílio emergencial por trabalhadores autônomos, informais e desempregados deveriam ser agendados previamente para se controlar o acesso e evitar aglomerações em frente às agências da Caixa Econômica Federal (Caixa), defende o diretor do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Dionísio Reis, que também é coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa. “Não é possível ir para a frente de uma agência e encontrar aquela fila enorme, com um monte de gente aglomerada”, alertou o dirigente, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

O governo federal anunciou nesta terça (07) o calendário de pagamento do auxílio de até R$ 1.200 por família de trabalhadores autônomos, informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus, previsto para começar na quinta (09). Assim como ocorrem nos pagamentos dos programas sociais, a Caixa terá o desafio de concentrar e operacionalizar os cadastros e o pagamentos das verbas.

Dionísio afirma que seria de se esperar que os demais bancos, especialmente os privados, participassem desse esforço de garantir renda mínima à população, o que não se confirmou. “É importante destacar esse papel. Em meio à pandemia, ninguém quer fazer o pagamento. Mas nós vamos fazer, porque temos condições, temos know-how . No entanto, é fundamental que se dê condições efetivas aos empregados da Caixa (para trabalharem em segurança)”, afirmou.

Negociação liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Comissão dos Empregados garantiu que a maioria dos trabalhadores da Caixa faça home office durante a pandemia. As medidas visam a proteção não apenas dos bancários, mas também da população, colaborando com os esforços de isolamento social necessários para conter a disseminação da doença.

Dionísio destaca que a pandemia não é, como se diz, “democrática”, já que os mais ricos e a classe média têm mais condições de cumprir a quarentena, e contam com amplos serviços bancários pela internet. Já as classes populares se expõem à contaminação, exercendo trabalhos precários, como motoristas e entregadores de aplicativos. O agendamento telefônico é fundamental, segundo ele, para evitar que as agências bancárias se transformem em locais de transmissão.

Ainda segundo o sindicalista, são cerca de 250 mil trabalhadores, grande parte do setor administrativo, que estão cumprindo as suas funções remotamente. “É absolutamente necessário o isolamento horizontal, neste momento. Para isso, os bancos devem entender que só o atendimento essencial deve ser exercido pelas agências”, afirmou em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual, nesta terça-feira (7).

Também estão suspensos os descomissionamentos, redução de gratificação por desempenho, enquanto durar a quarentena . Nos bancos privados, os trabalhadores conquistaram estabilidade durante esse período, com a interrupção das demissões.

Fonte: Rede Brasil Atual

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, respondeu à nota de repúdio da Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do banco, Débora Fonseca, sobre declarações desastrosas de Novaes.

Na reposta à Caref, o presidente do BB disse apenas que a frase citada na reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, “proferida em um chat de economistas renomados, vazada de forma antiética e fora do contexto”. Em mensagem enviada a um grupo de WhatsApp, na quarta-feira (25), Novaes disse que a vida não tem “valor infinito” e que “muita bobagem é feita e dita, inclusive por economistas, por julgarem que a vida tem valor infinito. O vírus tem que ser balanceado com a atividade econômica”.

“Apesar de triste, é fundamental observar que Novaes não nega que tenha feito a afirmação. E, o presidente do banco dizer que a ‘vida não tem valor infinito’, é o mesmo que dizer que economia está acima da vida; é o mesmo que dizer ‘se infectem para criar anticorpos, e, se morrerem, não tem problema. O que não pode é a economia parar’”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga. “Um declaração como essa gera mais desespero, medo e insegurança nos funcionários, que continuam trabalhando e se expondo ao risco de contágio pelo novo coronavírus”, completou. “Imagina como fica a cabeça dos funcionários!”

Apesar de tentar se redimir de culpa, as declarações desastrosas de Novaes são famosas. Um dia antes de enviar a mensagem no chat, em uma entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico, Novaes ele já havia dito que as quarentenas contra a propagação do vírus causarão “depressão econômica com efeitos piores que os da epidemia”.

No dia 30 de março, foi a vez do jornal O Globo publicar declarações de Novaes, defendendo que a população seja infectada “o quanto antes” para “que a economia volte a funcionar”.

“É incrível! Será que todos os jornais tiraram do contexto as falas do Banco do Brasil?”, questiona Fukunaga.

Medidas contra a Covid-19

Em sua resposta à Caref, o presidente do BB busca se defender afirmando que o Banco do Brasil está implementando diversas medidas de prevenção à doença.

“Ele só não falou que as medidas forma implementadas pelo banco após reivindicações apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários à Fenaban”, observou Débora Fonseca.

Débora destacou ainda o papel fundamental do movimento sindical bancário nas negociações com os bancos. “É importante que os trabalhadores busquem apoio dos seus sindicatos e seus representantes. Assim como é importante que as dúvidas e denúncias sejam encaminhadas à mesa de negociação, que tem obtido grandes avanços na preservação dos empregos, salários e da saúde dos funcionários”, concluiu a Caref.

CA está consciente de sugestões da Caref

Na nota de repúdio e pedido de esclarecimentos ao Conselho de Administração, Débora Fonseca também propôs uma série de medidas para mitigar os impactos econômicos e sociais da pandemia. As propostas incluem a discussão no âmbito do conselho de recursos para financiamento, refinanciamento e suspensão da cobrança de empréstimos por seis meses de bancos públicos.

Para Débora, o papel do CA é discutir propostas, a partir das quais, “é possível resguardar as Micro e Pequenas Empresas, Microempreendedores individuais e milhões de empregos, com a finalidade de protegermos a economia e prepará-la para sua recuperação, e não colocando em risco a vida das pessoas”, disse. “Pensar nesse papel é pensar no Banco Público atuante para o país e, principalmente, a serviço da sociedade brasileira. Somos fundamentais para recuperação econômica, e, diferente dos bancos privados, que somente olham para os lucros imediatos, nós podemos e devemos olhar para o país”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), através da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal enviou um ofício ao banco reivindicando a jornada de trabalho e garantir o intervalo intrajornada.

O documento foi motivado pelas denúncias que os sindicatos de todo o Brasil estão recebendo denúncias de que os gestores demandam e marcam videoconferência a qualquer horário, sem resguardar os limites da jornada de trabalho e o intervalo para repouso e alimentação.

“É fundamental para a saúde física e mental dos empregados que a jornada de trabalho e o intervalo intrajornada sejam respeitados. Todos estamos passando por momento de muita pressão psicológica. A ansiedade pode diminuir a imunidade e consequentemente aumentar o adoecimento”, observou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf nas negociações com o banco.

“É importante que todos os gestores e empregados sejam orientados a respeitarem a jornada de trabalho, principalmente o intervalo para repouso e alimentação. Para isso, é importante dimensionar as demandas e reuniões, com observação aos limites de horário”, completou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

Em função das restrições de deslocamento das pessoas nas cidades, por conta da pandemia do novo coronavirus, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, visando atender o maior número possível de bancárias e bancários, irá realizar atendimentos e prestará o devido suporte, através de atendimento via telefone ou WhatsApp. Para isso,  informamos os números de contato dos diretores, separados por região, banco e área de atuação.

Deste modo, as bancárias e bancários poderão entrar em contato de acordo com a sua necessidade, evitando deslocamento e aglomerações.

Para ficar por dentro de tudo que ocorre em relação à categoria bancária, em relação aos bancos da Baixada Fluminense, curta nossa página no Facebook e nos siga no Instagram e acesse nosso site.

Confira a relação:

- Departamentos

Jurídico

Leandro - (21) 99678-7922

Saúde e Segurança do Trabalho

Rúbio - (21) 96722-6748
Rosângela - (21) 98265-4933


- Bancos

Itaú

Alcyon - (21) 98480-9778

Bradesco

Pedro - (21) 99684-7879

Santander

Gentil - (21) 99103-3658

Banco do Brasil

Leandro - (21) 99678-7922

Caixa Econômica

Márcio - (21) 99253-9601

- Regiões

Duque de Caxias

Laércio - (21) 98143-6996
Newton - (21) 99198-6030
Gentil - (21) 99103-3658
Martins - (21) 98120-9585
Rosângela - (21) 98265-4933
Marcelo - (21) 98736-6653

Nova Iguaçu, São João de Meriti, Japeri e Queimados

Pedro - (21) 99684-7879
Renata - (21) 99467-5782
Rúbio - (21) 96722-6748
Ricardo - (21) 96408-6589
Solange - (21) 99488-1720
Beth - (21) 99861-2362

Nilópolis e Mesquita

Alcyon - (21) 98480-9778
Márcio - (21) 99253-9601

Belford Roxo

Dialas: (21) 98115-8395

Magé e Guapimirim

Roberto - (21) 98346-9677
Xanxão - (21) 97513-1394

- Sedes

Duque de Caxias

(21) 26710-110

Nova Iguaçu

(21) 2658-8041

Depois de Cobrança da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a direção da Caixa Econômica Federal anunciou mais um avanço na segurança dos trabalhadores contra o coronavírus (Covid19): irá implantar protetores de acrílico nas agências. Segundo o banco, até dia 20 de abril eles serão instalados em 1.600 agências, e todas as unidades do banco público terão protetores até 5 de maio.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) também cobrou e o banco emitiu um comunicado, na sexta-feira (3), para responder algumas demandas dos representantes dos empregados durante a pandemia do coronavírus (Covid 19), como suspensão de eventos; proibição de campanhas de incentivo; dispositivos de proteção; grupos de riscos; comitê local; apenas atendimento essencial social; horário de atendimento; movimentações suspensas e trabalho remoto: Escala Semanal e até 70% da equipe em trabalho remoto.

“O documento responde a alguns quesitos, mas ainda deixa duas brechas, que é a marcação de uma audiência e, principalmente, o fechamento das unidades, com atendimento só por agendamento prévio”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. “Também não tivemos resposta quanto a suspensão da restruturação e das movimentações, dos PSI, suspenso o descomissionamentos. Por isso, a cobrança continua”, completou.

Outra reivindicação que precisa ser respondida pelo banco é a liberação dos pais de crianças que não têm com quem ficar neste período que não estão na escola e dos que coabitam com pessoas do grupo de risco.

Higienização nas unidades

A Caixa orienta rigor na aplicação dos protocolos de limpeza e higienização dos ambientes.

Uso de dispositivos de proteção

A Caixa disponibiliza máscara e álcool em gel que devem ser usados durante o atendimento ao público, até esta sexta-feira (10).

Suspensão de eventos

Estão suspensas reuniões, treinamentos e quaisquer outras atividades que envolvam aglomeração de empregados e clientes, que não sejam realizadas pelos recursos de áudio e vídeo disponíveis.

Proibição de Campanhas de Incentivo

Estão proibidas quaisquer campanhas ou ações de incentivo ou assemelhados neste período. O foco central de todos é o atendimento social para o povo brasileiro e a disponibilização, atentando para as regras do banco, do pacote de benefícios divulgados pela Caixa para apoiar as pessoas e empresas neste período. As métricas e metas do conquiste serão revistas posteriormente. Nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados neste período de março a abril ou até quando durar esta fase de confinamento.

Movimentações Funcionais

Designações, dispensas ou transferências de empregados somente devem ocorrer em casos devidamente justificados e com prévia autorização da Diretoria Rede de Varejo – DERED.

Grupo de Risco

Os empregados que fazem parte do grupo de risco devem ser direcionados para trabalhar em home office. Para a Caixa, o grupo é composto por gestantes; adultos com mais de 60 anos; portadores de diabetes, doenças cardiovasculares (a exemplo de hipertensão), doenças pulmonares, doenças imunodepressivas (como lúpus); pessoas em tratamento contra o câncer; empregadas em período de amamentação(neste caso pelo prazo de até 30 dias); empregados pessoa com Deficiência (PCD ) – devem ser priorizados no trabalho remoto, por ser considerado o registro PCD no SISRH, por até 30 dias. Para casos não previstos, o Gestor deve acionar o Grupo Multidisciplinar Local coordenado pelo Superintendente da Rede.

Trabalho Remoto

Os empregados não enquadrados no grupo de risco devem se dividir entre trabalho remoto e presencial, atuando em regime de escala semanal definida pelo Gerente Geral da Rede, respeitando a proporção de até 70% dos empregados trabalhando em home office e 30% trabalhando permanecendo no atendimento presencial nas agências, garantindo o mínimo de dois empregados por unidade.

A Superintendência de Rede deverá garantir o funcionamento das agências e PA, devendo haver o remanejamento de pessoas entre as unidades de um mesmo município para suprir as que apresentam um maior volume de atendimento, sempre respeitando a paridade 70/30 da lotação original do empregado.

Grupo Local Multidisplinar

A Superintendência da Rede também deve organizar e coordenar o Grupo Multidisciplinar Local para tratamento das demandas referentes ao Covid-19, composto por representantes das GIPES, JURIR, GILOG e GITEC, para dar celeridade ao tratamento de situações, disseminar informações e realizar o acompanhamento das unidades.

Caso haja confirmação de contaminação de pessoa da unidade, o gestor deverá acionar imediatamente o Grupo Multidisciplinar Local para adoção das providências cabíveis.

Atendimento Essencial Social

Como medida de controle e contenção, necessários para responder à situação instalada, o atendimento em todas as agências da Caixa está contingenciado. Está autorizado somente o atendimento presencial nas agências para os serviços definidos como essenciais, como saque de benefício INSS sem cartão e senha; saque de FGTS sem cartão e senha; saque de seguro desemprego e defeso sem cartão e senha; saque de Bolsa Família sem cartão e senha; liberação de PIS/Abono Salarial sem cartão e senha; desbloqueio de cartão e senha; saque de Conta Salário ou Conta Corrente/Poupança com crédito de salário sem cartão e senha.

“A situação que tenciona o atendimento e que é fruto de omissão da direção da Caixa, o que gera a formação de enormes filas nas agências. Nossa proposta, de fechamento das unidades com acesso só com agendamento por telefone para os atendimentos essenciais, é simples e já teria resolvido essa questão”, afirmou o coordenador. “Prioridade devem ser salvar as vidas e a saúde dos trabalhadores e da população uma vez que essas filas podem virar vetor do vírus”, completou.

Horários de atendimento

Para a melhor proteção dos clientes e colaboradores o horário de funcionamento das agências deverá ser de 10h às 14h. O Gerente Geral de Rede deve efetuar diariamente o registro da situação da sua unidade até às 11h00. Deverá haver abertura antecipada em 1 hora para atendimento exclusivo aos clientes de grupo de risco nas agências selecionadas pelas Superintendências de Rede.

Atendimento preferencialmente nas baterias de caixa

No interior da agência, o atendimento deverá ser feito presencialmente no ambiente nas baterias de caixa/penhor/atendimento expresso por serem estruturas físicas que propiciam naturalmente o afastamento físico, reforçando as medidas de prevenção.

Suspensão de atendimento

Poderá haver a suspensão temporária do atendimento prestado na agência, em caso de necessidade por força maior, conforme opinamento do Grupo Multidisciplinar Local, coordenado pelo Superintendente de Rede, devendo haver autorização expressa e prévia da Diretoria de Rede – DERED

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco aparece entre as empresas idealizadoras do manifesto “Empresários, não demitam! Esta crise tem data para acabar”.

No site oficial do manifesto, não há explicações sobre a criação, mas diz quem são as empresas idealizadoras. Os três maiores bancos privados do Brasil, além de BTG Pactual, Banco Inter e XP Investimentos aparecem entre as empresas idealizadoras.

“É engraçado o Bradesco colocado como um dos idealizadores do movimento, mas para o Comando Nacional ele não aceita se comprometer. Será que é aquele dito popular: ‘Faça o que digo, mas não faça o que faço?”, questionou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão Organizadora dos Empregados (COE) do Bradesco. “Nós achamos ótimo o movimento, mas queremos que o Bradesco assine o compromisso conosco também, como outros bancos já fizeram”, explicou.

“Assina o nosso manifesto também Bradesco. Só falta você!”, finalizou, ao lembrar que a COE está acompanhando se haverá demissões feitas pelo banco em todo o país.

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (5) que já são 486 mortes pelo novo coronavírus no Brasil. Nas últimas 20 horas foram confirmados 54 óbitos. Estes são os números oficiais, mas há inúmeras mortes ainda não confirmadas pelas autoridades.

Até 18h de sábado, eram 432 mortes. No total, são 11.130 casos oficiais no país até agora – aumento de 852 casos de sábado para domingo. Até ontem, eram 10.278 casos confirmados. A taxa de mortalidade no país, segundo o governo, é de 4,4%, superior à taxa global de 3,74%.

São Paulo é o epicentro da crise no Brasil. O estado tem 4.620 casos confirmados, com 275 mortos. O total de casos no estado representa 41,5% das ocorrências no país.

O governo de João Doria projeta 220 mil casos para os próximos dias, com a expansão da contaminação. Com essa projeção, Doria vai pedir R$ 500 milhões ao Banco Mundial, segundo informou a Agência Estado, para combater a doença. Entre as ações previstas, estão a criação de pelo menos mais 500 leitos de UTI e a compra de testes.

Jejum contra o vírus

O presidente Jair Bolsonaro passou o dia, desde o fim da manhã, postando em suas redes sociais, vídeos e notas  pelo uso indiscriminado do medicamento cloroquina, contra o isolamento social. No fim da tarde, participou de ato com alguns fundamentalistas evangélicos e católicos no “jejum” contra o coronavírus.

No ato, um dos pastores, diante de Jair Bolsonaro de joelhos, garantiu que não haverá mais mortes no país pelo coronavírus. Os opositores de Bolsonaro foram qualificados como “instrumentos de Satanás”.

Com informações do Ministério da Saúde e Brasil 247.

Fonte: Rede Brasil Atual

É inquestionável que o racismo em nossa sociedade figure como um problema urgente a ser combatido. Hoje, mesmo após mais de cem anos dos movimentos abolicionistas e do próprio fim da escravidão, é comum encontrarmos atos racistas e preconceituosos, os quais constrangem o indivíduo em relação a seu semelhante – o que resulta do arcaico legado racista que herdamos e perpetuamos em nosso processo de formação social. O negro figura-se sempre como inferior.

No Brasil, ao longo das últimas décadas foi necessária a criação de mecanismos jurídicos para assegurar a igualdade entre todos os brasileiros. A Lei nº 7.716/1989 (Lei Caó), fruto da Constituição Federal de 1988, passou a ser um marco importante nesse sentido, ao tratar dos crimes de racismo.

Embora esses mecanismos legislativos tenham surgido como mais uma ferramenta na tentativa acabar com o racismo vigente no país, percebe-se que poucos foram os avanços nesse campo, uma vez que ainda é frequente e constante a violência contra a população negra.

Embora hoje perceba-se mais abertamente a ideia de discriminação racial no país, ainda assim o racismo se apresenta de forma estruturada, velada, mascarada (e em algumas ocasiões, escancarada), fazendo com que os negros ainda ocupem destaque nos baixos indicadores sociais do país. E mesmo com a população brasileira sendo formada majoritariamente por 53,9% de pessoas negras.

Dados recentes do IBGE apontaram que existe uma grande diferença no acesso a níveis de ensino pela população negra: das pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos que frequentavam o nível superior, 31,1% dos estudantes eram brancos, enquanto apenas 12,8% eram negros e 13,4% pardos. Esse levantamento ainda aponta que enquanto para o total da população a taxa de analfabetismo é de 9,6%, entre os brancos esse índice cai para 5,9%; e entre pardos e pretos a taxa sobe para 13% e 14,4%, respectivamente.

O desemprego apontando como um dos maiores problemas enfrentados pelo país na atualidade, apresentou dados desiguais. Quando comparado a variável cor da pele, a taxa de desemprego entre os que se declararam brancos (10,2%) ficou abaixo da média nacional (12,7%) no primeiro trimestre de 2019. Enquanto isso, as taxas entre pretos (16%) e pardos (14,5%) ficaram acima da media.

Segundo dados do Ipea, no Brasil o rendimento médio mensal dos brancos chegou a (R$ 1.780,60), quase o dobro do valor relativo aos grupos de negros (R$ 1.012,76).

A disparidade de renda entre negros e brancos reflete, entre outras coisas, a desigualdade no trabalho. De acordo com o Instituto Ethos, em 2017, nas 500 maiores empresas com operação no Brasil, menos dos cargos executivos são ocupados pela população negra, e apenas 6,3% nos cargos de gerência.

Na área da saúde a situação não é diferente, a análise do Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil aponta que nas consultas do SUS os negros e pardos são minoria, como, por exemplo, mostram os dados sobre o exame de pré-natal, no qual 71% das mães de filhos brancos fizeram mais de sete consultas; já o número de mães de filhos pretos e pardos que passaram pelos mesmos exames foi 28,6% inferior. Em relação à Doença de Chagas, 86% da população que notifica a doença é composta por negros (quase sempre diagnosticada tardiamente). Sobre a percepção de saúde: 37,8% da população adulta preta ou parda avaliou sua saúde entre regular e muito ruim, já o índice fica em 29,7% entre as pessoas brancas. Os dados preocupam pelo fato de que muitas vezes a população negra tem no serviço público a única fonte de melhoria de sua saúde e cada vez mais esse sistema apresenta-se burocratizado, mecanizado e insensível, mostrando o andamento do desmonte do Estado de bem-estar social.

Na análise das religiões cultuadas no Brasil, verifica-se um aumento nos casos de intolerância e violência, principalmente contra as religiões de matrizes africanas. Agressões físicas e verbais a membros dessas religiões, destruição de terreiros, queima de imagens sagradas têm sido frequentes nos noticiários, e os números de denúncias crescem a cada ano. São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking.

Quando analisados outros critérios para o entendimento das relações raciais no Brasil, observamos as mesmas disparidades históricas entre brancos e pretos. De acordo com o Mapa da Violência, as mortes por assassinato entre os jovens negros no país são, proporcionalmente, duas vezes e meia maior do que entre os jovens brancos.

De um lado, se houve queda de 25,5% dos homicídios da população branca; em contrapartida, houve aumento de 29,8% dos assassinatos na população negra. Ao longo dos anos permanece alto o índice de violência sofrida pela população negra.

Diante desses dados, nota-se que em várias áreas ainda não se fez valer o direito de igualdade entre negros e brancos. E ai nos perguntamos, somos iguais em quê?

O autor é doutorando do programas de pós-graduação em Ciências Sociais na PUC-SP e membro do Observatório do Racismo

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) foi informada pelo banco Santander que outros estados, além de São Paulo e Rio de Janeiro, farão parte do “rodízio” de fechamento de agências. A prática faz parte das medidas implementadas para resguardar a segurança e a saúde dos clientes e funcionários do banco, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.

“O banco informou que ainda estuda quais agências e estados entrarão no rodízio e que, por mais que alguns gestores tenham sido consultados, a relação pode sofrer alterações até a data de implementação desta nova fase de fechamento de agências”, informou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia, que representa a entidade nas negociações com o banco.

“É uma pena que algumas localidades consultadas pelo banco tenham vazado a informação sobre a possibilidade de fechamento de agências sem que haja confirmação de quais serão efetivamente fechadas. Isso cria expectativas desnecessárias entre os funcionários. Poderia ter sido evitado”, lamentou o dirigente da Contraf-CUT. “Esperamos que o banco agilize a divulgação oficial para acabar com a ansiedade”, completou.

As primeiras unidades do Santander que tiveram suas atividades interrompidas se localizam nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, locais com o maior número de casos registrados de COVID-19 no Brasil. O processo se iniciou na semana de 24 de março e parte dos funcionários destas agências foram colocados em férias coletivas compulsórias por 15 dias. O banco anunciou na ocasião que, após esse período, seria realizado um rodizio com outras unidades, de forma a manter o atendimento ao público nestas capitais. O período de 15 dias se encerra na semana do dia 8 de abril.

Férias coletivas

Em comunicado, o banco informou aos seus funcionários que “de acordo com as regras contidas na Medida Provisória nº 927/20, publicada em 22 de março de 2020, pode ser concedidas férias pelo período de 15 dias, como medida de viabilizar o isolamento e preservar a saúde do colaborador”. O banco disse ainda que “desta forma, a auto declaração para fins de afastamento não é mais aplicada”.

Consultado sobre a utilização de mecanismos previstos na MP 927/2020, o banco afirmou que a referência que faz à MP 927, limita-se à permissão de redução do prazo para comunicação das férias aos funcionários e de dispensa de comunicação prévia ao órgão local do Ministério da Economia e sindicatos representativos da categoria. O artigo 11 da MP determina que a notificação aos funcionários pode ser feita com apenas 48 horas de antecedência.

O banco garantiu, porém, que todos os direitos, inclusive o acréscimo de 1/3 serão pagos e que o montante não será parcelado, mesmo a MP o autorizando do contrário.

“O Comando Nacional dos Bancários havia reivindicado que os bancos não utilizassem os mecanismos da MP 927. Vamos analisar para ver se não há prejuízos aos funcionários e monitorar para verificar se o pagamento está sendo realizado com todos os direitos previstos na CLT, sem os ataques da MP 927”, disse Mario Raia.

Auto declaração para afastamento

Conforme comunicado do banco, a auto declaração não serve mais como solicitação de afastamento. O banco está reformulando o documento que será utilizado apenas para dar conhecimento ao RH da situação.

Segundo comunicado, o afastamento para gestantes, pessoas com doença crônica e funcionários acima de 60 anos se dará apenas por férias compulsórias de 15 dias, que podem ser solicitadas pelo próprio gestor e serão concedidas em cinco dias após a solicitação, como permitido pela Medida Provisória 927/2020. O trabalho em home office é outra possibilidade, mas o mesmo somente é possível quando há essa disponibilidade. O afastamento poderá, por fim, se determinado por atestado médico.

“Também neste caso, vamos analisar para ver se não há prejuízos aos funcionários e nem se as determinações são contrárias ao que ficou acordado entre o Comando Nacional e a Fenaban”, observou o dirigente da Contraf-CUT. “Caso haja prejuízos aos funcionários, ou desrespeito ao acordado, a Fenaban e o banco serão comunicados para que a situação seja resolvida. Caso contrário, o movimento analisará que medidas podem ser tomadas para defender os trabalhadores”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT