Abril 29, 2025
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O Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú será realizado nesta terça-feira (14), a partir das 15h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas.

“O momento que vivemos nos impõe muitas dificuldades, por isso,  teremos que ter muita unidade e disposição de luta para sairmos vitoriosos neste ano”, disse Jair Alves, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú.

Outros bancos

Além dos bancários do Itaú, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Bradesco e do Santander realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Programação

15h – Abertura e apresentação do Encontro pela coordenação
15h30 – Análise de Conjuntura Nacional
Ivone Maria da Silva – Presidenta Sindicato Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários

16h – Análise dos Dados de Emprego, posição de agências e balanço trimestral do Banco Itaú-Unibanco.
Cátia Uehara – Economista e Técnica do Dieese na Subseção dos Bancários de São Paulo

16h30 – Debate.
17h – Encaminhamentos
Temário: Emprego, saúde e remuneração.

18h30 – Encerramento.

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Bradesco ocorre nesta terça-feira (14), a partir das 15h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas.

“É mais um passo importante na construção da Campanha Nacional 2020. O momento que vivemos nos impõe muitas dificuldades. Mas, tenho certeza que com muita unidade e luta sairemos vitoriosos neste ano”, disse Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco.

Outros bancos

Além dos bancários do Bradesco, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Itaú e do Santander realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Programação

15h – Abertura
15h30 – Balanço do banco (Dieese)
16h – Debate
16h15 – Análise de Conjuntura – (Clemente Ganz Lúcio)
16h45 – Debate
17h – Minuta específica Bradesco

Fonte: Contraf-CUT

Entre os debates do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa, o papel dos bancos públicos, em especial da Caixa, foi destacado pelo empresário Eduardo Moreira. No painel “Defesa da Democracia, das Empresas Públicas, Bancos Públicos e Caixa 100% pública”, ele demonstrou a importância do banco público para a economia do país. Moreira também é escritor, dramaturgo, apresentador e ex-banqueiro de investimentos. Semanas atrás se notabilizou por ser um dos criadores do movimento “Somos 70%”, em defesa da democracia.

O banco público, para Eduardo Moreira, tem a capacidade de destravar a economia brasileiro, concentrada em poucas pessoas. O empresário destaca que na sua função de distribuir riqueza, de impostos arrecadados, o estado deve contratar produtos e serviços que a população precisa. Ele ressalta que, além de construir um legado como escolas portos, estradas e outras obras estruturais. O estado garante salário para pessoas que vão gastar o dinheiro e fazer girar a economia. Em outros países, o processo de transferência de riqueza acontece através do sistema financeiro.

“O Brasil tem uma máquina, que é o sistema financeiro, de acumular riqueza no único setor que não produz riqueza. Isso trava a economia do país”, critica Moreira. Para o empresário, um banco público o banco público é fundamental para um onde o sistema financeiro freia a economia, como é o caso do Brasil. “A Caixa Econômica Federal é o banco que chega onde os outros não chegam, que tem como proposito fazer o dinheiro chegar na ponta, para aquele que quer produzir riqueza”, destacou.

Para Eduardo Moreira, imaginar um país que valorize seu sistema produtivo, só é possível com um banco estatal como a Caixa Econômica Federal. “O Brasil precisa ter uma Caixa Econômica Federal pública, maior do que está hoje e sempre cumprindo essa função de fazer com que o capital chegue àqueles que não têm”, finalizou o empresário.

Fonte: Contraf-CUT

“Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?”. Essa foi a provocação do último painel do 31º Congresso Nacional Funcionários do Banco do Brasil, na tarde deste domingo (12).

Para falar da importância do Banco do Brasil, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) resgatou sua própria história, pois começou a trabalhar na instituição aos 14 anos, como aprendiz. “O Banco do Brasil é muito maior do que os seus mais de 200 anos. As histórias do BB e do Brasil se fundem, para o bem e para o mal. Acredito que para a frente será muito mais para o bem”, afirmou o parlamentar no início de sua fala ao abrir o eixo 3 do 31º Congresso dos Funcionários do BB. O tema era “Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?”.

O deputado lembrou o episódio da reunião ministerial de 22 de abril deste ano, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes se referiu ao Banco do Brasil com palavrões e defendeu a sua privatização. “É muito claro que o ministro ofendia não só os funcionários do BB quando ele xingou naquela reunião fatídica. Ele não estava xingando o BB como uma placa, mas xingava a história de milhares de pessoas que trabalharam no banco e de milhões que dependem da instituição”, afirmou Christino Áureo.

O contraponto ao pouco caso que Guedes fez do Banco do Brasil é, de acordo com o deputado do PP, o papel dos bancos públicos em outros países, como ferramentas para garantir a retomada econômica diante do impacto da pandemia do coronavírus. “Alemanha aplica quase 1,1 trilhão de euros na recuperação da sua economia, aplicados pelos bancos públicos alemães. Independentemente de ideologia, o papel dos bancos públicos é fundamental na retomada das economias no mundo todo, as economias todas sendo protegidas pelos seus governos. Temos que copiar aquilo que se vê no mundo”, declarou o parlamentar.

Jilmar Tatto, ex-secretário Municipal de Transportes e candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de São Paulo, começou a sua fala dizendo que o Banco do Brasil é fundamental para o povo brasileiro. “Para salvar o Brasil e o Banco do Brasil nós temos que falar claramente ‘Fora Bolsonaro’. Porque ele é o presidente da morte, ele é o presidente que não respeita a soberania, ele é o presidente que não respeita as instituições, ele é o presidente racista, fascista, xenófobo, autoritário. Então, quando se fala ‘na luta’, se o Bolsonaro continuar na Presidência da República, não tem salvação.”

Para o político, o Brasil vai precisar – no pós-pandemia – de alguém que lidere o processo de retomada do crescimento econômico, o processo da volta do emprego. “Hoje tem mais gente desempregado do que gente empregada, tem mais gente na informalidade do que na formalidade. E para enfrentar a desigualdade social precisa do Estado, um Estado protetor, que cuida dos mais frágeis, um Estado que presta serviços na saúde: olha se não fosse o Sistema Único de Saúde o que seria da população nesta pandemia.”

Tatto disse ainda que só com um Estado forte será possível a volta do crescimento econômico, a volta da geração de emprego e uma política de recuperação das empresas. “Para proteger o micro, o pequeno, o médio e o grande empreendedor nós vamos precisar do Estado. E o Estado é BNDES, Estado é Petrobras, Estado é Eletrobras, Estado é Caixa Econômica e Estado é Banco do Brasil.”

O candidato à Prefeitura de São Paulo disse ainda que o BB serve para regular o setor bancário. “Nós vamos precisar de um banco fortalecido. E como ele se dá, na luta, na resistência, com uma grande frente na defesa do Banco do Brasil. Se nós não fizemos isso, se não ganharmos corações e mentes do povo brasileiro, da importância que tem o Banco do Brasil no seu cotidiano, na sua vida, vamos sentir a fúria do Guedes por privatização. A nossa chance é fazermos a mobilização popular.”

A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, também foi convidada para a mesa, mas por problemas de conexão não pôde acompanhar o debate.

Fonte: Contraf-CUT

Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.

Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia.

“Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Com várias divergências, o Senado adiou a votação do projeto originário da Medida Provisória (MP) 927, prevista para esta quinta-feira (9). O texto flexibiliza regras trabalhistas durante o estado de calamidade pública decretado devido à pandemia. Mesmo com o entendimento de que o parecer do relator, senador Irajá (PSD-TO), melhorou o conteúdo vindo da Câmara dos Deputados, os parlamentares acharam necessário tentar aperfeiçoar a proposta. Será mais uma corrida contra o tempo. A MP 927 é adiada a dez dias de “caducar” (perder validade), no próximo dia 19. Cinco dias antes, na terça-feira (14), às 16h, o vice-presidente, Hamilton Mourão, participará de videoconferência com a Casa para falar sobre combate ao desmatamento na Amazônia.

Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18 trata de temas como teletrabalho, férias (individuais ou coletiva), jornada, banco de horas e débitos trabalhistas. Às 16h, pouco antes do início da sessão do plenário do Senado, o site da Casa apontava ampla maioria contra o projeto. De 6.607 votos, 5.795 (88%) se manifestavam contra e apenas 812 (12%), a favor.

“Bom senso”

A votação da MP 927 era o único item previsto na pauta desta quinta. O relator Irajá, nascido em Goiânia, tem 37 anos e está em seu primeiro mandato. Ele afirmou que “seria um prejuízo enorme ao país, aos trabalhadores”, se a matéria caducasse. E disse que nas duas últimas semanas está procurando conversar com todos os partidos e com as centrais sindicais no sentido de buscar um texto “acima de tudo de bom senso”.

Quase todas as intervenções foram no sentido de adiar a votação, mesmo ressalvando o esforço do relator. O senador Paulo Paim (PT-RS) questionou itens como parcelamento em 60 meses de débitos trabalhistas e prevalência de acordos individuais. “A medida é tão ruim, tão perversa, que qualquer de nós que estivesse com essa missão não conseguiria melhorar”, emendou Jean Paul Prates (PT-RN). “Algumas aplicações são para sempre, com efeitos permanentes. O afrouxamento de procedimentos de segurança do trabalho é completamente contrário ao que queremos fazer.”

Calamidade pública

Um dos artigos estabelece que, durante o estado de calamidade pública, “empregador poderão celebrar acordo individual de trabalho, que preponderará em relação à lei e aos acordos e convenções coletivas de trabalho”. Em outro, o texto propõe que empregadores executados por dívidas trabalhistas tenham 60 meses, ou cinco anos, para parcelar o pagamento.

Já o teletrabalho pode ser instituído independentemente de acordo, seja individual ou coletivo. O empregador deve comunicar o funcionário com antecedência de 48 horas. Despesas devem ser previstas em contrato.

“Não podemos nos valer de uma situação tão gravosa, tão delicada, para impingir, para impor prejuízos inomináveis”, afirmou Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). “Essa medida provisória termina sendo extremamente danosa aos trabalhadores, com efeitos que se estendem para após a própria pandemia”, acrescentou Humberto Costa (PT-PE).

Pelo menos dois senadores fizeram menção a outra MP, a 936, sancionada no início da semana por Jair Bolsonaro. Ele criticaram o veto presidencial ao item que estendia por um ano a desoneração da folha de pagamento a empresas de 17 setores. Major Olímpio (PSL-SP) afirmou que essas atividades concentram 6 milhões de empregos. E Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da minoria, disse que é “dever” do Congresso derrubar o veto.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Os funcionários do Banco do Brasil realizam neste final de semana seu 31º Congresso Nacional. A abertura solene, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), será realizada na sexta-feira (10), a partir das 19h, de forma conjunta com os congressos da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil e Banco da Amazônia.

Após a abertura solene conjunta, os funcionários do Banco do Brasil voltam a se reunir no domingo (12), a partir das 9h, para debaterem sobre questões de organização do Congresso. Em seguida, serão realizadas três mesas de debates sobre o papel desempenhado pelo Banco do Brasil na política de crédito para micro, pequenos e médios empresários, assim como para a agricultura familiar; sobre os ataques do sistema financeiro e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar; e sobre a construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil e de seu papel nas políticas sociais e econômicas de estados, municípios e setoriais.

“Além da abertura, os debates e seminários serão transmitidos ao vivo, possibilitando a participação de um maior número de bancários”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

O 31º CNFBB será encerrado com uma planária final, onde será debatido sobre o calendário de lutas e mobilização para Campanha Salarial Unificada, como também de uma Campanha Nacional em Defesa do Banco do Brasil.

Os debates e resoluções aprovados no 31º CNFBB serão levados para a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá nos dias 17 e 18/7, que define a minuta de reivindicações e a estratégia da campanha nacional da categoria.

Veja abaixo a programação completa do 31º CNFBB.

PROGRAMAÇÃO DO 31º CNFBB
10 e 12 de julho de 2020

SEXTA-FEIRA, 10 DE JULHO
19h –
 Abertura solene conjunta do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa e do 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil.

DOMINGO, 12 DE JULHO
9h às 11h – Abertura
– CEBB – Saudações
– Regimento interno
– Teses

11h15 às 12h30 – Eixo 1: O banco é dos brasileiros!
Debate com convidados a respeito do papel desempenhado pelo Banco do Brasil no microcrédito, crédito para pequenos e microempreendedores, para agricultura familiar. A importância deste patrimônio para a sociedade brasileira.

13h30 às 14h45 – Eixo 2: “Eles não vão gostar, mas nós não vamos largar nada!”
Debate com convidados sobre os ataques do sistema financeiro nacional neoliberal e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar, um projeto ideológico de destruição do modelo construído por essa comunidade que cerca a empresa pública ou neste caso o banco público.

15h00 às 16h15 – Eixo 3: Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?
Debate com convidados para construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil, seu papel nas políticas sociais, econômicas de estados, municípios e setoriais.

16h30 às 17h45 – Plenária final: Defender as conquistas e avançar na defesa da democracia.
Uma reflexão com diferentes atores frente aos ataques que os movimentos sociais e a sociedade vêm passando por este Estado militarizado, como também o momento chave para a discussão de um calendário e organização do movimento de lutas para Campanha Salarial Unificada, como também de uma Campanha Nacional em Defesa do Banco do Brasil.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil e da Caixa Econômica Federal realizam seus congressos nacionais neste final de semana (10 a 12/7). O objetivo é discutir questões específicas e gerais da categoria para serem debatidas durante a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá nos dias 17 e 18/7. A abertura e vários debates serão transmitidos ao vivo nas redes sociais da Contraf-CUT.

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, tanto os congressos quanto a conferência nacional serão realizados por videoconferência.

É um momento importante da campanha nacional da categoria, que começou com a Consulta aos bancários e bancárias, pelas conferências estaduais e regionais e agora acontecerão os congressos nacionais dos bancos públicos, depois dos privados. Tudo isso culminará na Conferência Nacional que define a minuta de reivindicações e a estratégia da campanha.

Todo este processo mostra a legitimidade de nossa pauta de reivindicações, que é criada a partir dos anseios que surgem das bases dos sindicatos de todo o país.

36º Conecef

36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) será realizado nos dias 10 e 11 de julho virtualmente. Cerca de 280 delegadas e delegados definirão as estratégias de luta e a pauta de reivindicações específica do banco público para a Campanha Nacional 2020. O principal fórum de debates e deliberações dos trabalhadores da Caixa debaterá sobre a defesa da Vida, da Democracia, das Empresas Públicas, dos Bancos Públicos e da Caixa 100% Pública. Em uma segunda mesa, debaterá sobre Saúde e Condições de Trabalho dos empregados, sobre o Saúde Caixa e sobre a Funcef. A terceira mesa debaterá sobre Direitos, sobre a CCT e o ACT, além de contratações.

31º CNFBB

Após a abertura solene conjunta, que acontecerá na sexta-feira (10), os funcionários do Banco do Brasil voltam a se reunir no domingo (12), a partir das 9h. Depois de debaterem sobre questões de organização do Congresso, serão realizadas três mesas de debates sobre o papel desempenhado pelo Banco do Brasil na política de crédito para micro, pequenos e médios empresários, assim como para a agricultura familiar; sobre os ataques do sistema financeiro e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar; e sobre a construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil e de seu papel nas políticas sociais e econômicas de estados, municípios e setoriais.

O 31º CNFBB será encerrado com uma planária final, onde será debatido sobre o calendário de lutas e mobilização para Campanha Salarial Unificada, como também de uma Campanha Nacional em Defesa do Banco do Brasil.

BNB e Basa

No final de semana, os funcionários do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste do Brasil também realizam seus congressos nacionais.

Fonte: Contraf-CUT

“Em todas as crises, as mulheres são as primeiras e mais afetadas. Especialmente no mundo do trabalho.” A contestação é da secretária nacional de Mulheres da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT), Marli Melo. A entidade promoveu um debate ontem (8) debate sobre a desigualdade de gênero em tempos de pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Em pauta, o aumento da violência doméstica durante o isolamento social, aliado à ausência de políticas públicas sobre o tema. E o quanto a pandemia piora o cenário, embora a desigualdade seja histórica e estrutural.

“As mulheres sempre conviveram com seus agressores. Então, o que fazer neste momento? Quais políticas públicas temos para que as mulheres denunciem? Com o isolamento, não tem como a denúncia ser pessoal”, observa Marli.

Outro problema que ganha se agrava é a desigualdade no trabalho. A jornada tripla, que implica o trabalho doméstico, a vida profissional remunerada e a criação dos filhos, sempre foi a realidade das mulheres. Em tempos de pandemia e de maior convívio domiciliar, a ampliação do conflito fica evidente.

Ao lado de Marli, participaram do debate a coordenadora do curso de Promotoras Legais Populares de São Bernardo do Campo, Dulcelina Xavier, e a socióloga Adriana Marcolino, do Dieese.

O cotidiano

“Em um momento de pandemia, a sobrecarga é mais aguda. As mulheres estão somando as atividades remuneradas, as atividades com as crianças e, também, as atividades escolares que ficaram como tarefa para as famílias”, explica Adriana. “Existe uma dissolução entre o trabalho doméstico e o remunerado. As mulheres trabalham nas madrugadas para dar conta, porque a jornada do dia não é suficiente. Isso causa estresse, doenças relativas à ansiedade e à saúde física”, completa.

A isso se soma a exposição à violência. “Tem o agravante de que, com a mulher junto do agressor no cotidiano, ela tem dificuldade de pedir ajuda. A situação das mulheres durante a pandemia e pós-pandemia tende a piorar”, diz Dulcelina.

“É uma posição de vulnerabilidade extrema. Com a crise isso piora. Vemos que a questão da creche, das escolas fechadas. Não temos perspectiva de melhora econômica. Se tiver, é muito a longo prazo”, acrescenta Adriana.

Entretanto, as trabalhadoras assumem a posição de protagonismo da luta cotidiana, ampliada pela pandemia. “Não podemos fazer uma fala de que está tudo perdido, de que não tem saída. Para mim, a saída é sempre pelo movimento social, pela articulação entre nós, classe trabalhadora”, defende Dulce.

Para ela, a articulação dos movimentos populares, iniciativas da sociedade civil, podem atrair apoio e fortalecimento à população mais vulnerável. “Temos que lutar muito para conseguir apoio social para esse setor mais vulnerável das mulheres negras, indígenas. Nossa luta tem que ser para conseguirmos a ampliação das políticas sociais e o fortalecimento dos movimentos sociais, no sentido de criar uma rede de solidariedade.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu o banco, por videoconferência, na tarde desta terça-feira (7), para discutir a transformação de alguns caixas em agentes de negócios. O novo formato de atendimento começou a ser testado em julho, em São Paulo e a COE cobrou esclarecimentos do banco.

De acordo com o Itaú, atualmente são 10.050 caixas em todo o Brasil. Destes, 55% já tem o a Certificação Profissional Anbima – Série 10 (CPA-10), exigência mínima para a alteração.

O movimento sindical reivindicou ao banco que todos os caixas sem a CPA-10 tenham a mesma oportunidade de fazer a Certificação, sem nenhuma interferência. Além da possibilidade de o Itaú pagar o curso de certificação.

A COE Itaú questionou como ficarão o programa AGIR, ligado à remuneração variável dos funcionários do Itaú, e o Trilhas de Carreira, mecanismo de avaliação trimestral dos caixas, para os funcionários que mudarem de cargo.

O Itaú ficou de responder todas as reivindicações na próxima reunião, mas garantiu que os funcionários que atuam como caixa não terão prejuízo na remuneração.

“A COE está atenta e cobrará transparência em todo o processo de migração dos funcionários para a nova função”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Demais pautas

A COE Itaú questionou sobre os trabalhadores que estão em home office. O Itaú garantiu que eles permanecerão nesta modalidade até o dia 2 de setembro. Próximo da data pode haver nova discussão sobre o assunto, se não houver novas definições na Campanha Nacional 2020.

O banco garantiu, ainda, que não ocorrerão mais fechamentos de agências.

O Itaú respondeu também que está cumprindo a cláusula 29 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), referente à complementação do salário de quem já tem a concessão do benefício e o adiantamento do salário para quem ainda aguarda a perícia.

Fonte: Contraf-CUT