Abril 29, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício nesta quinta-feira (16) à Caixa Econômica Federal solicitando a prorrogação do projeto teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Depois de frequentes cobranças do movimento sindical, a Caixa anunciou, no início do mês, a prorrogação do Projeto Remoto até o dia 17 de julho.

A Contraf-CUT critica a informação que a Caixa não prorrogaria o teletrabalho dos empregados, determinando o retorno ao trabalho presencial a partir de 20/07/2020 e solicita a revisão de tal medida, pensando na proteção aos seus empregados. “Esperamos a reversão dessa medida e que se restabeleçam as negociações com as entidades sindicais para que sejam implementadas e aprimoradas as medidas constantes no Protocolo de Intenções de boas práticas frente à Covid-19.”

Projeto Remoto

O “Projeto Remoto” é um dos principais itens do protocolo de atuação de gestores e empregados. A medida, construída em conjunto com as entidades e o movimento sindical, é essencial para promover a saúde e defender a vida dos empregados e da população durante a pandemia.

Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa, exalta o trabalho remoto por ser muito importante para os empregados e seus familiares num primeiro momento, e consequentemente para a população, pois evita a contaminação e propagação do vírus. “O confinamento de pessoas em ambientes fechados, sem restrições de barreira entre as estações de trabalho, bem como uso coletivo de elevadores e outros ambientes, ampliam consideravelmente o risco de contaminação. O retorno dos empregados nesse momento é um desrespeito aos trabalhadores e vai na contramão de uma direção que se diz preocupada com as pessoas.”

Fonte: Contraf-CUT

MP 927 vai caducar

Julho 16, 2020

Após pedidos de diversos líderes partidários, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), retirou a Medida Provisória (MP) 927/2020 da pauta de votação nesta quarta-feira (15) e se comprometeu a não pautar a votação da proposta novamente.

Muitos senadores afirmam que a MP 927 era uma nova tentativa de redução de direitos, com a instituição de novas formas de contratos de trabalho precários, dificulta o acesso à Justiça do Trabalho e esvazia o sentido maior de proteção social prevista na Constituição da República de 1988.

O senador Paulo Paim (PT-RS), por exemplo, criticou o projeto por estabelecer o parcelamento de débito trabalhista em cinco anos, a prorrogação da jornada para profissionais da saúde e a adoção de banco de horas, que pode ultrapassar o período da pandemia e chegar a 18 meses, segundo informou a Agência Senado.

“Quando não se tem entendimento é praticamente impossível votar MP ou uma matéria com a complexidade dessas”, explicou Alcolumbre.

Com a retirada da pauta, a proposta deve caducar, uma vez que o prazo para a votação se encerra no próximo domingo (19).

Retirada de direitos

“O governo queria aproveitar a pandemia para prejudicar ainda mais os trabalhadores. Atacar a todo o momento os direitos conquistados durante décadas, quer, de uma vez, derrubar nossas conquistas”, declarou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A regulamentação do teletrabalho, a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e a antecipação de feriados, o banco de horas e a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho são alguns dos tópicos abordados pela MP 927.

“Mesmo com a caducidade da MP 927, temos que nos manter atentos. O governo e a imensa base de representação do empresariado no Congresso tenta embutir tópicos de retirada de direitos dos trabalhadores a cada proposta apresentada, seja pelo governo ou por seus mandatos”, alertou o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, que acompanha a trabalho do legislativo federal.

Fonte: Contraf-CUT

O deputado Glauber Braga (Psol/RJ) protocolou requerimento na Câmara dos Deputados para que o Banco do Brasil esclareça o processo de cessão de uma carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões ao BTG Pactual. Além dos esclarecimentos a serem dados pelo banco, o presidente do BB, Rubem Novaes, foi convidado pela bancada do Psol a comparecer à Câmara para responder perguntas sobre o assunto.

É a primeira vez em sua história que o Banco do Brasil realizou uma operação de cessão de carteira de crédito a uma instituição fora de seu conglomerado. Segundo o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, a operação foi feita sem transparência e levanta suspeitas.

O BTG Pactual foi fundado pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes. O Banco do Brasil está subordinado ao Ministério da Economia.

A iniciativa do deputado faz parte do movimento de criação de uma frente parlamentar em defesa do caráter público do Banco do Brasil, sobre a qual o 31º Congresso Nacional dos Funcionários do BB (CNFBB) debate no dia 12 de julho. Em vídeo reproduzido durante o congresso, o parlamentar falou sobre a entrega do patrimônio público pelo governo Bolsonaro. 

“É uma importante iniciativa que foi lançada no CNFBB. Vários políticos de diferentes partidos também enviaram suas declarações em defesa do banco e do funcionalismo, e agora vamos construir essa frente. Essa é só a primeira ação”, explicou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Os delegados e delegadas que participaram do Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú definiram a pauta de reivindicações específicas para a Campanha Nacional 2020 em relação à Saúde e Condições de Trabalho na pandemia e no pós-pandemia de coronavírus (Covid-19); Empregos e Remuneração. O evento reuniu, de forma virtual, 95 representantes do Brasil todo, nesta terça-feira (14), e faz parte do calendário organizativo para a Campanha Nacional 2020.

Antes de definirem as reivindicações, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora do Comando Nacional, Ivone Silva fez uma análise da conjuntura nacional e passou informações sobre as negociações mantidas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nos últimos cem dias, que tiveram como objetivo principal a preservação da vida e da saúde dos bancários, por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Ela também relatou sobre as dificuldades que se intensificam diariamente em função da crise econômica brasileira, bem como sobre a imposição de novas práticas para a ação sindical cotidiana e da resistência do movimento sindical frente aos ataques do governo federal, que busca retirar direitos da classe trabalhadora.

“Teremos um cenário difícil neste ano, não só por conta da pandemia, mas por enfrentar uma economia já fragilizada há muitos anos. Precisamos contar com a mobilização e unidade da categoria para conseguirmos renovar toda a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), para que não haja perda de direitos pelos próximos anos, mesmo já prevendo que não haverá disposição do governo federal para negociar com o movimento sindical”, disse Ivone Silva.

Os participantes também contaram com a análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que apresentou dados sobre o impacto da crise causada pelo novo coronavírus na economia do Brasil e do mundo, além do desempenho do Itaú Unibanco ao longo de 2019 e no 1º trimestre de 2020.

Principais eixos

Dentre os debates realizados em torno dos principais eixos – emprego; saúde e condições trabalho; e remuneração, os participantes definiram como pontos principais a serem debatidos pela COE junto ao Itaú Unibanco, a valorização da vida e da saúde dos empregados durante a pandemia bem como a garantia de emprego e como será o retorno aos postos de trabalho com o máximo de segurança para os trabalhadores no pós pandemia.

No eixo remuneração, ficou definido que continuarão os debates em relação ao novo formato dos agentes de negócios e será reivindicado que todos os caixas tenham a mesma oportunidade de fazer a certificação CPA 10, sem nenhuma interferência.

Também será reivindicado que seja renovado o acordo de PCR e bolsa de estudo por dois anos. E em relação ao AGIR, que já vem sendo discutido com o banco e não teve avanços por conta da pandemia, será reivindicado que o Itaú reveja o modelo de pontuação e que o bancário passe a receber proporcionalmente pelo que foi produzido para que contemple todos os trabalhadores, principalmente durante a pandemia.

“Mesmo com a crise, conseguimos realizar nosso encontro e debater os pontos importantes para os bancários do Itaú. Inclusive aqueles que já vem sendo discutidos por meio da COE durante a pandemia. Foi possível ter um encontro produtivo e todos os 95 participantes do Brasil todo puderam ser contemplados com as suas reivindicações”, disse Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

A pauta específica dos bancários do Itaú será entregue o banco após a finalização da Campanha Nacional 2020.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários e bancárias dos mais diversos bancos do país, públicos e privados, se reunirão, por videoconferência, a partir das 18h desta sexta-feira (17), em sua 22ª Conferência Nacional. A abertura solene, com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir das 18h20, contará com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador do Maranhão, Flavio Dino, e do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos. As atividades continuam no sábado, a partir das 9h.

A 22ª Conferência Nacional dos Bancários tem como um de seus principais objetivos a elaboração da minuta de reivindicações da Campanha Nacional, a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, apuradas pela Consulta Nacional à categoria e debatidas pelas conferências estaduais e regionais, pelos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados.

“Nossa minuta de reivindicações nasce de um processo de escuta da categoria. Vamos trabalhar com os anseios de cada bancário e cada bancária de nosso país. Por isso, temos que ter muito cuidado, muito carinho e atenção aos debates que vamos realizar no próximo final de semana para tomarmos as decisões corretas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, responsável pela conferência.

Negociações

Após aprovada na conferência, a minuta de reivindicações é apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, em seguida, começam as negociações da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. A CCT atual tem vigência somente até o 31 de agosto.

“A reforma trabalhista revogou a ultratividade dos acordos e convenções coletivas. E, recentemente, o presidente Bolsonaro vetou o artigo da MP 936 que a garantia a vigência dos Acordos por todo o período em que perdurar a pandemia causada pelo novo coronavírus. Assim, se não concluirmos as negociações até o final de agosto, todos os direitos previstos em nossa CCT perdem a validade e a categoria poderá ficar sem os vales refeição e alimentação, auxílios educação, creche, babá e até as regras da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) podem sofrer alterações”, explicou Juvandia.

“Por isso, é muito importante que os bancários estejam atentos e se mobilizem para defenderem seus direitos. Estamos prontos para defendermos os direitos previstos em nossa CCT e lutarmos por aumento real de salários e a manutenção de todas as demais cláusulas econômicas e sociais, mas nossa força vem da mobilização da categoria. Temos que nos unir ainda mais neste momento para realizar uma boa negociação”, concluiu Juvandia.

Veja abaixo a programação.

Sexta-feira, 17 de julho

18h – Votação do Regimento Interno
18h20 – Abertura solene

Sábado, 18 de julho

9h – Mesa 1 – Conjuntura econômica
9h50 – Mesa 2 – Conjuntura política e tributária
10h45 – Mesa 3 – O sistema financeiro

13h – Almoço

14h – Mesa 4 – Comunicação, organização e estratégia de atuação
15h – Mesa 5 – Aprovação da minuta, propostas, resoluções e moções

Fonte: Contraf-CUT

A 22ª Conferência Nacional dos Bancários nem começou e já está chamando atenção nas redes sociais. Antenada com o novo estilo de comunicação digital, que ganhou muita força durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) fechou uma parceria com influenciadores digitais para a divulgação do evento em diversas redes.

“Nosso objetivo sempre foi atingir o maior número de pessoas, tanto dentro da categoria, como na população em geral. Como ficou claro durante a pandemia, o serviço bancário é essencial, por isso, precisamos contar com o apoio de todos os brasileiros para termos nosso trabalho valorizado”, explicou Gerson Carlos Pereira, secretário de Comunicação da Contraf-CUT.

O perfil Madruga Bancário, com 55 mil seguidores, vem chamando a atenção ao brincar com o cotidiano dos bancários no ambiente de trabalho por conta das metas altíssimas, situações hilárias com clientes e até mesmo na virada do mês, quando é creditado os vales refeição e alimentação. Já Pedro Ottoni é ator, humorista e youtuber, com cerca de 400 mil seguidores em seus perfis nas redes sociais.

“Ambos acertaram conosco de postar nossos materiais de divulgação e convidar seus públicos a participarem da Conferência. Participe você também”, completou Gerson Carlos Pereira.

O evento será realizado na próxima sexta-feira (17) e sábado (18) por videoconferência. A transmissão será feita pelo canal da Contraf-CUT no Youtube e pela página da Contraf-CUT no Facebook.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Bradesco definiram, na noite desta terça-feira (14), a pauta de reivindicações específicas para a Campanha Nacional 2020. O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Bradesco, realizado por videoconferência, também debateu pontos gerais da campanha, que serão apresentados na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nesta sexta-feira (17) e sábado (18).

Os debates giraram em torno da garantia da mesa única de negociação, garantia do emprego, defesa da Convenção Coletiva de trabalho (CCT), defesa das empresas públicas, teletrabalho e Fora Bolsonaro.

“Mesmo sendo a primeira vez que fizemos este evento de forma virtual, o debate foi de alto nível e chegamos a uma pauta que defende o interesse de todos. Por isso, temos a certeza que hoje saímos ainda mais unidos na luta pela defesa dos nossos direitos”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresas (COE) do Bradesco.

Desempenho do banco

Antes do debate sobre os pontos das pautas, os participantes do evento assistiram duas palestras. Vivian Machado, economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), analisou o balanço do banco do primeiro trimestre de 2020, na comparação com o ano passado.

“O banco, apesar da queda no resultado, segue forte e dá pistas de que manterá grande parte do seu quadro em home office, apostando no digital. Importante atentar para o significativo fechamento de agências de postos e de trabalho em 12 meses e para o compromisso de não demissão durante o período da pandemia a ser verificado quando sair o balanço do semestre ao final desse mês”, lembrou Vivian.

Transformação do mundo do trabalho

Já Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Dieese, falou sobre a transformação da organização sindical diante dos impactos causados pelos avanços tecnológicos no mundo do trabalho. Abordou ainda os avanços da tecnologia que foram agilizados pela pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).

“Nossas tarefas agora serão enfrentar a crise atual, fazer uma boa campanha salarial e pensar os sindicatos, como instrumentos capazes de serem efetivamente escudos de proteção à classe trabalhadora e ao mesmo tempo um grande protagonista na disputa da democracia”, alertou.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Santander se reuniram nesta terça-feira (14), por videoconferência, para debater sobre as condições de trabalho no banco em meio à pandemia do coronavírus e traçar os próximos passos para a luta em defesa dos direitos, do emprego, da saúde e da renda dos funcionários.

“Nosso Acordo Coletivo de Trabalho já foi assinado, mas existe ainda muita coisa a ser conquistada, tanto aquelas específicas do banco, quanto as que são negociadas na mesa com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Por isso, foi muito importante termos realizado este encontro”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia. “Também pudemos alinhar nossa atuação contra a cobrança de metas abusivas pelo banco e contra as demissões que estão ocorrendo quando aos bancários não conseguem cumprir estas metas”, completou.

“O sindicato no mundo digital”

Para o dirigente da Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários são reconhecidos por sua constante presença nos locais de trabalho da categoria. “Este é o segredo do sucesso do movimento sindical bancário. E será mantido. Mas, neste momento de isolamento social, com grande parte dos funcionários trabalhando em home office, precisamos utilizar novas formas de comunicação e mobilização”, disse Mario. “Se não podemos marcar presença nos locais de trabalho, temos que fazer isso de outra forma. Por isso, usamos o encontro, também, para ampliarmos e aprimorarmos nossos conhecimentos de outras formas para nos comunicarmos com os bancários, onde quer que eles estejam”, explicou.

O consultor em comunicação, internet, redes sociais e TI, Ricardo Negrão, foi o responsável pelo momento de formação do encontro. Negrão falou sobre as mudanças necessárias para a atuação em rede.

“Essa experiência presencial não é mais possível e o método tradicional de distribuição de conteúdos não funciona mais. É aqui que entra a comunicação. E os sindicatos precisarão investir para que ela aconteça efetivamente e possa auxiliar na continuidade do relacionamento com as bases”, alertou o consultor.

“O bancário, assim como qualquer outra pessoa é impactado a todo momento por diferentes métodos e canais. Nós também precisamos pensar em como atingi-lo”, disse Negrão. “Mas, não basta pensar na distribuição do conteúdo. Antes precisamos definir objetivos e estratégias, com base em pesquisas. Escolher temas, linguagem, palavras-chave e quais canais serão utilizados. Somente depois disso vamos produzir e aí, todos temos que colocar a mão na massa para a mensagem chegar onde a gente quer que ela chegue”, completou.

Negrão também disse que, com a campanha em andamento é preciso monitoramento para saber se ela está atingindo o público definido e, se for o caso, realizar mudanças para melhorar seu desempenho.

Resoluções

O encontro também definiu pautas a serem levadas para debate na 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada na próxima sexta-feira (17) e sábado (18), também por videoconferência.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, cobrou ações do governo federal para a retomada da economia. Para Juvandia, o descaso do governo Bolsonaro provoca mais desemprego no país. Ela destacou que a próxima Campanha Nacional dos Bancários terá como ponto central a defesa dos bancos públicos contra a privatização. Para a dirigente da Contraf-CUT, Banco do Brasil e Caixa Econômica podem ser ferramentas essenciais para retomada da economia.

A Campanha Nacional dos Bancários, que teve seu pontapé inicial com a Consulta Nacional à categoria, se intensifica a partir da Conferência Nacional da categoria, que será realizada nos dias 17 e 18 de julho.

Juvandia participou no final de semana dos congressos dos funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa), preparatórios para Campanha Nacional dos Bancários. “Nos debates, vimos o quanto os bancos públicos são importantes na concessão de crédito para as micros, pequenas e médias empresas. São eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT.

Pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), feita pelo Instituto DataFolha, mostra que 30% das pequenas e médias empresas tiveram negados os pedidos de financiamento, com linhas de crédito que contam com garantias do governo federal. A pesquisa também mostra que 35% das empresas já demitiram trabalhadores desde o início da pandemia. Uma entre cinco empresas demitiu mais de 30% dos funcionários.

“O governo não se interessa em combater a crise e o desemprego” disse Juvandia. Entre março e maio deste ano, a taxa de desemprego subiu 12,9% em relação ao trimestre anterior. Com isso, quase 23 milhões de pessoas ficaram desempregadas e foram fechados 7,8 milhões de postos de trabalho.

A presidenta da Contraf-CUT se diz preocupada com as intenções do governo em privatizar os bancos públicos. Em reunião ministerial em 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a defender a privatização rápida do Banco do Brasil. Juvandia destacou que as ações do governo Bolsonaro vão no sentido inverso da retomada econômica. “eles querem privatizar justamente os bancos responsáveis pelo desenvolvimento do país e que podem nos ajudar a sair da crise na qual nos encontramos”, criticou.

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Santander ocorre nesta terça-feira (14), a partir das 9h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas. Como o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Santander já foi aprovado e assinado, o encontro também será utilizado para formação sobre comunicação em rede.

“É um mais um importante momento da Campanha Nacional, no qual definiremos questões sobre nossas lutas específicas. Mas, também vamos buscar capacitar os participantes para atuarem, transmitirem informações e mobilizarem as bases de uma maneira mais eficiente e eficaz”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia.

Mario ressaltou a importância do momento de formação dos participantes sobre comunicação em rede. “Todos sabemos que, para uma campanha ter êxito, a categoria precisa estar mobilizada e disposta a participar das atividades propostas pelo sindicato. Para isso, neste momento de isolamento social, com grande parte dos funcionários trabalhando em home office, precisamos utilizar novas formas de comunicação”, explicou. “Por isso, além de oficinas práticas, queremos mostrar a importância da comunicação em rede e mostrar que ele pode e deve acontecer para além das redes sociais e, além da categoria, precisa informar e mobilizar a sociedade”, concluiu o dirigente da Contraf-CUT (veja abaixo a programação do encontro).

Outros bancos

Além dos bancários do Santander, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Itaú e do Bradesco realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

ENCONTRO NACIONAL DE BANCOS PRIVADOS 2020 – SANTANDER
14 DE JULHO DE 2020 – Das 9h às 12h horas

Programação:

9h – Abertura
9h11 – Comunicação em Rede
9h51 – Perguntas sobre Comunicação em Rede
10h11 – Pausa
10h21 – Plano de Lutas
11h21 – Informe Banesprev – Cabesp – SantanderPrevi
11h51 – Aprovação de moções e/ou resoluções

Fonte: Contraf-CUT