Maio 14, 2025
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Caixa Econômica Federal tem atualmente um déficit de mais de 20 mil trabalhadores, para dar conta das demandas de atendimento ao público, segundo levantamento da Federação Nacional das Associações do Pessoal (Fenae) do banco. A principal razão é a falta de reposição adequada das demissões e desligamentos. Do golpe de 2016 para cá, o cenário se agravou. De 94.978 empregados naquele ano, em 2021 a Caixa contava com 84.751, segundo a entidade. O resultado é o sucateamento do serviço à população, nítido nas filas observadas nas agências.

Ainda em 2014, a Caixa realizou concurso público para a formação de cadastro de reserva. Foram aprovados 32.800 concorrentes. Contudo, desde então, só foram nomeados de fato cerca de 6 mil. Além disso, o banco impõe a cerca de mil outros aprovados uma situação de insegurança e incerteza.

Recentemente, 1.106 concurseiros aprovados em 2014 foram convocados – em abril – e já realizaram até os exames médicos admissionais. Porém, seguem à espera da Caixa, que não informa quando começarão a trabalhar. Diante desse cenário, aprovados e trabalhadores da Caixa realizaram nesta segunda-feira (18) uma mobilização nas redes sociais com a hashtag #ContrataCaixa.

Angústia

Jucimaria é uma das convocadas e aguarda para iniciar suas atividades. “A demora para nossa contratação é muito angustiante. Ela não mexe somente com nosso psicológico. Criamos expectativa de começar a nova etapa, mas afeta a vida como um todo. Assim como eu, outros convocados tiveram que fazer uma mudança brusca na vida para assumir a nomeação. Tive que sair do meu emprego, porque não tinha como permanecer”, afirma à RBA.

“Porém, lá se vão quase 90 dias da convocação, dois meses dos exames feitos e nada. Nossa vida está pausada, porque saímos dos nossos empregos devido à convocação. Isso é muito frustrante, porque temos uma vida, compromissos. Planejamos tudo e não tivemos nenhuma satisfação”, completa.

Outra aprovada no concurso da Caixa, Aline conta que seus exames foram concluídos no dia 30 de maio. “Até o momento não temos expectativas, nem com quem falar. Estou sem trabalhar há 45 dias (…) trabalhava em um grande banco, pedi o desligamento. Estamos ansiosos e angustiados. Primeiro por estarmos parados e também por não conseguirmos respostas concretas. Outras convocações não demoraram tanto e agora não sabemos o que fazer”, conta.

Planos interrompidos

O aprovado Paulo César lembra que interrompeu planos para tomar posse na Caixa. “Cursava Odontologia na (universidade) federal de Alfenas (MG). Com as mudanças, tive que cancelar tudo por causa da Caixa. Preparei toda a papelada e documentação para a convocação. Foram gastos com hotel, deslocamento, alimentação. Tudo isso na euforia de tomar posse. Agora aguardo há quase 60 dias desde a aprovação nos exames. É uma angústia porque não sabemos o que fazer. Ficamos ansiosos, deprimidos, sem certeza. Ficamos apreensivos, eu e minha esposa. Aguardamos ansiosamente uma posição da Caixa. Foram quatro viagens para Belo Horizonte com meu dinheiro e parece que foi para nada”, lamenta.

Ana Paula passa pela mesma situação. Aprovada no concurso da Caixa, ela mudou de cidade para poder assumir seu novo posto. “Fui aprovada em Campo Grande, mas me chamaram para Corumbá. Aceitei a designação, mandei toda a documentação e me pediram os exames. O médico me disse que estava apta e que eu deveria começar em uma semana. Não foi o que aconteceu. Já aluguei casa em Corumbá e eu fico nessa. Tenho família, tirei filhos da escola antiga, os matriculei novamente. Estou morando de favor na casa dos meus sogros. Mexeram muito com o psicológico da família, estamos reféns disso. Gostaria de saber se vou mesmo ser convocada, os exames podem vencer.”

Necessário

A presidenta da Comissão Independente dos Aprovados da Caixa de 2014, Isabela Freitas, foi aprovada no concurso da Caixa e aguarda a convocação. Ela está no cadastro de reserva entre os próximos que devem ser chamados. “A contratação dos aprovados do referido concurso é a única alternativa que o banco possui para dotar suas agências de funcionários para atender a demanda”, afirmou à reportagem. Ela destaca, por exemplo, que a maioria dos beneficiários dos programas sociais não têm acesso ou conhecimento para utilizar as tecnologias de autoatendimento e que é fundamental a presença de empregados do banco para as orientações.

Isabela lembra que a Caixa é essencial para o cumprimento de políticas públicas e se revelou ainda mais relevante no contexto da pandemia de covid-19. “Nos últimos três anos a Caixa se tornou o principal agente executor das políticas sociais do governo. Foi assim com pagamento do auxílio emergencial, Auxílio Brasil, (saques do) FGTS.” Medidas como essas provocam grande aumento de demanda de serviços para os empregados do banco, explica. “As filas de atendimento são enormes.”

Expectativa

A representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano, procurou a diretoria do banco para tratar da reivindicação. “A informação é de que a Caixa chamará por grupos, nos próximos dias, todos os que estão aptos”. A Fenae enfatiza que a lentidão prejudica tanto os aprovados, como o pessoal da ativa. “Nossa luta por mais contratações é imediata, para garantirmos condições dignas de trabalho na Caixa. Enquanto isso, a direção do banco segue cobrando metas abusivas dos empregados, que estão obrigados a jornadas de trabalho exaustivas.”

A Fenae também lembra que a Caixa é o banco no Brasil hoje com déficit mais evidente. “Os números são preocupantes: entre os cinco maiores bancos, a Caixa é o que tem mais clientes por empregados. Segundo dados do Dieese, são 1.775 clientes por empregado”. Para comparação, o Itaú atua com 1.084 clientes por funcionário, o Bradesco, 1.143, o Santander, 1.016, e o Banco do Brasil, 826.

De acordo com a legislação, a validade dos concursos públicos é de dois anos, prorrogáveis por mais um período igual subsequente. Contudo, a Fenae e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ingressaram com ação bem sucedida na Justiça para garantir a nomeação dos aprovados em 2014.

A presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, classifica como absurda a não contratação do pessoal e a possibilidade da realização de um novo concurso para a Caixa, ventilada pelo governo federal. “Esse governo não tem compromisso com a população. Quer abrir concurso sem necessidade, mesmo sabendo que é ano eleitoral e não poderá convocar”, disse.

Sobrecarregados

“A Caixa precisa contratar mais empregados com urgência para acabar com a sobrecarga dos empregados. E as contratações devem levar em conta a lista de aprovados no concurso de 2014, como determina a Justiça”, completou Juvandia. “De dezembro de 2015 a setembro de 2021 houve uma redução de 12.707 postos no quadro de trabalhadores da Caixa. Mesmo com o aumento dos atendimentos feitos pelo banco. Os empregados estão sobrecarregados”, concluiu.

O Sindicato dos Bancários da Bahia divulgou nota hoje sobre a urgência das contratações. “O déficit do banco 100% público é de mais de 20 mil trabalhadores. O quadro de pessoal foi reduzido de 101 mil para pouco mais de 81 mil (de 2014 para cá). Com a carência de empregados, a sobrecarga e adoecimento são as realidades dos bancários nas agências e locais de trabalho da Caixa. Sem falar nas filas enormes que os clientes enfrentam para conseguir atendimento. A Caixa precisa cumprir o prometido e convocar os concursados para amenizar o caos nas agências”, diz a entidade.

Começou nesta segunda-feira (18) o prazo para eleitores do Brasil solicitarem o chamado voto em trânsito. É uma transferência temporária de domicílio eleitoral, para outra cidade, desde que esta tenha mais de 100 mil eleitores. A solicitação pode ser feita até 18 de agosto.

Se o eleitor já souber que estará em outra cidade no dia da votação (2 de outubro), pode fazer o pedido. Se for em outro estado, ele poderá votar apenas para presidente da República. Se estiver na mesma unidade da federação, mantém o direito de votar em todos os cargos em disputa (presidente, governador, senador, deputados federal, estadual ou distrital). “É importante lembrar que a medida não se aplica a quem estiver no exterior”, lembra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pedido apenas presencial

Ainda segundo a Justiça Eleitoral, os pedidos devem ser feitos presencialmente. Não há opção de solicitação via internet. Assim, é preciso procurar um cartório eleitoral, levando um documento oficial com foto.

Além disso, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida podem votar em outra seção ou em local de votação diferente da sua circunscrição. “O requerimento dessas pessoas para votar em local que melhor atenda às suas necessidades deve ser feito em qualquer cartório eleitoral pelo próprio interessado ou por meio de curador, apoiador ou procurador”, informa o tribunal. Mesários e pessoas convocadas para apoio logístico podem também solicitar transferência temporária – nesse caso, o prazo vai até 26 de agosto.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Caixa Econômica Federal tenta obrigar família a devolver ao banco cerca de R$ 6 milhões, em devolução ao valor usado para custear parcialmente a importação de um medicamento para o filho pequeno que sofre de atrofia muscular espinhal (AME). Aos 3 meses de idade, o menino Heitor Moreira foi diagnosticado com a doença, que é genética, rara, degenerativa e progressiva. A família só conseguiu que o plano de saúde dos empregados da Caixa arcasse com parte das despesas na Justiça. Mas o banco público está recorrendo da sentença. A reportagem é do portal UOL.

O medicamento em questão é o Zolgensma, considerado o “remédio mais caro do mundo”, que custava, na época, cerca de R$ 9 milhões. Os pais de Heitor conseguiram arrecadar R$ 3,5 milhões, por meio de uma campanha na internet. Uma decisão da Justiça do Trabalho obrigou o plano do banco a arcar com a diferença. Porém, a Caixa recorreu e quer a devolução do custeio – em valores corrigidos.

O processo está agora no Tribunal Superior do Trabalho (TST), última instância possível. Uma primeira audiência de conciliação naquela Corte deve ocorrer em breve, mas o julgamento pode demorar até três anos para ser concluído.

Porém, conforme a reportagem, a família de Heitor, que não tem condições de arcar com o valor requerido, “se angustia” com a possibilidade de um revés contra o banco – público – em que o pai da criança trabalha.

Qualidade de vida

O Zolgensma é administrado em dose única. Ele não cura a AME, mas é capaz de interromper a progressão da doença. Após tomar o medicamento, Heitor apresentou “melhoras significativas”, segundo o relato. Antes do remédio, Heitor dependia de um respirador 24 horas por dia. Agora, ele só usa o aparelho para dormir, além de ter tido progressos motores. O menino já consegue, inclusive, sustentar a cabeça, ficar sentado e até parar em pé com a ajuda de aparelhos.

Contudo, a família teve de continuar com as campanhas de financiamento, já que o menino necessita tratamento constante com fisioterapeuta e fonoaudiólogo, além dos equipamentos que o auxiliam no dia a dia. Só com fisioterapeuta, os pais relataram despesa de cerca de R$ 10 mil por mês. A fisioterapia também não era coberta pelo plano. Só recentemente, após nova ação que precisou ser levada à Justiça, os pais conseguiram o direito de receber o reembolso.

Caixa silencia

Procurada pelo UOL, a Caixa não comentou o assunto. Em resposta, a instituição afirmou apenas que “não comenta ações judiciais em curso e enfatiza que cumpre todas as decisões proferidas pelos respectivos juízos”.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Rede Mulheres da UNI Brasil realizou, na última sexta-feira (15) e no último sábado (16), a 10ª Oficina de Formação, na Colônia dos Comerciários, em Praia Grande, São Paulo.

Entre os temas abordados, a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o primeiro tratado internacional para enfrentar a violência e o assédio a entrar em vigor, e a violência política de gênero. 

Na sexta, também ocorreu a oficina de redes sociais.

“A violência de gênero é estrutural, isso quer dizer que é uma construção histórica, que assola nossa sociedade. Então, precisamos da responsabilidade de todas e de todos para combater essa violência, estabelecer uma cultura em que todos nós participemos do acolhimento à vítima, tanto no momento da denúncia quanto na devida responsabilização dos autores da violência”, destacou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, durante sua fala de abertura. “Por isso, reforçamos a importância da ratificação da Convenção 190, que traz medidas para coibir a violência de gênero”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Aprimoramentos dos canais de denúncias e da política de combate ao assédio sexual e moral. Essas foram as reivindicações em destaque, apresentadas nesta sexta-feira (15) pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes das federações sindicais ao banco, durante mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidades.

“Muitas vezes o assédio sexual é um crime associado ao assédio moral. São duas coisas graves, distintas, mas que no cotidiano se misturam”, destacou Magali Pontes, representante da Fetrafi-NE.

O coordenador da CEBB, João Fukunaga, completou que tem aumentando os casos onde as denúncias que chegam aos sindicatos são, em princípio, de assédio moral, mas conforme a investigação do caso avança descobre-se que também houve assédio sexual. “É claro que existem casos em que só existe o assédio moral, sem relação alguma com o assédio sexual. Mas temos observado esse fenômeno, da pessoa que pratica assédio sexual, também promover o assédio de outras formas”, destacou ao site Contraf-CUT.

Reivindicações

“Pedimos (1) a formação permanente do quadro de funcionários sobre o combate ao assédio; (2) o acolhimento e proteção das vítimas; (3) a criação de uma comissão bipartite, com a participação dos sindicatos locais na apuração dos fatos e troca de ideias sobre a confecção dos materiais; e (4) punição exemplar de quem pratica assédio”, pontuou Fernanda Lopes, representante da Contraf-CUT na CEBB. “Reconhecemos que o BB implementou rapidamente os canais contra assédio na empresa, em comparação a outros bancos. Mas esses mecanismos ainda são pouco conhecidos pelos funcionários e funcionárias”, ressaltou Fernanda que também é secretária da Mulher e coordenadora do projeto “Basta! Não vamos nos calar”.

Resposta do banco

Os representantes da direção do BB concordaram em acolher as demandas dos funcionários, dada a necessidade de “avaliar e aprimorar” os mecanismos de combate ao assédio. Também confirmaram o compromisso fechado na mesa única de negociação entre a Febraban e o Comando Nacional.

Dados nacionais

Até junho de 2022, o Ministério Público do Trabalho (MPT) já havia registrado um número de denúncias de assédio sexual equivalente a 63% do total de ocorrências em todo o ano de 2021. Segundo dados de outra pesquisa, produzida em 2020 pela Think Eva e parceria com o Linkedin, quase metade (47,12%) das mulheres entrevistadas declararam ter sido vítimas de assédio sexual em algum momento da vida. Neste universo, a maioria são as mulheres negras (52%) e que recebem entre dois e seis salários mínimos (49%). E, como se não bastasse essa realidade, uma em cada seis vítimas dessa violência no ambiente de trabalho pede demissão.

Esses dados foram apresentados pela advogada Phamela Godoy, assessora técnica da Contraf-CUT. “Para que a mulher denuncie, ela precisa romper uma grande cultura social, na qual foi criada, que a culpabiliza quando sofre, nas ruas, abusos pela forma como se veste ou como se comporta. Então, quando ela sofre abuso quando entra no banco, também há tendência de se sentir culpada ou com medo que os demais à responsabilize. Por isso o acolhimento é fundamental”, explicou.

Outra pesquisa relevante apresentada pela advogada foi a do Ipespe, encomendada pela Febraban e divulgada em março deste ano: 59% das vítimas que não denunciam o assédio sexual se calam por medo de represália e perseguição; 19% por vergonha; 15% medo de que não acreditem que o fato aconteceu; e 10% por falta de confiança na Justiça.

Combate ao Racismo e respeito à diversidade

Por conta da dimensão dos debates sobre assédio moral e sexual, não houve tempo hábil na reunião desta sexta de debater as pautas de combate à discriminação, por salários iguais para trabalho de igual função, independente de condição física, raça, cor, gênero, idade e orientação sexual.

O banco se comprometeu a apresentar uma nova data para retomar a mesa de Igualdade de Oportunidades e para contemplar o debate sobre as demais reivindicações. A empresa também recebeu, nesta semana, as pautas dos grupos de Combate ao Racismo e de Diversidade Sexual, Afetiva e Comportamento.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) está convocando os representantes das federações para mesa de negociação com o banco, nesta sexta-feira (15). O tema será “Igualdade de Oportunidades”, que contempla o combate à discriminação, por salários iguais para trabalho de igual função, independente de condição física, raça, cor, gênero, idade e orientação sexual.

“Entre as nossas reivindicações está a implantação de um programa de igualdade de oportunidade de gênero, raça e pessoa com deficiência, respeitando a orientação sexual, de acordo com artigo da nossa Minuta de Reivindicações da Categoria Bancária para a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), Fenaban/Contraf 2022/2023”, explica o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Combate ao assédio moral e sexual

Na reunião, os bancários darão destaque ao combate a toda forma de abuso no ambiente de trabalho. “Nos últimos anos houve uma escalada de denúncias, vindas dos trabalhadores bancários, de assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. Precisamos aumentar os mecanismos de combate a esse tipo de violência, uma das maiores agressões à dignidade humana”, pontua Fukunaga.

As propostas da CEBB ao banco para o combate ao assédio acompanham as mesmas exigências apresentadas pela Contraf-CUT à Fenaban, durante a terceira reunião do Comando Nacional, realizada em 6 de julho: (1) treinamento e formação do quadro para a promoção de debates sobre o tema; (2) acolhimento das denúncias e apuração bipartite, banco e sindicato; (3) proteção e assistência às vítimas; (4) e punição dos culpados.

Combate ao Racismo e respeito à diversidade

“As reivindicações que vamos levar ao Banco do Brasil foram construídas coletivamente, com a participação de trabalhadoras e trabalhadores”, explica a representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa, Fernanda Lopes, destacando a construção democrática da minuta. Ela observa ainda que os debates do 33º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no início de junho, subsidiaram inclusive as pautas relacionadas ao combate ao racismo e respeito à diversidade, que podem ser acessadas nos links abaixo.

Pauta Coletivos de Combate ao Racismo.

Pauta Diversidade Sexual, Afetiva e de Comportamento.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil foram surpreendidos, nesta quinta-feira (14), por um e-mail da Controladoria Geral da União (CGU), exigindo que façam declarações ao sistema e-Patri, sistema criado para receber as declarações de agentes públicos civis da administração pública federal. Normalmente, os funcionários do BB, assim como a maioria dos brasileiros que atingem certo patamar de renda anual, fazem a declaração do Imposto de Renda, via o sistema da Receita Federal.

No dia 1º de julho, a CGU publicou no Diário Oficial da União a Instrução Normativa 8, destacando que os agentes federais devem apresentar as declarações anuais de bens e de situações que possam gerar conflito de interesses, via e-Patri.

“A CGU deveria ter enviado um questionamento ao banco e não diretamente aos funcionários. A Controladoria acessou diretamente o e-mail das pessoas, os nossos cadastros pessoais. Isso não é normal”, destacou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Estamos cobrando do BB uma posição a respeito dessa situação, inclusive para que oriente os funcionários e funcionárias”, completou.

Na Instrução Normativa 8, a CGU diz ainda que os trabalhadores poderão optar por autorizar o acesso às declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física, apresentadas à Receita Federal, que seriam carregadas automaticamente no e-Patri. Mesmo assim, o funcionário público continua obrigado a entregar à Controladoria informações que possam gerar conflito.

“Eles querem ver se existe conflito de interesses na formação de renda do agente público. Nós entendemos isso. Então, faz sentido solicitar esse cadastro para diretores, agentes da presidência, mas não faz sentido para um funcionário normal”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Aconteceu nesta quinta-feira (14) a reunião de criação do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho, que reúne as secretarias de assessoria parlamentar de sindicatos e federações, que representam os diversos ramos da classe trabalhadora. O encontro foi feito de modo remoto.

O coletivo será coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e tem representação nacional, com entidades de todas as regiões do país. Como diz o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, “sua principal missão será acompanhar de forma detalhada os temas de interesses da classe trabalhadora tanto no âmbito federal como no estadual e, a partir daí, construir de forma coletiva, estratégias de ações para combater projetos que atacam direitos e garantias”.

O dirigente explica que “a atuação da organização visa a garantir os direitos trabalhistas atuais, como também combater os ataques que sofremos via propostas em tramitação nas casas legislativas, judiciário e órgãos de governo de uma forma geral”. Para Jefão, que também acompanha as matérias de interesse dos profissionais do ramo financeiro no Congresso Nacional, “a criação do coletivo é fundamental neste momento de profunda crise econômica e política do país, pois dará mais força à luta global da classe trabalhadora”.

Fonte: Contraf-CUT

A primeira reunião de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o banco para debater a minuta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) acontece na manhã de quinta-feira (14). As reivindicações foram definidas pelas delegadas e pelos delegados do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em junho, de maneira híbrida.

A pauta do primeiro encontro será condições de trabalho. As partes também devem definir o calendário de negociações.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Clotário Cardoso, lembrou que “a pauta de reivindicações específicas para a Caixa foi construída num processo democrático, com muita discussão e participação das bancárias e bancários de todo o Brasil, que vêm debatendo há meses para definir quais são as reivindicações e quais são os direitos que os bancos têm que manter no próximo ACT”.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou nesta terça-feira (12) a pauta específica de reivindicações à direção da Previ, como parte das negociações da Campanha Nacional 2022.

O documento foi elaborado coletivamente e aprovado durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em junho. “Essa representatividade que a minuta de reivindicações carrega é totalmente condizente com um dos pontos que colocamos em todas as mesas de negociações, e não foi diferente na mesa de hoje, que é a defesa da Previ como entidade fechada de previdência complementar, gerida pelos associados”, explica o coordenador da CEBB João Fukunaga.

O eleito diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, avaliou como “positiva” a reunião com a CEBB, destacando que o papel dos dirigentes da entidade é continuar agindo de forma a representar os interesses dos associados e associadas. “Nós recebemos a minuta tendo em mente essa responsabilidade”, completou.

Os diretores eleitos da Previ, Márcio de Souza (Administração) e Paula Goto (Planejamento), também receberam os funcionários do BB.

Destaques da minuta

Além da defesa da Previ como entidade fechada e gerida pelos associados e associadas, também foram destaques na reunião:

• O fim do voto de minerva e volta da consulta ao corpo social, como era na Previ antes da intervenção imposta no governo FHC, no início dos anos 2000;

• No Previ Futuro: revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), criação de um plano específico para contribuição paritária sobre o PLR, revisão do valor do benefício mínimo e redução da Tabela Previ para melhorar o benefício de risco;

• No Plano 1: discutir a destinação de superávit via aumento e melhoria de benefícios, debater a recomposição das reservas matemáticas, considerando os cálculos oriundos de reclamatórios trabalhistas;

• Intensificar a divulgação do Previ Família;

• Avançar para nova redução da taxa de carregamento;

• Continuar aplicando taxas mais baixas no empréstimo simples e no financiamento imobiliário;

• Conceder aos funcionários dos bancos incorporados, BESC e Economus, os mesmos benefícios do Previ Futuro.

Clique aqui para acessar a pauta de reivindicações na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT