Maio 14, 2025
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Imprensa

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Na última terça-feira, 28 de junho, o Movimento Sindical Bancário se reuniu virtualmente com representantes do Banco Mercantil do Brasil, para tratar sobre o encerramento das atividades no Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, sobre as demissões de funcionárias e funcionários.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participaram da reunião.

O anúncio do encerramento das atividades do Mercantil no Rio de Janeiro, depois de mais de 50 anos de atuação no estado, foi feito no dia 20 de junho.

Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES, questionou a todo momento o cumprimento do mandato do bancário Edilson Cerqueira, que também é Diretor da Federação. "Queremos que o banco mantenha o acordado", declarou Nilton.

Na reunião, os bancários se posicionaram contrários ao fechamento das agências no Estado, o que irá prejudicar trabalhadores e, também, o público em geral.

Os dirigentes sindicais solicitaram que as homologações sejam suspensas, o que foi atendido. Elas estão suspensas até o dia 5 de julho, quando haverá uma reunião entre o movimento sindical, o Banco Mercantil e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O banco acenou com a possibilidade de transferência destes funcionários, desde que haja demissões em Belo Horizonte (MG), onde se localiza a sede da instituição financeira.

Os bancários disseram que acham difícil que esta proposta se concretize, já que houveram, tempos atrás, solicitações como esta, que não foram atendidas.

Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, comentou sobre esta proposta: "Já tentamos em outros momentos, a transferência de funcionários, mas não nos atenderam. Essa proposta me parece trocar seis por meia dúzia. Estaremos atentos."

O QUE FICOU ACERTADO

Além das homologações suspensas, o banco irá depositar as verbas rescisórias, gradativamente.

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

 

 

Nesta terça-feira, 28 de junho, sindicalistas de 24 países do continente americano promoveram um ato em defesa dos bancos públicos no centro financeiro de Fortaleza, cidade que sedia o evento.

A atividade ocorreu logo após encontro temático da Aliança Latino-Americana dos Bancos Públicos, atividade preparatória da 5ª Conferência da UNI Américas.

Renata Soeiro, Diretora de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, esteve presente.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, também participaram do ato.

"Estamos aqui representando os trabalhadores bancários de vários países que lutam por melhores condições de trabalho e qualidade de vida. E, também, por mais contratações e para que os Bancos Públicos continuem fortes e como um instrumento para o desenvolvimento econômico e social do nosso país", declarou Renata Soeiro.

A marcha passou por agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste. Em frente de cada uma foram feitas manifestações, com o objetivo de mostrar a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social.

A 5ª Conferência da UNI Américas acontece na quarta (29) e na quinta-feira (30), em Fortaleza. O evento reúne mais de 600 dirigentes sindicais de 24 países, que representam 124 organizações de trabalhadores filiadas à UNI Global Union. A Contraf-CUT, uma das anfitriãs do evento, participa com uma delegação de cerca de 100 sindicalistas.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Nesta terça-feira, 28 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Itaú.

Jane Lúcia foi reintegrada na mesma agência que trabalhava, localizada em Heliópolis, no município de Belford Roxo.

Jane é funcionária do banco desde 1988 e ocupava, na época, o cargo de supervisora, sendo desligada em abril de 2021, em plena pandemia do novo coronavírus. 

O desligamento contrariou o compromisso de não demissão durante a pandemia, que os grandes bancos assumiram.

IMPORTANTE

A bancária é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

Nesta terça-feira, 28 de junho, em todo o mundo ocorrem celebrações pelo Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, também conhecido como Dia do Orgulho Gay. A data é importante para a reflexão sobre a igualdade de direitos entre as pessoas em qualquer situação, o respeito à diversidade e o combate a toda forma de discriminação e, em especial, à LGBTfobia.

A LGBTfobia, muitas vezes referida como homofobia, é a discriminação, aversão, ódio ou ato de agressão, por iniciativa individual ou coletiva, baseada na crença preconceituosa da inferioridade das pessoas LGBTQIA+ em relação à chamada heteronormatividade, ou a forma de pensar que marginaliza os relacionamentos afetivos que não sejam heterossexuais.

A secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, observa que “a sociedade ainda é cis-heteronormativa, ou seja, quer impor como norma quem devemos amar e como devemos nos apresentar perante ela”. Para Bianca, também militante LGBTQIA+, “quando uma pessoa LGBTQIA+ quebra essa norma, na questão afetivo-sexual ou na identidade de gênero, existe a reação violenta por parte dos que não aceitam a diversidade. Por isso, dizemos que nossa existência é política, porque todos os dias resistimos à violência para defender nosso direito de ser e amar quem quisermos”.

É crime

A LGBTfobia foi responsável por 316 mortes no Brasil, só em 2021, segundo Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+, preparado pelo Observatório de Mortes e Violências LGBTI+. O número mostra um crescimento de 33% desse tipo de crime no período de um ano no país. As entidades ligadas à comunidade LGBTQIA+ estimulam todos a denunciar qualquer crime por discriminação ou agressão contra vulneráveis. Um dos caminhos é o disque 100, do Governo Federal.

Várias organizações que atuam em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ também possuem canais de atendimento e orientação a vítimas de toda forma de violência, como o Grupo Gay da Bahia, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

Para Adilson Barros, da direção executiva da Contraf-CUT, “sempre será necessário falar sobre a situação da comunidade LGBTQIA+, uma vez que sofremos diariamente com o preconceito, exclusão, violação de direitos e dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho”. Adilson, que também é militante LGBTQIA+, lembra que, “apesar da criminalização da LGBTfobia pelo Supremo Tribunal Federal, em 2019, os casos de violência aumentaram por ausência de políticas públicas e pelo discurso de ódio vindo daqueles que preferem atacar os que pensam e desejam uma sociedade inclusiva e sem preconceito”.

Mapa da cidadania

A ABGLT oferece em seu site o Mapa da Cidadania, com um importante conjunto de orientações e informações sobre serviços, ferramentas jurídicas e órgãos de apoio à diversidade sexual e de gênero, existentes em todo Brasil. O mapa é muito organizado, objetivo e fácil de usar: basta acessar o link acima e clicar no nome do estado onde você está.

Rebelião de Stonewall Inn

A data de 28 de junho, como Dia do Orgulho LGBTQIA+, tem origem num ato de resistência à repressão policial em 1969, no bairro Greenwich Village, de Nova York, que é marcado pela convivência pacífica de diversidades étnica e sexual. Nesse dia, o bar Stonewall Inn, voltado à comunidade LGBTQIA+, foi alvo de uma inspeção por conta de seu público, na qual 13 pessoas foram detidas, entre funcionários e clientes.

Quando uma mulher foi agredida na ação e pediu socorro, pessoas que circulavam pela região juntaram-se para defendê-la. A reação popular cresceu, e os policiais tiveram que se refugiar dentro do bar, até que chegasse reforço das forças de segurança. As manifestações mobilizaram milhares de pessoas e seguiram na cidade por cinco dias, contra a perseguição policial e a discriminação generalizada contra a comunidade LGBTQIA+. O episódio ficou conhecido como Rebelião de Stonewall Inn.

Fonte: Contraf-CUT

Em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19 no Brasil, a perda de emprego atingiu majoritariamente as mulheres em comparação aos postos de trabalho perdido pelos homens. Enquanto naquele ano o número de homens ocupados assalariados caiu 0,9%, o de mulheres caiu 2,9%. Do total de 825,3 mil empregos perdidos entre 2019 e 2020, cerca de 593,6 mil (ou 71,9%) eram ocupados por mulheres. Com isso, pela primeira vez desde 2009, houve queda na participação feminina na parcela da população ocupada e assalariada: de 44,8% em 2019, para 44,3% em 2020. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada na semana passada pelo IBGE.

De acordo com o levantamento, mesmo diante do agravamento da crise econômica naquele ano, alguns setores que historicamente empregam mais homens tiveram aumento de pessoal – caso de entregadores em geral e construção. Por outro lado, aqueles que ocupam mais mulheres se retraíram.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com a educação, em que elas respondem por cerca de dois terços do pessoal. Com a suspensão das atividades escolares, os estabelecimentos de ensino executaram corte de 1,6% do seu pessoal assalariado. Já na construção, setor em que 90,6% dos empregos são homens, houve aumento de 4,3% no número de assalariados.

O comércio, outro setor que sofreu durante a pandemia, teve queda de 2,5% no total de pessoal ocupado assalariado. Mas os cortes também se distribuíram de forma desigual. Para elas, que representam cerca de 20% do setor, a redução foi 3,2%, contra 1,9% dos homens. O segmento com a maior queda de assalariados foi alojamento e alimentação, que fechou 373,2 mil vagas no período, retração de 19,4%. Nesse setor, as mulheres respondem por 55,7% do emprego assalariado.

Problema estrutural

De acordo com a economista Marilane Teixeira, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit-Unicamp), mesmo em períodos de crescimento, as mulheres são as menos procuradas para ocupar vagas regulares de emprego. Trata-se de um “problema estrutural”, segundo ela, que se agrava em momentos de crise, ainda mais diante da falta de políticas públicas que garantam a permanência delas no mercado de trabalho.

“São vários os fatores, a começar pela ausência do Estado e da garantia de políticas públicas como creches e ensino integral. Somente no ano passado, 70% das crianças mais pobres, de zero a três anos, estavam sem vagas em creches. Isso é um problema gigantesco para as mulheres que precisam ter um emprego”, diz a economista”, disse a economista em entrevista ao Portal CUT.

Outra dificuldade comum entre as mulheres que precisam deixar seus filhos em creche, é que elas procuram trabalho perto de suas casas para terem mais tempo de levar e buscar seus filhos em horários compatíveis com sua carga horária. Nesse sentido, trabalhos mais distantes, que implicam longo tempo de deslocamento, se tornam inviáveis para a maioria.

Marilane também destaca que, durante a pandemia, as mulheres enfrentaram aumento da sobrecarga do trabalho doméstico. Isso porque, além de normalmente serem elas que cuidam dos enfermos, das crianças e dos idosos, muitas também passaram a “cuidar” dos maridos. Essa situação também se agravou com o abandono da política de cuidados durante os governos Temer e, sobretudo, de Jair Bolsonaro.

Por fim, a economista destaca que, no auge da pandemia, foram perdidas quase 1 milhão de vagas de trabalhos domésticos, dados que não aparecem na pesquisa.

Na pele

Julia Margarida Gomes da Silva, de 38 anos, divorciada, mãe de três filhos e moradora de São Paulo, é uma das mulheres que compõem essa triste estatística. Recém-formada como técnica de enfermagem, ela conta que sobrevive com empregos temporários e informais. Enquanto isso, procura por uma ocupação com carteira assinada. “Já fiz bordados, fui cuidadora de idoso e faxineira, tudo para colocar o arroz na panela pros meus filhos.” Ela relata que, atualmente, quem lhe ajuda a pagar as contas são sua mãe e o padrasto, ambos aposentados.

Fonte: Rede Brasil Atual

A audiência pública que iria debater o Projeto de Lei 1043/2019, e que libera a abertura dos bancos aos sábados e domingos, foi adiada para o dia 6 de julho.

O debate, estava previsto para esta terça-feira (28), mas foi adiado.

O projeto, apresentado pelo deputado David Soares (União-SP), chegou a ser incluído na ordem do dia de votação pela CDC no final de maio, mas foi retirado da pauta após forte pressão do Movimento Sindical Bancário. 

A enquete da Câmara dos Deputados, onde qualquer cidadão pode votar e se manifestar sobre o PL 1043, CONTINUA!

Para votar, acesse: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2192746

Jovens sindicalistas de toda a América compartilharam, nesta segunda-feira (27), no Foro de Sindicalização da Juventude, em Fortaleza (CE), suas experiências sindicais e suas visões sobre os desafios para os trabalhadores num mundo marcado pela pandemia, pelas reformas trabalhistas e pelas crises econômicas e sociais que atingem todo o continente. A atividade faz parte da 5ª Conferência Regional da UNI Américas, que acontece nos dias 29 e 30.

“É um momento imprescindível para a formação política dos jovens dirigentes e também de renovação das práticas sindicais. O novo mundo do trabalho exige respostas atualizadas dos sindicatos e os jovens são fundamentais para esta construção”, disse a presidenta da UNI Américas Juventude, Lucimara Malaquias.

O presente foro deu continuidade ao trabalho aprovado na última Conferência de Medellín, em 2016, e definiu as diretrizes para o Plano de Trabalho 2020-2024 da UNI Américas Juventude.

“Por meio de ferramentas de comunicação, nossa ideia é desenvolver as capacidades da juventude sindicalista, para que as jovens e os jovens sejam reconhecidos tanto no meio sindical quanto pelos trabalhadores nas bases sindicais como seus representantes na luta por melhores condições de trabalho, melhores oportunidades de ascensão profissional e de representação sindical”, disse diretora de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, ao ressaltar que a ação da juventude trabalhadora é um fator chave para o empoderamento e revitalização do movimento sindical.

Mais informações na página da 5ª Conferência Regional da UNI Américas.

Fonte: Contraf-CUT

Nos próximos dias 29 e 30 de junho, acontece a 5ª Conferência UNI Américas, que reunirá mais de 600 dirigentes sindicais de 24 países, que representam 124 organizações de trabalhadores filiadas à UNI Global Union.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) será representada pela Diretora de Bancos Privados da entidade e Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro.

O encontro, com o tema “Vamos defender nossos direitos e construir nosso futuro”, vai debater e construir uma agenda de atuação no novo cenário político que se desenha na região. Nos últimos anos, foram eleitos governos progressistas em vários países do continente latino-americano, como México, Chile, Argentina, Honduras, Peru, Bolívia, Colômbia.

Nesta segunda-feira, 27 de junho, aconteceu o Fórum Sindical Internacional da UNI Américas Finance, onde foi debatido o "Impacto da Digitalização no Sistema Financeiro", onde foi discutido o TeleTrabalho, Fintech, Digitalização, Experiências e Conclusões sobre Reunião de Diálogo Tripartite na OIT, sobre este Impacto.

Para Renata Soeiro, "a Digitalização no Sistema Financeiro, exigiu novas habilidades, novas qualificações, porém, é responsabilidade das empresas aproveitar os funcionários do seu quadro e dar o treinamento, para não torná-lo descartável."

"A 5ª Conferência da UNI Américas vai avaliar o papel dos sindicatos e como os trabalhadores podem definir seu papel no momento político. Os temas em pauta incluem a defesa dos direitos humanos e o fortalecimento da democracia, com a participação dos trabalhadores e suas representações sindicais.

Também será discutida a construção de alianças com os governos progressistas, em busca de soluções de problemas sociais, como diminuição da pobreza e da desigualdade, a luta contra o racismo e outras formas de discriminação.

Entre os pontos trabalhistas específicos, estarão a organização sindical relacionada a novos setores, o fortalecimento da negociação coletiva e a construção de unidade tanto nas esferas nacionais, como no âmbito internacional.

Para o presidente da UNI Américas, Hector Dáer, é fundamental a presença do movimento dos trabalhadores no debate político, pois “não há democracias fortes sem sindicatos fortes”. Dáer também destaca que “o movimento sindical da nossa região sempre esteve na linha de frente da defesa e o fortalecimento da democracia e da paz, inspirando novos direitos para incluir diferentes coletivos”.

O secretário Regional da UNI Américas, Marcio Monzane, ressalta a importância da 5ª Conferência no atual momento político da América Latina. “Na região, não há mais espaço para desrespeito aos direitos dos trabalhadores, para trabalhos precários e para a desigualdade e a discriminação. Com a nova ascensão dos governos progressistas, os sindicatos devem ter um papel ativo, de participação na sociedade”.

Para Rita Berlofa, “o movimento sindical defende a democracia no continente latino-americano acima de tudo, e não existe democracia estável sem sindicatos, entidades que têm a função social de dar voz à classe trabalhadora”.

Com sede em Montevidéu, a UNI Américas, à qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT) é filiada, é o braço regional da UNI Global Union, que representa 20 milhões de trabalhadores em 150 países, nos setores de finanças, meios e entretenimento, esportes, cuidados, limpeza, segurança, comércio, cassinos, serviços postais, gráfica e embalagem e telecomunicações.

Confira detalhes da 5ª Conferência da UNI Américas no site do evento.

*Com informações da Contraf-CUT e Fetraf RJ/ES 

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Nesta segunda-feira, 27 de junho, ocorreu a segunda reunião de negociação da Campanha Nacional 2022 da categoria, após a entrega da minuta de reivindicações, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Na reunião, os bancários pediram mais contratações, fim das demissões e fim da precarização.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e Carlos Pereira de Araújo (Carlão), diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES) e integrante do Comando Nacional, participaram da reunião.

Desde 2013 houve uma redução de 77 mil postos de trabalho na categoria bancária, como consequência, entre outras coisas, da introdução de novas tecnologias, fechamento das agências bancárias e mudança das exigências no perfil do trabalhadores e das agências.

Os bancos alegam que as mudanças ocorreram em função do aumento da concorrência, mas entre 2013 e 2021, mesmo com o surgimento de novos concorrentes, os bancos não perderam participação de mercado, ao contrário, houve aumento de 86% para 87% na participação nas operações de crédito. As instituições não bancárias de crédito (onde estão algumas fintechs) saíram de 0,7% para 0,9% de participação, ou seja, um aumento irrelevante. Mesmo as cooperativas com todo crescimento que tiveram saíram de 2% de participação no crédito para 6%.

Nos últimos 10 anos, o lucro dos bancos cresceu 15% acima da inflação. Em 2021, os cinco maiores bancos do país (Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander) lucraram R$ 107,7 bilhões, 34,1% maior do que no ano anterior. No primeiro trimestre de 2022, o montante somou R$ 27,6 bilhões, 17,5% maior do que no mesmo período do ano passado.

Para o Comando Nacional dos Bancários, a classe trabalhadora vem sofrendo com a redução de direitos. E ressaltou a necessidade de se discutir a requalificação dos trabalhadores para que eles possam assumir novas funções devido às inovações tecnológicas que foram introduzidas na sociedade e no setor bancário, assim como a redução de número de postos de trabalho bancário, não do setor financeiro, devido a terceirização, com migração de bancários para o setor financeiro, em empregos precarizados, com representação diferente e menos direitos.

A comissão de negociação da Fenaban vai levar as propostas apresentadas pelos Comando para negociação com os bancos. Ao final das negociações será apresentada uma proposta global, com todos os temas em negociação. Veja abaixo o calendário de negociações.

"Esperamos que, na próxima reunião, tenhamos respostas positivas e mais diretas, por parte dos bancos.", comentou Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Calendário de negociações:

Quarta-feira, 6 de julho: Cláusulas sociais e segurança bancária
Sexta-feira, 22 de julho: Cláusulas sociais e teletrabalho
Quinta-feira, 28 de julho: Igualdade de oportunidades
Segunda-feira, 1 de agosto: Saúde e condições de trabalho
Quarta-feira, 3 de agosto: Cláusulas econômicas
Quinta-feira, 11 de agosto: Continuação das cláusulas econômicas

*Com informações da Contraf-CUT e Fetraf RJ/ES

Na manhã deste sábado, 25 de Junho, na Praça da Matriz, em São João de Meriti, ocorreu o Lançamento do Comitê de Luta BANCÁRIOS DA BAIXADA FLUMINENSE.

O evento contou com a presença de autoridades, lideranças políticas e sindicais, dentre elas, Benedita da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Para Pedro Batista, dirigente sindical e funcionário do Bradesco, "os trabalhadores querem dar um basta ao abandono em que se encontram. Quando olhamos para os lados, o que vemos é a fome e a miséria tomando conta de tudo e todos!"

Renata Soeiro, dirigente sindical e funcionária do Bradesco, também comentou: "a situação econômica em que o Brasil se encontra, castiga os mais pobres e dá privilégios aos milionários. Os desempregados estão sem esperança em dias melhores. Só o povo unido pode mudar essa realidade."

A atividade marcou o início de um movimento na Baixada Fluminense, que irá atuar em defesa dos direitos de todos os cidadãos e da democracia, com objetivos de, por exemplo, propagar políticas de inclusão social, combater a fome e a miséria e atuar contra as fake news, além de criar ações de solidariedade, como arrecadação e distribuição de alimentos e o fortalecimento do Sindicato Cidadão.

É o início de um debate sobre o Brasil que a gente quer.