Maio 13, 2025
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No último dia 28 de junho, o projeto da Reforma Trabalhista foi aprovado na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O próximo passo será a análise pelo plenário do pedido de urgência para votação da proposta nesta terça (4/7) ou quarta-feira (5/7). O Projeto de Lei da Câmara (PLC 38) extingue direitos fundamentais dos trabalhadores previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Se for aprovado, a matéria vai para a votação definitiva no plenário e, em seguida, sependerá apenas da sanção de Michel Temer, que evidentemente vai assinar a lei para atender aos interesses de banqueiros e empresários.
Só há uma saída para barrar o projeto: a pressão popular. Envie sua mensagem para os parlamentares protestando contra a reforma que extingue direitos. Basta entrar na plataforma https://napressao.org.br/, uma poderosa ferramenta na Internet de pressão popular criada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para barrar as reformas que prejudicam o povo brasileiro.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, na figura dos Diretores Edilson Barros e Leandro Aresta, se fez presente ao 28º Congresso Nacional dos funcionários do Banco do Brasil, que ocorreu nos dias 30 de junho, 1º e 2 de julho, em São Paulo.

Uma das principais pautas do encontro são as estratégias para barrar o desmonte da instituição e a redução do seu papel social como banco público, promovidos pelo governo Temer.
A atual direção já eliminou 9,4 mil postos de trabalho e está fechando mais de 400 agências em todo o país. Além disso, rebaixa cargos, sem incorporação de função. Esta gestão, sob ordens de Temer, não prejudica somente bancários e clientes, mas também toda a população com a redução do papel da instituição como banco público.


Com o governo federal está asfixiando linhas de crédito mais baratas, principalmente aquelas que atendem o micro e pequeno empresário, como o Projer Urbano e o Capital de Giro, que tiveram recursos esgotados, impossibilitando novos contratos. O próprio banco enviou comunicado aos gerentes alertando-os sobre a situação. Além disso, o BB está fechando agências PJ. Essas políticas colaboram para a atual crise econômica e provocam o aumento do já elevado índice de desemprego no país. Ao contrário do que aconteceu na crise internacional de 2008, quando o BB teve papel fundamental com políticas anticíclicas, barateando o crédito. Na época, em que de fato exercia seu papel social, o banco possuía uma das menores taxas de inadimplência do mercado.


Frente Parlamentar – Durante o 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil será lançada em São Paulo a Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, que tem como objetivo desenvolver uma grande campanha em defesa de instituições como Banco do Brasil, Caixa, BNDES e bancos regionais, com ações concretas em defesa dessas empresas e do Estado brasileiro.