Maio 02, 2025
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Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) apontou que 49% dos brasileiros com mais de 45 anos nunca fizeram o exame de toque retal que pode detectar o câncer de próstata. A doença é hoje a segunda maior causa de morte em pessoas do sexo masculino, depois do câncer de pulmão, e deve, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), registrar ainda neste ano mais de 68 mil novos casos.

Segundo o estudo, realizado com 2.400 homens, na maioria dos casos as pessoas justificaram que o médico nunca havia pedido o exame, que achavam pouco "másculo" e não gostavam ou que não tinham sintomas ou idade para realizar. Para o médico Pedro Jans, a resistência ao exame mostra preconceito e medo, e impede um tratamento eficaz.

"É só um exame comum que a gente deve fazer e com certeza a prevenção vai acarretar em um diagnóstico muito antes e com um tratamento bem melhor para o paciente. Às vezes é só acompanhamento, nem precisa de um tratamento tão agressivo", explica Jans à repórter Nathália Carvalho, da TV Poços, no Seu Jornal, da TVT.

Em meio às campanhas do Novembro Azul, para conscientizar os homens sobre doenças que possam afetá-los, o Inca promoveu nesta terça-feira (27), no Rio de Janeiro (RJ), a ação "Educar para prevenir" para mostrar, com apoio em materiais informativos para a população em geral, que o diagnóstico precoce pode combater diversas doenças. O evento marcou também o Dia Nacional do Combate ao Câncer.

Assista às reportagens do Seu Jornal: https://www.youtube.com/watch?v=Rj6RC2RumDc

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão auxiliar da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) da relação com os funcionários e com o banco, se reuniu no dia 21 de novembro com os bancários da agência do Banco do Brasil em Assunção, capital do Paraguai. O objetivo foi o de ressaltar a importância da organização dos trabalhadores do BB nos diversos países onde o banco atua.

No Paraguai as bancárias e bancários são organizados por empresa e o sindicato é específico dos funcionários do BB. O banco atua no país com foco no atendimento a empresas de médio e grande porte e conta com mais de 30 funcionários, sendo que vários deles tem mais de 20 anos de banco.

Com a saída de alguns funcionários, a Rede Sindical Internacional do BB propôs uma reunião no Paraguai para incentivar mais bancários a se juntarem ao sindicato local.

Na reunião, foi proposto que a Comissão de Empresa levasse ao Brasil a necessidade de maior interação entre os funcionários dos diversos países e o acesso a programas do banco existentes no Brasil, como, por exemplo, os cursos e treinamentos da universidade corporativa do BB. Outro ponto que já consta da pauta de reivindicações do Brasil é o pagamento da PLR a todos os funcionários do Paraguai.

Para o coordenador da CEBB, Wagner Nascimento, o fortalecimento do sindicato no Paraguai é importante para a manutenção das relações de trabalho e dos direitos assegurados no acordo coletivo. “Quanto mais bancárias e bancários se filiarem ao sindicato local, melhor será para cada um deles e para o conjunto”, disse.

“Após a visita ao Paraguai, encaminhamos ao Banco do Brasil as reivindicações do pessoal do Paraguai”, informou Wagner Nascimento, que também coordena a Rede Sindical Internacional do BB.

“A representação sindical no Brasil é bastante forte e organizada. Conquistamos muitos direitos por meio de lutas intensas no decorrer de nossa história. Tanto no que diz respeito à categoria como um todo, quanto em relação a direitos específicos em cada um dos bancos, como é o caso do BB”, destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que também participou da reunião. “Muitos destes direitos podem ser transpostos para bancários de outros países. Por isso é importante a integração com os funcionários não apenas de Assunção, mas de todo mundo”, completou.

Para a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Cris Santos, que integrou a delegação do Brasil, a visita aos colegas paraguaios foi um primeiro passo no caminho de um processo de intercâmbio de experiências entre os trabalhadores do Banco do Brasil espalhados pelo mundo e em especial pela América Latina.

“Na chegada já nos sentimos em casa, pela recepção dos colegas e pelo ambiente, tão familiar a todos nós. Fica a certeza de que quanto mais unidos estivermos, mais fortalecidos estaremos para enfrentar os desafios que nos forem colocados”, disse.

História
Nas instalações da nova agência Corporate do BB estão preservados documentos e objetos históricos do BB no Paraguai, como fotos da inauguração da primeira agência naquele país e o livro caixa da agência, de 1941. A agência do Banco do Brasil em Assunção, inaugurada em 1941, foi a primeira agência de um banco brasileiro no exterior.

Fonte: Contraf-CUT

Entre 2016 e 2017, as desigualdades salariais entre mulheres e homens aumentaram no Brasil. Em 2016, as mulheres ganhavam em média cerca de 72% do rendimento dos homens. No ano seguinte, essa proporção caiu para 70%, marcando o primeiro recuo em 23 anos, segundo dados do relatório anual "País Estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras", divulgado nesta segunda-feira (26) pela organização não-governamental Oxfam.

Em 2017, a renda média de mulheres no Brasil era de R$ 1.798,72, enquanto a de homens era de R$ 2.578,15. Os dois gêneros tiveram aumento médio geral de renda em relação a 2016, mas enquanto o incremento entre os homens foi de 5,2%, entre as mulheres foi de 2,2%.

"Vivemos numa sociedade onde aparentemente homens e mulheres são iguais, mas isso não é a realidade", diz a diretora-executiva da Oxfam, Kátia Maia, em entrevista ao repórter André Gianocari, para o Seu Jornal, da TVT. "As mulheres elas têm salários menores e são tratadas como se não tivesse as mesmas competências e capacidades."

Katia frisou a falta de reconhecimento da chamada "jornada dupla", quando as mulheres, após a jornada de trabalho, ainda têm de arcar com as tarefas domésticas. 

Entre a metade mais pobre da população, as mulheres perderam 3,7% de seus rendimentos, enquanto os homens perderam 2%, em relação a 2016,  ampliando a diferença.

Na camada dos 10% mais ricos, a distância entre mulheres e homens é ainda maior. Enquanto os homens ricos tiveram incremento na renda de quase 19% entre 2016 e 2017, as mulheres mais ricas viram sua renda média crescer apenas 3,4%, ficando com cerca de 60% do que ganham os homens. 

Desigualdade racial

A disparidade de renda entre grupos raciais também aumentou nos últimos dois anos. Em 2016, os negros ganhavam R$ 1.458,16 em média, o que equivalia a 57% dos rendimentos médios de brancos, que naquele ano foram de R$ 2.567,81. Em 2017, a distância ficou ainda maior, com os rendimentos médios de negros – de R$ 1.545,30 – representando 53% do que ganham os brancos em média – R$ 2.924,3. 

Entre a metade mais pobre da população, enquanto os negros tiveram perdas de 2,5% na renda, os brancos tiveram aumento de 3%. Em 2016, a renda da metade mais pobre da população foi de R$ 749,31 em média. Os brancos pobres registraram renda média de R$ 882,23, enquanto entre os negros pobres, ficaram com R$ 634,66. 

Em 2017, a renda média geral dos mais pobres foi de R$ 804,35, e enquanto a renda média dos brancos mais pobres subiu para R$ 965,19, a dos negros foi para R$ 658,14. 

Entre os 10% mais ricos, a renda média mensal dos brancos em 2017 foi de R$ 13.753,63, enquanto a média dos negros foi R$ 6.186,01 por mês, o equivalente a 45%. Entre 2016 e 2017, os negros que fazem parte dos 10% mais ricos tiveram aumento de renda de 8,1%, enquanto os brancos incrementaram suas rendas em 17,35%.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Caixa Econômica Federal reabriu nesta segunda-feira (26) mais um programa de desligamentode empregados (PDE). Até sexta-feira (30), o governo espera a adesão de 1.600 funcionários. A "economia" prevista é de R$ 324 milhões por ano. O alegado interesse em cortar custos contrasta com o lucro de R$ 11,5 bilhões nos primeiros nove meses do ano pelo banco público – ao mesmo tempo em que as condições de trabalho e de atendimento decaem.

Em dois anos, 12.500 empregados se desligaram da Caixa, dois terços por meio de programas de demissão voluntária. O problema, segundo sindicalistas, é que o quadro de funcionários não vem sendo reposto, implicando na queda da qualidade dos serviços. 

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, trata-se de um "enxugamento desnecessário", com o desligamento de funcionários experientes e comprometidos com o desempenho do banco. Ele diz que o PDE pode inclusive impactar nas contas da Previdência, precipitando a aposentadoria de trabalhadores que pretendiam permanecer na ativa. 

O diretor do sindicato Antônio Abdan, funcionário do banco há 29 anos, acrescenta que a precarização do atendimento, com a redução do número de funcionários, serve para reforçar junto ao público mal atendido o discurso de privatização defendido pela equipe econômica do novo governo Bolsonaro.

"Em agências de periferia – como no Gama, Taguatinga e Ceilândia – são mais de duas horas de espera. O cliente fica insatisfeito, perde tempo. A Caixa perde todo investimento em marketing, porque um cliente insatisfeito é um retorno negativo. O cliente acaba descontando no empregado. Adoece o empregado, piora o atendimento. Piora a imagem da Caixa e acaba influenciando no processo de privatização", explica Abdan.

O economista Pedro Guimarães, nomeado para presidir a Caixa a partir do ano que vem, trabalhou com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, quando este ainda era sócio do banco BTG Pactual. Na equipe de transição de Bolsonaro, Guimarães é um dos responsáveis por fazer levantamento das estatais a serem vendidas ou . Ele chegou, inclusive, a ser cotado para nova secretaria de privatizações, vinculada ao ministério de Guedes.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As mesas temáticas previstas no Acordo Coletivo dos Funcionários do Banco do Brasil - ACT 2018/2020, assinado com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – (Contraf-CUT) foram instaladas nesta segunda-feira (26).

Os temas das mesas temáticas previstas no ACT são saúde e segurança no trabalho, teletrabalho e escritórios digitais e entidades patrocinadas de bancos incorporados.

Saúde e condições de trabalho

O BB apresentou informações referentes aos casos de retorno de licença-saúde e de retorno ao trabalho nos casos de cancelamento de aposentadoria por invalidez.

Os representantes dos funcionários questionaram sobre os problemas que vem acontecendo nesses retornos, apontando problemas colhidos nas diversas bases de todo o país, que serão analisados na busca de soluções.

Para a próxima mesa de saúde, será feita uma apresentação do detalhada programa de retorno ao trabalho dentro do BB.

Esta mesa temática contou com a participação e assessoria de Mauro Sales, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Teletrabalho

O banco fez uma apresentação do programa piloto de teletrabalho em implementação na empresa. Foi informado a quantidade de funcionários no programa, os critérios, as áreas envolvidas e os diversos tipos de teletrabalho.

Houve bastante questionamento sobre a questão da segurança no trabalho, ergonomia, jornada de trabalho e as formas de contato com os funcionários em home office principalmente.

Os sindicatos questionaram o modelo de representação e atuação junto aos funcionários em teletrabalho para que o mesmo não fique desassistido tanto da sua representação sindical, como também da assistência social, via acompanhamento das condições de saúde periodicamente.

O assunto será mais aprofundado no decorrer das outras reuniões.

Bancos incorporados

A mesa de bancos incorporados começou com um debate sobre delineamento dos temas que serão debatidos, sendo o acesso aos benefícios o primeiro assunto quer será abordado e detalhado.

Negociação permanente

A Comissão de Empresa apresentou reivindicações de solução de problemas na recente reestruturação das Unidades de Apoio, reestruturação do setor de atacado em Campinas, migração do setor de pagamento e recebimento das agências Setor Público para o PSO e foi iniciado um debate sobre GDP (processo de avaliação pessoal), que será feito ao longo da vigência do acordo, conforme acertado durante a negociação na campanha salarial.

Foi cobrado sobre a implantação da possibilidade de redução do horário de almoço e o o banco confirmou que os testes no sistema já se iniciaram e o prazo até o final de novembro está mantido.

Cassi

A Contraf-CUT cobrou do banco o restabelecimento da Mesa de Negociação da CASSI, considerando que foi apresentada uma proposta de consenso das entidades, feita com o auxílio e análise técnica da Diretoria da CASSI, inclusive com os técnicos da área financeira que são indicados pelo banco.

A Contraf-CUT afirmou que sempre teve o interesse de negociar uma proposta para sustentabilidade da Cassi e que a discussão na mesa com os Sindicatos e demais entidades representativas é a melhor forma de se chegar a um entendimento.

Defesa do Banco do Brasil e dos funcionários

A Comissão de Empresa fez uma defesa do papel do Banco do Brasil e também dos seus funcionários, considerando as notícias e especulações veiculadas na imprensa sobre o futuro governo e a nova direção do BB.

A Contraf-CUT ressaltou a campanha em defesa dos bancos públicos e os debates feitos em audiências nas diversas casas legislativas em todo o território nacional, demostrando a importância do Banco do Brasil para o desenvolvimento do país.

Os representantes dos funcionários afirmaram que a defesa dos processos seletivos apresentada constantemente pelos sindicatos é uma forma de proteger os trabalhadores e a instituição de interferências externas.

Próximas mesas temáticas

A mesas temáticas terão calendário de reuniões trimestral e a próxima rodada está agendada para o final do mês de fevereiro de 2019.

No mês de janeiro será feita uma reunião para apresentação e debate sobre a ampliação das praças da UNV - Unidade de Varejo e as consequências do novo modelo para os funcionários das agências.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a implantação das mesas temáticas e seus debates é de extrema importância para os funcionários do BB. “Várias das melhorias nas relações de trabalho, no nosso acordo coletivo e nos processos do dia a dia foram conquistadas a partir de discussões em mesas temáticas com as áreas técnicas do BB. Por isso, a instalação dessas mesas, além de cumprir o acordado no ACT, propicia ampliar o nosso leque de discussões. O tema tele trabalho é um assunto bastante novo no ambiente do BB e precisamos nos assegurar sobre a efetividade da sua implantação, bem como da proteção aos funcionários do que tange às condições de trabalho e seus direitos, por exemplo.”

Fonte: Contraf-CUT

O momento é de resistir contra qualquer tentativa de privatização da Caixa Econômica Federal. Com este propósito, as entidades representativas dos trabalhadores convocaram para quinta-feira (29) um Dia Nacional de Luta contra o fatiamento do banco. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está orientando as federações, sindicatos e associações que realizem mobilizações em todo o país.

Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), explica que apesar do adiamento do leilão da Lotex para 5 de fevereiro, o Dia de Luta está mantido. “Foi uma vitória importante, sem dúvida. Mas temos que aproveitar esse tempo que ganhamos para reforçar a mobilização em defesa do banco 100% público, forte, social e parceira estratégica na execução de políticas públicas”, diz.

“É fundamental que empregados e sociedade continuem na luta para pressionar o governo atual e o que foi eleito, a fim de evitar que a Caixa seja enfraquecida, diminuída ou privatizada. Graças à nossa resistência, o governo federal fracassou em mais uma tentativa de privatizar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), que considerados ser a porta de entrada para a entrega de outros setores das Loterias e da Caixa”, lembra o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

“O que temos hoje é um projeto para diminuir e esfacelar a Caixa, modelo esse que deve ser mantido ou agravado na próxima gestão, que já disse querer vender tudo que puder. Reforço que a resistência dos empregados, das entidades representativas e da sociedade em geral é fundamental para barrar esses e outros retrocessos. Afinal, não tem sentido a Caixa deixar de ser o banco dos brasileiros, sobretudo dos mais carentes”, finaliza Jair Ferreira.

Orientações

Durante o Dia Nacional de Luta, serão usados cartazes da campanha “Não tem sentido”, lançada em outubro pela Fenae, com os dizeres “Não tem sentido privatizar a Lotex”, “Não tem sentido fatiar a Caixa”, “Não tem sentido privatizar a Caixa”, “Não tem sentido enfraquecer a Caixa” e “Não tem sentido diminuir a Caixa”. Cartazes e praguinhas foram enviados às agências do banco na semana passada.

A orientação é para que os empregados tirem fotos com os materiais e postem nas redes sociais, usando as hashtags #NãoTemSentidoPrivatizarALotex e #NãoTemSentidoFatiarACaixa. As imagens das atividades nas unidades também podem ser encaminhadas para os e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Precisamos da participação de todos os colegas”, ressalta Dionísio Reis.

Outro Dia Nacional de Luta está agendado para 6 de dezembro, desta vez em defesa da Caixa e dos demais bancos públicos.

Fonte: Fenae

Como parte das atividades do mês da consciência negra, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou uma grande atividade na cidade do Rio de Janeiro, em conjunto com a Fetrafi RJ/ES e Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro para mobilizar a população e os trabalhadores para a importância do tema racial.

Dados divulgados pelo Dieese nas últimas semanas assustam pelo grau de discriminação que a maioria dos negros, que representam 54% da população, passam no Brasil. Enquanto 12,8% dos estudantes do nível superior são negros, a população carcerária é composta por 64% de negros. Ao mesmo tempo, nos últimos dez anos aumentou os assassinatos das mulheres negras em 15,4%. O Atlas da Violência também identificou que em 2015, ocorreram 59.080 homicídios. A cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras, jovens e de sexo masculino.

Para Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, os efeitos dessa triste estatística no trabalho e na vida, correspondem aos mais de 350 anos de escravidão negra no Brasil. “Com o ‘fim da escravidão’, a população negra não recebeu nenhum incentivo do Estado, sem nenhuma política de educação, saúde, sem direito a terras e a trabalho. Os negros construíram suas moradias nas partes altas da cidade, conhecidas como favelas, por entendemos que em 2018 foram completados 130 anos dessa abolição inacabada.”

Situação dos negros nos bancos

O II Censo da Diversidade, divulgado pela Fenaban em 2014, mostrou que, dos 500 mil bancários que atuavam no setor na época, somente 24,7% eram negros. Deste percentual, apenas 3,4% se declararam pretos e nesta mesma pesquisa nem aparecem dados específicos sobre a mulher negra dentro dos bancos. “Juntos os cinco maiores bancos no Brasil lucraram mais de R$60 bilhões em nove meses e continuam com sua política discriminatória, os negros que trabalham na área recebem, em média, um salário 27% menor do que um trabalhador branco, é muito claro que a cor da pele é um impeditivo para a ascensão profissional, na Bahia, um estado predominantemente negro, a invisibilidade dessa raça é notória”, afirmou Almir Aguiar.

Fonte: Contraf-CUT

Recuperação da indústria naval, do petróleo e do gás, uma das bases do empregoindustrial e do crescimento no final da década passada? Não. Retomada de investimentos públicos em infraestrutura, outro fator impulsionador de desenvolvimento e postos de trabalho? Também não.

Planos para aquecimento do crédito e do mercado interno, com criação de vagas formais, ampliação da renda e estímulo ao mercado interno, de modo a reativar a indústria doméstica e o setor exportador? Tampouco.

As apostas dos operadores do mercado concentram-se em “reformas” que deem sustentação à lei do teto de gastos – leia-se redução de gastos sociais e da capacidade de investimentos do setor público. E para eles a reforma das reformas é da Previdência Social.

A partir da eleição de Jair Bolsonaro, investidores habituados aos ganhos em volume taxas reais de juros ainda campeãs do mundo até admitem ter de se acostumar com uma nova realidade. A expectativa de gestores de investimentos é de que o mercado deixe de premiar os que apostam em ganhos fáceis e sem risco. “Teremos de nos acostumar a investir como o investidor lá fora”, disse Marcello Popoff, da assessoria Lifetime Investimentos, promotora do Panorama Conjuntural 2019, na noite desta segunda-feira (26), em São Paulo.

“O momento é de mudanças. Estamos saindo de uma zona de conforto”, acrescenta Giuliano De Marchi, “head” para a América Latina do JP Morgan, banco de investimento norte-americano. Para ele, “o investidor brasileiro ficou mimado” com as facilidades de ganho possibilitado pelos juros estratosféricos.

Apesar da mudança, o relativo otimismo entre os gestores é condicionado a um fator: a reforma da Previdência. Sem ela, não há motivos para “otimismo”. A avaliação é de que “a reforma é a diferença entre o Brasil quebrar ou não”, nas palavras de Marcelo Cavalheiro, gestor da Safari Capital – por “quebrar” entenda-se a capacidade de fechar as contas com prioridade ao corte de gastos, e não ao aumento da arrecadação com economia aquecida.

Segundo os participantes do debate, a Previdência Pública não é entendida como uma necessidade social e humana, mas um empecilho que afugenta o investidor estrangeiro. Se a expectativa é de juros baixos para os próximos períodos, por outro lado o custo financeiro é menor e, portanto, o lucro será maior.

Na opinião de Cavalheiro, há três cenários à frente. “Sem reformas, vamos virar uma Grécia, com uma dívida impagável e insolvência fiscal.” Outro cenário é que se mantenha a reforma previdenciária apresentada por Temer, que, para ele, ainda não é a ideal. Com ela, não haverá um cenário tão catastrófico, mas a situação vai “piorar aos poucos”.

Cavalheiro acredita que a manutenção do teto dos gastos, instituído pelo governo Michel Temer com a Emenda Constitucional 95, o país voltará a crescer, o que provocará vantagens para investimentos de risco. “Tudo gira em torno da reforma da Previdência.”

Para João Braga, gestor de renda variável e sócio do Grupo XP, no novo cenário de relativo otimismo o investidor deve se acostumar com taxas de juros “mais normais”. “Porque, de fato, o Brasil foi o paraíso dos rentistas. Correndo pouco risco, você tinha uma taxa de retorno muito mais alta do que em qualquer lugar do mundo.”

Num suposto ambiente de reforma, essas taxas de juro de equilíbrio caem muito, avalia Braga. “Vai ficar mais difícil para os rentistas ganharem como ganhavam antes, sem fazer esforço.” Também para ele, o otimismo depende da reforma da Previdência. “Se acreditarmos que vai ter reforma, que a gente vai entrar num ambiente de juro real de equilíbrio mais baixo, certamente isso sustenta o otimismo. Haverá a Bolsa subindo e busca por ativos de risco.”

Segundo os gestores presentes ao Panorama Conjuntural 2019, além das expectativas de crescimento da Bolsa como opção de investimento, com uma taxa de juro reduzida e inflação relativamente baixa, a opção passará a ser, paulatinamente, menos pela renda fixa e mais por ações. Além disso, espera-se também que o mercado imobiliário passe a se tornar mais atraente aos investidores, assim como o setor de infraestrutura, caso haja concessões de rodovias, por exemplo.

Porém, há motivos para preocupação, segundo os operadores de mercado, além da relativa a uma eventual não aprovação da reforma da Previdência. A praticamente certa subida dos juros nos Estados Unidos é o principal desses motivos. “O Brasil tem que estar com a casa em ordem”, disse Cavalheiro.

Resta saber como colocar a casa em ordem sem proporcionar mecanismos de arrecadação, com mais emprego e desenvolvimento sustentável, ingredientes que não costumam fazer parte do bolo dos que vivem da ciranda financeira em torno da qual têm girado as economias do mundo.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos assinaram nesta segunda-feira (14) o acordo da PLR dos bancários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiros, Adriana Nalesso, e representantes das associações de funcionários participaram da assinatura.

“O acordo é pautado em metas internas de financiamento de investimentos do banco, que é fundamental para o desenvolvimento do país. É uma vitória garantir mais um acordo coletivo num cenário onde a maioria dos Trabalhadores tem dificuldades de conseguir”, afirmou Assumpção.

Fonte: Contraf-CUT

O Comitê Executivo de Juventude da UNI Americas, junto com a Fundação Friedrich Ebert Stiftung, reuniu-se em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 20 e 21 de novembro, com 50 representantes do Brasil, Trinidad e Tobago, Antigua e Barbuda, República Dominicana, Santa Lucia, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Uruguai e Bahamas para debater sobre a precarização do trabalho.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, no mundo, cerca de 1,4 bilhão de trabalhadores sobreviviam com empregos precários em 2017, e outros 35 milhões deverão engrossar essa estatística em 2019. Em países em desenvolvimento, como o Brasil, o problema afeta três em cada quatro trabalhadores.

“Precisamos desenvolver e implantar novas ferramentas e linguagens de comunicação que nos ajude a organizar a resistência contra as novas formas de contratação que precarizam o trabalho”, disse a vice-presidenta de Juventude Uni Américas, Lucimara Malaquias, uma das representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na reunião.

Entre as formas de precarização do trabalho, Lucimara destacou a ‘pejotização’, no qual o trabalhador arca com o custo das ferramentas e assume os riscos do trabalho; e o trabalho temporário, que além de não garantir direitos trabalhistas, não dá a possibilidade para que o empregado planeje sua vida no médio e longo prazos, impedindo-o de conseguir financiamento habitacional, por exemplo.

Perseguição política
Durante o encontro, os jovens receberam a visita do vice-ministro de Relações Trabalhista e Inspeção da Colômbia, Carlos Alberto Baena, e aproveitaram para reivindicar o compromisso do governo colombiano com o fim da perseguição e assassinatos de líderes sindicais e de movimentos sociais.

“A Colômbia tem um histórico de perseguição política e assassinatos de lideranças sindicais e demais movimentos sociais. Dados da centrais sindicais colombianas apontam para a morte de um dirigente a cada quatro dias no país. Esses dados são alarmantes. Estamos cobrando a solução do governo colombiano e nos comprometemos a denunciar esta situação aos organismos internacionais”, disse coordenadora da Rede Uni Juventude Brasil, Katlin Salles, do Sindicato dos Bancários de Curitiba, que também representou a Contraf-CUT na reunião.

“Garantir a liberdade sindical é condição fundamental para garantir a governabilidade democrática e estabelecer a paz social”, concluiu Lucimara Malaquias.

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Fonte: Contraf-CUT