Maio 03, 2025
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Decididamente, no outro mundo estaremos em boas mãos em 2019.

Nosso futuro presidente, Jair Bolsonaro, é Messias. Damares Alves, Nossa futura ministra dos Direitos Humanos, da Cidadania, da Família, talvez dos índios, e afins, viu Jesus subir na goiabeira onde ela estava trepada, inconsolável.

nosso futuro chancelerErnesto Araújo, cita como testemunho direto uma versão escrita, quase 4 séculos depois, de suposto depoimento do primeiro rei português, Dom Afonso Henrique, supostamente na sequência da batalha de Ourique, onde este daria conta de suposta visão que teve de Cristo prometendo-lhe a vitória contra cinco reis mouros. A batalha aconteceu na primeira metade do século 12, o suposto depoimento foi escrito a pedido de D. Manuel, o Venturoso, no começo do 16. Convenhamos, é muita suposição para um depoimento só. Mas historicamente , pelo visto, isto não importa.

Vai ver até que Jesus, que, pelo visto, além de caminhar sobre as águas, sobe em goiabeiras, lá esteve em Ourique (ou onde for, pois historicamente até o local da batalha é incerto) ou onde ela tiver acontecido e o suposto sonho do rei também. Sugiro que o carro presidencial, daqui por diante, tenha escrito em seu para-choque: “Se Jesus está na minha goiabeira, quem poderá contra mim?”.

Mas neste mundo, não sei. A coisa está complicada. Pela primeira vez na História, assim, com H maiúsculo, nossa política externa estará vinculada não à de um outro país – isto já aconteceu, embora em curtos períodos – mas à de uma facção de um partido político estrangeiro, os "Trumpetes" do Partido Republicano, que reúne em torno de si a escória da política mundial: além de Trump et caterva, Orban, Salvini, John Bolton, Steve Bannon, o Vox da Espanha, a extrema-direita holandesa, et al. da mesma laia.

Tudo em nome de uma fake-soberania-nacional, contra aprovações da ONU e de outros organismos internacionais. O futuro chanceler prometeu retirar o Brasil do acordo sobre migração da ONU, firmado no Marrocos dias atrás. Um insulto à história diplomática brasileira e ao Itamaraty.

A política externa brasileira desde há muito obedeceu a padrões profissionais e soberanos. Lá nos tempos coloniais, o mais pragmático Alexandre de Gusmão, o irmão do visionário Bartolomeu, aquele da barcarola que tocou fogo (pelo menos segundo a lenda) nas cortinas do Palácio Real de Lisboa, criou o Tratado de Madri, que substituiu o princípio do dito papal (de Tordesilhas) pelo direito do uti possidetis, uma espécie de uso capitão internacional, isto é, vamos ver como está a situação real das ocupações para ver quem fica com o quê.

O tratado não foi bom para os nossos índios guaranis das missões dos Sete Povos no Rio Grande do Sul. Houve revoltas, andanças militares, massacres e daí surgiu um de nossos primeiros mártires santificados popularmente, Sepé Tiaraju, cacique e corregedor da Missão de São Miguel, morto em combate em 7 ou 10 de fevereiro de 1756. Mas o tratado correspondia a uma extraordinária modernização da geopolítica de então, liberando-a do lastro eclesiástico e abrindo-a para uma espécie de realismo pragmático.

Depois, episódios de soberania não faltaram. D. Pedro I, com seus impulsos atrabiliários, livrou-nos dos laços portugueses. D. Pedro II enfrentou tanto a política do Rosas no Prata quanto as pretensões europeias na mesma região.

Há quem diga que o Brasil agiu no Paraguai de acordo com os ditames britânicos. Discordo. Sem negar os horrores cometidos nesta infeliz guerra, penso que o Brasil agiu por conta própria e Lopez foi um destrambelhado agressor, além de um péssimo analista da cena local e global. O que não justifica as atrocidades cometidas pela Tríplice Aliança contra a população paraguaia. 

A seguir D. Pedro II enfrentou soberanamente o Império Britânico, que nos fizera herdeiro da dívida portuguesa pelo transporte de João VI para o Rio de Janeiro, além de outras. Houve ter rompimento de relações por ocasião da chamada questão Christie. (E isto quem vos fala é alguém que, se vivesse naquelas épocas, teria combatido pela República nas tropas farroupilhas ao lado de Garibaldi, Anita, Teixeira Nunes, Netto Bento Gonçalves, Corte Real, Lucas de Oliveira, e tantos outros).

Rio Branco, depois, deu início a uma formação de nossa diplomacia que hoje é respeitada mundialmente como das mais profissionais e competentes do mundo. Os alinhamentos automáticos com os Estados Unidos aconteceram esporadicamente: no governo Dutra, no governo Castelo Branco, no governo Collor. Até mesmo durante a maior parte da Ditadura de 64 o Brasil manteve uma política externa autônoma.

Mas agora estaremos nas mãos das continências do nosso Messias à bandeira norte-americana, ao John Bolton, e das admirações do nosso futuro chanceler pela salvação que a parcela mais retrógrada do Partido Republicano ditará para o “Ocidente” seja lá o que isto signifique.

Que Jesus na Goiabeira nos proteja!

 

Por Flavio Aguiar do Blogue do Velho Mundo

No final de novembro a Diretoria e o Conselho Deliberativo da Cassi alteraram o Regulamento do Plano Associados para aumentar a coparticipação em consultas de 30% para 40% e em serviços de diagnose e de 10% para 20% em terapia. Pretendem arrecadar mais R$ 84 milhões dos associados e zero do BB.

A decisão foi tomada com votos dos diretores e conselheiros deliberativos indicados pelo banco, com apoio do diretor eleito Satoru e do conselheiro eleito Faraco. Os demais representantes eleitos votaram contra.

Diante de medidas como esta, é de se perguntar que motivos a direção do banco teria para negociar com as entidades representativas uma solução para o custeio que preserve a sustentabilidade da Cassi? Enquanto se nega a negociar, o banco segue aprovando com facilidade medidas que o desoneram e transferem a conta para os funcionários, reduzindo as contribuições patronais e aumentando as dos associados.

“Enquanto cobramos a instalação da mesa de negociações com os representantes dos associados, o banco fica jogando bola nas costas dos associados”, critica João Fukunaga, da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e diretor de Assuntos Jurídicos Individuais do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes de vários sindicatos de trabalhadores da prefeitura de São Paulo defenderam hoje (11) a retirada de tramitação do Projeto de Lei 621/2016, que trata da reforma da previdência municipal e cria o SampaPrev. O projeto está sendo analisado por uma Comissão de Estudos na Câmara Municipal e pode ser votado até o final do ano.

“É um absurdo dizer que é por culpa dos aposentados que a prefeitura vai quebrar, que a saúde vai piorar, que não pode fazer investimento. O dono do déficit é a prefeitura, que em 13 anos não foi capaz de equalizar a situação. Nós pagamos nossa parte todo mês”, disse Felipe Torres, secretário da Associação dos Servidores de Nível Superior (Anis).

A administração municipal alega que a reforma é necessária para conter o déficit do sistema. No ano passado, o déficit teria sido de R$ 4,6 bilhões e a prefeitura projeta chegar a R$ 8,4 bilhões em 2020. No total, o gasto com as aposentadorias em 2017 foi de R$ 8 bilhões.

O agora ex-secretário Municipal da Fazenda, Caio Megale, defendeu a reforma. “Ou reformamos o sistema ou mantemos a situação atual e comprimimos os investimentos na cidade. O déficit da previdência é maior que o valor disponível para investimento esse ano”, disse.

O projeto em discussão na comissão mantém praticamente toda a proposta original. A contribuição previdenciária dos servidores subiria de 11% para 14%. A contribuição do município vai subir de 22% para 28%.

Será criado um sistema de capitalização – chamado “segregação de massas”, a ser gerido pela SampaPrev –, para os novos servidores e os que optarem por esse sistema, em que cada servidor seria responsável pela sua própria aposentadoria, fazendo contribuições a um sistema à parte. O que, na prática, leva à extinção do sistema atual. 

Os servidores argumentam que desde que foi feita a reforma da previdência de 2005, quando o Instituto de Previdência Municipal (Iprem) passou a ser responsável pelas aposentadorias e pensões, nunca foi feito o aporte de recursos condizente com o que já havia sido arrecadado antes da mudança. Além disso, defendem que a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) resolva outros problemas nas finanças da prefeitura antes de propor o aumento da contribuição dos servidores. “Os R$ 5 bilhões que dizem ter de déficit é um cisco que pode ser resolvido equilibrando o subsídio da tarifa de ônibus, as renúncias fiscais, os perdões de dívidas”, ressaltou Torres.

“Naquela oportunidade a nossa contribuição foi aumentada de 5% para 11%. E a justificativa era que em uma década isso ia equilibrar a previdência. Agora querem aumentar para 14%. E quem garante que daqui dez anos não vai aumentar para 20%?”, disse o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo, Clovis Roberto Pereira. “Nós somos os únicos servidores que juramos nos sacrificar pela nossa função. Mas não desse jeito”, completou.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Sergio Ricardo Antiqueira, o objetivo da comissão é apenas legitimar a votação que a gestão Covas quer e não debater o projeto. “O déficit aumenta porque tem mais saída do que entrada. E isso acontece porque temos um déficit de 10 mil servidores na prefeitura. Não tem concurso, quando tem não convoca. Ao mesmo tempo, contrata mais e mais Organizações Sociais, cujos trabalhadores recebem dinheiro público, mas não contribuem com a previdência municipal”, argumentou.

Antiqueira também destacou que a proposta da gestão Covas é que vai matar a previdência municipal, com a segregação de massas. “Se os novos que entrarem não vão contribuir, vai quebrar a previdência de vez. Vários estados que fizeram esse tipo de mudança estão voltando atrás porque causou um prejuízo enorme. Esse projeto não vai salvar a previdência, é uma fraude”, afirmou.

A vice-presidenta do Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo, Margarida Prado Genofre, ponderou que é possível dialogar uma reforma na previdência municipal, desde que ela comece do zero, com total participação dos servidores. “Queremos construir uma proposta de consenso que não penalize somente o servidor. Desde que esse projeto surgiu na gestão de Fernando Haddad (PT) não houve diálogo. O projeto foi retirado e voltou pior pelas mãos do João Doria (PSDB). A comissão proposta em março, quando 100 mil servidores estavam na porta da Câmara, nunca existiu”, disse.

Em março deste ano, os servidores municipais paralisaram as atividades por 20 dias e realizaram vários protestos na Câmara Municipal e na prefeitura. Houve intensa repressão por parte da Guarda Civil Metropolitana (GCM), com dezenas de feridos. O então prefeito e atual governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), recuou e o projeto ficou suspenso por 120 dias.

Questionado por já ter chamado os servidores municipais de “vagabundos”, o relator do projeto na comissão de estudos, vereador Fernando Holiday (DEM), afirmou que vai considerar as ponderações dos representantes de trabalhadores. “Apesar de ter muitas diferenças com os sindicatos, tenho que dizer que concordo com eles em muitas coisas apontadas aqui hoje e que precisam ser ajustadas”, afirmou.

A comissão de estudos volta a se reunir amanhã, as 11h, para ouvir especialistas em previdência e na quinta-feira para receber representantes da São Paulo Previdência (SPPrev), estadual, e da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp), federal.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) teria uma reunião de negociações com o banco nesta quarta-feira (12), em Brasília. O fechamento de unidades, as agências digitais e quiosques, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), a extinção da função de tesoureiro, o Processo de Seleção Interna (PSI) entre vice-presidências, meta de vendas e descomissionamento dos caixas e o leilão da lotex seriam os assuntos da pauta.

“Mas, o banco não garantiu a realização e a reunião foi cancelada, informou o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis. “Todos os assuntos que seriam tratados são fundamentais para os empregados. Sem contar os prejuízos financeiros, deixar de confirmar a reunião na véspera de sua realização prejudica o planejamento e a mobilização dos trabalhadores”, disse indignado o dirigente, lembrando que bancários de todo país foram convidados a participar da reunião com sugestões das pautas a serem debatidas na mesa de negociações com o banco.

Dionísio informou ainda que a CEE vai debater com as entidades sindicais e os empregados a solução para os temas que estavam pautados para a mesa de negociações e planejar a resistência para o ano 2019.

Leia também:
     > CEE/Caixa se reúne com o banco no dia 12 de dezembro

Fonte: Contraf-CUT

No dia 10 de dezembro de 2018, foi promulgada a Lei 8.217 oriunda do Projeto de Lei 3433, de 2017.

Fica instituído FERIADO ESTADUAL BANCÁRIO NA QUARTA FEIRA DE CINZAS. A lei é de autoria do Deputado André Ceciliano e co-autoria do Deputado Gilberto Palmares, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não haverá expediente bancário e as faturas com vencimento nesta data, serão postergadas até o próximo dia útil.

Entenda o caso:

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense sempre se fez presente e forte no incentivo de levar ao Legislativo propostas que favoreçam a categoria bancária.

E este Projeto de Lei, especificamente, foi uma iniciativa do SindBaixada, na pessoa do Coordenador Geral do Sindicato, Pedro Batista Fraga Henriques, e que foi prontamente abraçado pelo Deputado Estadual André Ceciliano, que deu todo o apoio e suporte, para que ele, finalmente, se tornasse uma realidade.

Pedro comentou a importância do feriado para os bancários: "É uma reivindicação antiga. São quatro horas apenas em que o banco fica aberto, e as ruas ficam vazias, então envolve muito um risco de segurança para a gente".

O Emprego e seguro saúde foram destacados como prioridade pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco em reunião com a direção do banco, realizada na manhã̃ desta terça-feira (11), na Cidade de Deus, em Osasco.

O movimento sindical cobrou explicações sobre a reestruturação que o banco atravessa, que tem gerado o fechamento de agências. A ideia é garantir o emprego a relocação dos trabalhadores destas agências. O dirigente do banco garantiu que não haverá demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.

“É importante termos esse compromisso do Banco, em preservar os empregos, dando oportunidade a todos os trabalhadores lotados nas agências que serão fechadas até 2019”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram um calendário de reunião nas Federações, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários tem plano inferior ao que oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado.

O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definida com cada federação, a partir de fevereiro de 2019.

A direção do Bradesco se comprometeu ainda a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificação e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõe a mesa unificada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)

A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicações específica do banco, como plano de remuneração, plano de saúde para aposentados e bolsas auxílio educação e incentivo à cultura.

“Alguns itens da minuta já foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já contemplados na CCT dos bancários. Porém, existe reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú informou à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta segunda-feira (10), que vai reajustar os valores do Programa Complementar de Resultados (PCR) e da bolsa estudos. O PCR será reajustado em 9% e a bolsa de estudos em 5%.

O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro de 2019, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Com relação à bolsa de estudo, o teto passa a ser de R$ 410/mês. Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mas 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.

“Mesmo em uma conjuntura adversa, a categoria bancária conseguiu manter todos os direitos previstos em sua Convenção Coletiva de Trabalho e obteve reajustes com aumento real acima da média das demais categorias para seus salários, vales refeição e alimentação e demais direitos econômicos”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Estes reajustes informados agora pelo Itaú devem ser comemorados pelos bancários do Itaú, mas também por toda a categoria. É uma mostra de que a união dos trabalhadores e nossa estratégia de negociação estão surtindo o efeito esperado”, concluiu.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, a proposta apresentada é boa. “Nossa reivindicação é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco. Mas, o reajuste de 9% está bem acima da inflação. Os trabalhadores são recompensados com esse aumento. Mas, nossa luta continua”, disse.

Jair ressaltou ainda que o PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. “Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos por meio da COE”, concluiu.

Leia também:
     > Itaú adia resposta sobre reajuste do PCR
     > COE do Itaú cobra resposta sobre PCR
     > Itaú já está com proposta de renovação do PCR
     > Lucro do Itaú chega a R$19,255 bi nos nove meses de 2018
     > Contraf-CUT cobra mudanças no SQV do Itaú
     > Bancários do Itaú fecham pauta específica de reivindicações

Fonte: Contraf-CUT

Depois de muitos questionamentos dos usuários, dos sucessivos problemas na central de atendimento e de meses no topo do ranking de reclamações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Caixa criou um canal de reclamações exclusivo sobre o programa de assistência à saúde do empregados e aposentados, o Reclame Saúde Caixa.

A ideia é que os usuários que não conseguirem solução para suas solicitações na Central de Atendimento do Saúde Caixa, possam recorrer ao novo canal como uma espécie de segunda instância. O Reclame Saúde Caixa também pretende resolver dirimir discordâncias dos usuários em relação às respostas recebidas da Central de Atendimento. Os contatos devem ser feitos por telefone (0800 095 60 94) ou pelo site centralsaudecaixa.com.br/reclame/. O serviço funciona 24 horas por dia.

Diferentemente do atendimento da central, feito por atendentes de telemarketing terceirizados, a Caixa afirma que a análise das demandas no novo canal será feita por empregados do banco e as respostas serão dadas em até cinco dias.

Em evento recentemente realizado com aposentados, o diretor executivo de Gestão de Pessoas da Caixa, Roney Granemann, reconheceu falhas no planejamento da Central de Atendimento, como a previsão subestimada da quantidade necessária de atendentes e do número de demandas.

Melhorar o atendimento é uma das reivindicações antigas dos empregados e obrigação da Caixa que faz a gestão do plano de forma displicente e pouco transparente. Temos que aguardar os resultados para ver se o novo canal vai de fato representar uma melhoria aos usuários. No entanto, a empresa não pode querer responsabilizar os participantes do plano pelas eventuais sanções que a ANS venha a impor em razão do aumento das reclamações.

“Foram muitas reclamações e muito tempo de espera. Pessoas com necessidades urgentes, aposentados, os usuários perceberam a perda de qualidade. É inadmissível um banco do tamanho da Caixa não organizar uma estrutura de atendimento adequada”, questiona a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.

Durante muitos meses, a Caixa esteve no topo ranking de reclamações da ANS. De fevereiro a agosto, o Saúde Caixa permaneceu líder no Índice Geral de Reclamações (IGR) elaborado pela agência reguladora. Em fevereiro, o IGR do Saúde Caixa era de 8,69 ocorrências para cada 10 mil usuários, muito além da média do segmento, que era de 2,78. Em junho, o IGR do Saúde Caixa subiu para 9,63, enquanto a média do segmento era de 3,04. Atualmente, o programa de saúde do pessoal da Caixa ocupa a quinta posição no ranking, com IGR de 6,14, índice duas vezes maior que a média do segmento.

Fonte: Fenae

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) tem reunião agendada com o banco para esta quarta-feira (12), em Brasília. O fechamento de unidades, as agências digitais e quiosques, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), a extinção da função de tesoureiro, o Processo de Seleção Interna (PSI) entre vice-presidências, meta de vendas e descomissionamento dos caixas e o leilão da lotex estão entre os assuntos a serem tratados.

“Mas, o banco não garantiu a realização da reunião”, informou o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis. “Todos os assuntos a serem tratados são fundamentais para os empregados. Sem contar os prejuízos financeiros, deixar de confirmar a reunião na véspera de sua realização prejudica o planejamento e a mobilização dos trabalhadores”, disse indignado o dirigente, lembrando que bancários de todo país foram convidados a participar da reunião com sugestões das pautas a serem debatidas na mesa de negociações com o banco.

Dionísio informou ainda que a CEE vai debater com as entidades e os empregados a solução para os temas que estavam pautados para a mesa de negociações e planejar a resistência para o ano 2019.

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     > CEE/Caixa se reúne com o banco no dia 12 de dezembro

Fonte: Contraf-CUT

Brasil de Fato – Nesta segunda (10), dia em que se celebra o aniversário de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o padre Domenico Costella chamou a atenção para os direitos fundamentais que seguem violados no país. O religioso visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) e, após a visita, concedeu entrevista coletiva à imprensa. 

Para Costella, a prisão de Lula é uma injustiça,baseada em um "processo que não tem uma prova contundente". O padre entende que um Estado que preza pela democracia e respeita os direitos humanos deveria oferecer, no mínimo, um processo justo para todos os cidadãos. 

"Hoje faz 70 anos que os Direitos Humanos foram proclamados. Mas, na verdade, não são vividos em muitos países, inclusive no nosso. Direito à vida, ao trabalho, direito à honra, a um processo legal. Nem sempre tudo isso é vivido", disse. 

Nascido em Parma, na Itália, e ordenado sacerdote na Capela da Teologia Xaveriana de Parma, Costella mudou-se para o Brasil em 1974. Ex-professor de Filosofia Política do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ele lembrou a ascensão do fascismo na Itália ao falar sobre o atual momento político do Brasil, marcado pela prisão de Lula e pela eleição de Jair Bolsonaro (PSL)à Presidência da República. 

O religioso também comparou a conjuntura brasileira à eleição recente de governos alinhados ao campo da direita em países da Europa, como a França, e do próprio continente latino-americano, como a Argentina. Para o missionário, as "grandes crises econômicas e sociais" fortalecem a extrema direita.

"Temos que lutar sempre para manter a democracia. A democracia não será o ideal, mas é sempre o melhor sistema, com respeito aos direitos humanos, à participação do povo. Quando começa a ir para a direita é um perigo, porque a mentalidade da direita não é muito democrática", acrescentou. 

Segundo o padre Costella, o crescimento do pensamento neoliberal também é percebido dentro das igrejas, e o apoio que muitos cristãos deram ao presidente eleito mostra a necessidade de reavaliação interna. Para o padre, 2019 será um ano de "análise desses votos, porque existe um limite democrático para quem acredita em Cristo".

Presentes para Lula

Após a entrevista coletiva, o padre Domenico Costella visitou a Vigília Lula Livre e transmitiu à militância as percepções que teve da conversa com o ex-presidente Lula. 

O padre afirmou ter encontrado "um homem sofrido pela violência de que está sendo vítima, mas sereno". Como presente a Lula, ele deixou um presépio italiano e um crucifixo – que, segundo Costella, o ex-presidente "colocou no pescoço imediatamente". 

Espiritualidade, literatura, viagens e política foram alguns dos temas da conversa com o ex-presidente. Bem humorado, o religioso disse que pretende voltar a visitar Lula antes do Natal, para "presenteá-lo com um panettone italiano".