Maio 03, 2025
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A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, visitou a Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf/RJ-ES), na quinta-feira (7), e conversou com alguns dirigentes para avaliar a Campanha Nacional 2018 e debater sobre os desafios que se colocam à categoria e à classe trabalhadora.

“A campanha deste ano foi a primeira desde a entrada em vigor da reforma trabalhista. Os bancários estavam apreensivos com a possibilidade de perderem diversos direitos históricos. Os banqueiros trouxeram uma pauta enorme para a mesa de negociação que propunha a retirada de várias cláusulas da convenção coletiva e a nossa unidade nacional garantiu a manutenção de todas elas, o aumento real e a manutenção da mesa única. Essas foram nossas grandes vitórias”, disse a presidenta Contraf-CUT.

A presidenta lembrou que a Campanha Nacional Unificada 2018 ocorreu numa conjuntura extremamente desfavorável aos trabalhadores. Foi a primeira campanha da categoria após as mudanças promovidas pela reforma trabalhista do pós-golpe. Em 2016, o acordo assinado garantiu os direitos até este ano.

O Comando Nacional dos Bancários tinha como estratégia principal, apontada pelos bancários na consulta e nas assembleias, a manutenção de toda a CCT para toda a categoria, como forma de neutralizar os impactos nefastos do desmonte da legislação trabalhista que poderia afetar 61% das cláusulas da nossa Convenção Coletiva.

Juvandia Moreira ressaltou ainda a importância da unidade da classe trabalhadora contra qualquer proposta que vise a retirada direitos. “Temos que nos manter unidos para impedirmos retrocessos e qualquer ataque aos direitos dos trabalhadores. Precisamos defender os bancos públicos como instituições fortes que podem ajudar no desenvolvimento econômico do país e na geração de emprego.”

Fonte: Contraf-CUT

A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa no mês de dezembro, de 2018, 70 anos de existência, e no dia 10 se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Num momento no qual o Brasil vive um grande retrocesso, as leis, que tornam à liberdade, educação, segurança, a igualdade social, direitos obrigatórios a todos os seres humanos, são ignoradas com situações cada vez mais frequentes de violência, descaso e discriminação no país.

De acordo com dados do IBGE, de 2018, foi constatado que 55 milhões de brasileiros vivem na pobreza. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostram que 2,5 milhões de crianças e adolescentes não estão matriculadas em escolas.

Quando o assunto é violência os números são ainda mais alarmantes. Cerca de 153 brasileiros são assassinados por dia. De acordo com o Atlas da violência de 2018, 71,5% dos crimes são motivados pelo racismo contra pessoas negras ou pardas.

Os crimes motivados pelo preconceito e discriminação também fazem vítimas em todo o país. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a cada 19 horas 1 pessoa é assassinada vítima de lgbtfobia. Dados da OMS mostram que o Brasil tem a 5ª maior taxa de feminicídio no mundo.

Para Adilson Barros, diretor executivo da Contraf-CUT e membro da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (GROS), o Dia Internacional dos Direitos Humanos precisa ser lembrado todos os dias devido ao aumento do genocídio de pessoas no mundo inteiro e em especial, infelizmente no Brasil. “Esta data além da necessidade de uma reflexão, tem como maior objetivo exigir de nossos governantes, políticas públicas e leis que punam de forma efetiva pessoas que não reconhecem ou deixam de cumprir a Declaração.  E nós, representantes de trabalhadores, temos também o dever e seguir na integra tais direitos e sempre alertar lugares onde existem o descumprimento dos direitos humanos”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A discussão e o desenvolvimento de métodos de sindicalização e de diálogo com os trabalhadores foram alguns dos assuntos discutidos na segunda edição do Fórum de Sindicalização da UNI Américas Juventude, braço da UNI Global Union. O evento ocorreu entre os dias 5 e 7 de dezembro, em São Paulo, e reuniu 40 representantes de países do continente, entre eles Brasil, Argentina, Uruguai, Nicarágua, República Dominicana e Chile.

A UNI Global Union é um sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores de 900 sindicatos do setor de serviços em países de todos os continentes.

O evento contou com a participação das dirigentes sindicais Lucimara Malaquias, vice-presidenta da UNI Américas Juventude, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e bancária do Santander; Fernanda Lopes, secretária nacional de Juventude da Contraf-CUT e bancária do BB, Karen Souza, do coletivo Juventude do Seeb/São Paulo e bancária do Bradesco; Fernando Pereira Arantes, do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região; e Daniele Caroline Miyachiro, do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região.

“Nesses fóruns sempre procuramos encontrar os melhores métodos e as possibilidades de adaptá-los em diferentes realidades, sempre respeitando as especificidades da categoria e as culturas locais de cada país”, ressaltou Lucimara Malaquias.

"A troca de experiências entre diversos países e ramos de atividade é enriquecedora. Na categoria bancária, temos alto índice de sindicalização. E uma categoria unificada é muito mais forte. Aqui no Brasil, a juventude vem sendo diretamente impactada pela reforma trabalhista, terceirização e outros retrocessos e precisa estar organizada para lutar contra toda forma de precarização do trabalho", acrescentou Fernanda Lopes.

“As estratégias que construímos nestes três dias de muito estudo foram enriquecedoras para todos, em suas diferentes realidades e dificuldades. Vemos o avanço dos governos de direita na América, e os trabalhadores precisam estar unidos fortalecendo suas entidades para juntos lutarmos por nossos direitos”, finalizou Karen Souza, que participou pela primeira vez de um fórum internacional com jovens sindicalistas de diversos países.

Fonte: SPBancários

Não é de hoje que o Ministério do Trabalho vem sendo desmantelado, diz em entrevista o professor Marco Gonsales, da Universidade São Judas Tadeu. "Para que existir, se a sua função é tida como um dos maiores empecilhos para o sucesso do projeto de país que essa gente aspira? O principal alvo dessa guerra não é o MT, é o trabalhador e a trabalhadora e, portanto, o trabalho, no sentido dos direitos conquistados", afirma, sobre o plano de "fatiar" a pasta, cujas atribuições, na gestão Bolsonaro, deverão se espalhar por três áreas.

Isso deixará ainda mais pendente, pró capital, uma balança que a rigor nunca teve equilíbrio no Brasil, avalia o professor, que antes de ir para a academia atuou no meio empresarial e formação em Administração de Empresas. "Um fenômeno também global característico desta fase neoliberal do capitalismo. Há pelo menos 50 anos, países centrais e periféricos realizam os ajustes rumo à tão sonhada austeridade fiscal. Em suma, eliminam direitos – sob o pretexto do equilíbrio das contas públicas."

As consequências nocivas ao trabalhador serão várias, enumera. "Para quê fiscalização se o trabalho análogo a escravidão será legalizado com as carteiras verde e amarela?", questiona Gonsales. "Os empresários não terão mais motivos para não formalizar os seus trabalhadores. Direitos conquistados ao longo do século 20 serão suprimidos. Grande parte do atual e do futuro governo é composta por grupos empresariais responsáveis pelo trabalho escravo e infantil no país, tanto no campo quanto nos centros urbanos."

Ele avalia que a situação irá piorar, em um país que já tem 27 milhões de desempregados ou subempregados, com uma "regulamentação de desregulamentação". Normas de saúde e segurança também deverão ser comprometidas. "Temos uma média de 700 mil acidentes de trabalho por ano no Brasil. Ocupamos o trágico quarto lugar no mundo em ocorrência de acidentes de trabalho, atrás somente da China, Índia e Indonésia. Em suma, a quase metade da classe que trabalha no Brasil reclama por salários atrasados, um quinto implora por uma alimentação digna e outros 16% por mínimas condições de trabalho. Não tem como o Brasil não ser um dos lugares mais perigosos para se trabalhar no mundo e, com toda certeza, esse cenário só deve piorar com o futuro governo."

 

Qual o significado, em termos institucionais, do fim ou do "fatiamento" do Ministério do Trabalho?

Temer e Bolsonaro são faces da mesma moeda. A diferença é o como fazer, mas o objetivo é o mesmo. Para esses representantes das frações dominantes brasileiras, o objetivo é claro: manter o Brasil na posição de país subalterno, semi-periférico, norteado pelos interesses do grande capital internacional. É assim que a nossa elite aprendeu historicamente a acumular riqueza, se perpetuar no poder e saquear o país: explorando o trabalhador e trabalhadora e/ou entregando as nossas riquezas, naturais e socialmente construídas. Veja o caso da Embraer. Um patrimônio brasileiro que FHC privatizou, Temer preparou e será entregue definitivamente por Bolsonaro.

O desmantelar do MT não é de hoje. Quem não se lembra da nomeação de Cristiane Brasil, por Michel Temer, para a pasta do ministério? A filha de Roberto Jefferson tinha sido processada pela Justiça do Trabalho, além de possuir três ações movidas contra ela por três antigos trabalhadores. Já o atual ministro, Caio Luiz de Almeida, Vieira de Mello, recebeu 24 atuações entre 2005 e 2013 da própria pasta que passou a comandar. Um escárnio!

Como apresentado, de maneira ainda muito leviana, pra não dizer amadora, pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a Secretaria de Políticas Públicas deve ficar com os ministérios da Economia, de Paulo Guedes, e Cidadania, de Osmar Terra. Este último foi ministro do Desenvolvimento Social de Michel Temer e responsável pelo cancelamento de 85 mil auxílios-doença e pelo corte de 4,4 milhões de famílias do Bolsa Família.

Em suma, o fim do MT começou a ser desenhado após o golpe parlamentar de 2016. Para que existir, se a sua função é tida como um dos maiores empecilhos para o sucesso do projeto de país que essa gente aspira? O principal alvo dessa guerra não é o MT, é o trabalhador e a trabalhadora e, portanto, o trabalho, no sentido dos direitos conquistados. As frações burguesas brasileiras, e de muitos outros países periféricos, vivem ancoradas na lógica do capitalismo de rapina.

Parece fato que o MT deixou de ter peso nas decisões governamentais. Mas sua extinção não enfraquece ainda mais a área social, em favor da econômica, predominante? A balança não fica ainda mais desequilibrada?

A balança, que por aqui nunca teve equilíbrio, também, desde 2016, pende radicalmente a favor do capital. Um fenômeno também global característico desta fase neoliberal do capitalismo. Há pelo menos 50 anos, países centrais e periféricos realizam os ajustes rumo à tão sonhada austeridade fiscal. Em suma, eliminam direitos – sob o pretexto do equilíbrio das contas públicas. É claro que esse caminho não é linear, cada povo tem as suas particularidades sociais, culturais e políticas, há também os conflitos entre os próprios capitalistas, além das lutas das classes subalternas que também dão o tom neste processo.

A própria América Latina elegeu diversos governos progressistas no começo deste século em meio ao período neoliberal capitalista. O próprio México, ao que tudo indica, deve adentrar em um período de conquistas de direitos pelas classes subalternas. Mas não há dúvida, o capitalismo em sua fase neoliberal – principalmente após as quedas da URSS e do muro – desequilibra a balança das lutas de classes a favor das elites. Não por menos, os estudos sobre a desigualdade social no capitalismo contemporâneo, de Thomas Piketty, são best-sellers.

  • Como fica, por exemplo, a atuação dos grupos móveis de fiscalização de combate ao trabalho escravo, criados em 1995 e que se tornaram uma política do Estado? Lembrando que essa ação específica sempre esteve na mira de grupos críticos ao que chamam de "excessivo" rigor da lei.

Para quê fiscalização se o trabalho análogo a escravidão será legalizado com as carteiras verde e amarela? Segundo Paulo Guedes, a carteira de trabalho verde e amarela garantirá apenas três direitos: férias remuneradas, 13º e FGTS. Os empresários não terão mais motivos para não formalizar os seus trabalhadores. Direitos conquistados ao longo do século 20, como salário mínimo, hora extra, vale transporte, aviso prévio, seguro-desemprego, repouso semanal remunerado, salário-família, licença-maternidade, licença-paternidade auxílio-doença, adicional noturno, insalubridade e aposentadoria, serão suprimidos. No mais, a fiscalização é uma das principais funções do MT. No entanto, grande parte do atual e do futuro governo é composta por grupos empresariais responsáveis pelo trabalho escravo e infantil no país, tanto no campo quanto nos centros urbanos. A União Democrática Ruralista (UDR), uma das organizações de classe que mais apoiou o Bolsonaro, chama de “indústria das multas de cunho ideológico” as equipes de fiscalização do ministério.

  • Em relação às políticas públicas, o que se pode esperar caso essa área específica fique mesmo sob o comando de Paulo Guedes na Economia?

O principal objetivo do MT é pensar a geração de emprego. No Brasil, hoje, há mais de 27 milhões de desempregados ou subempregados e fica evidente que este quadro deve piorar. A política pública do futuro governo, no âmbito do trabalho, nós já sabemos. É a criação das “carteiras de trabalho verdes e amarelas”, idealizadas por Paulo Guedes. Uma sequência lógica após a reforma trabalhista realizada pelo governo Michel Temer. Em suma, ambas seguem a linha de muitas outras reformas realizadas recentemente em grande parte do mundo, onde o trabalho intermitente e com nenhum ou quase nenhum direito garantido, tem sido regulamentado. Em suma, regulamenta-se a desregulamentação. É a legalização do trabalho análogo a escravidão. É um mundo onde ser explorado (legalmente), tornou-se um privilégio.

  • A partir da pasta do Trabalho se elaboram também, por exemplo, normas técnicas de segurança e saúde no trabalho. Essa função pode ficar comprometida?

Não tem como não ficar comprometida. Temos uma média de 700 mil acidentes de trabalho por ano no Brasil. Ocupamos o trágico quarto lugar no mundo em ocorrência de acidentes de trabalho, atrás somente da China, Índia e Indonésia. Mais da metade da classe trabalhadora brasileira necessita da hora extra ou faz jornada dupla, em casa ou em outro emprego. Segundo o Dieese, há cinco anos, a classe trabalhadora brasileira realiza uma média de 2 mil greves por ano. Somos um dos países que mais pulsa no mundo. Os principais motivos para as greves são: atraso de salário (38%), reajuste (30%), alimentação (18%), condições de trabalho (16%). Em suma, a quase metade da classe que trabalha no Brasil reclama por salários atrasados, um quinto implora por uma alimentação digna e outros 16% por mínimas condições de trabalho. Não tem como o Brasil não ser um dos lugares mais perigosos para se trabalhar no mundo e, com toda certeza, esse cenário só deve piorar com o futuro governo. Em suma, tanto a fiscalização quanto a segurança do trabalho devem ser menosprezadas, assim como já são pelo o atual governo.

  • E os recursos do FAT e do FGTS, como ficaria sua gestão?

Aparentemente, os recursos do FAT e do FGTS, capital da classe trabalhadora, deve ficar com a pasta da Economia, um patrimônio de R$ 800 bilhões. Acenam revisar parte dos gastos obrigatórios e Paulo Guedes, recentemente, se posicionou favorável a restringir e até acabar com o abono salarial e com o seguro-desemprego. Em suma, mais direitos suprimidos, um saque, à luz do dia, à classe trabalhadora brasileira.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou -0,21% em novembro, menor taxa para o mês desde a implementação do Plano Real, em 1994. O indicador oficial de inflação no país está acumulado em 3,59% no ano, acima do índice do mesmo período de 2017 (2,50%). Em 12 meses, vai a 4,05%, abaixo do período imediatamente anterior (4,56%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (7) pelo IBGE.

Segundo o instituto, os combustíveis (-2,42%) foram um dos produtos que influenciaram o resultado do mês passado, com queda, principalmente, do preço médio da gasolina (-3,07%, chegando a -5,35% em Brasília). Óleo diesel e etanol caíram 0,58% e 0,52%, respectivamente. Com isso, o grupo Transportes, que em outubro havia tido a maior variação (0,92%), caiu 0,74%, com impacto de -0,14 ponto percentual no índice geral.

O grupo Habitação teve queda de 0,71%, com destaque para a energia elétrica: -4,04%. Esse item representou, sozinho, redução de 0,16% ponto no IPCA. Mas com variações. O IBGE apurou, por exemplo, queda de 6,83% na região metropolitana de Fortaleza e alta de 4,31% em Goiânia, onde houve reajuste das tarifas em outubro. 

Ainda nesse grupo, o gás encanado teve aumento médio de 2,08%, sob impacto de reajuste no Rio de Janeiro. E o gás de botijão subiu 0,52%, com reajuste nas refinarias autorizado pela Petrobras.

O grupo de maior peso, Alimentação e Bebidas, subiu menos (de 0,59%, em outubro, para 0,39%), mas representou impacto de 0,10 ponto percentual no mês. Entre os itens que ficaram mais caros, estão cebola (24,45%), tomate (22,25%), batata inglesa (14,69%) e hortaliças (4,43%). Já o preço do leite longa vida recuou 7,52%, com impacto de -0,08 ponto. Comer fora ficou mais caro: a refeição foi de 0,01% para 0,58% e o lanche, de -0,25% para 0,29%.

Em novembro, o menor índice foi o de Brasília (-0,43%) e o maior, de Goiânia (0,12%). Na região metropolitana de São Paulo, a taxa foi de -0,30%. Em 12 meses, o IPCA varia de 1,95% (Aracaju) a 4,63% (Porto Alegre). 

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou -0,25%, ante 0,40% em outubro, também o menor para novembro desde o Plano Real. O acumulado no ano está em 3,29% (1,80% em 2017). Em 12 meses, fica em 3,56%, ante 4% no período imediatamente anterior.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), na tarde desta quinta-feira (6), em São Paulo, o banco Itaú não apresentou a resposta sobre as propostas sobre o reajuste do valor das bolsas de estudo e sobre o Programa Complementar de Resultados (PCR).

O banco não deu uma nova data para a apresentação da resposta, mas uma nova reunião deve ser agendada ainda para 2018.

“O banco ainda está estudando a proposta. Esperamos que na próxima reunião isso seja resolvido e, quando for pago, o PCR a o valor venha com o valor calculado da forma como pedimos”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.

“Nos nove primeiros meses de 2018 o Itaú obteve um lucro líquido de R$ 19,255 bilhões. É possível avançar na proposta e oferecer um pouco mais para seus funcionários”, ressaltou o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e membro da COE do Itaú, Mauri Sergio Martins de Souza.

Bolsas de estudos
Com relação às bolsas de estudos, os trabalhadores reivindicam o reajuste do valor, que atualmente vai até R$ 390,00, e também o aumento do número de bolsas concedidas. Hoje o banco concede 5.500 bolsas. “A demanda por bolsas de estudo é muito maior. Para 2018, houveram 8.742 inscrições. Toda empresa tem interesse que seus funcionários busquem formação para poderem atender seus clientes. A bolsa de estudo é um incentivo para que isso aconteça”, reivindicou o secretário de Assuntos Jurídico da Contraf-CUT.

Turnover
O banco também apresentou os dados sobre o número de demissões e de contratações de funcionários (turnover) em 2018. A taxa de tounover ficou em aproximadamente 10%. “No saldo o banco contratou mais do que demitiu neste ano, mas os novos funcionários entram ganhando muito menos do que os demitidos. O banco reduz o ganho dos funcionários e aumenta seu lucro. Os funcionários se sentem desvalorizados e ficam inseguros. Isso não contribui em nada com o clima no ambiente de trabalho”, criticou Mauri.

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Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o País participaram, nesta quinta-feira (6), do Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos. As manifestações foram idealizadas pelo Comando Nacional dos Bancários, como forma de protestos contra as ameaças proferidas por representantes das direções dos bancos e membros de governos, que têm a intenção de fragilizar as empresas e vender seus ativos.

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“Ao contrário do que querem que a sociedade acredite, os bancos públicos não são um peso para o governo. São lucrativos e extremamente importantes para a sociedade. Não apenas a população mais pobre, que necessita das políticas sociais do governo, mas a agricultura, as pequenas e médias empresas, que dependem do fomento para o desenvolvimento, são prejudicadas com a política de fragilização dos bancos públicos”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Para Juvandia, programas governamentais importantes, como o ‘Bolsa Família’, o ‘Minha Casa, Minha Vida’, o Fies, o ProUni, a concessão de crédito para a agricultura, correm o risco de deixar de existir e prejudicar de toda a sociedade se esta política continuar.

“No governo Temer, o Tesouro Nacional deixou de fazer aportes financeiros para a Caixa e exigiu que o BNDES antecipasse o pagamento de dívidas que seriam pagas em 60 anos. Agora, querem transferir para instituições privadas os recursos do FGTS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), a gestão de fundos de investimentos, as carteiras de seguros e de cartões de crédito e as loterias. Isso enfraquece os bancos públicos e desmonta sua capacidade de executar políticas públicas importantes, como o financiamento da casa própria. São áreas estratégicas que possibilitam que os bancos públicos cumpram verdadeiramente seu papel social”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Os bancos públicos são os responsáveis pelo atendimento na maior parcela de municípios no país, sobretudo aqueles comumente considerados menos rentáveis. Têm forte presença nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, mais carentes em termos de atendimento bancário. Na região Norte, 63,3% do total de agências são de bancos públicos e na Região Nordeste, 59,3%.

Fonte: Contraf-CUT

Em uma manifestação durante visita a Malmö, na Suécia, dirigentes sindicais de todo o mundo demonstraram seu apoio à igualdade de tratamento de refugiados e migrantes, estimados em mais de 68 milhões, para que as pessoas não sejam exploradas

Durante a manifestação, os sindicatos reafirmaram o seu repúdio ao racismo e a xenofobia e reafirmaram que representam migrantes e refugiados. “Defendemos proteção social universal, salários mínimos e negociação coletiva como ferramentas de prosperidade e inclusão compartilhadas. A solidariedade está no coração do movimento sindical. Estamos unidos contra as forças que levam as pessoas a fugir de suas casas. A marginalização adicional dos mais vulneráveis do mundo não pode ser a resposta. Os refugiados são bem-vindos em nossos locais de trabalho e em nossas comunidades, e exigimos a garantia de tratamento igual, incluindo proteção integral e direitos sob a lei trabalhista ”, disse Sharan Burrow, Secretária Geral da Confederação Sindical Internacional CSI.

Para vivenciar uma experiência de convivência, tolerância e integração da diversidade multirracial, os delegados do 4º Congresso Mundial da Confederação Sindical Internacional CSI foram convidados pelos sindicatos suecos a atravessar a ponte Øresund, que liga Copenhague, capital da Dinamarca, à Malmö, cidade multicultural costeira da Suécia.

A cidade conta com pessoas de 182 nacionalidades entre seus 330.000 habitantes. “O que quer que aconteça ao redor do mundo, isso sempre nos afeta. Estamos trabalhando duro para conscientizar a todos sobre o contrário: tudo o que fazemos localmente afeta o mundo ”, explica a jovem prefeita Katrin Stjenrfeldt.

Uma demonstração viva da multiplicidade de culturas foi a apresentação de um bloco de samba sueco formado por moradores da cidade. Suecos e moradores brasileiros da cidade organizaram o bloco e fazem intervenções culturais. Grupos de outras etnias também se apresentaram no ato dos sindicalistas.

A cidade desempenhou um papel central nos esforços da Suécia para fornecer refúgio aos mais necessitados durante a crise de refugiados. “Esta cidade é um símbolo de unidade na diversidade. 40 por cento das pessoas aqui nasceram fora da Suécia, ou seus pais nasceram fora da Suécia ”, disse Sharan Burrow, Secretária Geral da CSI.

“Nos anos 80 e 90, grande parte da indústria da cidade partiu para outros países. O estaleiro, um dos maiores do mundo, fechou e o desemprego disparou. Depois de várias políticas justas de transição, nas quais os sindicatos trabalharam de perto com o governo local, o emprego começou a crescer novamente. Hoje é uma cidade vibrante que proporcionou um novo lar para pessoas de todo o mundo ”, disse Karl-Petter Thorwaldsson, Presidente da LO Sweden - Confederação Nacional de Sindicatos da Suécia – Landsorganisationen

“A cidade tinha estaleiros, que fecharam e uma indústria que saiu do país. O desemprego foi brutal e muitos trabalhadores também deixaram o país. Os sindicatos organizaram uma resistência propositiva junto a um governo que queria retomar o desenvolvimento sem massacrar os direitos trabalhistas. Mesmo diante de uma conjuntura de poucos empregos, abandonaram o caminho fácil do “farinha pouca, meu pirão primeiro” e passaram a estimular a vinda de pessoas migrantes e refugiadas para ter mão de obra. O capital foi atraído e retomou o crescimento”, disse Roberto von der Osten, Secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, representante da Confederação na delegação da CUT.

“A Suécia costumava ter altos níveis de pobreza e desigualdade. Fortemente representativos e com mais de 70% de sindicalização no país, os sindicatos foram e continuam sendo fundamentais para a construção de um forte sistema de bem-estar social, que tornou a Suécia uma das sociedades mais igualitárias e prósperas do mundo ”, disse Göran Arrius, presidente da SACO - Organização Central da Academia Sueca, uma organização de 23 sindicatos e que representa mais de 700 mil profissionais independentes acadêmicos.

“Olhando ao redor da sala e ao redor do mundo, estou muito otimista. Tanta energia para mudar as coisas para melhor. Juntos, somos muito mais fortes – disse a prefeita de Stjenrfeldt, pouco antes de a sala parar, quando um banner de “Bem-vindo aos refugiados” foi aberto.

A visita a Malmö foi organizada no contexto do 4º Congresso Mundial da CSI, que decorre de 2 a 7 de dezembro em Copenhagen, Dinamarca.

Fonte: Contraf-CUT

Como parte da campanha mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher", o Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou nesta quarta-feira (5) a cartilha "O ABC da violência contra a mulher no trabalho". O guia traz temas como o assédio moral e sexual nas empresas, divisão sexual no trabalho e a cultura do estupro, com o objetivo de estabelecer canais de denúncias e levantar a discussão sobre a igualdade de gênero no ambiente laboral.

Só no último ano, o MPT recebeu mais de 300 denúncias de assédio sexual contra a mulher no trabalho e, de acordo com especialistas, o número de casos de violência por discriminação de gênero só não é maior por vergonha e medo das vítimas.

"Muitas vezes (o assédio) ocorre por achar que, a colega do trabalho ou a sua empregada, ela pode inclusive ser um objeto sexual, de discriminação, licitação e humilhação. E essa mulher intimidada com a situação acaba se calando, silenciando e não denunciando a prática muitas vezes até para evitar a perda do emprego", afirma a procuradora do Trabalho Sofia Vilela Moraes e Silva ao repórter Leandro Chaves, do Seu Jornal, da TVT.

A procuradora regional do Trabalho Adriane Reis Araújo ressalta ainda a desigualdade salarial entre mulheres e homens que, segundo Adriane, têm a carreira mais interrompida, acabam perdendo a autoestima e muitas vezes não atuam na área de formação, impactando negativamente na remuneração. "Esse é um problema que não afeta apenas os direitos humanos, mas também toda a economia, porque há uma redução do PIB (Produto Interno Bruto) com essa mulher recebendo menos", adverte a procuradora.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne com o banco nesta quinta-feira (6), no Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC), em São Paulo para dar prosseguimento à negociação sobre o Programa Complementar de Resultados (PCR). Na última reunião, realizada no dia 29/11, o banco ficou de dar uma resposta sobre a proposta, apresentada pelos trabalhadores, que reivindica que a PCR passe a distribuir 2% do lucro líquido do banco aos funcionários.

Bolsas de estudo
Hoje o Itaú concede bolsa de até R$ 390,00 para 5.500 funcionários. O banco vai apresentar à COE um mapeamento da utilização das bolsas no país e deve, também, trazer uma resposta sobre a reivindicação de reajuste do valor da bolsa de estudo.

O banco também vai apresentar informações sobre o turnover de funcionários.

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Fonte: Contraf-CUT