Abril 29, 2025
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O Banco Central informou nesta segunda-feira (24) que está disponível o serviço Valores a Receber, sistema que permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.

A consulta pode ser feita na página Minha Vida Financeira, dentro do site do BC, apenas usando o CPF ou CNPJ da empresa. Segundo o BC, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que haja cerca de R$ 8 bilhões de recursos nessa condição.

Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos. "Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores", afirmou o BC nesta segunda-feira, em nota.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC. A alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

Segundo o órgão, a partir da terça-feira (25), as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix e terão dez dias úteis para fazer a transferência.

"No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema", disse o BC.

A consulta e a devolução de valores estão divididas em duas fases. Na primeira etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a ser devolvidos, com recursos de conta-corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O BC prevê que a segunda fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022. Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que NÃO HAVERÁ atendimento jurídico nos dias 25/01, em Nova Iguaçu, e 27/01, em Duque de Caxias.

Uma pessoa do escritório que nos atende testou positivo para a Covid-19. Assim sendo, todos irão fazer testes para garantir a segurança nos atendimentos presenciais.

Caso a bancária ou bancário necessite de alguma informação urgente, ligue para o Sindicato.

“Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a compreensão.” - Leandro Aresta (Diretor Jurídico)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, está alertando os empregados sobre a importância deles conhecerem, respeitarem e, se for preciso, denunciarem o descumprimento dos mesmos por gestores ou pelo banco.

“A pandemia não acabou. Ao contrário, vemos a volta do aumento dos casos de infecção, internações e mortes por Covid-19 no país, com o agravante do aparecimento de um surto de gripe (Influenza) em diversos estados. Por isso, é importante que os colegas mantenham-se alertas para o cumprimento dos protocolos de segurança sanitária e denunciem aos seus respectivos sindicatos casos de desrespeito por gestores ou pelo banco”, ressaltou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Cards e comunicado

A pedido da CEE, a Caixa elaborou imagens ilustrativas com informações sobre os protocolos de segurança sanitária para prevenção do contágio e dos sintomas de Covid-19 e de Influenza. “Estamos contribuindo com a divulgação dos cards elaborados pela Caixa para ajudar a propagar as informações. É importante que os colegas leiam e ajudem a difundir as informações. Quem sabe mais, luta melhor. E, neste caso, a luta é contra os vírus”, disse a coordenadora da CEE. Os cards foram o conteúdo mais visualizado durante esta semana no perfil da Contraf-CUT no Instagram.

O banco também emitiu um comunicado (leia a íntegra) dando instruções aos gestores e para os empregados sobre os procedimentos a serem adotados, tanto para aqueles que estão em trabalho presencial, quanto para aqueles que exercem suas atividades de maneira remota.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reunirá nos próximos dias com representantes das bases sindicais de todo o país para avaliar e debater o atual cenário de contaminação por Covid-19 e por Influenza entre os funcionários do banco. O objetivo é reforçar as ações para que o banco cumpra sua obrigação de proteger a saúde dos funcionários e dos clientes.

“Estamos recebendo, de todo o país, registros de casos. Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região já foram confirmados mais de 500 casos de Covid-19 ou Influenza do início do ano até esta quarta-feira (19)”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Esse é o número de trabalhadores que procuraram o sindicato. Portanto, o total de infectados pode ser ainda maior. O banco precisa entender que vidas valem mais que as metas”, completou.

Culpa do banco

O movimento sindical aponta que o aumento exponencial de casos é resultado da irresponsabilidade do BB por ter convocado os funcionários para o retorno ao trabalho presencial, mesmo diante do cenário de pandemia.

“Quando o banco aplicou o cronograma de retorno presencial dos que trabalham em departamentos de prédios comerciais, cumprido até o final de dezembro, desconsiderou completamente as recomendações amplamente divulgadas pelas autoridades de Saúde”, lembrou Fukunaga. “É claro que as festas de final de ano, em razão das confraternizações, têm impactos no aumento de casos, como os especialistas mesmo confirmam. Mas isto, o impacto das festas de final de ano, já era previsto. E, exatamente por esta razão, que o movimento sindical insistiu tanto para que os trabalhadores com comorbidades e os que podem executar suas tarefas em home office fossem mantidos trabalhando em casa”, completou.

Nesta quarta-feira (19), a 28ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Banco do Brasil a retomar o Manual de Trabalho Presencial vigente até o dia 4 de janeiro e a alocar para o home office todos os empregados que trabalham em departamentos de prédios comerciais. A decisão ocorreu em resposta à tutela de urgência protocolada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região contra o banco.

Cronograma

Nos próximos dias o movimento sindical realizará:

  • Reunião com delegados sindicais para organizar formas de levar o debate aos locais de trabalho;
  • A realização de plenárias junto aos funcionários para discutir a situação atual no BB; e
  • Um Dia de Luta Nacional com o tema “Desplugue-se e lute! A vida vale mais”

“A tentativa de reunião com a Diretoria de Pessoas, as Gepes (Gestão de Pessoas) em seus estados têm se demonstrado infrutífera para os sindicatos que querem proteger vidas. A situação do descaso e o constrangimento de muitos gestores de não conseguirem ter autonomia para fazer e zelar pelas vidas dos funcionários mostra que existe uma política imposta pelo governo federal à direção geral do BB”, avaliou a CEBB em mensagem encaminhada às bases.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreu agências do Banco Santander no último sábado, 22 de janeiro, para conferir e fiscalizar se a instituição financeira estava cumprindo a decisão judicial que impedia o funcionamento das mesmas. Uma verdadeira blitz.

Na sexta-feira (21), o Sindicato obteve uma liminar que impedia o banco de abrir no sábado, dia 22, em todas as localidades que compõem a base do Sindicato.

Participaram da blitz, os diretores: Gentil Ramos, José Laércio, Solange Ribeiro e Dialas Coelho.

Ao longo do percurso, foram identificadas duas agências abertas: uma em São João de Meriti e outra em Queimados. As duas agências paralisaram as atividades com a chegada dos diretores e diretoras do Sindicato.

Atos pelo Brasil

Inúmeros sindicatos dos bancários, espalhados pelo Brasil, conseguiram liminares que proibiam o funcionamento das agências do Santander no sábado, que foi marcado por atos, manifestações, fiscalização e protestos.

A abertura das agências aos sábados, também violaria a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e atropela o processo negocial com a representação dos trabalhadores e ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e da Influenza.

No caso da Baixada Fluminense, caso o banco abrisse no sábado, a multa seria de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por agência aberta.


Nesta sexta-feira, 21 de janeiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense obteve uma liminar que impede o Banco Santander de abrir neste próximo sábado, dia 22, em todas as localidades que compõem a base do Sindicato.

Trata-se de uma Ação Civil Pública promovida pelo Sindicato, em resposta à divulgação da campanha “Desendivida”, desenvolvida pelo banco.

A abertura das agências no sábado, também viola a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e atropela o processo negocial com a representação dos trabalhadores e ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e da Influenza.

IMPORTANTE

O Santander já foi notificado. Se alguma agência, na base territorial do sindicato, insistir em não cumprir a decisão da justiça, comunique ao diretor do sindicato que visita a sua região.

O sigilo será garantido. O Sindicato fará diligência nas agências, porém, não terá contingente para visitar todas as agências dos 10 municípios da região.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estará atento e o Banco Santander está sujeito a multa caso não cumpra a liminar.

Entenda

A campanha forçaria o trabalho da categoria aos sábados, em plena pandemia, com início em 22/01/2022, e nos sábados subsequentes, ao arrepio da (i) lei 4178/62 (Art. 1º - Os estabelecimentos de crédito não funcionarão aos sábados, em expediente externo ou interno.), (ii) da CLT (Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.) e da (iii) Convenção Coletiva 2020-2022 FENABAN (Cláusula 11, parágrafo 3º).

Na Ação Civil Pública foi objetivada, em sede liminar e em caráter de urgência, a determinação do juízo para que o Banco Santander se abstivesse de abrir suas agências neste sábado, dia 22/01/2022 e nos sábados subsequentes, sob pena de aplicação de multa.

Em decisão liminar da lavra do Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense obteve êxito para que o Banco Santander se abstenha de abrir agências no próximo sábado, 22 de janeiro de 2022, ou em qualquer outro sábado sem justificativa da excepcionalidade, em toda a área abrangida pelo limite territorial do Sindicato, sob pena de pagamento de multa de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por agência aberta.

Mais uma vitória e conquista dos trabalhadores bancários!

Dados preliminares analisados pelo Dieese mostram que, em 2021, quase metade dos acordos salariais (47,7%) ficou aquém da inflação (INPC-IBGE). Pelos dados disponíveis, é o pior resultado em quatro anos. A variação média dos reajustes foi de -0,86%. Apenas 15,8% dos acordos tiveram ganho real, enquanto 26,6% foram equivalentes à variação da inflação oficial.

O Dieese lembra que os resultados podem ter alterações, porque o Ministério do Trabalho e Previdência deve acrescentar dados. Mas o cenário é negativo. “Na comparação com os anos anteriores, 2021 registrou a menor proporção de reajustes iguais ou acima do INPC-IBGE (52,3%)”, diz o instituto. “É notória também a piora gradativa dos resultados no período.”

Uma característica “marcante” das negociações salariais do ano passado foi o de parcelamento de reajustes. Essa tendência cresceu a partir de março, ao mesmo tempo em que a inflação subia. Nos dois primeiros meses de 2021, apenas 2% dos acordos tiveram parcelamento. Esse número cresceu para 11,3% em março, subiu para 15,8% em outubro e chegou a 26,1% em novembro. “Entre 2018 e 2020, os percentuais de reajustes parcelados não ultrapassaram 3%”, lembra o Dieese.

Inflação cresce

Há um ano, o reajuste necessário para repor a inflação era 5,45%, percentual correspondente à variação do INPC em 12 meses. No último mês de 2021, esse índice havia subido para 10,96%.

Entre os setores de atividade, os acordos na indústria foram os que tiveram mais reajustes com aumento real: 21,5%, ante 15,4% no comércio e 11,5% nos serviços. Assim, em torno de um terço das negociações tiveram reajuste abaixo da inflação na indústria e no comércio, chegando a 60% no setor de serviços.

Confira o boletim do Dieese na íntegra.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diversas outras entidades representativas da categoria bancária divulgaram, nesta quarta-feira (19), uma carta aberta ao novo presidente do Santander, Mario Roberto Opice Leão, desejando uma boa gestão à frente do banco –não só sob a ótica dos acionistas, mas também de trabalhadores e clientes– e questionando a abertura das agências do banco no próximo sábado (22), para o lançamento do projeto Desendivida.

Na carta, os trabalhadores argumentam que a abertura das agências no sábado viola a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e atropela o processo negocial com a representação dos trabalhadores e ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e da Influenza.

Leia abaixo a carta aberta na íntegra:

Carta aberta ao Sr. Mario Roberto Opice Leão, novo presidente do Santander no Brasil

Nós, trabalhadores do Santander de todo o país, organizados em nossas entidades representativas, viemos a público desejar boas-vindas ao novo presidente do Santander no Brasil, o senhor Mario Roberto Opice Leão, que assumiu o comando do banco em janeiro deste ano.

Esperamos e desejamos que sua gestão seja pautada pela democracia, diálogo e respeito. Que seja uma gestão excelente não só para os acionistas do Santander, mas também para trabalhadores e clientes.

Por outro lado, não podemos deixar de lhe apontar – e até mesmo alertá-lo, uma vez que acaba de assumir a presidência do banco – a justa indignação dos bancários do Santander com relação ao projeto Desendivida.

No último domingo, 16 de janeiro, os trabalhadores do Santander foram surpreendidos com a veiculação de uma peça publicitária, em televisão aberta, que anunciava a abertura das agências no próximo sábado, 22 de janeiro, para o lançamento do projeto Desendivida, que tem como objetivo a renegociação de dívidas.

Ou seja, os trabalhadores do Santander impactados pelo lançamento do projeto foram comunicados pela televisão, em pleno domingo, de que teriam de trabalhar no sábado, renunciando de forma abrupta e compulsória ao convívio familiar e ao lazer, sem o pagamento de horas extras, que serão compensadas.

Um desrespeito por homens e mulheres, pais e mães de família, que constroem os resultados do banco diariamente e fazem do Brasil a operação mais lucrativa do Grupo Santander.

A convocação de bancários para trabalho em agências no sábado – além de violar a legislação trabalhista, a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e atropelar o processo negocial com a representação dos trabalhadores – ocorre em meio a uma explosão de casos de Covid-19 e de Influenza, assim como seu subtipo H3N2.

No último domingo, 16 de janeiro, mesmo dia em que o Santander anunciou o projeto Desendivida em televisão aberta, o Brasil registrou 31.629 novos casos conhecidos de Covid-19. Com isso, a média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 69.235, a maior desde o dia 27 de junho de 2021. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +721%, indicando fortíssima tendência de alta nos casos da doença.

É neste cenário que o Santander convoca bancários para trabalharem mais um dia na semana, aumentando a exposição ao vírus.

Elogiamos sim a iniciativa de promover renegociações de dívidas, mas temos plena convicção de que esta ação seria possível de segunda a sexta-feira, em horário normal de atendimento.

Entendemos que a abertura no sábado para o lançamento do projeto trata-se de mero marketing, que desrespeita direitos dos bancários impactados e também ignora de forma irresponsável a pandemia que assola o país e o mundo.

É absurdo que o Santander privilegie uma ação de marketing em detrimento da saúde e da vida de seus funcionários.

Respeitosamente, questionamos o novo presidente do Santander, Mario Roberto Opice Leão, se realmente é desta forma que ele gostaria de iniciar sua gestão à frente do banco?

Por fim, reivindicamos que o Santander, na pessoa do seu novo presidente no Brasil, abra com urgência uma negociação com a representação dos trabalhadores e reveja o quanto antes a iniciativa de abrir as agências no sábado para o lançamento do projeto Desendivida.

Nós, trabalhadores do Santander, merecemos respeito.

Assinam esta carta:

Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Contraf-CUT/SP
Fetec-CUT/SP
Fetec-CUT/SP
Federa-CUT/RJ
Feeb SP/MS
Feeb BA/SE
Demais federações cutistas
Afubesp

Fonte: Contraf-CUT

auxílio-gás, que começou a ser pago ontem (18) pelo governo federal, no valor de R$ 52, deve ter pouco impacto no poder de compra das famílias mais pobres. E, de acordo com o Dieese, o preço do botijão deve continuar aumentando ao longo deste ano. Na coluna da entidade no Jornal Brasil Atual, a supervisora de pesquisas do Dieese, Patrícia Costa, alerta que a medida é insuficiente para amenizar a alta de 30% do produto no ano passado e também diante da permanência da inflação em patamares elevados em 2022. 

De acordo com a supervisora, o mais efetivo seria o governo interferir no controle de tarifas básicas. “A Petrobras subsidiava o gás por considerar botijão um bem essencial para as famílias. Antes, a companhia absorvia esses aumentos de forma que o consumidor passou vários anos sem ter o reajuste do preço do gás. Mas, agora, para compensar os lucros dos acionistas, o governo dá R$ 26 por mês como um vale-gás. O que não vai resolver em nada a situação, porque o gás continuará aumentando. E, provavelmente, o aumento que teremos será quase que semelhante à metade desse valor pago”, pontua, em entrevista a Glauco Faria.

Inflação sobre os mais pobres

Dados divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reforçam que as classes mais baixas acabam arcando mais com os custos da inflação, como já era evidente em itens da cesta básica de alimentos e outros custos, como energia elétrica e o gás de botijão. Já as classes de renda mais alta, segundo o Ipea, foram as que menos sentiram os efeitos da alta nos preços no ano passado, com inflação abaixo dos 10%.

O indicador Ipea de inflação por faixa de renda também apresentou desaceleração na passagem de novembro para dezembro. Mas a única exceção foi justamente a inflação para as famílias de renda muito baixa. Nesse caso, a taxa avançou de 0,65% para 0,74% no período. Os reajustes das carnes (1,04%), frutas (8,6%) e óleos e gorduras (2,2%) foram também os que mais pesaram no bolso dos mais pobres. 

“É uma questão da escolha política mesmo que se faz. O governo (Bolsonaro) vem escolhendo dar um vale, em vez de mexer em uma política que poderia beneficiar milhares e milhares de famílias. Isso dá o exemplo de como será 2022. Quer dizer, vamos continuar com o aumento do gás, da energia elétrica e com a exportação de alimentos básicos sem que internamente se tenha uma solução com crescimento econômico, aumento e distribuição de renda e com melhora da vida dos brasileiros”, finaliza Patrícia. 

Fonte: Rede Brasil Atual

A 28ª Vara do Trabalho em São Paulo determinou hoje (19), em caráter de tutela antecipada, que funcionários do Banco do Brasil lotados em prédios administrativos ou departamentos, que não lidem com atendimento ao público, sejam recolocados em home office imediatamente. A decisão, da juíza Ana Cristina Magalhães Fontes Guedes, foi uma resposta à ação de autoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Na decisão, a juíza também determina que o Banco do Brasil volte a adotar o protocolo de segurança que previa o fechamento de uma dependência do banco (agências ou departamentos) para sanitização quando algum trabalhador tivesse testado positivo para covid-19. O BB havia alterado, no dia 4 de janeiro, sem qualquer negociação com o Sindicato, seu Manual do Trabalho Presencial (o protocolo de segurança contra covid), retirando do manual esta medida, que é fundamental para deter as contaminações entre trabalhadores e clientes da instituição financeira.

A decisão prevê ainda multa diária de R$ 50 mil caso, em até 48h, o banco descumpra alguma das determinações. A importância deve ser destinada ao Instituto Butantan, por ser, segundo o texto da juíza, a “instituição vinculada à Secretaria de Saúde de São Paulo e responsável pela pesquisa e produção de vacinas no Estado de São Paulo.”

Fonte: Rede Brasil Atual