Maio 02, 2025
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“Nada é perfeito na vida. Assim, cedo ou tarde, a gente há de se deparar com um problema, uma perda, uma dor… Mesmo assim, devemos viver cada segundo intensamente, confiando que tudo passa e se transforma. O ruim dá lugar ao que é bom, os erros nos fortalecem e nos ensinam o caminho do acerto, as lágrimas abrem portas para o sorriso e, consequentemente, o velho sempre acaba abrindo espaço para o novo. A vida é uma intensa provocação e o melhor que fazemos por nós mesmas é encará-la com fé e esperança, seja lá qual for o perrengue que tenhamos de enfrentar. Viva com a certeza de que nenhum problema é mais forte que você. As dificuldades só surgem porque somos maiores do que elas. A realidade é que a vida não é mesmo tão fácil e traz consigo suas dores, mas, se não fossem elas, não viveríamos a maravilhosa sensação da vitória, que só vem depois de superarmos os percalços do caminho.”

Este foi um ano de realizações. Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos,a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo decrescimento e aprendizado. Agradecemos a todos bancários e bancárias por um ano de trabalho, cooperação e confiança.

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (25), no Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, que primar pela segurança feminina é condição para uma nação mais justa, cidadã e igualitária. Em sua conta no Twitter, Dilma escreveu que, graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando.

“A violência contra a mulher envergonha a sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais forte’ contra a mulher, apenas pelo fato de ser mulher”, escreveu Dilma, ao acrescentar que a Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres no país.

A presidenta destacou que o Programa Mulher, Viver sem Violência é o caminho para garantir o “combate permanente e sistemático a essa violência”, destacando, entre os serviços para o atendimento às mulheres, as delegacias, a Defensoria Pública e o atendimento psicossocial.

Lançado em março, o programa prevê a construção de centros (Casa da Mulher Brasileira) em todas as capitais. Além dos serviços citados pela presidenta, as mulheres terão nesses espaços assistência social, acolhimento e orientação para o trabalho.

O governo espera atender cerca de 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada um deles. Devem ser investidos, até 2014, R$ 265 milhões, sendo R$ 115,7 milhões na construção dos centros, compra de equipamentos e manutenção,

Fonte: Agência Brasil

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quarta-feira (27), às 16 horas, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander, em São Paulo. Um dos problemas que será discutido é a recente mudança unilateral no plano de saúde do Bradesco, que afeta milhares de funcionários do banco.

Além do reajuste médio de 28,5%, há alterações profundas nas regras dos aposentados, cujas contribuições passarão a levar em conta a faixa etária e irão quase triplicar ao final do prazo de cinco anos, o que poderá excluir muitos trabalhadores que dedicaram toda a sua vida profissional ao banco.

Também estarão na pauta do CRT outras demandas, como o cumprimento da norma interna do banco de proibição de metas individuais para os caixas, o fim da homologação nos sindicatos por prepostos terceirizados do Santander e a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra várias entidades sindicais.

Emprego

A reunião com o vice-presidente sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, será realizada nesta quinta-feira (28), no prédio da Torre, a partir das 18 horas. O agendamento ocorreu em resposta à solicitação das entidades sindicais de um encontro com o presidente do banco, Jesús Zabalza, diante da onda de demissões e da falta de funcionários na rede de agências.

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, o Santander cortou 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável. Só no terceiro trimestre a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

“Queremos o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como a contratação de mais funcionários para combater a sobrecarga de serviços, o assédio moral e o adoecimento, a fim de melhorar as condições de trabalho e o atendimento dos clientes”, destaca Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT.

“Não é à toa que o Santander voltou a ocupar o primeiro lugar em outubro do ranking de reclamações de clientes no Banco Central, depois de ter ficado um mês em segundo lugar após sete meses consecutivos na incômoda liderança”, destaca.

Reunião da COE do Santander

Antes do CRT, a Contraf-CUT promove nesta quarta, às 10 horas, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, no Auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O objetivo é preparar os debates com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

O juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Presidente Prudente (SP), Paulo Gimenes Alonso, julgou improcedente no último dia 6 a ação movida pelo Santander contra a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Presidente Prudente. O processo foi ajuizado pelo banco após o dia nacional de luta, realizado em 11 de abril deste ano, quando os bancários entregaram carta aberta aos clientes denunciando as demissões e a falta de funcionários no banco.

Duas ações semelhantes movidas na mesma época pelo Santander em Barretos e Araras, também no interior de São Paulo, contra a Contraf-CUT, a Fetec-CUT/SP e os Sindicatos dos Bancários de Barretos e Rio Claro, na tentativa de calar os trabalhadores, foram igualmente julgadas improcedentes pela Justiça.

Sentença 

Conforme a sentença de Alonso, o Santander pediu reparação de danos morais às duas entidades sindicais, alegando que “promoveram a distribuição de panfletos de conteúdo difamatório, com o intuito de prejudicar a imagem do banco e causar temor em seus clientes, bem como divulgaram notícias no site que o primeiro demandado mantém na internet, com ofensas gratuitas que afetam diretamente sua credibilidade e a imagem”.

O banco requereu que a Contraf-CUT e o Sindicato “sejam obrigados a emitir nota de retratação sobre os fatos alegados, que se abstenham de distribuir panfletos de conteúdo difamatório direcionado ao autor e que sejam condenados ao pagamento de indenização pelos danos morais em valor a ser arbitrado”.

Na defesa, a Contraf-CUT sustentou que “o intuito do banco autor é intimidar a requerida e dificultar sua atuação sindical, porque age no interesse dos empregados do Banco Santander, que vêm sofrendo toda sorte de violações em seus direitos”. A entidade frisou que “agiu no exercício do direito de manifestação e se insurgiu contra a pretensão indenizatória porque indevida”.

O Sindicato enfatizou que “a divulgação de fatos verídicos não constitui ilícito e que atuou na defesa dos bancários que representa e se insurgiu contra a pretensão indenizatória, sustentando que o autor não demonstrou a ocorrência de dano moral”.

Para o juiz, “é caso de improcedência da ação”. Segundo ele, “ocorre que o panfleto e as notícias veiculadas no site que o Sindicato réu mantém na internet não têm o potencial ofensivo que lhes atribui o autor, nada havendo de extraordinário que possa afetar o nome ou a atividade do banco postulante perante sua clientela. Modernamente as empresas têm que estar aparelhadas para enfrentar tais manifestações, derivadas das atividades representativas e da evolução tecnológica, podendo, pela mesma via, prestar os esclarecimentos pertinentes a sua clientela”.

“Críticas semelhantes são reiteradamente divulgadas por outros sites da internet e até mesmo o Banco Central mantém ranking das reclamações contra bancos, o que mostra a inoperância danosa da conduta dos demandados. O fato objeto da demanda se insere dentre os contratempos corriqueiros da atividade de qualquer empresa, não cabendo a imposição indenizatória pretendida”, destacou o magistrado.

Fonte: Contraf-CUT

NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!
DIA 28, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS
DIA 29, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pelo Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador, volta a se reunir na próxima quinta-feira, dia 28, com a Fenaban para retomar as discussões do Grupo de Trabalho (GT) sobre o adoecimento da categoria. O encontro ocorre das 9h às 12h, na sede da entidade patronal, em São Paulo.

 

A reunião servirá para definir uma nova metodologia a ser adotada para a continuidade das atividades do GT. Os debates contarão com a participação de médicos do trabalho, psicólogos e advogados especialistas na área de saúde do trabalhador, indicados pelos dois lados da mesa.

 

“A nossa perspectiva de discussão no GT é avançarmos para além de diagnósticos que explicam as causas dos adoecimentos e afastamentos entre os trabalhadores. Queremos discutir com o setor patronal novas propostas que mudem a atual organização do trabalho bancário e democratizem as relações de trabalho dentro dos bancos”, afirma Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

A criação do GT foi uma das conquistas na Campanha Nacional 2013 e é resultado da preocupação dos bancários com o crescente número de trabalhadores afastados por motivo de saúde.

 

Em 2012, 21.144 bancários foram oficialmente afastados de suas funções pelo INSS, mas estima-se que grande parte dos pedidos de afastamentos esteja sendo negada e que o número de bancários que adoecem possa chegar a 60 mil por ano em todo o Brasil.

 

Para Walcir, a grande reclamação da categoria na atualidade reside na fixação e na cobrança de metas individuais e abusivas, além das práticas de assédio moral. “Tanto as questões das metas como o assédio moral precisam fazer parte dos debates do GT, instalado no último dia 7 de novembro”, conclui.

 

 

Reunião preparatória

 

Antes do GT, será realizada uma reunião preparatória na quarta-feira (27), às 14h, aberta aos dirigentes do Comando Nacional e integrantes do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador, no Auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido de R$ 5,006 bilhões nos nove primeiros meses de 2013 com aumento de 19,3% em comparação ao mesmo período do ano passado e, na contramão do que vem fazendo os bancos privados, com geração de empregos e ampliação do número de agências. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela instituição.

 

Conforme análise do balanço feita pela subseção do Dieese na Contraf-CUT, o número total de empregados no banco, em setembro de 2013, foi de 96.752, com a criação de 3.826 postos de trabalho em 2013, perfazendo 7.015 novas vagas em relação a setembro de 2012, o que representa crescimento de 11,54% no quadro de pessoal. Foram também inauguradas 608 agências nos últimos 12 meses, sendo 307 até setembro deste ano.

 

“Ao ampliar o crédito, contratar trabalhadores e abrir novas agências, investindo no desenvolvimento econômico e social do País, a Caixa dá exemplo para os bancos privados, que mesmo com lucros astronômicos vêm freando o crédito, cortando postos de trabalho e fechando agências”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Os bons resultados apresentados pela Caixa são fruto do esforço e dedicação dos seus empregados, mas as condições de trabalho precisam melhorar, pois o número de trabalhadores é insuficiente diante da ampliação do crédito. Há muita sobrecarga de serviços e cobrança de metas abusivas. A Caixa tem que aumentar o ritmo das contratações e garantir condições dignas de trabalho”, ressalta Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 

A carteira de crédito total somou R$ 463,4 bilhões em setembro de 2013, com crescimento de 40,0% em 12 meses (7,4% no trimestre). O crédito à pessoa física somou em setembro de 2013 o total de R$ 75,8 bilhões (num expressivo crescimento de 50,9% em um ano).

 

O crédito à pessoa jurídica totalizou R$ 85,9 bilhões em setembro de 2013, com alta de 45,7% em relação a setembro de 2012. O crédito habitacional, principal carteira da Caixa, cresceu 33,4%, atingindo um montante de R$ 254,3 bilhões.

 

 

Receitas com tarifas crescem e pagam despesas de pessoal

 

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 12,041 bilhões, com alta de 14,8% em relação aos nove primeiros meses de 2012. As despesas de pessoal, no período, por sua vez, totalizaram R$ 11,472 bilhões, o que significa crescimento de 21,7%. Desta forma, a receitas de prestação de serviços e tarifas ficou em 104,96% em relação às despesas de pessoal.

 

As taxas de inadimplência subiram 0,34 ponto percentual em relação a setembro de 2012, ficando em 2,4% (1 ponto percentual abaixo do registrado na média para o Sistema Financeiro Nacional). Com isso e mediante o crescimento da carteira de crédito, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) tiveram crescimento de 19,7% em 12 meses, totalizando R$ 6,7 bilhões.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Dinny McMahon
The Wall Street Journal, de Pequim

 

Depois de passar décadas dependendo dos bancos estatais, o governo chinês vai agora permitir a criação de novos bancos privados, abrindo um setor mantido largamente à margem do capital privado e reconhecendo indiretamente que o sistema atual não está funcionando.

 

O programa aprovado na semana passada pela liderança do Partido Comunista propõe permitir que investidores privados, que preencham certos requisitos ainda não definidos, possam abrir bancos pequenos e médios e outras instituições financeiras.

 

A iniciativa, ainda que vaga, indica uma disposição maior do governo de apoiar o setor privado chinês, que, apesar se ser uma parte cada vez mais importante da economia, sofre com a falta de recursos, há muito controlados pelas empresas estatais.

 

A decisão, que ocorre após várias empresas pequenas e conhecidas terem expressado interesse em estabelecer bancos, marca uma mudança na estratégia do governo. O sistema bancário da China foi por décadas efetivamente um domínio exclusivo das estatais, cujos diretores respondem aos líderes do governo. Figuras tradicionais no modelo econômico chinês, os bancos transformam a prodigiosa poupança das famílias chinesas em capital barato destinado às estatais.

 

Embora esse modelo tenha sustentado o boom de crescimento na China, ele levou a excesso de capacidade, subutilização da infraestrutura e endividamento elevado. O governo vem há anos exortando os bancos a emprestar mais às empresas privadas, que geralmente têm dificuldade em obter financiamento, e ajudá-las assim a desenvolver o seu potencial. Como esse esforço não foi suficiente, o governo decidiu abrir o setor e estimular a concorrência.

 

“O endosso da cúpula por meio desse documento reflete a determinação do governo de promover uma concorrência saudável no setor bancário”, escreveu Jianguang Shen, economista-chefe do banco Mizuho Securities na Ásia. “A reforma ajudaria também a canalizar fundos mais eficientemente para as pequenas empresas não estatais.”

 

Nesta semana, Zhang Hongli, vice-presidente do Industrial & Commercial Bank of China, o maior banco chinês em ativos, disse que a entrada dos bancos privados no sistema financeiro é bem-vinda. “Concorrência é uma coisa boa”, disse ele.

 

Essa não é a primeira vez que o governo manifesta a intenção de abrir o setor. O Conselho de Estado, como é chamado o gabinete do governo, afirmou em julho que permitiria que investidores privados “dispostos a correr riscos” abrissem bancos.

 

Desde então, a varejista de eletrodomésticos Suning Commerce Group, a incorporadora Macrolink Real Estate, a varejista de roupas Shanxi Baiyuan Trousers Chain Management e a gigante da internet Tencent Holdings se mostraram interessadas em criar um bancos.

 

Desde agosto, a Administração Estatal da Indústria e do Comércio aprovou mais de 30 solicitações de registro de nomes de bancos, um passo preliminar para a obtenção de uma licença.

 

Apesar da ausência de diretrizes para a abertura de bancos, muitas empresas de varejo e tecnologia da China já vêm oferecendo serviços financeiros como sistemas de pagamento, pequenos empréstimos e até produtos de investimento. Analistas dizem que elas poderiam fazer rapidamente a transição para bancos.

 

A Retailer Suning, considerando os milhões de clientes que já usam seu sistema de pagamento on-line e sua rede de quase 1.700 lojas físicas, “poderia se tornar uma genuína força no setor bancário”, embora isso vá depender da regulamentação, afirmou a Nomura Securities International numa nota.

 

Pequenas e médias empresas são grandes empregadores, mas vistas como um risco de crédito pelos bancos estatais. Por isso, elas sempre recorreram a empréstimos de fontes informais – amigos, família, outras empresas e bancos alternativos – para tocar seus negócios. Na visão do governo, dar a essas empresas mais acesso ao crédito cria possibilidades de crescimento e de aumento de emprego e inovação.

 

Sem os recursos e nem as relações para conceder empréstimos para as empresas estatais, que são consideradas de menor risco de crédito devido à garantia implícita do governo, os novos bancos provavelmente se concentrariam nas empresas privadas, das quais vão poder cobrar taxas de juros maiores.

 

Um consórcio de empresas que está pretendendo criar um banco na província de Shanxi quer emprestar predominantemente para pequenas e microempresas e para clientes rurais, disse Fang Ming, responsável pelos planos do grupo. Ele disse que o consórcio planeja enviar até o fim do ano uma solicitação de licença bancária à Comissão Regulatória de Bancos da China. Ele espera abrir o banco em 2014.

 
Fonte: Valor Econômico

A Chapa 130, integrada por Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente), apoiada pela Contraf-CUT, diversos sindicatos, federações e Fenae, foi a mais votada no primeiro turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal.

 

Com 6.094 votos, a Chapa 130 vai disputar o segundo turno com a Chapa 56, formada por Adelci Pereira da Silva (titular) e José Alves Feitosa (suplente), apoiada pela Fenag/gestores, com 4.427 votos. O total de votantes foi de 33.211 empregados. O resultado foi anunciado no início da noite desta segunda-feira (18), após o final da votação eletrônica.

 

 

Confira os números das seis chapas mais votadas:

 

1. Chapa 130 – 6.094 votos
2. Chapa 56 – 4.427 votos
3. Chapa 140 – 2.962 votos
4. Chapa 149 – 2.952 votos
5. Chapa 88 – 2.237 votos
6. Chapa 137 – 1.890 votos

 

Para Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), o processo democrático sai valorizado. “Parabéns a todos os que participaram do primeiro turno das eleições”, afirma.

 

“Essa votação fortalece essa importante conquista dos trabalhadores, que é a escolha de um representante no conselho de administração das empresas públicas federais”, completa.

 

O segundo turno será realizado entre os dias 2 e 6 de dezembro.

 

 

Fernando Neiva

 

“Fernando Neiva e Rita Serrano têm uma longa trajetória de luta em defesa dos bancários e dos trabalhadores. Temos certeza de que são a melhor opção e a garantia de uma representação real e qualificada dos empregados na defesa de seus direitos junto à mais alta instância de decisão da Caixa, instituição financeira pública indispensável para o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Fernando Neiva é economista com extensão em Agenda das Políticas Públicas: Tendências Contemporâneas e pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégia de Gestão. Atualmente, cursa Direito.

 

Ele ingressou na Caixa em 1989 e integrou as diretorias do Sindicato dos Bancários de BH e Região a partir de 1996, tendo sido presidente entre 1999 e 2008. Atualmente, é diretor do Departamento Jurídico da entidade. Foi também membro do Conselho Fiscal da APCEF/MG, diretor da Fenae e da CUT Nacional.

 

 

Maria Rita Serrano

 

Maria Rita Serrano é mestre em Administração, em História e em Estudos Sociais. É empregada da Caixa desde 1989. Foi vice-prefeita de Rio Grande da Serra (SP) e respondeu durante o mandato pela Secretaria de Cidadania do município. É autora do livro O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra.

 

Ela foi secretária de Finanças da Fetec/SP, integrou por duas gestões o Comitê de Investimento da Funcef e participou da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entre 2003 e 2009. Presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. É diretora do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC.

 
Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O II Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado nos dias 13 e 14, no Rio de Janeiro, repactuaram a carta-compromisso de enfrentar e combater todas as formas de discriminações e o empenho com a promoção permanente da igualdade, independente do sexo, da raça/cor, da orientação sexual e identidade de gênero, do fator geracional e se pessoa com deficiência. O evento foi promovido pela Contraf-CUT em parceria com o Sindicato dos Bancários do Rio e a Fetraf RJ-ES.

 

O documento aprovado traz não só a posição dos mais de 60 participantes sobre os temas discutidos, mas também propostas de atuação e realização de atividades sindicais em todo país. Um dos compromissos assumidos foi o de realizar o Fórum a cada dois anos, de forma itinerante.

 

 

Protagonismo

 
Segundo Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, as palestras enriqueceram o debate e proporcionaram maior reflexão dos dirigentes sindicais, que se sentiram desafiados a implementar e ampliar as ações de combate ao racismo.

 
“O II Fórum foi um momento oportuno e ímpar para acumular conteúdos sobre a temática racial da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em julho deste ano, quando foi aprovada a inclusão na minuta de reivindicações da categoria a contratação de no mínimo 20% de negros e negras pelos bancos”.

 

Para Andrea, a presença dessa demanda na minuta revela o protagonismo da categoria. “Apresentamos nossa proposta à Fenaban antes mesmo do governo federal anunciar que enviará projeto de lei, em regime de urgência, para garantir a reserva de 20% das vagas nos concursos públicos para o provimento de cargos efetivos em empregos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União”, afirma.

 

 

Questionamentos

 

Alguns questionamentos importantes foram colocados durante o II Fórum, como o porquê das desigualdades e as distâncias entre negros/as e brancos/as não terem diminuído no último período, o que deve levar a esquerda brasileira a repensar e direcionar ações específicas (ações afirmativas) para a população negra.

 

Outro questionamento importante se relaciona com a ocupação dos espaços de poder e decisão política, onde se constata baixíssima presença e quase ausência total da “cara preta” que vai do executivo ao legislativo.

 

Os dados sobre a letalidade dos jovens negros também chamou a atenção dos participantes e todos apontaram a necessidade de romper com esse sistema ideológico que mantém as discriminações. “É urgente romper com essa ideologia, que penetra a cultura, a política, as formas de organização, as práticas e as normas sociais que sustentam as desigualdades através do racismo. A população negra vive a tragédia em dose dupla, ou seja, estão em desvantagens em relação à educação e estão fora do mercado de trabalho”, salienta a diretora da Contraf-CUT.

 

 

Racismo no centro do debate

 

Andréa ressalta que o II Fórum inovou ao trazer para o centro do debate o racismo institucional. “Ele é tão mascarado que os sindicalistas dificilmente o discutem. Talvez porque algumas e alguns de nós não tenham, ainda, se apropriado do tema e não estejam convencidos de que classe e raça são dois temas que estão imbricados”.

 

Para ela, o caminho para mudar esta situação é incluir a discussão do racismo – e da igualdade de oportunidades, como um todo – na política de formação das entidades sindicais. “Essa postura exige disciplina militante. Não adianta ter vontade se não estudar. O dirigente tem que buscar permanentemente a atualização dos conhecimentos”, acredita.

 

Na avaliação de Andrea, a discussão sobre racismo precisa ganhar mais peso na pauta do movimento sindical. “Nós, dirigentes, precisamos ter coragem para pautar nossos temas o assunto. As mesas temáticas têm sido importantes para as chamadas cláusulas sociais. Muitas das pautas destas mesas vão sendo amadurecidas e acabam se consagrando na mesa da Fenaban e entrando na Convenção Coletiva. Foi o caso da ampliação da licença-maternidade e da extensão do plano de saúde a parceiros homoafetivos, por exemplo”, recorda a sindicalista.

 

O sucesso das iniciativas, entretanto, é tímido diante dos desafios que ainda se colocam para a discussão desses temas. “Não adianta só fazermos congressos e conferências se não levarmos a pauta do racismo institucional, da homofobia, do machismo para os espaços de decisão. As secretarias de Políticas Sociais ou outras pastas que tratem dos temas sociais têm o desafio de fazer o debate com a categoria e levá-lo amadurecido, como proposta, para a Conferência Nacional. Esses temas são tão importantes quanto quaisquer outros”, acrescenta.

 

 

Ameaça iminente

 

Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, apresentou um desafio imediato para os militantes do movimento negro: as tentativas empresariais de derrubar o feriado de 20 de novembro, dia da Consciência Negra e aniversário de morte de Zumbi dos Palmares.

 

“A Associação Comercial do Paraná obteve uma liminar junto ao Tribunal de Justiça do Estado cancelando o feriado, alegando prejuízos ao comércio. Esse tipo de iniciativa tem que ser fortemente combatido, já que pode abrir um precedente. As entidades do movimento negro, os sindicatos, os movimentos sociais tem que se unir e lutar para que o feriado seja nacional, com aprovação do projeto que já tramita no Congresso”, defendeu Almir.

 

O presidente do Sindicato fez referência ao PLS 302/204, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que completa a lei já em vigor, oficializando a data como feriado oficial em todo o país.

 

Atualmente, a aprovação do feriado tem sido feita por Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. “Se fosse para comemorar os feitos de um homem branco, não seria contestado. Derrubar o feriado que lembra a luta do povo negro é uma clara demonstração de racismo e nós precisamos combatê-la”, enfatiza Almir.

 

Andrea enxerga o mesmo caminho. “A conjuntura política e o avanço das forças conservadoras no mundo – e no Brasil – exige das direções dos sindicatos uma postura proativa para melhorar a interlocução com os movimentos sociais. A partir desta troca poderemos construir alianças que nos fortaleçam para que possamos avançar nas temáticas específicas”, avalia a diretora da Contraf-CUT.

 

 

Carta-compromisso

 

 

II Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro

 

 

A categoria bancária tem o compromisso de enfrentar e combater todas as formas de discriminações. E, que nosso empenho é com a promoção permanente da igualdade, independente do sexo, da raça/cor, da orientação sexual e identidade de gênero, do fator geracional e se pessoa com deficiência. Pois, está comprovado que as práticas discriminatórias favorecem apenas aqueles que detêm a hegemonia do capital, concentram riquezas, segregam e precarizam as relações e as condições de trabalho na sociedade.

 

 

Considerando o acúmulo e o patamar que alcançamos com a temática de combate ao racismo na categoria, entendemos que este processo não tem mais volta, ou seja, que os bancos, denunciados pelo movimento sindical e pressionados pelos movimentos sociais, terão que abrir suas portas para uma parcela importante da população, eles querendo ou não.

 

 

Acreditamos que para que a classe trabalhadora possa viver uma democracia plena é necessário que todos e todas possam exercer sua cidadania e que entre nós não haja trabalhadores de segunda ou terceira classe. Para que os sindicatos sejam verdadeiramente representantes dos anseios da classe trabalhadora, devemos intensificar as ações em curso neste país, através das ações afirmativas. Portanto, orientamos e assumimos publicamente o compromisso com:

- Promover formação sindical sobre a temática racial;

- Realizar atos e manifestações com material específico sobre os temas em debate nas suas respectivas datas comemorativas (exemplo da campanha “VAMOS ABOLIR A DISCRIMINAÇÃO E PROMOVER A INCLUSÃO, POR MAIS CONTRATACÃO DE NEGROS E NEGRAS NOS BANCOS” para o mês de maio);

- Realizar Dia Nacional de Luta, com manifestações, atos e ocupações conjuntas com o movimento negro (Educafro e Unegro) no mês de março de 2014;

- Criar coletivos temáticos nas entidades e assim fortalecer a Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) através das representações;

- Ampliar parcerias e estabelecer alianças com o movimento negro e movimentos sociais;

- Fazer a verificação da inserção da população negra nos locais de trabalho, tanto na admissão como na carreira, através de pesquisa ou outras formas de verificação;

- Dar visibilidade aos/as dirigentes negros e negras nos materiais sindicais, a fim de criar uma identificação com os bancários na base;

- Pautar na mesa temática de Igualdade de Oportunidades as ações afirmativas que visam à contratação de 20% de negros e negras no setor;

- Propor audiências públicas junto aos parlamentares sobre a temática e as situações que perpassam a questão da discriminação racial;

- Construir e estreitar articulação com a agenda das centrais;

- Promover qualificação profissional nos termos das certificações focada na população negra;

- Desenvolver campanhas pela efetivação das Convenções 100 e 111 da OIT;

- Cobrar a efetivação, avaliação e monitoramento dos protocolos de intenções com a SEPPIR, SPM, MEC x Fenaban;

- Garantir a transversalidade de gênero, raça, orientação sexual e pessoa com deficiência na elaboração da minuta e na mesa de negociação e no conjunto de ações e políticas do sindicalismo bancário;

- Dar visibilidade, fazer repercutir a realização da II Censo na categoria e politizar o processo;

- Defendemos a dotação orçamentária para implementação do Estatuto da Igualdade Racial para dar sequência ao processo virtuoso de promoção de igualdade de oportunidades iniciado nos últimos anos;

- Lutar para eliminar a discriminação estrutural;

- Combater, enfrentar e eliminar o racismo institucional que produz e reproduz a falta de acesso, o ingresso ao trabalho precarizado e a perpetuação das desigualdades sociais;

- Defender o princípio das ações afirmativas, superando a desinformação e sua redução a políticas de cotas;

- Cobrar do Estado uma postura pró-ativa na promoção da igualdade racial e da igualdade de oportunidades e tratamento;

- Enfrentar as elevadas taxas de letalidade da juventude negra;

- Realização do fórum pela visibilidade negra no SFN a cada dois anos e de forma itinerante;

- Encaminhar documento à presidência da República solicitando decreto de feriado nacional, no aniversário de Zumbi de Palmares – 20 de novembro (Dia da Consciência Negra).

 

 

RIO DE JANEIRO, 14 DE NOVEMBRO DE 2013.

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio e Fetraf RJ-ES