Maio 02, 2025
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O prazo para a reposição das horas não trabalhadas durante a greve para os bancários que têm jornada diária de seis horas termina nesta sexta-feira (31). Para os que trabalham oito horas, o prazo se estende até o dia 7 de novembro. A compensação está prevista na cláusula 57ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Terminados esses prazos, as horas que não forem compensadas serão anistiadas.

Essa compensação, além de não causar descontos salariais, em decorrência da paralisação, faz com que mais da metade das horas não trabalhadas sejam anistiadas. 

“Mesmo se o bancário tiver feito a reposição máxima de uma hora por dia, durante todo período de compensação, ele ainda terá horas anistiadas”, salienta a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Jaqueline Mello.

Para os bancários que irão repor as horas até o dia 7 de novembro, a compensação deve ser feita com bom senso e mediante entendimento prévio entre o gestor e o empregado. 


Fonte: Contraf-CUT com Seec PE

A redução da desigualdade entre homens e mulheres na América Latina e a luta pela equidade de gênero na sociedade brasileira foram os destaques na análise de conjuntura realizada nesta terça-feira (26) no 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias, iniciado ontem (25), em Cajamar, interior de São Paulo. O debate foi provocado por Néstor Bercovich, da divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), e pela deputada federal e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília, Érika Kokay (PT-DF).

 

 

Desigualdades na América Latina

 

Néstor ressaltou que uma das principais preocupações da Cepal é a luta pela diminuição nos níveis de desigualdade no continente. Para ele, foram muitos os avanços, porém existem inúmeros desafios. “Ainda persistem as condições de discriminação com as mulheres na incorporação do trabalho remunerado”, enfatizou.

 

Segundo Néstor, um dos desafios é aumentar a autonomia econômica da mulher e eliminar a violência física para consolidar o “empoderamento” das mulheres. “As mulheres trabalham bem mais que os homens, principalmente em função do trabalho doméstico. Já os homens dedicam mais tempo ao trabalho remunerado e as mulheres aos trabalhos não remunerados”, destacou.

 

A igualdade como gênero, conforme o palestrante, após o Consenso de Quito, em 2007, é medida pela autonomia física, de tomada de decisões e também econômica. “A mudança estrutural para a igualdade de gênero requer a igualdade como horizonte, a mudança estrutural como caminho e a política como instrumento. Ainda há muito caminho a percorrer quando observamos que metade das mulheres latino-americanas não possui vínculo com o mercado de trabalho”, completou Néstor.

 

 

Equidade de gênero

 

Érika apontou os desafios lançados na sociedade para conquistar a equidade de gênero. Ela lembrou que a violência contra a mulher é parte da formação da sociedade brasileira. “O colonialismo foi construído através desta lógica. Ainda passamos pela escravidão e ditadura sem que fizéssemos o luto para que essas situações não voltem a acontecer”, salientou.

 

Para a deputada, foram esses três períodos de profunda desumanização simbólica e também literal da sociedade que ainda estão em curso no país. “As mulheres foram desumanizadas e arrancaram a condição de serem sujeitas de seu próprio corpo, vida e história”, ressaltou.

 

Segundo a deputada, é fundamental trazer a agenda da equidade de gênero para construir uma sociedade em que não exista dor por ser mulher, negro ou indígena, e que não haja o medo das ruas, das noites e de voltar para casa devido à violência doméstica que destrói a condição humana.

 

“Existem vários movimentos em construção de nossa história e para formação desta nova sociedade é fundamental que reconheçamos nossos holocaustos e lutos para que não tropecemos nos espaços da ditadura em nossa contemporaneidade”, enfatizou.

 

Conforme a parlamentar, situações como o espaço doméstico ainda majoritariamente dominado pelas mulheres e a presença de apenas 8,7% de mulheres na Câmara Federal denotam os desafios que estão lançados na sociedade e que só serão superados com o mínimo de organização para que a voz da mulher seja ouvida.

 

“São por essas razões que as mulheres trabalham mais, são as maiores vítimas de LER/Dort e depressão. Por isso, também são maioria entre as vítimas de pânico e que fazem com que elas não se reconheçam e que não percebam seus próprios limites. Há países em que as mulheres usam burca e são maioria no Parlamento. Por estes motivos, exigimos a equidade de gênero”, concluiu Érika.

 

 

Último dia

 

O 3º Encontro será encerrado nesta quarta-feira (27), com intensa programação. Confira:

9h às 10h – Exposição: “O Trabalho Bancário e as Mulheres”, com Barbara Vallejos Vazquez – técnina da Subseção Dieese da Contraf-CUT.

10h às 10h20 – “Paridade na CUT e as ações das mulheres em 2014″, com Carmen Foro – vice-presidenta da CUT Nacional.

10h20 às 10h40- “Reforma Política e as Mulheres”, com Juvandia Moreira Leite – presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

10h40 às 11h – “Campanha da UNI Américas por Equidade de Gênero”, com Briceida Gonzalez – Diretora Regional UNI Américas.

11h às 12h30- Debate com as convidadas.

14h às 16h – Formação do Coletivo Nacional de Mulheres e Calendário de atividades.

16h – Encerramento do 3º Encontro.

 
Fonte: Contraf-CUT

O 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias, que acontece desde segunda-feira (25) em Cajamar, interior de São Paulo, foi palco nesta terça-feira (26) da apresentação de um trecho da peça “Carne”, da Kiwi Companhia de Teatro, sobre Patriarcado e Capitalismo.

 
A encenação foi feita por Fernanda Azevedo, Luiz Nunes, Fernando Kinas e Dani Embón. Com foco no aspecto artístico e político, a Companhia apresentou dados sobre a violência contra a mulher, desigualdade e preconceito, entre outras questões pertinentes ao debate.

 
É como narra a atriz em uma das passagens da peça: “Para os homens, o público e o político, seu santuário. Para as mulheres, o privado e seu coração, a casa.”

 
O grupo teatral tem como característica a elaboração do pensamento crítico sobre o teatro e que seja carregado de interesse social. Por este motivo, a equipe pesquisa há cinco anos o tema relacionado à questão de gênero.

 
Entre maio de 2010 e setembro de 2011, a Companhia desenvolveu um conjunto de atividades sobre a questão de gênero, além de uma montagem teatral, apresentada cerca de 70 vezes em todas as regiões de São Paulo, e este registro é parte destas atividades.

 
Histórico

 
A Companhia completa 17 anos de teatro em 2013 com uma quinzena de montagens teatrais já produzidas. Um dos objetivos do grupo responde à necessidade de, simultaneamente, fazer e pensar o teatro, contribuindo para a construção de pensamento crítico à respeito da sociedade brasileira.

 

Fonte: Contraf-CUT

O sindicato estará distribuindo a partir de dezembro uma agenda para os bancários, se você ainda  não é sindicalizado aproveite e sindicalize-se e garanta sua agenda!

 

 

Para sindicalizar-se no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, deve preencher a proposta de sócio. Esta pode ser retirada na Sede em Duque de Caxias , na Sub-sede  em Nova Iguaçu ou faça o pedido da proposta de sócio ao seu diretor de área.

 

 

Ao associar-se o bancário passa a ter direito de usufruir  de todos os convênios firmados pelo Sindicato.

 

 

Lembre-se,  sindicalizar-se é mais do que participar de sua entidade  representativa de classe. É fortalecer a luta, para manter seus diretos  e amplia-los. É participar de ações que valorizam sua profissão e seu trabalho.  A categoria unida avança em suas conquistas!

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira (26), em Brasília, para fazer a avaliação da Campanha 2013. Após uma greve nacional de até 26 dias, que chegou a paralisar 12.140 agências e centros administrativos em todo país, a categoria arrancou aumento real do salário pelo décimo ano consecutivo, além de outras importantes conquistas sociais e econômicas. A reunião visa também planejar o calendário de organização da Campanha 2014.

“Sob o mote de ‘Vem pra luta’, foi a campanha da ousadia, da mobilização e da unidade da categoria, que mais uma vez conquistou aumento real, valorização do piso e melhoria da PLR. Os bancários deram mais uma grande demonstração de força, quebrando a intransigência dos bancos, que este ano tinham a estratégia clara de acabar com os aumentos reais e rebaixar conquistas para reduzir custos, de vencer os bancários pelo cansaço e de punir os grevistas com o desconto dos dias parados”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Tivemos também avanços expressivos na questão da saúde e condições de trabalho, como a proibição de as empresas enviarem torpedos aos bancários cobrando resultados, a criação do grupo de trabalho que vai discutir e identificar por que os bancários estão adoecendo tanto e a concessão de um dia de folga-assiduidade para cada bancário”, salienta Cordeiro.

Outra conquista social foi o vale-cultura, inicialmente para os bancários que ganham até cinco salários mínimos. “Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país”, destaca o presidente da Contraf-CUT.

No final da greve, os bancários ainda derrotaram a proposta da Fenaban de compensar os dias parados em 180 dias. Com a resistência do Comando, a compensação foi reduzida e está sendo feita somente com a realização de uma hora diária até 15 de dezembro.

“Conquistamos ainda importantes avanços nas negociações específicas com os bancos públicos federais e estaduais, melhorando as condições de trabalho”, acrescenta Cordeiro.

“Além disso, a mobilização dos bancários foi fundamental na pressão da CUT e das centrais sindicais que obteve o adiamento da votação do Projeto de Lei (PL) 4330 na Câmara dos Deputados, que, se aprovado, iria precarizar o trabalho e legalizar a terceirização em todas as áreas das empresas, permitindo terceirizar até caixas e gerentes, possibilitando a extinção da categoria bancária”, aponta o dirigente sindical.

Planejando 2014

A reunião do Comando vai projetar também a organização da Campanha 2014. “Precisamos começar a planejar desde agora a campanha do ano que vem, olhando para o calendário das atividades dos sindicatos e levando em conta a realização da Copa do Mundo no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho”, aponta Cordeiro.

“Com planejamento e estratégia, esperamos organizar novas vitórias em 2014 para avançar ainda mais as conquistas dos bancários e da classe trabalhadora, na perspectiva de transformar a sociedade e construir um país mais justo e igualitário”, projeta o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf/CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima segunda-feira, dia 3 de novembro, às 15h, com a Fenaban, em São Paulo, para retomar a mesa temática de Igualdade de Oportunidades. Essa será a primeira reunião depois do encerramento da Campanha Nacional dos Bancários 2014.

“Esperamos que a Fenaban apresente os dados completos do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio, a fim de que possamos conhecer e avaliar os resultados para discutir medidas para combater as discriminações”, afirma a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcelos.

Durante as negociações da Campanha 2014, após muita pressão do Comando Nacional, a Fenaban apresentou dados preliminares, parciais e fragmentadas do II Censo. “Foi uma atitude que frustrou a expectativa da categoria, já que houve período suficiente para a compilação dos dados”, destaca Andrea. “No entanto, o que foi divulgado sinaliza que a desigualdade de gênero ainda é gritante no sistema financeiro e precisa acabar”, ressalta.

Do total de 458.922 trabalhadores dos 18 bancos que participaram do II Censo, responderam ao questionário 187.411 bancários, o que significa 41%, dos quais 51,7% de homens e 48,3% de mulheres.
Dos que responderam a pesquisa, 74,6% são brancos e 24,9% negros. Isso demonstra que houve aumento de bancários de cor negra nos bancos desde 2008, quando 19% da categoria assim se identificavam.

Conforme os poucos dados exibidos, as mulheres bancárias continuam sendo discriminadas nos bancos. Elas recebem 77,9% do salário médio dos homens, apenas 1,5 ponto percentual a mais em relação ao I Censo, promovido em 2008.

Uma das novidades do II Censo foi a inclusão de uma variável de orientação sexual para medir a participação da população LGBT na categoria bancária. Do total dos que responderam ao questionário, 85% se declararam heterossexual, 1,9% assumiram a homossexualidade, 0,6% disseram ser bissexual, 12,4% não responderam e 0,1% assinalaram outra opção.

Para Andrea, os bancos não podem mais postergar a liberação dos resultados. “Queremos um relatório completo, pois as informações do II Censo são fundamentais para que a gente possa analisar a realidade da categoria, corrigir as distorções existentes, construir e discutir com os bancos a implantação de uma política efetiva de igualdade de oportunidades e resultados”. 

Reunião da CGROS

Antes da mesa temática, a Contraf-CUT realiza na segunda-feira, às 10h, uma reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS), na sede da Confederação, na capital paulista, para preparar os debates com a Fenaban. 


Fonte: Contraf-CUT

Começou nesta segunda-feira 25 o 3º Encontro Nacional das Mulheres Bancárias, promovido pela Contraf-CUT, com uma palestra sobre a filósofa e economista Rosa Luxemburgo. O encontro, que está sendo realizado no Instituto Cajamar, em São Paulo, vai até o dia 27, com palestras e debates sobre a questão de gênero, participação e organização das trabalhadoras. Participam 98 sindicalistas de todo o país.

“Nosso desafio é encontrar caminhos para romper com a exploração e a discriminação de gênero, uma vez que as mulheres, metade da população, têm desvantagens históricas . Na categoria bancária, essa discriminação se expressa dentro dos bancos com o tratamento desigual entre homens e mulheres, mas também dentro dos sindicatos, onde temos muitas barreiras a romper”, disse na abertura do encontro a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

Rosa Luxemburgo como inspiração

A primeira palestra do encontro foi “A obra de Rosa Luxemburgo na atualidade”, com a professora Isabel Loureiro. Segundo ela, embora a filósofa, economista e militante polonesa-alemã não tenha sido vista como uma feminista por seus contemporâneos, ela foi defensora do voto feminino e inspiração de atuação política: “Quando nenhuma mulher militava politicamente, ela foi capaz de enfrentar essa barreira e ocupar o espaço público”.

Segundo a professora, a redescoberta de Rosa Luxemburgo pelo movimento feminista aconteceu nos anos 1980, quando a sua máxima de que a liberdade não pode ser outorgada, mas sim conquistada, dentro do princípio de que “a emancipação dos trabalhadores é obra dos trabalhadores”, passou a nortear as lutas das mulheres.

“Pelo pensamento de Rosa Luxemburgo, as mulheres têm que atuar politicamente por si mesmas e não deixar outros agirem em seu lugar. O conceito de autonomia das massas, passa a ser pensado em termos da autonomia da mulher. Temos que nos libertar a nós mesmas”, defendeu a professora.

A programação do Encontro

Dia 26 – Terça-feira

9h às 10h30 – Análise de conjuntura com Néstor Bercovich – representando a divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal,)e Erika Kokay, deputada federal (PT/DF).

10h30 às 11h- Apresentação de trecho da peça “Carne” da Kiwi Companhia de Teatro.

11h às 12h30- Debate em plenário sobre contexto da peça.

14h às 14h20- “Articulação entre Trabalho Produtivo e Trabalho Reprodutivo”, com Marilane Oliveira Teixeira – economista, pesquisadora do Cesit/Unicamp e assessora sindical.

14h20 às 14h40- “Trabalho, Corpo e Subjetividade”, com o Prof. Giovanni Alves, da Unesp Marília.

14h40 às 15h- “Uma avaliação do Pró-equidade nos Bancos Públicos”, com Gláucia Fraccaro – pesquisadora-membro do Comitê de Pesquisas.

15h20 às 18h00 Debate com convidadas e convidados.

20h- Confraternização – Apresentação da Banda Fulanas de Tao (Contribuição do SEEB ABC)

Dia 27 – Quarta-feira

9hh às 10h Exposição: “O Trabalho Bancário e as Mulheres”, com Barbara Vallejos Vazquez – subseção Dieese/Contraf-CUT.

10h às 10h20- “Paridade na CUT e as ações das mulheres em 2014″, com Carmen Foro – vice-presidenta da CUT Nacional.

10h20 às 10h40- “Reforma Política e as Mulheres”, com Juvandia Moreira Leite – presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

10h40 às 11h-”Campanha da UNI Américas por Equidade de Gênero”, com Briceida Gonzalez – Diretora Regional UNI Américas.

11h às 12h30- Debate com as convidadas.

14h às 16h – Formação do Coletivo Nacional de Mulheres;
- Calendário de atividades

16h00 – Encerramento do Encontro.

Fonte: Contraf-CUT

Valor Econômico
Fabiana Lopes 

SÃO PAULO – Após o leilão realizado na quinta-feira na BM&FBovespa e uma oferta de permuta nos Estados Unidos, o Santander Espanha adquiriu 1.640.644 ações e 517.827.702 units do Santander Brasil, que representam 13,65% do capital social da filial brasileira.

Em comunicado ao mercado, o Grupo Santander informou que sua participação no Santander Brasil passará a ser de 88,30% do capital social total, 88,87% das ações ordinárias e 87,71% das preferenciais, considerando também os American Depositary Receipts (ADRs) representativos de units adquiridos na permuta nos EUA.

Para liquidar a oferta e a permuta nos EUA, o Santander Espanha fará um aumento de capital, com a emissão de 370.937.066 ações que representam hoje cerca de 3,09% do capital social do Santander Espanha. 

A partir desta sexta-feira, as ações do Santander Brasil deixarão de ser listadas no nível 2 da BM&FBovespa, passando a ser negociadas no segmento tradicional da bolsa, como já estava previsto. 

Ao fim da operação, o Santander Espanha não adquiriu mais de dois terços das ações ordinárias ou preferenciais de emissão do Santander Brasil em circulação – incluindo as ações ordinárias e as preferenciais que compõem as units e os ADRs. Por isso, o Santander Espanha informou que não tem obrigação de adquirir as ações e units dos acionistas que não aderiram à oferta e à permuta nos EUA.

Basta de violência contra a mulher! Mesmo embaixo da chuva desta segunda-feira 25, dirigentes sindicais bancárias reuniram sua força para lembrar à população que passava pela Rua São Bento, em São Paulo, que existem meios para denunciar agressões contra as mulheres e é necessário ter coragem para enfrentar essa luta.

Desde 1991, o 25 de novembro é lembrado como o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher. A data, então instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999, foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Tempos depois, no Brasil, algumas ações foram criadas para coibir esse tipo de violência, como a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, canal de denúncia que neste ano atingiu pela primeira vez 56% dos 5.566 municípios brasileiros; e a Lei Maria da Penha, que completou sete anos em setembro. No entanto, os números de violência contra a mulher continuam alarmantes no país.

Para a secretária de Relações Sindicais e Sociais do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Maria Rosani, o número expressa preocupação. “São muitas as formas de violência contra as mulheres: física, sexual, psicológica, econômica, entre outras. Entre as mulheres negras, a violência é ainda maior. Temos de reforçar a importância do debate sobre gênero, sobre igualdade de oportunidade, pois são reflexões que objetivam mudar o olhar da sociedade e enraizar outro tipo de cultura no país, menos machista e menos sexista”, ressaltou.

Violência em números

Somente no primeiro semestre, dentre os relatos de violência (37.582 ocorrências em que há detalhamento sobre as agressões), a física é a mais frequente, atingindo 20.760 ocorrências – 55,2% dentre os cinco tipos definidos pela Lei Maria da Penha. A violência psicológica teve 11.073 (29,5%); moral, 3.840 (10,2%); sexual, 646 (1,7%) e patrimonial, com 696 (1,9%). Foram 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas.

“É importante denunciar os agressores, mas só a existência da Lei Maria da Penha é insuficiente. O essencial é que a lei, de fato, seja cumprida. E temos de ir além, com medidas para erradicar a violência contra a mulher”, completou Maria Rosani.

Do total dos relatos identificados no Ligue 180 no primeiro semestre de 2013, quase 60% das mulheres agredidas tinham entre 20 e 39 anos, 62% não dependiam financeiramente do agressor e 82,7% eram mães – 64% de filhas e filhos presenciaram a violência e, em quase 19% dos registros, eles sofreram diretamente as agressões.

A presidenta Dilma Rousseff lembrou a data nesta segunda. “A violência contra a mulher envergonha uma sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais forte’ contra a mulher apenas pelo fato de ser mulher. Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Fonte: Seeb São Paulo