Maio 02, 2025
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Após quase dois anos de negociações paralisadas, as entidades sindicais retomaram com o Santander nesta quinta-feira (4) o Grupo de Trabalho (GT) para discutir o processo eleitoral do SantanderPrevi, que está suspenso por decisão judicial. 

“Nós estamos reivindicando um processo eleitoral democrático e transparente e que contemple de verdade os princípios de governança, o que não ocorre no caso do SantanderPrevi”, explica Camilo Fernandes, diretor da Contraf-CUT e presidente da Afubesp, que está coordenando o grupo de trabalho. 

Maria Rosani, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, relata que essa foi a primeira reunião após a assinatura do acordo aditivo. 

Os dirigentes sindicais deixaram claro ao banco que nesse GT o que será discutido é exclusivamente o processo eleitoral, como está previsto na cláusula 37ª do aditivo. 

De acordo com a cláusula, “as partes estabelecem um Grupo de Trabalho transitório que discutirá, de forma conjunta, a possibilidade de alteração do processo eleitoral existente e o encerramento das ações movidas em face do SantanderPrevi com esta finalidade”. 

Na abertura dos trabalhos, Rosani também cobrou seriedade por parte dos negociadores do banco e ressaltou que já se passou muito tempo desde a constatação do problema. “Estamos dispostos a resolver em definitivo a questão na mesa de negociação”, acrescenta a dirigente. 

Os bancários estão representados no GT pelos dirigentes sindicais Camilo Fernandes e Maria Rosani, de São Paulo, Paulo Garcez, do Rio de Janeiro, Orlando Puccetti, do ABC, e Patricia Delgado, de Campinas. 

As próximas reuniões do GT estão previstas para os dias 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro de 2015.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

É tempo de reflexão. É tempo de solidariedade. É tempo de paz. De renovar as esperanças, investir em novos sonhos, persistir nas grandes metas. Relembrar 2014, fazer aquele balanço da vida, das tentativas, das conquistas. Repensar o ano, brindar a luta e sorrir para a caminhada que se inicia junto com 2015. O Sindicato da Baixada Fluminense vem lembrar aos companheiros e companheiras que o Natal é a festa da renovação, apesar do consumismo desenfreado. É tempo de partilha, de solidariedade, de generosidade. De perdoar, de sorrir, de amar, mais do que nunca, amar! E que, depois de recarregar as energias ao lado daqueles que amamos, é tempo de voltar às ruas, manifestar contra os abusos, repudiar todo e qualquer assédio e reivindicar dignidade! Que 2015 os trabalhadores bancários dêem continuidade ao combate, à mobilização e à garra que têm norteado a história do nosso movimento social na Baixada Fluminense.

Avante guerreiros! É tempo de união e também de coragem!

Um Natal de paz e um Ano Novo de luta e conquistas a todos nós.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica que devido a uma falha no processo de impressão por parte da gráfica, a edição número 631 de nosso jornal de fim de ano, foi impressa com a data de setembro. Entretanto, a edição de fim de ano é datada de 1 de Dezembro de 2014.

Aproveitamos para informar que a versão online, com a diagramação original, encontra-se disponivel. 

Após quase dois anos de negociações paralisadas, as entidades sindicais retomaram com o Santander nesta quinta-feira (4) o Grupo de Trabalho (GT) para discutir o processo eleitoral do SantanderPrevi, que está suspenso por decisão judicial. 

“Nós estamos reivindicando um processo eleitoral democrático e transparente e que contemple de verdade os princípios de governança, o que não ocorre no caso do SantanderPrevi”, explica Camilo Fernandes, diretor da Contraf-CUT e presidente da Afubesp, que está coordenando o grupo de trabalho. 

Maria Rosani, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, relata que essa foi a primeira reunião após a assinatura do acordo aditivo. 

Os dirigentes sindicais deixaram claro ao banco que nesse GT o que será discutido é exclusivamente o processo eleitoral, como está previsto na cláusula 37ª do aditivo. 

De acordo com a cláusula, “as partes estabelecem um Grupo de Trabalho transitório que discutirá, de forma conjunta, a possibilidade de alteração do processo eleitoral existente e o encerramento das ações movidas em face do SantanderPrevi com esta finalidade”. 

Na abertura dos trabalhos, Rosani também cobrou seriedade por parte dos negociadores do banco e ressaltou que já se passou muito tempo desde a constatação do problema. “Estamos dispostos a resolver em definitivo a questão na mesa de negociação”, acrescenta a dirigente. 

Os bancários estão representados no GT pelos dirigentes sindicais Camilo Fernandes e Maria Rosani, de São Paulo, Paulo Garcez, do Rio de Janeiro, Orlando Puccetti, do ABC, e Patricia Delgado, de Campinas. 

As próximas reuniões do GT estão previstas para os dias 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro de 2015.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Diante da intransigência do BNDES, que em nova rodada de negociação na sexta-feira (28) reafirmou a proposta rebaixada apresentada no último dia 13, a Contraf-CUT, os sindicados, as associações e as demais integrantes da comissão de negociação orientam a deflagração de greve nos próximos dias 8 e 9, como forma de arrancar conquistas para os empregados do banco. 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro convocou assembleia, a ser realizada nesta quarta-feira (3), às 14h, onde os funcionários do BNDES discutirão a proposta e a orientação das entidades sindicais e representativas.

Na avaliação do secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, o BNDES não contempla as reivindicações da pauta específica de seus funcionários, não aplica os mesmos percentuais da categoria bancária quanto ao reajuste de 9% no piso com repercussão em todo PCS e ao aumento de 12,6% no tíquete refeição.

“Outro problema é a não renovação da cláusula sobre gratificação salarial, que integra os últimos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) há 18 anos e, o que é pior, a redação apresentada na cláusula 43ª suprime as cláusulas normativas estabelecidas nos ACTs anteriores. Realmente, nestes termos, é para não haver acordo”, critica Miguel.

Durante os debates ocorridos na última negociação, o banco se comprometeu a estudar uma nova formulação para a cláusula 43ª, mas frustrou os bancários mais uma vez ao demonstrar desrespeito às reivindicações dos funcionários.

“É importante lembrar que o desgaste da atual diretoria do BNDES vem se acumulando há tempos por uma série de problemas que não têm sido encaminhados, como o grupamento C, Anistiados, Fapes, descumprimento de acordo sobre a implantação da GEP Carreira, etc. A proposta apresentada agora soa como provocação diante de tantos problemas”, conclui Miguel.


Fonte: Contraf-CUT

A Argentina acusou o HSBC de auxiliar mais de 4 mil clientes a sonegar impostos guardando seus recursos em contas bancárias secretas na Suíça, disse a autoridade fiscal local da Afip na semana passada.

O fisco argentino disse que recebeu da França a informação sobre as contas secretas. Na semana passada, a unidade de private banking do HSBC na Suíça foi colocada sob investigação formal na França por possível ajuda em evasões fiscais.

“Denunciamos a existência de uma plataforma ilegal criada por três entidades bancárias (do HSBC) que estão operando na Argentina”, disse o chefe da Afip, Ricardo Echegaray, em coletiva de imprensa.



Fonte: Reuters

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (28) com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José de Paiva Ferreira, responsável pela área de Recursos Humanos (RH), e cobraram o fim das demissões imotivadas no banco espanhol e melhores condições de trabalho.

A reunião, que durou uma hora e meia, ocorreu nas dependências do Casa 1 do Santander, na zona sul de São Paulo. Também estiveram presentes a nova diretora de RH, Vanessa Lobato, o superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, a assessora Fabiana Ribeiro e o consultor jurídico Renato Franco.

Corte de 4,5 mil empregos em um ano

Os bancários denunciaram que o Santander é hoje o banco que mais está demitindo no Brasil. Segundo dados do Dieese, a partir dos balanços publicados, mesmo com lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, houve corte de 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável.

Apenas no terceiro trimestre, a instituição eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que caiu para 50.578 em setembro.

Os dirigentes sindicais questionaram o executivo do Santander por que o corte de empregos ocorre justamente no Brasil, que participa com 24% do lucro mundial, o maior resultado entre todos os países onde o banco atua.

“Com tantas demissões, hoje faltam caixas e coordenadores na rede de agências, provocando sobrecarga de serviços, assédio moral, estresse e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes”, disse Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“Não é à toa que o banco voltou a ser campeão em outubro no ranking de reclamações de clientes no BC, num ano em que ocupou essa incômoda liderança por sete meses consecutivos”, lembrou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Demissões não são “normais”

Paiva reconheceu que estão acontecendo dispensas e que continuarão ocorrendo, dizendo que são “normais”. Os dirigentes sindicais rebateram, afirmando que para os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários do banco, são anormais e nada contribuem para melhorar o atendimento e a eficiência da instituição.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram que existe uma onda de boatos de novas demissões em massa na véspera do Natal. No ano passado, o banco desligou sem justa causa 1.153 funcionários em todo país, o que representou um corte de 975 empregos. “Não haverá demissões em massa em dezembro”, disse Paiva.

Atual modelo de gestão não serve

O vice-presidente do Santander disse que “o plano do banco é de crescimento de negócios e de clientes e, para crescer, as pessoas devem estar satisfeitas, engajadas, motivadas e felizes”. Os dirigentes sindicais mostraram que a realidade é hoje bem diferente na rede de agências, onde impera o caos diante da falta de funcionários, pressão por metas abusivas, assédio moral, insegurança e condições precárias de trabalho.

Os sindicalistas mostraram ao executivo do Santander que o atual modelo de gestão do banco não serve para motivar os funcionários, melhorar o atendimento e alavancar o banco no mercado. “Os trabalhadores estão hoje inseguros, descontentes e infelizes”, disse a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram que o banco cortou até despesas de limpeza, o que é um absurdo. “Tem agência onde a funcionária da limpeza passou a trabalhar somente uma ou duas horas por dia. Uma criança de uma cliente vomitou e a trabalhadora não estava lá para limpar o chão”, denunciou Rita. “Dessa forma, as agências serão paralisadas por falta de higiene, assim como já vêm sendo fechadas no horário de almoço e por outros tantos problemas”, apontou.

“Desafiamos o Santander a mudar a gestão se realmente pretende ser o melhor banco para se trabalhar como vive prometendo”, acrescentou Rita.

Direito à informação e transparência

Os dirigentes sindicais cobraram também transparência em relação às informações sobre os funcionários do banco. Na Espanha, os sindicatos têm acesso a dados como número de contratações, desligamentos e afastamentos, bem como as faixas e níveis salariais, que são divulgados em jornais para o conhecimento de todos.

Paiva disse que concorda em abrir informações para o movimento sindical e ficou de apresentar números de recentes pesquisas feitas com os funcionários do banco.

“Queremos direito à informação e transparência na gestão, como forma de valorização dos funcionários do banco, além de contribuir para elaborar propostas alternativas”, salientou Rita.

Avaliação

Para o diretor da Contraf-CUT, “abrimos um importante canal de diálogo com um dos principais executivos do banco e, mesmo que ele não tenha assumido nenhum compromisso com o fim das demissões, esperamos que a situação real das agências que apresentamos estimule reflexões e mudanças na gestão do banco, sobretudo na relação com os trabalhadores e os clientes”.

“Precisamos continuar fazendo ações sindicais em todo o país, a fim de defender o emprego e os direitos dos trabalhadores e aposentados do banco”, enfatiza Ademir. “Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros”, conclui.

Participação

Também participaram da reunião os dirigentes sindicais Mário Raia (Contraf-CUT), Alberto Maranho (Fetec-CUT/SP), Paulo Garcez (Fetraf RJ-ES), Bino Koehler (Fetrafi-RS), Tereza Souza (Fetrafi-NE), Leonice Souza (Fetec Centro Norte), Sandro Zanona (Fetec-CUT/PR), Cristiano Meibach (Feeb SP-MS), Adelmo Andrade (Feeb BA-SE), Erik Nilson (Sindicato do ABC), Chocolate (Sindicato de Barretos), Marcelino da Silva (Sindicato de Campinas) e o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº28750016000130, por seu coordenador abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, nos municípios de Duque de Caxias  ,  Nova Iguaçu , Magé , São João de Meriti , Guapimirin , Nilópolis , Mesquita , Belford roxo , Queimados e Japeri  para a assembleia  geral  extraordinária   que  se   realizará dia 26/11/2014, às 18:00 h, em primeira convocação, e às 18:30 h, em segunda convocação, no endereço à Rua Professor Henrique Ferreira Gomes. nº 179 centro Duque de Caxias CEP 25020220 , para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

  1. Discussão e deliberação sobre aprovação de pauta de reivindicações para celebração do acordo coletivo de trabalho dos empregados do Banco Santander (Brasil) S/A 2014/2016, aditivo à CCT/FENABAN;
  1. Discussão e deliberação sobre aprovação de pauta de reivindicações para celebração do acordo coletivo de trabalho para celebração do acordo coletivo de Programa de Participação de Resultados (PPRS) para o exercício 2014  do Banco Santander (Brasil) S.A;
  1. Discussão e deliberação sobre aprovação da proposta dos termos de compromisso BANESPREV e CABESP.

Duque de Caxias 24 de agosto de 2014

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016/0001-30, Registro sindical nº 11787826-0 por seus coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários da base territorial da entidade sindical nos municípios de Duque de Caxias, Magé. Quapimirim, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados e Japeri , para a assembleia geral ordinária que  se   realizará dia 02/12/2013, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua .Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, centro, Duque de Caxias  para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1-      Discurssão e deliberação sobre a proposta de previsão orçamentária anual para exercício 2014

Duque de Caxias, 27 de novembro 2013 

Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista

Coordenação Geral

Felipe Marques
Valor Econômico | De São Paulo


O Banco do Brasil bateu recorde de desembolsos no crédito consignado em outubro, após o governo esticar o prazo limite dos contratos para funcionários públicos federais e aposentados. O banco federal liberou, no mês passado, R$ 5,86 bilhões em financiamento com desconto em folha, cifra 73,24% maior do que em igual período em 2013. O recorde anterior havia sido em junho de 2014, com R$ 4,6 bilhões desembolsados.

O desempenho do BB se repete, em diferente escala, entre os demais bancos da modalidade. O novo “boom” do consignado começou em outubro, quando o governo permitiu que os servidores públicos federais tomassem empréstimos consignados com até oito anos de duração. O prazo máximo anterior era de cinco anos. Já os aposentados e pensionistas do INSS passaram a pagar os empréstimos em até seis anos, ante limite anterior de cinco.

“Nas primeiras semanas de outubro, chegamos a desembolsar até dez vezes a média diária de concessões para aquele mês. Agora, esse ritmo caiu um pouco, mas estamos acima do patamar anterior de concessões”, afirma Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do BB.

Com as novas concessões, o estoque de crédito consignado do banco – sem contar carteiras adquiridas – chegou a R$ 57,93 bilhões no fim de outubro, avanço de pouco mais de 2% na comparação com o mês imediatamente anterior. Apenas para fins de comparação, entre junho e setembro deste ano, o crescimento acumulado dessa carteira foi de 1,9%.

Não foi apenas o BB que se beneficiou com o bônus do consignado. Em uma instituição privada, a velocidade de crescimento da carteira de crédito INSS aumentou em quase 25% de outubro para cá. Nas contas do executivo responsável pela operação, o potencial de avanço do saldo de consignado INSS é de 20% após o aumento de prazo. “Quem tiver uma operação eficiente chega bem perto desse número.” Em setembro, o saldo de consignado INSS no sistema financeiro estava em R$ 73,8 bilhões.

Outro banco com forte presença em consignado afirma ter liberado R$ 800 milhões a mais de consignado em um só mês, após as medidas. Isso equivale a um crescimento de cerca de 60% nos desembolsos de setembro para outubro.

No Banco do Brasil, onde o consignado para servidores públicos representa 87% do estoque da modalidade, foi a mudança nos prazos do servidor federal que puxou o avanço. Chama a atenção, contudo, o fato de que apenas 30% da carteira do banco esteja hoje com empréstimos acima de 60 meses. “Não é todo mundo que vai tomar crédito acima desse prazo, mas acredito que ainda temos espaço para avançar”, afirma Casalatina.

O executivo lembra que, tradicionalmente, a demanda por crédito para pessoa física cai no fim do ano, graças ao recebimento do 13º salário. “Não vai bater recorde de novo, mas novembro deve ser um mês com desempenho forte.”

Até setembro, antes de o governo alongar os prazos dos empréstimos, o crédito consignado vinha em desaceleração, seja no BB, seja no mercado como um todo. Em setembro, o estoque de crédito consignado no sistema financeiro foi de R$ 244,57 bilhões, com crescimento de 12,8% no acumulado em 12 meses. No mesmo mês de 2013, o avanço era de 18,8%. A carteira própria do BB (sem contar as aquisições) crescia a um ritmo de 10,2% no acumulado de 12 meses até setembro, abaixo, portanto, da média do mercado.

Embora a ampliação de prazo no consignado tenha sido saudada pelos bancos, sobrou um ponto sensível no convênio INSS: os juros. Tabelada pelo órgão público desde maio de 2012, a taxa limite está em 2,14%. A questão é que, em maio de 2012, a Selic – uma das referências para o custo de captação dos bancos – estava em 8,5%. Hoje, está em 11,25%, sem que a taxa do consignado possa mudar. “O jeito foi apertar a comissão do ‘pastinha’ e compensar perda de margem com volume”, diz um executivo.

Outro banco que espera incrementar suas operações de consignado nos próximos meses é o Santander. Não apenas pela mudança nos prazos, mas principalmente pela aliança com o Bonsucesso, firmada em julho. “Antes do final do ano vamos ter a aprovação do BC e já estamos começando as operações”, diz o presidente do banco no Brasil, Jesús Zabalza, apostando que, juntos, Santander e Bonsucesso, serão “um dos jogadores fundamentais no país no crédito consignado”. 


Fonte: Valor Econômico