Maio 02, 2025
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Em Assembléia realizada na Sede do Sindicato em Duque de Caxias, foi
aprovada a Comissão de Conciliação Voluntária – CCV com o Banco do Brasil, para tratar das horas extras dos Assistentes de Negócio. Esclarecemos que estão contemplados os funcionários que exerceram ou estão exercendo a função na jornada de 06 (seis) horas. As solicitações, de realização da CCV, deverão ser encaminhadas ao Sindicato, em Duque de Caxias ou Nova Iguaçu, aos cuidados do Diretor Leandro Aresta.

Na sexta rodada de negociação específica da Campanha 2014, realizada nesta terça-feira (18) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o Santander melhorou a proposta para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco também apresentou proposta para o acordo de Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). O prazo de vigência é de dois anos, a exemplo dos acordos anteriores.

“A melhoria da proposta é resultado do dia nacional de luta, ocorrido no último dia 11, quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país e mandaram um recado para a direção do banco espanhol de que era preciso garantir avanços para os trabalhadores”, afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

Avanços

A proposta do Santander garante a manutenção das cláusulas existentes do aditivo com algumas atualizações. O banco mantém as atuais 2.500 bolsas de estudo, sendo 2.000 para primeira graduação e 500 para pós-graduação, no valor de 50% da mensalidade, limitado a R$ 442,80, com a aplicação do reajuste de 8,5% conquistado este ano pela categoria a partir de janeiro de 2015 e do reajuste que vier a ser obtido em 2015 a partir de janeiro de 2016. 

“Pela primeira vez, conquistamos bolsas para pós-graduação, o que representa um importante avanço, pois é uma demanda de muitos funcionários”, destaca Ademir.

O banco mantém o grupo de trabalho do SantanderPrevi, criado nos acordos anteriores, com a finalidade de discutir um processo eleitoral democrático no fundo de pensão que possui mais de 44 mil participantes. A primeira reunião será realizada no próximo dia 4 de dezembro, com prazo de conclusão dos trabalhos no dia 30 de abril de 2015. 

“Trata-se de um compromisso importante, pois hoje não há representantes eleitos democraticamente pelos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal. A última eleição, ocorrida em 2011, foi suspensa por medidas judiciais em função de regras antidemocráticas”, ressalta o diretor da Contraf-CUT.

Outro avanço é na cláusula de igualdade de oportunidades. O banco concordou com a formação de um grupo de trabalho para discutir, de forma conjunta, os dados estatísticos relacionados ao tema. 

O banco assegura também ao empregado demitido que o período de continuidade do plano de saúde será iniciado após o término do prazo estipulado na convenção coletiva para assistência médica e hospitalar.

Condições de trabalho

Diante da cobrança dos dirigentes sindicais para a melhoria das condições de trabalho, que tem provocado sobrecarga, estresse, adoecimentos e afastamentos, o banco propõe a criação de uma nova cláusula para tratar das relações laborais e prestação de serviços financeiros, explicitando as práticas recomendadas aos gestores para uma gestão orientativa, práticas não permitidas e práticas recomendadas perante os clientes. O banco se compromete a realizar ampla divulgação das regras de conduta.

No texto, a ser anexado ao aditivo, consta que “as reuniões de planejamento das agências devem ser restritas ao horário da manhã e limitadas a 30 minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Devem ser usadas para orientar e dar foco de maneira inspiradora e motivacional, sempre observando o respeito aos funcionários e sem caráter exclusivo de acompanhamento de produção”.

Dentre as práticas não permitidas, o banco relaciona as proibições incluídas na convenção coletiva, como a “exposição de ranking nominal em qualquer ambiente público, mesmo áreas internas da agência” e a “cobrança de cumprimento de resultados, no telefone particular do funcionário”.

PPRS

O banco apresentou também a proposta de PPRS. O valor de R$ 1.720 pago em fevereiro de 2014 será reajustado pelos índices de reajuste dos dois últimos anos. Com isso, o valor a ser pago em fevereiro de 2015 será corrigido em 8% da Campanha 2013 passando para R$ 1.858. Já o valor a ser creditado em fevereiro de 2016 será reajustado em 8,5% da Campanha 2014, ficando em R$ 2.016.

“O PPRS não é compensável com o pagamento da PLR”, salienta o diretor da Contraf-CUT.

Folga-assiduidade

O Santander ficou de discutir internamente no prazo de 30 dias as medidas necessárias para se adequar ao cumprimento da cláusula 24ª da convenção coletiva que trata da folga-assiduidade. Esse direito não está vinculado à data de aniversário, como vem sendo feito equivocadamente pelo banco. Essa folga deve ser gozada no melhor dia a critério do funcionário em conjunto com o gestor. 

Saúde do trabalhador

Foi agendada indicativamente para o próximo dia 28 uma nova reunião com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) do Santander, Gustavo Locatelli, para continuar a discussão sobre a denúncia de existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto. 

Os dirigentes sindicais esperam respostas para as medidas cobradas na reunião anterior, como o fim da utilização do prontuário da Micelli e a formação de um grupo de trabalho para aprofundar o debate sobre o problema. 

Avaliação

Para a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a proposta do banco melhorou e traz avanços significativos para os funcionários. Trata-se do único banco privado que possui um aditivo com várias conquistas além da convenção coletiva da categoria. 

As reivindicações não atendidas continuarão na agenda de luta do movimento sindical e serão discutidas especialmente no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho.

A Contraf-CUT aguarda a redação final do aditivo e dos demais documentos, a fim de divulgar encaminhamentos aos sindicatos para a realização de assembleias dos funcionários do Santander e deliberação acerca da proposta do banco, o que deve ocorrer nos próximos dias.


Fonte: Contraf-CUT

Na terceira rodada de negociação específica, ocorrida nesta terça-feira (18) com a Contraf-CUT, Fetec-PR, Feeb-SP/MS e Sindicatos dos Bancários de Curitiba e São Paulo, o HSBC assumiu o compromisso com o movimento sindical de que não realizará mais demissões em 2014. 

Além disso, o banco inglês ficou de revisar, por meio de uma comissão paritária (banco e entidades sindicais), e reintegrar os demitidos irregularmente (bancários em estabilidade pré-aposentadoria, grávidas, afastados por motivos de saúde ou portadores de doenças crônicas). 

Já aos funcionários desligados, além dos direitos assegurados, o banco garantiu um adicional de três meses da cesta-alimentação e a extensão do plano de saúde em três meses além do prazo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Essa regra valerá até abril de 2015, com o objetivo de encarecer as demissões e proteger o emprego.

“A força da mobilização garantiu avanços nas negociações, mostrando a importância da atuação do movimento sindical na defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirma Alan Patricio, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT. 

“O banco precisa entender que toda demissão tem um ônus que vai muito além das questões financeiras domésticas. É preciso ter responsabilidade também com os impactos sociais e econômicos quando se trata de demissão em massa”, avalia Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

As três reuniões aconteceram em São Paulo e o HSBC voltou a garantiu investimentos no Brasil e informou que pretende fazer novas contratações que atendam ao seu novo perfil estratégico. “Estaremos atentos e observando a postura do banco no que se refere ao emprego. E, se preciso for, iremos à luta novamente!”, conclui Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

Histórico 

No último dia 6, o HSBC iniciou um processo de demissões em massa em todo o país. No dia seguinte, os bancários de Curitiba reagiram e iniciaram protestos e paralisações de agências e centros administrativos em toda capital paranaense e se estenderam para outras cidades do Paraná e de outros estados nas bases territoriais de sindicatos filiados à Contraf-CUT.

Foram precisos quatro dias de paralisação para o banco inglês abrir o canal de diálogo com o movimento sindical. A primeira conversa se deu em Curitiba, no dia 12 de novembro, em uma audiência pública mediada pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). Contudo, a suspensão das paralisações só ocorreu na sexta-feira (14), após a primeira rodada, quando o banco suspendeu as demissões enquanto durarem as negociações.

Diante dos inúmeros boatos que surgiram, a direção do banco afirmou que não existe a intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram que o HSBC cogita deixar o Brasil.

Veja o que ficou garantido nas negociações:

- suspensão das demissões ate o final de 2014;

- reintegração dos trabalhadores em casos a serem analisados por comissão constituída entre sindicatos e HSBC (saúde, pré-aposentadoria, gravidez etc.);

- aos funcionários desligados, além dos direitos assegurados, ficou restabelecido um adicional de 3 meses da cesta alimentação e extensão do plano de saúde em 3 meses além do garantido na CCT, com validade até abril de 2015; e

- o HSBC ainda garantiu investimentos no Brasil e assegurou que pretende realizar contratações de novos empregados dentro do seu “perfil estratégico”.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

Depois do primeiro turno, vencido pela Chapa 130, o segundo turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal será realizado na próxima semana, entre os dias 2 e 6 de dezembro. Novamente, a Contraf-CUT pede votos para os candidatos Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente). Ambos possuem trajetória de luta e são garantia de representação real dos empregados na maior instância de decisão da empresa.

 
A Chapa 130 conta também com o apoio de sindicatos e federações, bem como da Fenae e de várias associações de todo o país. A eleição de um conselheiro representante servirá de espaço para a defesa das reivindicações dos trabalhadores, na busca permanente por valorização e condições dignas de trabalho.

 
Trata-se de uma conquista do movimento nacional dos empregados da Caixa. Por isso, é muito importante que cada trabalhador da Caixa exerça o seu direito e escolha o candidato que o representará no Conselho de Administração.

 
Segundo Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), todos os trabalhadores da empresa devem participar do pleito, “como forma de fazer valer os nossos interesses”.

 
O voto é facultativo, direto, secreto e eletrônico, podendo ser dado via SISRH – 4.1.

 
Fernando Neiva

 
“Fernando Neiva e Rita Serrano têm uma longa trajetória de luta em defesa dos bancários e dos trabalhadores. Temos certeza de que são a melhor opção e a garantia de uma representação real e qualificada dos empregados na defesa de seus direitos junto à mais alta instância de decisão da Caixa, instituição financeira pública indispensável para o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
Fernando Neiva é economista com extensão em Agenda das Políticas Públicas: Tendências Contemporâneas e pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégia de Gestão. Atualmente, cursa Direito.

 

Ele ingressou na Caixa em 1989 e integrou as diretorias do Sindicato dos Bancários de BH e Região a partir de 1996, tendo sido presidente entre 1999 e 2008. Atualmente, é diretor do Departamento Jurídico da entidade. Foi também membro do Conselho Fiscal da APCEF/MG, diretor da Fenae e da CUT Nacional.

 

 

Maria Rita Serrano

 

Maria Rita Serrano é mestre em Administração, em História e em Estudos Sociais. É empregada da Caixa desde 1989. Foi vice-prefeita de Rio Grande da Serra (SP) e respondeu durante o mandato pela Secretaria de Cidadania do município. É autora do livro O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra.

 

Ela foi secretária de Finanças da Fetec-CUT/SP, integrou por duas gestões o Comitê de Investimento da Funcef e participou da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entre 2003 e 2009. Presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. É diretora do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC.

 
Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Após cinco rodadas, as negociações para a renovação do acordo aditivo do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) não avançaram. Por isso, os bancários realizam nesta terça-feira (11) um dia nacional de luta para que o banco atenda a pauta de reivindicações específicas dos funcionários.

A atividade foi orientada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. Uma carta aberta está sendo entregue pelos dirigentes sindicais aos funcionários em todo o Brasil.

> Clique aqui para ler a carta aberta.

“Estamos dando um recado para que o Santander traga uma proposta decente na próxima rodada de negociações, marcada para quinta-feira (13), em São Paulo. Queremos avanços concretos no aditivo para que sejam valorizados os homens e as mulheres que constroem os lucros bilionários do banco”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Também será discutido o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).

Queremos mais 

O Santander lucrou R$ 4,3 bilhões até setembro no Brasil, o que representa 20% do resultado global, igual à participação do Reino Unido. Em nenhum outro país o banco ganhou mais. A Espanha contribuiu com 14% do lucro. No entanto, os trabalhadores brasileiros não são valorizados, sendo tratados como se fossem de segunda classe. Isso é inaceitável.

Há falta de funcionários, metas abusivas, sobrecarga de serviço e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio de tarja preta e afastamentos do trabalho. A pressão é insuportável, principalmente na rede de agências, provocando filas intermináveis. Não é à toa que o banco ocupa as primeiras posições do ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

Enquanto isso, o Santander gasta milhões em propaganda como na Fórmula 1 e na Copa Libertadores. Cada diretor executivo ganha, em média, R$ 5,7 milhões em 2014, considerando salários, bônus e participação nos resultados, conforme foi aprovado na assembleia dos acionistas do banco em abril.

Emprego, saúde e condições de trabalho

“Queremos que o banco pare com as demissões, a rotatividade e as terceirizações, e faça mais contratações e crie um centro de realocação para evitar dispensas em caso de fechamento de agências. É preciso acabar com as reuniões diárias e as conferências para a cobrança de metas, bem como a exigência de metas para a área operacional. Ninguém aguenta mais!”, salienta a carta aberta.

A proposta do banco tem que ampliar e proteger o emprego e garantir condições dignas de trabalho, além de melhorias no plano de saúde e na previdência complementar, com eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi, e mais bolsas de estudo com inclusão da pós-graduação.

“Também queremos segurança, igualdade de oportunidades, mudanças nos procedimentos da auditoria interna e externa, folga-aniversário sem compensação com a folga-assiduidade prevista na convenção coletiva, isenção de tarifas e redução das taxas de juros para funcionários e aposentados, dentre outras reivindicações”, ressalta a carta aberta.


Fonte: Contraf-CUT

Diante da possibilidade da entrada na pauta de votação do PL 4330/2004 da terceirização ainda este ano na Câmara Federal e a importância de retomar os encaminhamentos aprovados no seminário realizado em setembro, em Brasília, o Fórum de Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização se reuniu nesta segunda-feira (10), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para definir iniciativas, à luz da nova conjuntura, após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, um primeiro e importante encaminhamento foi a aprovação de um documento a ser encaminhado à presidenta Dilma, que será na linha do mote da campanha “Nem que a vaca tussa, em direito dos trabalhadores não se mexe”.

“Vamos lembrar a presidenta dos compromissos publicamente assumidos pela então candidata, durante a campanha eleitoral, que se contrapõem radicalmente aos termos do PL 4330/2004. Esse projeto de lei, em trâmite no Congresso, busca reduzir os custos do trabalho no Brasil a partir do tratamento diferenciado entre os trabalhadores, dividindo-os entre aqueles contratados diretamente pelas empresa e detentores de mais direitos e os terceirizados, com menos direitos”, explica Miguel.

As consequências para os trabalhadores será achatamento dos salários, aumento da jornada e dos acidentes de trabalho. “Além disso, haverá a pulverização da representação sindical, que enfraquecerá a luta das atuais categorias organizadas, chegando até a figura de empresas com um único trabalhador (PJ), dentre outros aspectos nefastos à classe trabalhadora”, destaca o dirigente sindical.

Na reunião, os participantes aproveitaram também para analisar o processo Cenibra, que se encontra com pedido de repercussão geral no Supremo Tribunal Federal (STF), e decidir encaminhamentos para a atuação das entidades que compõem o Fórum em relação a essa ação.

Quanto às propostas aprovadas no seminário de Brasília, será organizada uma reunião de trabalho para a área de comunicação, com a finalidade de produzir novos materiais de mídia, como uma marca para a nossa campanha no Fórum, camisetas, folders e material especialmente dirigido aos trabalhadores terceirizados, bem como a revitalização do site do Fórum, elaboração de matérias constantes pelos integrantes do Fórum e atuação nas redes sociais.

Outra medida, que será operacionalizada, é a reprodução nos estados e regiões do país, em escala local, do seminário organizado com muito sucesso pelo Fórum. As entidades serão estimuladas, a partir de articulações de centrais sindicais, Amatras, procuradorias regionais, sindicatos e Assembleias Legislativas a organizarem debates regionais com a mesma temática.

“Avalio como muito importante essa reunião no dia de hoje porque, além de resgatar uma série de encaminhamentos, reaviva a organização e a mobilização em torno desse tema e dos riscos que temos de enfrentar para vermos arquivadas todas essas ameaças, cujo enfrentamento temos que colocar como nossa prioridade número 1″, conclui Miguel. 


Fonte: Contraf-CUT

Foi realizada na tarde desta quarta-feira 27 de novembro a primeira reunião da mesa temática entre a Contraf-CUT e entidades sindicais e o Banco do Brasil sobre saúde e previdência para os funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo BB. O encontro aconteceu na sede do banco em Brasília.
Os representantes dos funcionários reivindicam que todos os trabalhadores oriundos do Besc, Banco Nossa Caixa e BEP tenham acesso ao plano de saúde da Cassi, com a assistência, os serviços, a amplitude nacional e a contrapartida de custeio do banco para ativos e aposentados. Com relação aos planos de previdência do Economus, Fusesc e Previbep, que sejam garantidos os mesmos direitos, nível de contribuições e benefícios oferecidos aos funcionários do BB no Previ Futuro, preservados os direitos dos participantes ativos e aposentados vinculados aos planos de Benefício Definido daquelas três entidades.
Os representantes do Banco do Brasil na mesa temática, sob a coordenação do diretor da Diref, Carlos Néri, apresentaram uma série de dados e falaram sob a situação de cada uma das três entidades, dos seus planos de previdência e de assistência à saúde.
Apresentaram o trabalho que está sendo feito pelos dirigentes de cada entidade para avaliar com profundidade o patrimônio, os investimentos e a situação atuarial de cada um dos planos, os riscos, demandas e passivos, a implantação de novos mecanismos de decisão, controle, avaliação de risco, auditorias e procedimentos para melhorar a gestão dos fundos.

 

Os representantes do BB frisaram que não há autorização do acionista majoritário para negociar soluções neste momento, já que o encontro realizado nesta quarta-feira não era uma mesa de negociações, mas uma reunião para reconhecimento da situação dos planos.

 

 

Questionamentos

 

As entidades sindicais fizeram uma série de questionamentos quanto à situação dos planos. Reafirmaram que a expectativa dos trabalhadores oriundos dos bancos incorporados é que haja uma solução negociada, que equipare seus direitos aos dos bancários já admitidos como funcionários do BB.

 

Os sindicalistas mostraram que, se houver disposição da parte do banco, estão dispostos a fazer todo o esforço necessário para encontrar saídas que viabilizem a transferência de todos, com suas reservas e direitos, para a Cassi e a Previ, sem levar nenhum risco desnecessário aos atuais participantes dessas duas entidades.

 

“A reunião foi produtiva porque para alcançarmos nosso objetivo de termos todo o funcionalismo incluído na Cassi e Previ, com direitos iguais e sem discriminação, temos de conhecer os diversos planos de saúde, de previdência, os principais problemas e assim discutirmos junto com os trabalhadores a melhor maneira de negociar a solução desta reivindicação tão importante para cada bancária e bancário oriundos dos bancos incorporados que hoje não têm acesso ao direito, tanto na ativa quanto na aposentadoria, como já ocorre com quase 200 mil funcionários do banco”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Tanto os representantes do banco quanto os sindicalistas ficaram de aprofundar estudos e avaliar propostas concretas de solução para depois realizar nova reunião. Os membros da Comissão de Empresa reivindicam que se inicie de fato um processo de negociação, e não somente uma mesa temática para avaliação dos planos.
Fonte: Contraf-CUT

Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (27) do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), a Contraf-CUT, federações e sindicatos criticaram as mudanças unilaterais no plano de saúde dos funcionários e aposentados, à exceção da Cabesp, e cobraram alterações do banco para preservar os direitos dos trabalhadores. Houve também discussões sobre demissões, homologações por prepostos terceirizados e metas para caixas, dentre outros assuntos.

 
“Mais uma vez, os bancários saíram frustrados da negociação, pois o Santander não trouxe avanços. Precisamos intensificar a mobilização em todo país para que o banco atenda as reivindicações dos trabalhadores e respeite o Brasil e os brasileiros”, avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 
Emprego

 
Nesta quinta-feira (28), às 17 horas, representantes das entidades sindicais e Afubesp se reúnem com o vice-presidente sênior do Santander, responsável pela área de recursos humanos, para discutir os problemas de emprego.

 
“Vamos reivindicar o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como mais contratações de funcionários, a fim de melhorar as condições de trabalho, evitar o adoecimento de funcionários e buscar atendimento de qualidade aos clientes”, destaca o dirigente sindical. “Não é à toa que o banco voltou a ser campeão em outubro no ranking de reclamações de clientes no BC num ano em que ocupou essa incômoda liderança por sete meses consecutivos”, acrescenta.

 
Alterações nos planos de saúde 

 
O banco vai alterar a forma de cobrança dos planos de saúde, à exceção da Cabesp. Atualmente os valores são definidos com base na faixa salarial. A partir de janeiro de 2014, as contribuições serão calculadas com base na faixa etária. Essas alterações unilaterais encarecerão os planos para os funcionários na ativa e praticamente inviabilizarão a manutenção do convênio para os aposentados.

 

De acordo com a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, o movimento sindical quer que o banco interrompa a implantação dessa mudança arbitrária até que haja discussão sobre o tema com os representantes dos trabalhadores. O banco agendou uma reunião específica sobre o assunto para a próxima quarta-feira, dia 4 de dezembro, às 16 horas.

 

“Considerando que os trabalhadores fazem parte do contrato, e para que a negociação esteja no mesmo nível para todos, reivindicamos que o banco forneça a cópia do contrato e dos estudos atuariais que determinaram os valores a serem cobrados”, propôs Rita.

 

 

Metas para caixas 

 

Um dos maiores problemas enfrentados pelos funcionários das agências é a cobrança por metas. Após muitos anos de pressão dos dirigentes sindicais, o Santander divulgou em julho um comunicado para toda a rede de agências orientando que o caixa não pode ser cobrado pelo cumprimento de metas de venda de produtos.

 

> Clique aqui para ler o comunicado do banco sobre as atividades dos caixas.

 

No entanto, os sindicatos continuam recebendo inúmeras denúncias, indicando que continua a cobrança de metas para caixas. “Reivindicamos que o banco comunique novamente a rede de agências e dê ciência ao comunicado sob a forma de assinatura de gestores e caixas, a fim de que todos tomem conhecimento da orientação”, defendeu Ademir.

O banco se comprometeu a reforçar a orientação, sendo que a forma desse reforço será informada para as entidades sindicais até o dia 6 de dezembro.

 

Rita pede aos funcionários que denunciem aos sindicatos se as cobranças de metas persistirem após a nova divulgação do comunicado. “O banco reafirmou que o acordo tem de ser cumprido. Se há um comunicado proibindo a cobrança por metas e ele não está sendo cumprido, isso mostra que há leniência por parte de alguém do banco, e nós exigimos que se apurem as responsabilidades”, destaca.

 

 

Falta de higiene 

 

Para reduzir ainda mais os custos, o banco diminuiu até os gastos com serviços de limpeza, o que leva muitas agências a atenderem os clientes em péssimas condições de higiene. O movimento sindical deixou claro que as agências, que estiverem funcionando sem as devidas condições de limpeza e higiene, serão fechadas e o problema será denunciado aos clientes e à população.

 

“É injustificável que o banco pague milhões de reais por ano para um punhado de altos executivos, enquanto corta despesas sob forma de demissões e precarização da limpeza nas agências”, aponta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

 

Homologação por prepostos terceirizados

 

O Santander insiste em seguir terceirizando as homologações nos sindicatos, exceto São Paulo e Rio de Janeiro, dentre outros. Ao invés de enviar um funcionário, como vinha fazendo até abril deste ano em todo país, o banco passou a contratar advogados como prepostos, certamente por causa da falta de trabalhadores nas agências diante de tantas demissões.

 

“Não aceitamos a terceirização das homologações, pois a admissão e o desligamento são atividades-fim das empresas”, alerta o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade.

 

 

Acordo para call center 

 

Os funcionários dos call center do Santander, em São Paulo e no Rio de Janeiro, sofrem com os desrespeitos às pausas de descanso previstas na legislação. O banco ficou de apresentar uma contraproposta às reivindicações dos trabalhadores até o dia 6 de dezembro. Na mesma data, ocorrerá reunião entre os dois sindicatos e o banco para tratar do assunto.

 

 

Corte do adicional de periculosidade

 
Os dirigentes sindicais denunciaram ainda que o banco cortou em novembro o pagamento de adicional de periculosidade de funcionários lotados em agências e postos, como nas instalações da Petrobras, alegando que possui laudo técnico para tanto.

 

A Contraf-CUT fará um levantamento junto aos sindicatos para identificar todos as unidades atingidas e orientar a emissão de laudos técnicos sobre o assunto, buscando retomar o pagamento. “É inaceitável que o Santander queira economizar retirando direitos dos funcionários”, protesta o diretor da Fetraf RJ-ES, Paulo Garcez.

 

 

SantanderPrevi

 

Ao final, os representantes dos trabalhadores cobraram a retomada do grupo de trabalho, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva, sobre o processo eleitoral do SantandePrevi. Os bancários querem democratizar as eleições com regras transparentes. O prazo estabelecido já venceu e nenhuma proposta foi apresentada pelo banco.

 

Também foi reivindicada a retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, igualmente previsto no acordo aditivo.

 

O banco ficou de apresentar datas para essas reuniões até o dia 6 de dezembro.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou na última quarta-feira (20) o requerimento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) para a realização de uma audiência pública com a finalidade de debater o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 87/2010, do então senador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que dispõe sobre a contratação de serviços de terceiros. Trata-se de projeto idêntico (um “clone”) ao PL 4330 da terceirização que tramita na Câmara Federal.

 

Também tramita em conjunto com o PLS 87 o PLS 447/2011, do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que trata da responsabilidade solidária na administração pública.

 

O PLS 87 em nada muda o texto do PL 4330, em discussão na Câmara e, se aprovado, permitirá a terceirização em todas as áreas das empresas, precarizando o trabalho e rebaixando salários e direitos dos trabalhadores, o que significaria menor consumo e ainda maior concentração de renda no país.

 

Entre os convidados já definidos para participar da audiência pública está o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. Suplicy deve apresentar novo requerimento nos próximos dias para garantir que sejam convidadas outras entidades e centrais sindicais para participarem do debate.

 

“A data da audiência pública ainda não está definida. O PLS 87 que se encontra na CCJ do Senado ainda não passou pela Comissão de Seguridade Social. Mesmo não tendo caráter terminativo, como foi o caso do PL 4330 na Câmara, é importante que todos fiquem atentos, para que possamos organizar visitas ao gabinete dos senadores e, principalmente, comparecer em peso à audiência pública quando for realizada”, orienta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 
Fonte: Contraf-CUT com Diap

Folha de S.Paulo
Claudia Rolli

Compensação de cheque, saldo bancário, extrato de clientes e cheque especial são temas que sempre estiveram presentes na mesa de almoço e jantar das famílias Tieghi e Vieira de Matos.
Filhos de bancários e com parte dos tios e irmãos atuando no setor financeiro, Camila Tieghi, 29, e Rafael Vieira de Matos, 34, fazem parte da atual geração da categoria.

São 512 mil empregados diretos de bancos públicos e privados e perto de 1 milhão que atuam em atividades terceirizadas no setor. Na década de 1980, com mais bancos espalhados pelo país, a profissão chegou a reunir 1 milhão de pessoas, enquanto os terceirizados eram 450 mil.

“Desde pequena, eu sabia até o código do cheque especial. Depois da aula, esperava minha mãe na agência da Caixa”, diz a gerente Camila.
Formada em direito e letras, ela prestou concurso em 2006 para o cargo de escriturária no mesmo banco em que a mãe, Sueli Tieghi, 57, fez carreira e se aposentou como gerente. O pai, Antonio Tieghi, 57, trabalhou no Unibanco na área de tecnologia da informação e se aposentou no setor. Hoje, é consultor.

Além da profissão, mãe e filha têm outra coisa em comum: casaram-se com bancários que conheceram no ambiente de trabalho.
“Na minha época, o saldo do cliente era calculado ali, na mão”, lembra Sueli, que, após se formar em matemática e dar aulas, prestou concurso em 1978 para escriturária e seguiu carreira no banco. Uma das áreas que mais a marcaram na Caixa foi a de habitação. “O contato é direto com o sonho dos clientes, de conquistar a casa própria.”

Hoje Sueli integra uma ONG, formada por funcionários e aposentados da Caixa, que dá aulas de reforço escolar para crianças da região da zona norte de São Paulo.

TRANSFORMAÇÕES

O setor bancário mudou não só em termos de avanços tecnológicos como sistemas mais eficientes e maior automação nas agências, mas em quem opera essa tecnologia.
Na época em que Sueli chegou ao banco, as mulheres se restringiam a poucas funções. Há 20 anos eram cerca de 41%. Neste ano, o percentual chegou a 48,5%, segundo o Ministério do Trabalho.

Mas elas ainda são minoria no alto escalão. Na média dos seis maiores bancos do país, 93,3% dos cargos de direção e comando são ocupados por homens, segundo dados informados ao Banco Central e compilados pelo sindicato da categoria.

“Já avançamos muito, mas ainda há muito o que fazer”, afirma Juvandia Moreira, primeira mulher a comandar o Sindicato dosBancários de São Paulo e região (CUT).

Além de ampliar a presença feminina no alto escalão, uma das metas é reduzir a diferença entre o contracheque dos homens e das mulheres.

“Os salários delas ainda são 22% menores do que os dos homens, se considerada a média geral da remuneração paga a todos os funcionários. Ao compararmos os dados do último censo da categoria, em 2008, com os deste ano, houve uma diminuição em torno de 1,5% dessa diferença”, diz Juvandia.

Um terço da categoria tem hoje entre 30 e 39 anos. Mas cresce a parcela de funcionários do setor com idade entre 50 e 64 anos. Eram 2,69% em 1994 e 15,38% em 2013 -reflexo, em parte, do envelhecimento da população.

EDUCAÇÃO

A qualificação e a escolaridade também avançam na categoria. Sete em cada dez funcionários dos bancos têm nível superior completo. Há 20 anos, um quarto da categoria tinha diploma da faculdade.

Formado em história pela USP, Rafael Vieira de Matos, optou por trilhar o caminho dos pais, Maria Joana, 59, e Sérgio Mateus, 54, que prestaram concurso e seguiram carreira no Banco do Brasil.

“O banco foi uma porta de entrada para o mercado de trabalho, e fui ficando”, diz Rafael. “Por lá também passaram meus pais [hoje, educadores], tios e irmã.”

Os atrativos para continuar na profissão são os benefícios, a estabilidade e a possibilidade de mais conquistas acertadas com os bancos. Desde 2009, as bancárias têm licença-maternidade de seis meses, benefício firmado em convenção coletiva. A legislação prevê 120 dias.

Há quase 20 anos, os bancários recebem Participação nos Lucros e Resultados e, no ano passado, conquistaram vale-cultura para gastar em teatro, cinema, shows, livros e cursos. Pelo acordo deste ano, quem ganha até cinco salários mínimos recebe R$ 50 mensais em vales.
Os salários têm ganhos acima da inflação desde 2004. Para 2014, após uma greve de quase uma semana, os bancáriosreceberam reajuste de 2,02% acima da inflação.

“Há muitas conquistas, mas é preciso resgatar, entre os trabalhadores, o espírito de coletividade, afetado pela política de metas do banco”, diz Matos. O desafio é incluir na próxima negociação do setor uma política que estabeleça, claramente, metas e resultados para os dois lados.