Maio 01, 2025
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Nesta sexta-feira, dia 10, às 14h, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, começa as negociações da pauta específica de reivindicações dos empregados da Campanha 2012 com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. Os temas dessa primeira rodada serão Funcef, Prevhab, aposentados, segurança bancária, representação dos empregados no Conselho de Administração, carreira, isonomia, jornada de trabalho/Sipon e contratação, além de outros assuntos.

 

Inicialmente, esse temário seria debatido na próxima sexta-feira, dia 17, mas houve inversão, ficando a questão da saúde do trabalhador e Saúde Caixa para essa segunda rodada.

 

Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco, convoca os trabalhadores de todo o país a se mobilizarem. O desafio, segundo ele, é construir mais uma campanha vitoriosa.

 

As negociações das questões específicas na Caixa vão ocorrer simultaneamente aos debates da pauta geral da categoria bancária na mesa da Fenaban.

 

Entre as principais reivindicações específicas na Caixa, os destaques são contratação de mais empregados, saúde do trabalhador e melhores condições de trabalho, isonomia, recomposição do poder de compra dos salários, solução dos problemas do Saúde Caixa, extensão do tíquete e cesta-alimentação para aposentados e pensionistas, fim à discriminação dos participantes do REG/Replan não-saldado, fim do voto de minerva na Funcef, pagamento integral de toda hora extra realizada, defesa da jornada de seis horas, inclusão bancária sem correspondentes bancários e fim do assédio moral.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Em cerimônia ocorrida na quinta-feira (12), que reuniu um grande número de militantes e dirigentes sindicais, além de parlamentares do Rio de Janeiro, o presidente da CUT, Vagner Freitas, recebeu a Medalha Tiradentes, maior comenda da Assembleia Legislativa fluminense. A iniciativa de conceder a honraria foi do deputado estadual Gilberto Palmares, do Partido dos Trabalhadores.

 
Discursaram durante o evento, além do autor da proposta, o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira Leite, o secretário de Economia Solidária da prefeitura do Rio, Vinícius Assumpção, o coordenador-geral do Sinttel-Rio, Luis Antônio, e o presidente da OAB-RJ, Luis Felipe Santa Cruz.

 
Para todos eles, a homenagem a Vagner foi justa por sua trajetória, marcada pelo compromisso com a organização e o avanço das lutas da classe trabalhadora. Também foi ressaltada sua defesa intransigente da democracia e do projeto de sociedade dos trabalhadores.

 
Antes de receber a Medalha Tiradentes, Vagner Freitas falou da sua emoção por ser agraciado pelo parlamento do Rio, estado com o qual tem grandes afinidades. Elogiou a irreverência do carioca, sua cultura, sua alegria e sua postura de vanguarda, politizada e questionadora.

 
“Não houve nenhuma luta importante para a classe trabalhadora e para o Brasil que não tivesse a participação fundamental do Rio de Janeiro”, lembrou Vagner.

 

Para ele, a homenagem recebida é, principalmente, uma deferência à Central Única dos Trabalhadores e à classe trabalhadora brasileira.

 

Vagner denunciou a farsa do julgamento do “mensalão”, apontando seu caráter político e de exceção e o tratamento desumano que o companheiro José Genoino, um dos políticos mais honrados e comprometidos com a luta por um país mais justo e igualitário, vem sofrendo.

 

“Como a elite não consegue derrotar o nosso projeto político de transformação social no voto, resolveu apelar para o tapetão. Estamos reagindo contra isso até por uma questão de autodefesa. A decisão do STF põe em risco os trabalhadores e todos os brasileiros e brasileiras humildes, já que condena a partir de deduções e ilações”, alertou.

 

Sobre Genoino, Vagner disse que o tratamento dispensado ao companheiro afronta principalmente os direitos humanos. “Além de preso em precárias condições de saúde, Genoíno está proibido de falar, está amordaçado. Portanto, ele é um preso político.”

 

- Não temos medo de ditadura. Se insistirem com a intolerância e a ditadura, terão um militante da CUT em cada esquina lutando por democracia – avisou.

 

O presidente da CUT pregou também na necessidade de uma reforma política no país, com o financiamento público de campanha, para que o filho da classe trabalhadora possa concorrer a cargo eletivo em condições de igualdade com a elite, e de uma reforma tributária, para que os ricos, paguem impostos , pois hoje apenas os assalariados são tributados no Brasil.

 

Darby Igayara se disse orgulhoso pelo fato de a Central Única dos Trabalhadores, liderada por Vagner, estar na linha de frente da luta em defesa dos petistas presos na Papuda, em Brasília. “Os companheiros condenados injustamente e sem provas são mártires da nossa luta. E nós da CUT não vamos abandoná-los”.

Juvandia disse que a homenagem a Vagner é justa e merecida. Para ela, tanto ele quanto a CUT merecem parabéns pela luta, combatividade e pelo comprometimento com os direitos da classe trabalhadora.

 
Fonte: CUT-RJ

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, enviou ofício à direção do banco inglês nesta sexta-feira 13 informando a pauta da reunião com a empresa na quinta-feira 19, em Curitiba, que tem como destaque a formalização do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva dos Bancários e a proposta de PPR 2014, para a área de vendas.

“Mesmo sendo um período de festas, a pauta que vamos discutir com o banco na próxima quinta-feira é da mais alta relevância, porque passa pela discussão do emprego, pelas precárias condições de trabalho atuais, a nova proposta de remuneração e uma conquista histórica para os funcionários do HSBC, que é fazermos um aditivo junto ao HSBC de todos os direitos acumulados após anos de luta dos bancários, mas que atualmente encontram-se apenas nos normativos internos da empresa”, explica Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT.
No ofício, assinado por Miguel e pelo coordenador da COE HSBC, Carlos Kanak, a Confederação define os seguintes pontos de pauta da reunião:
1. Formalização do acordo aditivo junto ao HSBC dos direitos já praticados (incluindo os debates sobre percentuais do plano de previdência complementar e a instalação da comissão paritária de saúde), conforme processo de discussão em curso.
2. Debate sobre a apresentação da proposta de PPR 2014, para o segmento de vendas, realizada pelo banco, à Comissão de Empresa dia 06 de dezembro.
Veja aqui como foi a reunião, na sede da Contraf-CUT, em que o HSBC apresentou a proposta de PPR.
3. Reestruturação em curso das agências e mudança no perfil de atuação do banco: fechamento de agências, fim da carteira PJ nas agências, abertura das agências de negócios.
4. Atuais condições de trabalho nas agências – falta crítica de pessoal.

5. Emprego: impactos das medidas citadas anteriormente, demissões, demissões por justa causa.

6. Renovação do ACT Registro Alternativo de Jornada – Ponto Eletrônico.

Fonte: Contraf-CUT

O que há de errado com a economia americana? O crescimento segue aos trancos e barrancos. O desemprego está acima de 8% há três anos e meio. Cortes nos impostos e nas taxas de juro não têm funcionado, pelo menos não o suficiente. Para Joseph Stiglitz, vencedor de um prêmio Nobel de Economia, o estranho comportamento da economia pode ser atribuído ao crescente fosso entre americanos ricos e todos os demais.

 

Em seu novo livro, “O Preço da Desigualdade”, ele estabelece um nexo entre o crescente endividamento dos que tomam empréstimos educacionais, a bolha imobiliária e muitos outros problemas do país e maior desigualdade.

 

Quando os ricos continuam ficando mais ricos, diz ele, os custos se acumulam. Por exemplo, é mais fácil escapar da pobreza no Reino Unido e no Canadá do que nos EUA. “As pessoas na base da pirâmide têm menor probabilidade de realizar seu potencial”, afirma.

 

Leia trechos da entrevista:

 

Valor: Os protestos do movimento “Ocupar Wall Street” já não são mais notícia, mas o senhor argumenta que a desigualdade de renda é mais importante do que nunca. Como assim?

 

Joseph Stiglitz: Porque ela está piorando. Veja os mais recentes números do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA). A riqueza mediana caiu 40% entre 2007 e 2010, levando-a de volta a onde estava no início dos anos 90. Durante duas décadas, todo o crescimento da riqueza no país, que foi enorme, foi para as pessoas bem no topo (da pirâmide). Podem ter sido duas décadas prósperas. Mas não compartilhamos, todos nós, dessa prosperidade. A crise financeira tornou isso realmente bem fácil de entender. A desigualdade sempre foi justificada com o argumento de que aqueles no topo – “os criadores de emprego” – contribuíram mais para a economia.

 

Depois vieram 2008 e 2009, e vimos esses sujeitos que colocaram a economia à beira da ruína levar centenas de milhões de dólares para casa. E não era possível justificar isso em termos de contribuição para a sociedade. O mito tinha sido vendido para as pessoas, e, de repente, ficou evidente para todos que não passava de uma mentira.

 

Mitt Romney qualificou as preocupações com a desigualdade de “política de invejosos”. Bem, isso está errado. Inveja seria dizer: “Ele está ganhando bem mais do que eu. Eu tenho inveja disso”. O que dizemos é: “Por que ele está ganhando tanto dinheiro, se ele nos trouxe para a beira da ruína?” E os que trabalharam duro são aqueles que foram arruinados. É uma questão de igualitarismo.

 

Valor: O objetivo dos mercados não é ser justo. Enquanto houver mercados, haverá vencedores e perdedores. O que há de errado nisso?

 

Stiglitz: Não estou defendendo a eliminação da desigualdade. Mas o extremo a que chegamos é muito ruim. Em particular, a forma como ela é produzida. Poderíamos ter uma sociedade mais igual e uma economia mais eficiente, mais estável, com maior crescimento. É essa, realmente, a questão. Mesmo se você não tiver quaisquer valores morais e quiser apenas maximizar o crescimento do PIB, esse nível de desigualdade será danoso. Não se trata apenas de injustiça.

 

A questão é que estamos pagando um preço alto. A história que nos contaram é que a desigualdade era boa para nossa economia. Eu estou contando uma história diferente, que esse nível de desigualdade é ruim para nossa economia.

 

Valor: O senhor argumenta que isso está fazendo nossa economia crescer mais lentamente e vincula isso aos que querem viver de renda. Esse é um conceito de economista. Poderia explicar em termos leigos?

 

Stiglitz: Algumas pessoas obtêm renda de seu trabalho e algumas pessoas têm renda apenas porque são donas de um recurso. A renda delas não é resultado de esforço. Elas estão recebendo uma fatia maior do bolo, em vez de fazer o bolo crescer. Na verdade, eles estão fazendo o bolo ficar menor.

 

Valor: É como, por exemplo, eu instalar uma cobrança de pedágio num cruzamento movimentado e recolher todo o dinheiro para mim.

 

Stiglitz: Isso mesmo. Você apenas recolhe o dinheiro. Você não está agregando nada.

 

Valor: Onde o senhor vê isso nos EUA? Poderia apontar para alguns exemplos?

 

Stiglitz: Nós vemos isso no caso das companhias nos setores de petróleo e de recursos naturais e suas licenças para exploração mineral e madeireira. Os bancos se envolveram na concessão de empréstimos predatórios. Recentemente, as empresas Visa e MasterCard firmaram acordos aceitando pagar US$ 7 bilhões por comportamento anticoncorrencial. Elas cobravam dos comerciantes mais dinheiro, porque detêm poder monopolista.

 

Valor: O crescimento econômico está esfriando novamente. O desemprego parece emperrado acima de 8%. Isso é consequência de dívidas elevadas ou de gastos mais lentos?

 

Stiglitz: O problema fundamental não é a dívida pública. Ao longo dos últimos anos, o déficit orçamentário foi resultado de crescimento baixo. Se nos concentrarmos em crescer, teremos crescimento, e nosso déficit cairá. Se nos concentrarmos apenas no déficit, não iremos a lugar nenhum.

 

Essa fetichização do déficit está matando nossa economia. E isso está ligado à desigualdade. Se assumirmos medidas de austeridade, isso produzirá maior desemprego e alargará a desigualdade. Os salários caem, a demanda agregada cai, a riqueza diminui.

 

Todos os donos de imóveis endividados em nível superior ao próprio valor de suas casas não conseguem consumir. Nós demos dinheiro para socorrer o sistema bancário, mas não demos dinheiro para essas pessoas superendividadas. Elas não têm como gastar. É isso que nos está fazendo afundar. São os gastos domésticos.

 

Valor: E as pessoas que têm dinheiro para gastar, diz o senhor, gastam menos de cada dólar de sua renda. As pessoas no topo da escala de renda poupam quase um quarto de sua renda. As pessoas nos estratos mais baixos gastam cada centavo. É por isso que as reduções tributárias parecem ter pouco efeito sobre os gastos?

 

Stiglitz: Exatamente Quando você redistribui dinheiro de baixo para cima, isso enfraquece a economia. E toda essa conversa sobre os investimentos dos mais ricos no país é besteira. Não, eles não investem aqui. Eles estão em busca de onde podem obter retornos mais elevados, e estão procurando no mundo inteiro. Por isso, estão investindo na China e no Brasil e na América Latina, nos mercados emergentes; não nos EUA.

 

Fonte: Matthew Craft – Associated Press

As agências do Santander de Águas Claras, Ceilândia, 502 Norte, Sobradinho e Conjunto Nacional foram fechadas pelos bancários na quarta-feira (11) em protesto contra as demissões imotivadas e por mais e melhores empregos.
Mesmo com lucro líquido de R$ 4,3 bilhões somente nos nove primeiros meses deste ano, o Santander extinguiu 3.414 empregos nesse mesmo período. Apenas no terceiro trimestre, foram eliminados 1.124 postos de trabalho no país. Nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários, segundo dados do Dieese.
Diante dessa realidade, os bancários estão mobilizados para pressionar a empresa a acabar com essa política, que tem como consequência direta a precarização das condições de trabalho e atendimento e que afeta sobremaneira a saúde de muitos empregados que ficam por conta da sobrecarga.
Apoio da população

 

Clientes e usuários que passaram pelas agências fechadas receberam panfletos do Sindicato explicando os motivos do protesto e manifestaram apoio. “Vários clientes e usuários entenderam a importância do movimento e também partilham da ideia de que é preciso melhorar o atendimento. Para isso, o banco precisa parar com as demissões injustificadas e contratar pessoal. Essa situação não pode continuar. O Santander tem que valorizar os bancários”, destaca Rosane Alaby, secretária de Administração do Sindicato e funcionária da instituição financeira.
Denúncia no MTE

 

O Sindicato e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vão ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) denunciar a política de demissões em massa no Santander.

 

A reunião será com o secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo, e está agenda para a manhã desta quinta-feira (12).
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Os bancários paralisaram na quinta-feira (12) a agência do Itaú em Campo Mourão, no interior do Paraná, em protesto contra as demissões, o assédio moral e as metas abusivas. O banco deixa claro sua estratégia de diminuir seus custos sacrificando o emprego e aumentando as tarifas com prestação de serviços. Está cada dia mais explicito a falta de condições de trabalho, o assédio moral, a pressão abusiva para venda de produtos e metas inatingíveis, causando adoecimento dos bancários.
“O Sindicato tem que ir além, quando se trata de proteção do emprego digno, de qualidade, onde as pessoas não adoeçam, não morram, enfim, lutamos por um emprego decente”, afirma a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão, Nivalda Sguissardi Roy.
O Itaú é campeão de demissões, de lucro e de remuneração milionária aos altos executivos (cada diretor do banco ganhou em média em 2012 R$ 9,05 milhões). De março de 2011 até setembro de 2013, o banco demitiu mais de 16.500 funcionários (até setembro deste ano houve corte de 2.883 empregos).
Já o lucro até setembro cresceu 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, R$ 11,156 bilhões nos primeiros 9 meses. Este ano, as tarifas no Itaú subiram 15,8% em comparação ao mesmo período do ano passado e só com esta receita o banco cobre 155,8% do total de suas despesas com pessoal, e mesmo assim demite.
Está na hora de o Itaú passar a oferecer contrapartidas para os trabalhadores e a sociedade, como fim das demissões e da política de rotatividade; mais contratações, bem como atendimento de qualidade para os clientes, com mais credito e redução de tarifas.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Campo Mourão

O Bradesco e o HSBC informaram, nesta terça-feira (5), que o Banco Central aprovou da venda das operações do HSBC Brasil para o Bradesco. A conclusão da operação está sujeita, ainda, à aprovação dos demais órgãos reguladores competentes, dentre eles o Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao cumprimento das formalidades legais.

O Banco Bradesco S.A. (“Sociedade”) comunicou ao mercado, aos seus acionistas, clientes e funcionários que a aprovação da aquisição de 100% do capital social do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e do HSBC Serviços e Participações Ltda. pela Sociedade. Já o HSBC divulgou um comunicado para seus funcionários pela intranet.

O Banco Central também autorizou a criação do HSBC Banco de Investimentos, por meio do qual o HSBC pretende continuar a atender grandes corporações em suas necessidades internacionais após a concretização da venda.

O início das operações do HSBC Banco de Investimentos, portanto, está condicionado à concretização da venda das operações do HSBC Brasil, após a aprovação completa dos órgãos reguladores.

O comunicado do HSBC termina com o alerta de que “neste momento, não nenhuma mudança no HSBC Brasil ou no dia a dia das nossas operações e nossos colaboradores devem continuar trabalhando normalmente.”

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos denunciaram nesta quinta-feira (12) o descaso do Santander com o emprego no Brasil, durante audiência com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, em Brasília. Os dirigentes sindicais salientaram que a política de demissões, rotatividade, corte de postos de trabalho, terceirizações e adoecimentos é nociva não somente para o emprego e as condições de trabalho, como também para a sociedade, que acabando pagando mais seguro-desemprego e auxílio-doença diante do afastamento cada vez maior de bancários.

Messias ouviu atentamente os bancários, reiterou o compromisso do Ministério em combater a alta rotatividade no país e se comprometeu a estudar as medidas que podem ser tomadas no âmbito do governo contra o processo de demissões no Santander e em defesa do emprego.
“O Santander passou o Itaú e é hoje o banco que mais está cortando postos de trabalho”, destacou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Isso ocorre ao mesmo tempo em que o banco obtém aqui 24% do lucro mundial, o que é um desrespeito com o Brasil e os brasileiros”, apontou. “O emprego deveria ser a primeira contrapartida social do banco”, defendeu.
“Com tantas demissões, faltam caixas e coordenadores na rede de agências, causando sobrecarga de serviços, desvio de função, assédio moral, estresse, insegurança e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes”, ressalta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. O banco piorou até os serviços de limpeza, pois as agências passaram a ter somente algumas horas de faxina por dia.

 
Demissões em massa em 2012

 
Ademir lembrou o processo de demissões em massa ocorrido antes do Natal do ano passado. O problema foi discutido em duas audiências no Ministério, mas o banco negou o fato.
Após a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que obrigou o banco a entregar para a Contraf-CUT os dados do Caged de janeiro a dezembro de 2012, o Dieese elaborou em janeiro deste ano um estudo comprovando as demissões em massa. Enquanto a média mensal de demissões sem justa causa era de 182 entre janeiro e novembro, o banco dispensou 1.153 funcionários em dezembro, o que impactou no corte de 975 empregos.
> Clique aqui para ver o estudo do Dieese entregue para Messias.

 

O MPT entrou com uma ação civil pública contra o Santander, que se encontra aguardando sentença na 14ª Vara do Trabalho de Brasília.

 

 

Campeão de demissões em 2013

 

Novo estudo realizado pelo Dieese, com base nos balanços publicados pelos cinco maiores bancos do país nos primeiros nove meses deste ano, revela que o Santander lidera a redução de postos de trabalho, cujos cortes foram efetuados mensalmente ao longo do ano.
O levantamento mostra que o banco eliminou 3.414 empregos até setembro. Apenas no terceiro trimestre, a instituição decepou 1.124 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a redução foi de 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários, que ficou em 50.578 em setembro.
Confira os números dos cortes dos bancos, exceto a Caixa, até setembro:
- Santander: -3.414
- Itaú: -2.883
- Bradesco: -1.975
- Banco do Brasil: -1.529
- Caixa: +3.826

Clique aqui para ler o estudo do Dieese também entregue para Messias.

 
“Todas essas demissões não são normais, como alegou o vice-presidente executivo sênior do Santander, José Paiva, durante reunião com dirigentes sindicais”, afirmou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

O estudo aponta que, enquanto se verifica o sacrifício dos postos de trabalho, “assiste-se ao crescimento da remuneração dos executivos do banco, tanto no Brasil como em escala mundial”. Entre 2010 e 2013, o ganho médio anual de um diretor do Santander cresceu 67% no país, chegando a R$ 7,915 milhões.
“Além disso, observa-se que cresceu anualmente entre 2003 e 2013 o retorno total do acionista do Santander em todo mundo”, enfatiza o Dieese.

 

 

Terceirização das homologações

 

Os dirigentes sindicais ainda denunciaram para Messias que, com a falta de pessoal na rede de agências e para reduzir custos, o banco deixou de enviar funcionários do banco como prepostos nas homologações junto à maioria dos sindicatos, passando a utilizar terceirizados.
O procedimento foi adotado no momento em que o movimento sindical está em guerra contra o Projeto de Lei (PL) 4330, que prevê a terceirização em todas as áreas das empresas.
“A medida tem sido rejeitada pelas entidades sindicais, uma vez que a admissão e o desligamento são atividades-fim das empresas, não cabendo a terceirização”, salienta o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia.
Messias também ficou de estudar o assunto no Ministério do Trabalho.

 

 

Participação

 

Também participaram da reunião no Ministério representantes da Fetec-SP, Feeb SP-MS, Fetraf RJ-ES, Fetraf MG, Fetrafi RS, Fetrafi NE, Fetec-CN, Fetec PR e Fetec SC e dos sindicatos de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Florianópolis, ABC e Guarulhos, e da Afubesp.

 
Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem nesta quinta-feira (12), às 11h30, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias Nascimento Melo, em Brasília, para discutir os problemas de emprego no Santander. O encontro foi agendado pelo movimento sindical, procurando apoio do poder público diante das demissões que não param no banco espanhol.

Lucros, rotatividade e corte de empregos

Mesmo com o lucro líquido de R$ 4,3 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, o Santander demitiu milhares de trabalhadores e extinguiu 3.414 empregos no mesmo período. Apenas no terceiro trimestre, a instituição eliminou 1.124 postos de trabalho.

Nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que ficou em 50.578 em setembro, segundo análise do Dieese.

“Essa política de rotatividade e corte de postos de trabalho é nociva para os bancários e o país, pois anda na contramão da economia brasileira, que gerou 1,323 milhão de novos empregos no mesmo período”, salienta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Demissões em massa

Há exatamente um ano, os bancários estiveram no MTE denunciando a ocorrência de demissões em massa no Santander. Embora negadas pelo banco, elas acabaram sendo confirmadas após a entrega dos dados do Caged pelo banco ao Ministério Público do Trabalho (MPT). A instituição dispensou 1.175 funcionários sem justa causa em dezembro, o que provocou a extinção de 975 vagas.

“Este ano, conforme os balanços trimestrais publicados pelo banco, o fechamento de postos de trabalho foi permanente e muito maior, extinguindo 3.414 empregos até setembro, o que é injustificável”, destaca Ademir. “O Santander é hoje o banco que mais está demitindo no Brasil, superando o Itaú”, compara.

Condições precárias de trabalho

“Com tantas demissões, faltam caixas e coordenadores na rede de agências, provocando sobrecarga de serviços, desvio de função, assédio moral, estresse, insegurança e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando o atendimento aos clientes”, aponta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

Homologações com prepostos terceirizados

Com a falta de pessoal na rede de agências e para reduzir custos, o banco deixou de enviar funcionários do banco como prepostos nas homologações junto à maioria dos sindicatos, passando a utilizar terceirizados.

“A medida tem sido rejeitada pelas entidades sindicais, uma vez que a admissão e o desligamento são atividades-fim das empresas, não cabendo a terceirização”, salienta o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia.

A assessora jurídica da Contraf-CUT, Deborah Blanco, observa também que “a súmula 377 do TST deixa muito claro que, à exceção das reclamações trabalhistas de domésticas, microempresas ou empresas de pequeno porte, todos os demais casos se exige que o preposto seja empregado da empresa”.

Demissões não são “normais”

O problema do emprego foi discutido no último dia 28 com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José Paiva, responsável pela área de Recursos Humanos (RH). Ele reconheceu que estão acontecendo dispensas e que continuarão ocorrendo, dizendo que são “normais”. Os dirigentes sindicais rebateram, afirmando que para os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários do banco, são anormais e nada contribuem para melhorar o atendimento e a eficiência da instituição.

Milhões para executivos

“Enquanto milhares de trabalhadores e trabalhadoras perdem seus empregos, altos executivos do banco ganham milhões de reais por ano, o que é totalmente descabido e inaceitável”, denuncia a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

Cada diretor do Santander embolsou, em média, R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário de um caixa do banco, segundo estudo do Dieese. Para ganhar a remuneração mensal de um executivo, esse caixa tem que trabalhar 10 anos no banco, o que é um absurdo.

Queremos emprego decente

“Vamos solicitar o apoio do MTE para que parem as demissões, a rotatividade, o corte de empregos e a terceirização dos prepostos nas homologações do Santander. Queremos emprego decente e que o banco amplie as contratações para garantir condições dignas de trabalho e atendimento de qualidade aos clientes”, conclui Ademir.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander vai adiantar nesta sexta-feira (13) o pagamento dos salários de dezembro.

Tradicionalmente, o crédito vinha sendo feito no dia 15, mas como este ano a data cai no domingo o depósito dos salários do último mês do ano será antecipado.

O adiantamento era uma prática do Banespa, adquirido pelo Santander.

A medida é positiva, pois auxilia os trabalhadores nas compras de fim de ano.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo