Maio 01, 2025
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DIA 30, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS
DIA 31, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

Neste dia 26 de janeiro a Contraf-CUT completa dez anos de uma existência firme e vigorosa na organização dos bancários, na defesa de seus direitos como trabalhadores e cidadãos, na reivindicação por salários mais dignos, por um país mais democrático e pela unidade da luta dos trabalhadores brasileiros.

Ao longo desses dez anos de muitas batalhas, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, consolidando a convenção coletiva nacional de trabalho, que completa 24 anos em 2016, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo o país. Com a força da unidade nacional e da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas.

Historicamente a Contraf-CUT surge da ampliação do espaço de atuação da extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), construída em 1992, como resultado da unidade e da forte mobilização da categoria.

É herdeira institucional de uma longa tradição de luta dos bancários brasileiros, que remonta ao início do século 20, quando os trabalhadores das casas bancárias fundaram suas primeiras associações. Todas as conquistas da categoria foram obtidas com organização e unidade, em um século de lutas – desde a jornada de 6 horas, em 1933, até os aumentos reais de salário, a valorização do piso, os avanços no combate ao assédio moral e na luta pela igualdade de oportunidades dos últimos anos.

Essa trajetória foi brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1964 e retomada em meados da década de 1970, quando bancários, metalúrgicos, químicos, professores e outras categorias profissionais criaram o que ficou conhecido como o “novo sindicalismo”, convergindo para a criação da CUT em 1983.

Com a ascensão das lutas sindicais na década de 1980, os bancários sentiram a necessidade de reorganizar suas entidades nacionais, a fim de articular a organização e as mobilizações em todo o país. Assim nasceu o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT), em 1985, sucedido de 1992 a 2006 pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), que foi sucedido, em 2006, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, no ato da fundação da Contraf CUT, no dia 26 de janeiro de 2006, em Curitiba na sede da FETEC PR, nem todos os dirigentes sindicais bancários da CUT tinham a ideia da dimensão e do significado do evento; “Era a materialização de um sonho e de uma necessidade, feita a partir da deliberação corajosa da CNB – Confederação Nacional dos Bancários, amparada pela decisão das FETEC Paraná, São Paulo e Centro Norte: fundar uma Confederação de Ramo da CUT para transpor a nossa concepção e prática de negociação por categoria. A gente começava a pensar grande. Muito grande. Unidade, mobilização e democracia. Os três pilares da fundação do Departamento Nacional dos Bancários continuam vivos”, afirmou.

A Contraf-CUT coordena o Comando Nacional dos Bancários e possui atualmente 8 federações e 115 sindicatos filiados em todo o Brasil, representando mais de 90% de todos os funcionários de bancos públicos e privados do Brasil. A entidade é também referência internacional para os trabalhadores de todo mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços.

“A Contraf-CUT está completando 10 anos de uma experiência exitosa e é um exemplo de organização para a classe trabalhadora do Brasil. A categoria bancária é uma das poucas que tem uma organização nacional e negocia a convenção coletiva que vale para o Brasil inteiro. Que organiza não só as negociações, mas toda a mobilização em torno dos problemas nacionais. Que também tem uma organização por banco, com mobilização e solução dos problemas específicos dos bancários de cada banco. Por isso, os bancários do Brasil inteiro estão de parabéns por ter construído uma organização tão forte e tão bonita como é a Contraf-CUT”, afirmou Juvandia Moreira Leite, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

A presidência mundial da UNI Finanças é ocupada pela representante da Contraf-CUT, Rita Berlofa, dirigente do Seeb SP. A Confederação ocupa ainda os cargos de vice-presidente da UNI Finanças América e faz parte do Comitê Executivo UNI Global e do Comitê Executivo Regional da UNI Américas.

Fonte: Contraf-CUT

UNIG – Campus de Nova Iguaçu

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As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban estão em andamento. Os bancários aguardam propostas sobre todas as reivindicações apresentadas tanto na mesa geral da Fenaban quanto nas mesas específicas dos bancos públicos, inclusive sobre a regra geral de PLR.

 

Assim como ocorre desde a conquista desse direito pelos funcionários do Banco do Brasil na greve histórica de 2003, haverá provavelmente alguma proposta adicional à regra geral de PLR da categoria. A negociação visa ampliar o direito.

 

É importante esclarecer que nenhuma proposta na mesa da Fenaban reduz a PLR. Pelo contrário, ela pode aumentá-la. Foi assim quando a porcentagem do salário aumentou de 80% para 90% do paradigma ao ano.

 

Pelos resultados apresentados pelos maiores bancos do sistema financeiro, a proposta precisa ser boa porque, mesmo com abusivas provisões para devedores duvidosos (PDD), eles lucraram mais de R$ 25 bilhões no primeiro semestre deste ano.

 

E olha que o BB lucrou R$ 5,7 bilhões e provisionou R$ 6,93 bilhões para PDD. A provisão sofreu um acréscimo de 26,58% e a variação da inadimplência do banco foi de 0,1% (comparação com primeiro semestre de 2011), segundo cálculo do Dieese.

 

Os resultados estão aí e foram produzidos pelos bancários que merecem receber a sua parte.

 

PLR NO BB: IMPORTANTE CONQUISTA DA UNIDADE DA CATEGORIA

Quando se fala em conquistas oriundas da luta unitária de uma categoria profissional sempre é bom apresentar o histórico da distribuição da Participação nos Lucros e Resultados no Banco do Brasil. O banco só passou a ter PLR a partir da greve de 2003.

 

Histórico na categoria

A PLR foi conquistada pela categoria bancária no ano de 1995. O acordo foi assinado entre a então Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) e a Fenaban e valia para dezenas de bancos do país.

 

A conquista foi fruto da luta dos bancários e o modelo garantia uma distribuição de uma porcentagem do salário do trabalhador mais um valor fixo distribuído para todos sem vínculo com metas individuais.
Uma das principais características da regra geral da PLR da categoria sempre foi garantir que ninguém seja excluído do direito à participação.

 

Bancos públicos federais sem PLR até 2002

Antes da campanha unificada nos anos 2000, os bancos públicos federais não assinavam a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários e, com isso, os trabalhadores desses bancos não tinham alguns direitos da categoria como a PLR.

 

A greve de 2003 no BB e na Caixa foi histórica, pois a reivindicação dos bancários era pelo cumprimento da CCT da categoria e pela isonomia de direitos como reajustes salariais, Vale-Alimentação, Vale-Refeição, Auxílio-Creche/Babá (todos com valores menores que a CCT da época) e PLR assinada com os sindicatos, federações e CNB/CUT.

 

O BB, antes dessa conquista da campanha unificada, tinha um programa de resultados (PR) entre 1998 e 2002, que discriminava milhares de bancários, pois pagava valores irrisórios para as principais funções nas agências e até 54 vezes mais para os executivos do banco. Pelas regras do Dest – departamento que controla as empresas estatais -, o banco não pode distribuir mais que 6,25% do lucro entre os bancários.

 

Unidade com a categoria traz PLR ao BB

Com a greve de 2003, o governo federal foi obrigado a implantar a PLR no BB assinada com os sindicatos, federações e CNB/CUT na mesa da Fenaban. A conquista fez o banco passar a distribuir mais que 6,25% do resultado para atender às regras da convenção da categoria, que prevê uma porcentagem do salário mais um valor fixo distribuído a todos.

 

Os bancários perceberam a conquista já no primeiro pagamento da PLR em 2003, uma vez que, ao invés de receber uns R$ 400 e milhares de bancários não ganharem nada, todos receberam valores muito maiores.
O banco gasta, em geral, entre 10% e 12% na distribuição do lucro justamente para cumprir a regra conquistada na luta, com base no modelo da Fenaban. Os bancários não aceitam que o banco apague essa referência.

 

Avanços a partir de 2005

A partir de 2005, os funcionários do BB conquistaram na campanha unificada daquele ano um aditivo de 4% linear, além da regra geral da categoria, e as entidades sindicais passaram a negociar um acréscimo de módulo bônus atrelado ao resultado coletivo das dependências (ATB).

 

É importante deixar claro que os funcionários do BB não abrem mão da referência na regra da categoria na mesa da Fenaban, pois foi da luta da campanha unificada que garantiram o direito. E o modelo da Fenaban mais a distribuição linear de 4% não têm nenhuma vinculação com metas.

 

O módulo bônus, que foi negociado entre 2005 e 2011, sempre teve como referência o resultado coletivo das unidades e é importante salientar que, em geral, 95% das dependências cumpriam os 400 pontos do ATB.

 

Antigo Sinergia não impedia adicional de módulo bônus

O programa Sinergia foi criado em outubro de 2005, com a participação dos superintendentes, gerentes regionais, gerentes de mercado, administradores e aprovado pelo Conselho Diretor em dezembro de 2005. Uma das “premissas” era estabelecer objetivos de acordo com o ORC/ATB (Acordo de Trabalho), além de estimular o atingimento de resultados de todas as dependências do banco.

 

Um dos problemas do programa sempre foi a falta de um acordo efetivo de trabalho que verificasse a realidade de mercado de cada dependência, ou seja, tudo sempre foi imposto sem um acordo real e efetivo.

 

Foram traçados objetivos no programa, porém alguns deles nunca foram mensurados adequadamente, dentre eles, o de assegurar a adoção das melhores práticas bancárias e o de utilizar racionalmente os recursos disponíveis. Os únicos objetivos que foram perseguidos pela direção do BB foram os de alinhamento estratégico da “força de vendas” e o de melhorar os resultados para o banco. Na verdade, a obsessão do BB era ser o primeiro, manter a liderança e incrementar lucro. Sempre a qualquer custo.

 

Foram criadas quatro etapas: inicial, bronze, prata e ouro. E o Sinergia era igual ao ATB. A pontuação era dividida em Negócios (400 pontos) e Gestão (50 pontos), além dos bônus e dos indutores com pontuação móvel (no tempo do cumprimento e na quantidade de pontos) ao sabor de interesses pouco claros da diretoria do banco.

 

O que deveria ser “excepcional” para ajustar, incluir ou excluir indicadores, adequando o programa em função da dinâmica do mercado, possíveis alterações do cenário econômico e/ou outras necessidades detectadas, os diretores da DIRED, DIREV, DIMPE, DIREO e DIRCO, em decisão colegiada, passaram a usar como regra diária.

 

O aditivo da PLR não foi prejudicado em função do Sinergia porque todos os gestores e funcionários tinham uma noção de por onde caminhar mesmo com as metas impostas e abusivas. Os bônus e os indutores serviam para maquiar o resultado final do programa.

 

Com a manipulação das metas do ATB ao final de cada semestre, em torno de 95% das dependências recebiam a PLR integral e o restante das dependências poderiam fazer recursos ou recebiam uma proporcionalidade.

 

Novo Sinergia BB destrói regra de parcela adicional

A Contraf-CUT, fundada em 2006, ocupando o lugar da extinga CNB-CUT, as entidades filiadas e os funcionários do BB foram surpreendidos em 2012 com a mudança na gestão de metas do banco, que eliminou o ATB na rede de agências com a criação do Novo Sinergia BB.

 

Sob o comando do presidente do BB, Aldemir Bendine, e dos superintendentes nomeados pela diretoria, o programa foi piorado e rebatizado, estabelecendo metas individuais por carteira e enterrando de vez a solidariedade nos locais de trabalho.

 

As novas “premissas” englobam o foco na gestão das carteiras e nos grupos negociais, cuja importância foi ampliada, considerando atribuição de 70% do peso total para a formação da nota das agências. Além disso, o sistema de avaliação semestral tem intenção de fazer premiações periódicas e individualizadas.

 

Nada disso foi capaz de melhorar o desempenho porque as metas continuaram abusivas. Conforme sondagem das entidades sindicais, no primeiro semestre de avaliação de 2012 verificou-se que 50% das agências nem saiu da etapa inicial e menos de 20% atingiu a etapa ouro, demonstrando a distorção do modelo, e 90% das superintendências ficaram na etapa prata.

 

O movimento sindical chegou a alertar o banco em negociação nos primeiros meses do ano de que os funcionários estavam revoltados com o Novo Sinergia BB, que tem como foco metas individuais e ainda dificulta a gestão do resultado da agência pelos administradores.

 

O programa do banco alterou o parâmetro negociado desde 2005 com as entidades sindicais para a parcela adicional de módulo bônus e os representantes dos bancários tinham informado da dificuldade de qualquer negociação de metas individuais na regra de PLR dos funcionários do BB.

 

Compete agora ao BB fazer uma proposta que contemple as demandas dos bancários e corrija o problema que ele mesmo criou.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos e federações

A decisão do governo da França de compartilhar toda a documentação do escândalo do HSBC-Swissleaks deve ressuscitar CPI sobre o tema no Senado. O relator Ricardo Ferraço (PMDB-ES) já foi informado pelo Ministério Público a respeito da liberação.

“Pensavam que a CPI estava enterrada, mas estamos renascendo das cinzas, como uma fênix”, disse Ricardo Ferraço ao blog do jornalista Fernando Rodrigues, do Uol, que interega o pool internacional de profissionais com acesso aos documentos.

O SwissLeaks refere-se ao vazamento de arquivos de uma agência do HSBC na Suíça. O número de contas de brasileiros passa de 8.000, com cerca de US$ 7 bilhões depositados. A maioria não declarou os valores à Receita Federal.

A CPI foi uma iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas não decolou porque o Uol, que detinha os dados completos, não forneceu os dados sob alegação de seria “incorreto divulgar listas de nomes sem uma checagem prévia de cada um e sem que fique estabelecida a relevância jornalística e o interesse público.”

Ferraço queria convocar os brasileiros com os maiores volumes depositados em contas secretas no HSBC de Genebra. Mas a maioria dos integrantes da CPI freou essa iniciativa, pois o Senado não tinha acesso aos dados originais do vazamento.

Agora, a situação pode mudar.

A CPI do HSBC-SwissLeaks receberá os dados do governo francês com o compromisso de não divulgar as informações. Mas poderá agora requerer oficialmente uma checagem dos dados por parte da Receita Federal –que já tem a mesma documentação.

Fonte: Brasil 247

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza todos os bancários(as) que não teme defender seus interesses, que acredita no seu valor e não aceita práticas abusivas que comprometem sua integridade, lembramos que além de comemorar a data, é necessário intensificarmos nossa mobilização como parte da estratégia de fortalecimento da CAMPANHA SALARIAL 2012/2013. Unidos somos mais fortes!

 

A homenagem surgiu de uma das mais longas e vitoriosas greves da categoria, datada de 28 de agosto de 1951, quando trabalhadores decretaram greve após ouvirem, em assembléia, proposta que consideraram inaceitável. As reivindicações dos bancários foram atendidas depois de enfrentarem 69 dias de paralisação, e sob forte repressão policial, dando início ao movimento que marcaria o Dia do Bancário.

 

O assédio moral será o tema central de oficinas durante o Fórum Social nos dias 21 e 22 de janeiro, em Porto Alegre. A opção por este tipo de prática das empresas como forma de ampliarem seus lucros, a resistência dos trabalhadores nas negociações sindicais, a poluição do meio ambiente do trabalho e o movimento “Vítimas do HSBC” serão alguns dos temas tratados durante os eventos na capital gaúcha.

“Queremos mostrar que existem métodos de gestão nos bancos que levam ao assédio moral e ao adoecimento dos trabalhados e que isso, logicamente, pode estar acontecendo em outras categorias. Acreditamos ser uma prática contemporânea no mundo do trabalho”, explicou o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-Pr), Júnior César Dias.

Os avanços tecnológicos levaram a uma mudança no perfil dos bancários, que hoje, trabalham exaustivamente com a venda de produtos. Neste caso atingir a meta imposta não significa alívio nenhum, pelo contrário. É a certeza da necessidade de ampliação do número negócios concretizados para o semestre seguinte, sempre com a constante ameaça de demissão.

“Para atingir essa produtividade há um método que pressiona o trabalhador para produzir cada vez mais. Esse cenário tem acarretado o adoecimento do trabalhador, além do problema muito sério que é o assédio moral. O que tentamos mostrar é que ao invés de harmonizar o ambiente de trabalho, esta situação cria rupturas entre os trabalhadores. O gerente fica em cima dos seus subordinados e acima deles há uma carga de pressão desumana”, relatou.

Segundo Ademir Vidolin Secretário de Saúde da Fetec-Pr, a pressão vem em efeito cascata, inicia-se na Matriz do banco, passa pelas Diretorias Regionais, e depois chegam nas agências. Somadas as estratégias maquiavélicas utilizadas por este sistema para cobrar as metas, Os Sindicatos ainda precisam combater diversos “Gerentes” que são verdadeiros Psicopatas Corporativos.

Além de demonstrar como esta situação tem sido trabalhada pelas entidades de representação dos trabalhadores bancários, a oficina trará a experiência do movimento “Vítimas do HSBC”. Ele é resultado de uma extensa pesquisa do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra) em parceria com o Sindicato dos Bancários de Curitiba.

A investigação foi realizada por dois anos, com base nas homologações de demissões de bancários no sindicato de Curitiba, ações na Justiça do Trabalho da capital paranaense, além de dados do Ministério da Saúde e do INSS. A conclusão foi de que os métodos de gestão do banco HSBC levam ao assédio moral organizacional e consequentemente ao adoecimento dos trabalhadores.

“A nossa investigação apontou, claramente, que o estresse e a depressão são as doenças que mais atingem os bancários. Há também estatísticas relacionadas a mortes e suicídios”, alerta o presidente do Instituto Declatra, Mauro Auache.  Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores é o fato de que, dos trabalhadores que citaram problemas de saúde em decorrência do trabalho, a maioria não tinha histórico de afastamento por doenças, isto é facilmente explicado pelo medo de comunicar sua doença ao empregador e ser sumariamente demitido.

O estudo, além de transformar-se em um livro chamado “Assédio Moral Organizacional – As vítimas dos Métodos de Gestão nos Bancos”, também embasou uma ação civil pública contra o banco que tramita na Justiça do Trabalho de Curitiba e no movimento “Vítimas do HSBC” (www.vitimasdohsbc.com.br | www.facebook.com/VitimasdoHSBC).

Fonte: Seeb Curitiba

A Portaria nº 17, de 22 de dezembro de 2015, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 23, estabelecendo limite máximo para o quadro de pessoal próprio das empresas públicas e das sociedades de economia mista que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto.

O limite no número de funcionários destas empresas está determinado numa lista de empresas e respectivo número de trabalhadores também publicada no Diário Oficial.

A medida atinge a Caixa Econômica (que curiosamente aparece com a sigla S.A. – sociedade anônima – identificação de empresas com capital aberto), o Banco do Brasil e outras instituições financeiras, como o BNDES, o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, por exemplo, além de empresas estatais das áreas de energia, transporte, produção, infraestrutura.

Na prática, a portaria do DEST impede novas contratações e determina que cargos em algumas empresas ligadas à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) sejam extintos após término de contratos de trabalho.

A portaria também autoriza as empresas a gerenciarem seus quadros de pessoal com atos de gestão para repor empregados desligados, mas não determina que seja feito, apenas autoriza.

De acordo com a portaria, o limite de empregados na Caixa deve ser de 97.732 bancários e no Banco do Brasil deve ser de 115.495.

A portaria entrou em vigor na data da publicação.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região encorpa a luta do movimento sindical bancário de todo o país e dos concursados aprovados na Caixa pela contratação. O objetivo é que o banco tenha 103 mil empregados. Com todas as negativas da Caixa pela retomada das contratações, os sindicatos estão entrando com ações judiciais contra o banco.

Acesse aqui reprodução da portaria do DEST publicada no Diário Oficial

Fonte: Seeb Curitiba

A Caixa Econômica Federal completa 155 anos nesta terça-feira, 12 de janeiro. O banco, criado em 1861 para receber depósitos de escravos em busca de alforria, pequenos comerciantes e brasileiros mais humildes, faz parte do dia a dia do país. E, sobretudo nos últimos dez anos, tem sido protagonista na execução de políticas públicas que foram responsáveis por dar um novo impulso ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Para citar apenas dois exemplos de atuação, a Caixa é responsável pelo pagamento do Bolsa Família a milhões de pessoas, programa de transferência de renda que foi essencial para que o país saísse do Mapa da Fome da ONU, e pelo Minha Casa Minha Vida, que tornou possível concretizar o sonho da casa própria. Aliás, os investimentos em habitação são um grande diferencial em relação às outras instituições financeiras. O acumulado de 2015 até setembro totalizou R$ 375,7 bilhões.

O atual momento, porém, não é de comemoração. Mas, sim, de alerta e de reivindicação por novas posturas em relação à Caixa. As ameaças ao banco e ao seu histórico papel social, adormecidas desde o final da década de 1990, estão novamente à espreita. Naquela época, empregados e entidades como a Fenae impediram a privatização da empresa. No ano passado, mais uma vez, fizeram o governo recuar da proposta de abertura de capital da Caixa. É hora de lutar novamente!

Agora, um dos vilões é o PLS 555/2015, que representa um risco não apenas à manutenção da Caixa 100% pública, mas a outras estatais federais (como BNDES, Correios e Eletrobras), estaduais e municipais. O projeto está na pauta do Senado Federal e só não foi votado em 2015 graças à pressão feita por trabalhadores, centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos e associações. É fundamental que essa estratégia seja intensificada. As empresas públicas são patrimônio dos brasileiros e não podem ser entregues a quem visa apenas o lucro.

Mas não basta lutar por um banco 100% público. É urgente que a Caixa seja novamente forte. Esse fortalecimento passa, necessariamente, pelo incremento do quadro funcional. O banco chegou a ter 101 mil empregados, mas hoje são menos de 98 mil, já que cerca de 3 mil saíram no ano passado por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). Apesar de haver mais de 30 mil aprovados em concurso, a direção da empresa insiste em não convoca-los. Perdem os atuais empregados, que sofrem com a sobrecarga nas agências. Perdem os concursados, que convivem diariamente com a frustração. E perdem os brasileiros, que já não têm na Caixa uma referência de banco público e social.

Falta transparência na gestão. O diálogo com os trabalhadores, retomado em um passado bastante recente, praticamente não existe mais. O desrespeito nas negociações com as entidades representativas mostra bem essa realidade. Assim como o descumprimento de cláusulas dos Acordos Coletivos de Trabalho, que são resultado de um processo democrático de discussão com a categoria em seminários e congressos estaduais e nacionais, como o Conecef. Destaque ainda para a execução de planos de reestruturação sem qualquer debate. Já o Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC), alvo de várias denúncias de irregularidades e reclamações, caminha para o descrédito.

Mesmo com tantas ameaças, os empregados da Caixa resistem bravamente, todos os dias. Mais do que isso, assumem na raça a responsabilidade de manter o protagonismo da empresa. E com muito orgulho de trabalhar em uma instituição que precisa ser “mais que um banco”, e não apenas em slogan comercial. No dia em que a Caixa completa 155 anos, os empregados é que merecem os parabéns. São homens e mulheres que dedicam boa parte de suas vidas à construção de um país mais justo e democrático, ajudando a concretizar projetos e sonhos de milhões de pessoas em todas as regiões do Brasil.

Afinal, a quem interessa o enfraquecimento da Caixa Econômica Federal? Não aos brasileiros, claro. Seria essa uma parte do projeto para esvaziar o banco e, assim, justificar a abertura de capital ou até mesmo a privatização? Talvez. O mais importante é que não se pode ceder um milímetro sequer. O país precisa de uma Caixa 100% pública, forte, social e com empregados valorizados. Essa é uma luta de todos. Em favor de todos os brasileiros.

Diretoria da Fenae
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Quem possui conta bancária pode mantê-la sem pagar nenhuma tarifa de manutenção. Basta que opte por uma conta corrente de serviços essenciais.

 

De acordo com a Resolução nº 3.518/07, do Banco Central, que está em vigor desde 2008, as instituições financeiras são obrigadas a oferecer gratuitamente esse tipo de conta, que pode atender as necessidades de quem não precisa fazer muitas movimentações financeiras ao longo do mês.

 

Os bancos, porém, não costumam oferecer essa possibilidade no momento da abertura da conta. O mais comum é fazer o consumidor contratar uma conta corrente pela qual pagará alguma tarifa. E se por acaso este manifesta mais tarde o desejo de converter sua conta tarifada pela gratuita, os bancos resistem em fazer a mudança.

 

Isso foi observado por uma pesquisa realizada pelo Idec nos seis maiores bancos do país: Banco do Brasil, HSBC, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. Nenhum deles ofereceu espontaneamente aos pesquisadores do Instituto o pacote de serviços essenciais na abertura da conta.

 

Três meses depois, quando foi solicitada a mudança da conta tarifada para a gratuita, apenas a Caixa e o Itaú não criaram problema. O Santander e o Bradesco fizeram a conversão, mas antes tentaram empurrar outro pacote com tarifas mais baratas.

 

Já o Banco do Brasil e o HSBC alegaram, respectivamente, questões “técnicas” e “inexistência de conta gratuita” para negar a alteração.

 

O pacote da conta corrente de serviços essenciais inclui: quatro saques mensais; duas transferências entre contas do mesmo banco; dois extratos do mês anterior; um extrato anual; dez folhas de cheque (se o correntista preencher os requisitos exigidos pelo banco) e consulta ilimitada ao site do banco.

 

É uma opção para consumidores com perfil de uso básico, mas pode servir também para aquele que realiza poucas operações “por fora” (TED ou DOC, por exemplo), pagando uma tarifa avulsa por elas.

 

Fonte: JM News – Ponta Grossa/PR