Maio 01, 2025
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O Bradesco informou, nesta quinta-feira (28), para a Contraf-CUT que irá pagar a PLR na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, véspera de carnaval. O cálculo do benefício será feito em cima do lucro do banco, anunciado na quarta-feira (27).

“Parabéns aos trabalhadores (as) que mesmo num ano difícil para a economia, se superaram, demonstrando a falácia da dita crise, pois, o crescimento do Lucro ultrapassa 16%. Só o trabalho produz riqueza”, exaltou Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco.

Lucro exorbitante

Em 2015, o Banco Bradesco obteve um Lucro Líquido Gerencial de R$ 17,873 bilhões, com crescimento de 16,4% em relação a 2014. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 20,5%, com crescimento de 0,4 p.p. em doze meses.

A Carteira de Crédito Expandida do banco cresceu 4,2% em doze meses e atingiu R$ 474 bilhões (no trimestre houve queda de 0,1%). As operações com pessoas físicas cresceram 4,5% em relação a 2014, chegando a R$ 147,7 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 326,3 bilhões e tiveram alta de 4,0% em doze meses. Essa carteira apresentou queda de 0,9% no último trimestre do ano em relação ao anterior. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,6 p.p. no período, ficando em 4,1%.  As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) também subiram (43,7%), totalizando R$ 20,6 bilhões.

Lucros altos e postos de trabalho reduzidos

Em meio aos números estarrecedores, com lucros nas alturas, o Bradesco vem reduzindo o quadro de funcionários.  A situação é tão recorrente que não é mais novidade. O banco lucra mais, mas emprega menos. A holding encerrou o ano de 2015 com 92.861 empregados, com redução de 2.659 postos de trabalho em relação a 2014. Foram fechadas 152 agências nesse período.

Tarifas e prestação de serviços aumentaram 7,6%

O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços, apresentando um crescimento de 22,5%, totalizando R$ 39,5 bilhões. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,6% no período, totalizando R$ 19,3 bilhões. As despesas de pessoal subiram 2,9%, atingindo R$ 14,3 bilhões. Assim, em 2015, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 134,7%.

É importante salientar que, em 2015, houve impacto significativo dos impostos diferidos (ou créditos tributários) no resultado do banco. Os créditos tributários totalizaram R$ 8,2 bilhões, em 2015, enquanto no ano passado houve uma despesa com os impostos (IR e CSLL) de R$ 4,8 bilhões. Segundo o relatório do banco, esse valor “Inclui, basicamente, (i) a variação cambial de ativos e passivos, derivados de investimentos no exterior; (ii) a equalização da alíquota efetiva da contribuição social em relação à alíquota (45%) demonstrada; e (iii) as deduções incentivadas”.

Veja aqui a íntegra da análise do Dieese

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos mais uma vez frustraram as expectativas da categoria e não apresentaram nenhuma nova proposta na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira 4, em São Paulo. Diante do impasse, o Comando definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias no dia 12 para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, com assembleias organizativas no dia 17.

 

A rodada durou menos de meia hora. Contrariando as expectativas de que colocariam novos avanços na mesa de negociação, os bancos mantiveram a proposta de 6% de reajuste (aproximadamente 0,7% de aumento real) feita no dia 28 de agosto.

 

Além de não trazer nova proposta, os bancos descumpriram o compromisso anunciado nas negociações anteriores de montar um projeto-piloto em Recife para testar equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros. Nesta terça-feira, o jornal Valor Econômico publicou longa reportagem, dizendo que até o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, já esteve na capital pernambucana tratando de segurança nos bancos com as autoridades e o Ministério Público.

 

Bancos empurram bancários para a greve

“Com essa postura intransigente, os bancos empurram os bancários para a greve. Eles não mudaram de posição nem depois da divulgação da pesquisa do Dieese na semana passada revelando que 97% das categorias profissionais fecharam acordos com reajustes acima da inflação no primeiro semestre. Portanto, o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, tem condições de atender à reivindicação de aumento real de 5% dos bancários”, cobra Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Se setores econômicos sem a mesma pujança estão concedendo aumentos reais, os bancos podem muito mais. Somente os seis maiores bancos lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre e ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos, um grande exagero para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 ponto percentual no período”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Diretores têm aumento real na remuneração milionária

Para o presidente da Contraf-CUT, a postura dos bancos para com os trabalhadores contrasta com a benevolência em relação a seus altos executivos. Dados fornecidos pelas próprias instituições financeiras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelam que a remuneração média dos diretores estatutários de quatro dos maiores bancos (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) em 2012 será 9,7% superior à do ano passado, o que significa um aumento real de 4,17%.

 

A remuneração total dos diretores dos quatro bancos, que inclui as parcelas fixas, variáveis e ganhos com ações, soma este ano R$ 920,7 milhões, contra R$ 839 milhões em 2011. Cada diretor estatutário do BB embolsará este ano mais de R$ 1 milhão, os do Bradesco receberão R$ 4,43 milhões e os do Santander R$ 6,2 milhões. E no Itaú saltou de R$ 7,4 milhões em 2011 para R$ 8,3 milhões este ano.

 

“Vejam que situação perversa temos no Brasil. Aqui estão os maiores lucros dos bancos, inclusive dos estrangeiros, e também as maiores remunerações dos executivos. Por que os salários dos bancários brasileiros estão entre os menores?”, questiona Carlos Cordeiro.

 

Bancários querem continuar negociando

A Contraf-CUT, conforme orientação do Comando, enviará carta nesta quarta-feira 5 à Fenaban, manifestando disposição para o diálogo e resolver o acordo na mesa de negociação. Também encaminhará ofícios aos bancos públicos, cobrando apresentação de propostas para as reivindicações específicas dos trabalhadores, e aos bancos privados, para reiterar a exigência de negociações sobre garantias de emprego.

 

“Queremos continuar negociando e buscar um acordo que contemple sobretudo aumento real, valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Rio de Janeiro realizaram nesta segunda-feira, dia 3 de setembro, paralisações nas agências da Pio X e em unidades da Presidente Vargas, no centro da cidade. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta, organizado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Os bancários receberam total apoio da categoria e da população.

 

“Este é um recado para os bancos. Caso as negociações não avancem nesta terça-feira, dia 4, estamos prontos para a greve”, disse o presidente do Sindicato, Almir Aguiar, que viaja para São Paulo e participará da mesa de negociação com a Fenaban.

 

Dias contados

O tempo dado pelos bancários para a Fenaban apresentar uma proposta decente se esgota nesta terça-feira. Caso os bancos não apresentem uma proposta global digna, a categoria poderá deflagrar greve nacional.

 

Os banqueiros estão com a pauta de reivindicações da categoria há mais de trinta dias. O presidente do Sindicato disse que o importante nesta hora é participar das atividades da campanha e garantir a unidade nacional.

 

“Caso os bancos não apresentem uma proposta justa não nos restará outra alternativa que não seja a greve. Mas é preciso manter a unidade nacional e organizar um movimento coeso com todo o resto do país e a Contraf-CUT. Só vamos avançar se lutarmos juntos com todos os demais sindicatos”, destacou Almir.

 

Reivindicações

A minuta de reivindicações dos bancários prevê um reajuste salarial 10,25%; PLR de três salários mais R$4.961,25 fixos; piso de R$ 2.416,38 (salário mínimo segundo o Dieese); auxílio-alimentação, tíquete-refeição e auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação de um salário mínimo cada (R$622), fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e o fim das discriminações de gênero, raça e orientação sexual.

 

Na última negociação, realizada no dia 29 de agosto, os bancos ofereceram 6% de reajuste salarial. O mesmo índice para o piso e para todas as verbas salariais. O Comando Nacional dos Bancários considera a proposta insuficiente.

 

O que avançou

Graças à mobilização dos bancários, alguns itens das negociações com a Fenaban avançaram. Os bancos aceitaram aperfeiçoar o instrumento de combate ao assédio moral previsto na Convenção Coletiva. Aceitam ainda pagar o salário do bancário durante o período em que ele recebe alta programada do INSS e é considerado inapto pelo médico do trabalho dos bancos, assim como nos casos de afastamento entre a licença-médica e a realização da perícia.

 

Outra proposta dos trabalhadores aceita é de instituir um projeto-piloto para testar medidas de prevenção contra assaltos e sequestros e melhorar a segurança das agências. Os bancários defendem a instalação de portas de segurança, biombos na frente dos caixas, proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes por bancários e o fim do transporte de numerário pelos trabalhadores.

 

Os banqueiros concordaram também com a proposta do Comando Nacional de realizar um novo censo na categoria bancária para avaliar se as medidas em defesa da igualdade de oportunidades, contidas nos planos de ação dos bancos após a divulgação do Mapa da Diversidade, estão produzindo resultados.

 

Os bancos prometeram apresentar uma posição sobre o Programa de Reabilitação Profissional (PRP), ainda na campanha deste ano.
O PRP está previsto na convenção coletiva desde 2009, mas até hoje nenhum banco aderiu.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

O Bradesco e o Itaú inauguraram unidades em São Paulo que alteram o conceito de agência bancária. Ambas em shoppings de luxo na capital, as agências, para poucos, investem em alta tecnologia e venda de produtos, mas em número reduzido de funcionários.

 

Na do Bradesco, no JK Iguatemi, na Vila Olímpia, o cliente já será atendido por uma máquina, um robô que dá as boas vindas, emite sons e altera a expressão facial. Conta ainda com uma grande tela interativa onde atendentes virtuais ensinam como utilizar os diferentes aplicativos para realizar as operações bancárias.

 

A do Itaú, no shopping Villa-Lobos, Alto de Pinheiros, se distanciou do modelo de agência bancária e buscou inspiração no layout de lojas como as de telefonia móvel. Também aposta em alta tecnologia, com vídeo wall e catálogo de produtos em tablets. O banco já divulga planos de abrir outra unidade nos mesmos moldes no Shopping Ibirapuera, em Moema, no próximo ano.

 

Segundo executivos de ambas as instituições financeiras, os projetos pretendem familiarizar os clientes com o uso de ferramentas como iphones e ipads na execução de operações das mais corriqueiras como pagamentos e conferência de saldo.

 

Banco não pode ser balcão de vendas

“Essas agências representam uma mudança de concepção do sistema financeiro, que deixa de ter o caráter de concessão pública e se torna cada vez mais balcão de venda de produtos. Esse conceito de agência representa a extinção da categoria bancária e envolve temas que devem ser discutidos pela categoria e a sociedade, como os promotores de vendas e os correspondentes bancários”, critica o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de são Paulo e funcionário do Itaú, Daniel Reis.

 

O dirigente ressalta ainda que essa concepção, que exclui o componente humano da relação do cliente com a instituição financeira, vai na contramão do que esperam os usuários.

 

Pesquisa realizada pela Cisco, divulgada em junho deste ano, apontou que 92% dos brasileiros gostariam que as agências bancárias oferecessem mais serviços financeiros e de assessoria. O estudo, feito entre usuários de países desenvolvidos (Canadá, França, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido) e emergentes (Brasil, China e México), mostrou que, em nível global, os clientes rejeitam a ideia de agências muito automatizadas: 81% das pessoas de países emergentes e 56% nos desenvolvidos preferem entrar em uma agência bancária para receber atendimento personalizado e assessoria financeira.

 

“As pessoas entendem como bancarização a relação que mantêm com os funcionários do banco. Os usuários fazem questão dessa relação social. Os bancos são concessões públicas, não são lojas, e têm de proporcionar bom atendimento ao público. Máquinas nunca vão superar a qualidade do atendimento feito por pessoas”, diz Daniel.

 

Para o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco Marcelo Peixoto, além de reduzir ainda mais os postos de trabalho bancários, as chamadas “agências do futuro” são mais um exemplo de que o banco não quer valorizar seus funcionários. “Um banco que investe R$ 10 milhões em um projeto como esse (dado divulgado pelo Bradesco) tem plenas condições de valorizar o corpo de funcionários, com salários melhores, PLR maior e melhores condições de trabalho.”

 

O dirigente também chama a atenção para o fato de que as novas agências, segundo palavras dos executivos do banco, serão “vitrines de produtos financeiros”. Ele lembra que bancos não são lojas de venda de produtos e que bancários não são vendedores. “Os bancos têm um papel social a cumprir, entre elas o de facilitar o acesso ao crédito para o consumo e produção e, assim, dinamizar a economia do país. Lojas de vendas de produtos não cumprem essa função”, afirma.

 

Discriminação

Em shoppings voltados para público de alto poder aquisitivo, as agências têm ainda outros diferenciais: a do Bradesco não tem caixas para receber pagamento de contas e na do Itaú, que funcionará em horário diferenciado, das 12h às 20h, o atendimento será restrito para correntistas do banco a partir das 17h.

 

“Mais uma vez os bancos tentam afastar os clientes com menor poder aquisitivo das agências. Isso é discriminação inaceitável em empresas que trabalham por concessão pública”, denuncia Daniel Reis. Ele também chama a atenção para o novo horário de funcionamento da unidade.

 

“O Itaú vem estendendo o funcionamento das agências sem novas contratações e sem qualquer discussão com os trabalhadores. O atendimento ao público só piora com bancários sobrecarregados e adoecidos”. O Sindicato vai continuar protestando contra a medida.

 

Fonte: Seeb São Paulo

 

Os bancários realizaram nesta segunda-feira (3) manifestações de advertência nas agências em Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

 

O ato, que começou no início da manhã e se estendeu até o meio dia, teve como objetivo pressionar os banqueiros a apresentarem uma nova proposta na negociação que acontece amanhã (4), além de ampliar o diálogo com os bancários, intensificando assim a mobilização.

 

Durante a manifestação, os diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense alertaram funcionários, usuários e clientes a respeito da proposta apresentada pelos bancos no dia 28 de agosto e considerada insuficiente pelo Comando Nacional, pois prevê somente 6% de reajuste (aumento real de cerca de 0,7%) para todas as verbas salariais, inclusive PLR.

 

A categoria reivindica 10,25% de reajuste (5% de aumento real), valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

A direção do Banco do Brasil está desvirtuando o sentido da cláusula sobre descomissionamento por avaliação contida no acordo assinado com o Comando Nacional dos Bancários em 2011, espalha terrorismo para amedrontar os comissionados e insufla publicamente os gestores a exercerem seu poder para ameaçar e punir funcionários que participem de atividades sindicais.

 

Para a Contraf-CUT, é esse o significado do Boletim Pessoal divulgado nesta quinta-feira 30 pelo diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB, Carlos Eduardo Leal Neri, que tem abusado desse tipo de ameaça.

 

A cláusula 42ª do acordo coletivo, que restringe o descomissionamento aos casos de três avaliações de desempenho negativas consecutivas, foi um avanço importante porque impõe travas a um modelo de gestão por ameaça que impera no banco. O banco agora está fazendo uma interpretação equivocada do acordo. Na rodada de negociação específica da Campanha Nacional de 20 de agosto, o BB propôs reduzir as avaliações de três para uma, o que provocou protesto por parte dos dirigentes sindicais.

 

“O banco está desrespeitando a própria mesa de negociação da qual participa”, acusa William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. “Repudiamos esse tipo de incitação ao assédio e à perseguição por parte dos gestores contra os trabalhadores que participam de atividades sindicais. Essa é uma postura retrógrada e burra.”

 

Segundo William, “esse tipo de terrorismo só fará a mobilização ser a mais forte dos últimos anos, porque as reivindicações são justas e os bancários merecem respeito. E como nos últimos nove anos, os bancários não fugirão à luta”.

 

Veja abaixo a nota em que o diretor Neri incita os gestores a liberarem seus “instintos mais primitivos” como atos de gestão:

 

30/08 – Boletim Pessoal 52 – Gestão das Relações de Trabalho

 

Colega

 

Percebemos que têm surgido muitas dúvidas e informações equivocadas no que diz respeito a descomissionamento e demissão por ato de gestão no BB.

 

Inicialmente, é importante destacar que não são necessárias três avaliações negativas e consecutivas para que ocorra qualquer descomissionamento. Não é isso que está no Acordo Coletivo 2011/2012, firmado com as entidades sindicais. Vejamos o que está previsto na Cláusula 42ª do ACT, disponível para consulta no site de negociação coletiva do BB (clique AQUI para acessar):

 

“Cláusula quadragésima segunda: Descomissionamento decorrente de avaliação de desempenho funcional

 

O BANCO, na vigência do presente acordo, observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para descomissionamento de funcionário na forma das instruções normativas específicas”.

 

Isso significa que o Acordo de Trabalho regulamenta apenas e exclusivamente o descomissionamento relacionado a desempenho, não incluindo demais formas previstas nas normas da Empresa, como descomissionamento decorrente de controle disciplinar ou ato de gestão (IN 369-1.12). Para esses casos, a dispensa de comissão pode ocorrer a qualquer tempo, sem a necessidade de se observarem três ciclos avaliatórios.

 

Compreendemos, inclusive, que uma situação de desempenho insatisfatório perdurando por três ciclos avaliatórios (três semestres) não é conveniente administrativamente a nenhuma empresa. Entendemos que a oportunidade para o reposicionamento do funcionário e a melhoria de seu desempenho não pode durar tanto tempo por ser contraproducente, sobrecarregando a equipe e prejudicando o resultado da dependência. Além disso, a adoção dessa periodicidade extrapola a vigência do ACT, que é anual. É por isso que estamos debatendo o assunto com a Comissão de Empresa.

 

Quanto à questão da demissão, as instruções internas também regulamentam as suas possibilidades e, a exemplo do descomissionamento, também pode se dar por ação disciplinar ou por ato de gestão (IN 379-1.1). Porém, ressaltamos que casos passíveis de demissão por ato de gestão devem ser enviados para análise e decisão de um Comitê, formado pelos primeiros gestores da Diref, Dipes e da diretoria ou unidade proponente, medida que evita desligamentos arbitrários.

 

Achamos importante destacar esses aspectos porque valorizam ainda mais os números e os argumentos que apresentamos nos Boletins anteriores. Mesmo tendo esses instrumentos à disposição, fica claro que o Banco não os utiliza deliberadamente, demonstrando a responsabilidade e o cuidado que a Empresa adota na condução desta matéria.

 

Novamente convidamos você a checar e avaliar as informações disponíveis, de modo a formar sua própria convicção sobre esses assuntos.

 

Carlos Eduardo Leal Neri
Diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas

A Reestruturação na VISIN – Vice-Presidência de Serviços e Infraestrutura – do Banco do Brasil avança com muitos problemas em várias praças. Nesta terça-feira (26), o banco informou à Contraf-CUT através do Coordenador da Comissão de Empresa o quadro geral de movimentações ocorridas até à última sexta-feira, dia 22.

Em muitas cidades onde haviam perdas e cortes, foi conseguido fazer as movimentações e processos de ascensão e/ou lateralidade de cargos, zerando o número de excedentes.

Os problemas maiores continuam na área de engenharia, onde muitos foram obrigados a mudar de cidade para não perder os cargos e ainda existem muitos assistentes e caixas em excesso.

Foi cobrado do BB a questão do VCP dos caixas, ainda sem previsão na instrução normativa interna e sobre a segunda priorização em caso de aparecimento de vagas no mesmo local ou próximo onde o funcionário perdeu lotação. Também foi cobrado o destravamento de vagas de outras áreas fora da área de infraestrutura.

Os funcionários continuam cobrando aumento do prazo para início do VCP (Verba de Caráter Pessoal) que evita diminuição do salário e também um prazo maior para a posse nos locais de destino. O banco informou que poderá discutir cada posse de acordo com as demandas dos funcionários que fizeram opção por mudança de cidade.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, mesmo com a realocação positiva em algumas praças, ainda há muitos problemas. “Em alguns casos de realocação, funcionários estão perdendo cargos e reduzindo salários”, ressaltou.

A prorrogação do prazo de início e fim do VCP poderá amenizar as perdas de dezenas de funcionários e o banco sabe disso, mas está faltando vontade de fazer. “Se há de fato uma grande preocupação com as pessoas, a empresa poderia gastar mais com isso”, argumentou Wagner.

Nova reunião acontecerá na próxima semana, para que seja atualizado o quadro de cada praça envolvida e retornos sobre as solicitações feitas.

 

Fonte: Contraf-CUT

Balanço divulgado nesta quinta-feira 30 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que quase todos os acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em aumentos reais de salário para os trabalhadores. Na média, os ganhos foram 2,23% acima da inflação – mais que o triplo do 0,7% de aumento real proposto pela Fenaban aos bancários nas negociações desta semana, já considerado insuficiente pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT.

 

Segundo a pesquisa, que considera as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do Dieese, 97% dos 370 reajustes dos primeiros seis meses do ano superaram a inflação calculada pelo INPC, do IBGE. É o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. Veja no quadro.

 

Distribuição dos reajustes comparada com o INPC, por setor econômico Brasil – 2012

 

Variação

Indústria Comércio Serviços Total (em %)

Acima do INPC-IBGE

98,2 98,1 94,2 96,5

Mais de 5% acima

4,9 3,8 13,0 8,1

De 4,01% a 5% acima

6,1 3,8 5,2 5,4

De 3,01% a 4% acima

4,3 3,8 3,2 3,8

De 2,01% a 3% acima

36,6 34,6 19,5 29,2

De 1,01% a 2% acima

28,0 44,2 30,5 31,4

De 0,01% a 1% acima

18,3 7,7 22,7 18,6

Igual ao INPC-IBGE

1,8 1,9 4,5 3,0

De 0,01% a 1% abaixo

- - 1,3 0,5

De 1,01% a 2% abaixo

- - - -

De 2,01% a 3% abaixo

- - - -

De 3,01% a 4% abaixo

- - - -

De 4,01% a 5% abaixo

- - - -

Mais de 5% abaixo

- - - -

Abaixo do INPC-IBGE

- - 1,3 0,5

Total

100,0 100,0 100,0 100,0

                                     

 

Fonte: Dieese. SAS-Dieese – Sistema de Acompanhamento de Salários
Obs.: Foram considerados os reajustes salariais de 164 unidades de negociação da Indústria, 52 do Comércio e 154 dos Serviços.

 

“Salta aos olhos na pesquisa que até no setor industrial, que os economistas apontam como o mais atingido pela crise, mais de 98% dos acordos salariais garantiram aumentos reais. Não há, portanto, nenhuma razão para que o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, fique com essa choradeira e recuse atender as reivindicações dos bancários”, compara Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban serão retomadas nesta terça-feira 4 de setembro. Os bancos propuseram 6%, mas a categoria reivindica 10,25% de reajuste (5% de aumento real), valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

 

“Nós queremos construir um bom acordo na mesa de negociação na próxima terça-feira. Isso dependerá exclusivamente dos bancos. Condições financeiras eles têm de sobra. Somente as seis maiores instituições apresentaram R$ 25,2 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre e ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos, um grande exagero para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 ponto percentual no período”, afirma Carlos Cordeiro.

 

O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.

 

A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro.

 

O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.

 

A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.

 

O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais.

 

Saúde e educação

O projeto prevê também 11,9% a mais para a saúde e educação. Segundo o texto que será enviado nesta sexta-feira (31) ao Congresso Nacional, as despesas autorizadas para essas áreas subirão de R$ 104,997 bilhões em 2012 para R$ 117,424 bilhões no próximo ano.

 

Desse total, R$ 79,331 bilhões estão autorizados para a saúde, alta de 10,7% em relação ao montante destinado neste ano, e R$ 38,093 bilhões para a educação (alta de 14,4%). Os gastos do Programa Brasil sem Miséria, programa federal de combate à pobreza, contarão com R$ 29,929 bilhões, 16,3% a mais que em 2012.

 

De acordo com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Orçamento do próximo ano ajudará o governo a garantir o crescimento da economia com desenvolvimento social. “O orçamento reflete as grandes prioridades do governo, que é promover as ações necessárias para o crescimento do país”, disse a ministra.

 

Fonte: Agência Brasil

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), e a Caixa Econômica Federal retomam nesta quinta-feira (28)  as negociações permanentes. Na primeira reunião de 2016, estarão em debate cláusulas não cumpridas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 e pendências da campanha salarial do ano passado. A reunião será realizada no Hotel San Marco, em Brasília (DF), das 9h às 13h.

Segundo Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, é fundamental que a direção do banco adote uma nova postura. “A direção do banco tem que cumprir o que é acordado com os trabalhadores. O que temos hoje é o total desrespeito à mesa de negociação”, critica. Para protestar contra a intransigência da empresa, a Comissão Executiva convoca os empregados a se mobilizarem no dia da reunião, usando vestimenta preta nos locais de trabalho.

Pendências

Um dos pontos pendentes é a destinação do superávit do Saúde Caixa. A CEE/Caixa reivindica a implementação da proposta homologada na mesa permanente de 26 de maio de 2015. As medidas definidas são: redução do percentual de coparticipação de 20% para 15%, inclusão da remoção por ambulância no rol de serviços e a extensão de programas de qualidade de vida aos dependentes e titulares aposentados e pensionistas. Apesar das várias cobranças feitas pela Comissão Executiva, nenhuma delas foi adotada até agora.

A contratação de empregados, prevista na cláusula 50 do ACT 2014/2015, estará na pauta. “O acordo assegurou a contratação de mais 2 mil empregados até dezembro do ano passado, o que significaria chegarmos a 103 mil trabalhadores. No entanto, o que ocorreu foi uma redução do quadro de pessoal, o que é inadmissível diante da crescente demanda nas agências da Caixa de todo o país”, afirma Fabiana Matheus.

Outra reivindicação que será feita na negociação de quinta-feira diz respeito à retomada do Adiantamento Assistencial Odontológico. No fechamento da campanha salarial de 2015, foi acertado que seria apresentada até 31 de dezembro uma proposta, o que ainda não aconteceu. O benefício, suspenso de maneira unilateral no final de abril, garante que, em casos de procedimentos não cobertos pelo plano, o trabalhador da Caixa receba um adiantamento para pagá-lo. A quitação, sem juros, é feita em 10 parcelas.

Reestruturação das GIRETs

Assim como tem feito há mais de um mês, a Contraf-CUT vai solicitar esclarecimentos da Caixa a respeito de boatos sobre a reestruturação das GIRETs. No início de janeiro, o banco negou informações oficiais sobre a medida, mas relatos enviados por trabalhadores às entidades representativas indicam que há, sim, mudanças em curso. “Essa área envolve cerca de 5 mil bancários em todo o país. Queremos informações detalhadas e vamos exigir que ninguém seja prejudicado por essas alterações”, afirma Dionísio Siqueira, membro da CEE/Caixa.

A avaliação dos pilotos dos Fóruns Regionais de Condições de Trabalho também será tratada na negociação com a Caixa. E ainda o incêndio que destruiu uma agência barco que estava no porto de Curralinho (PA), na Ilha do Marajó. “Queremos saber o que será feito no sentido de substituir a embarcação o quanto antes, bem como a situação dos empregados da unidade e como estão as investigações sobre as causas”, diz Fabiana Matheus.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae