Maio 01, 2025
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Após oito dias de uma forte greve nacional, que vem crescendo dia a dia, a Federação de Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira 25 uma nova proposta econômica, que eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% no valor fixo da regra básica e no limite da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, está reunido neste momento, em São Paulo, para avaliar a proposta e definir qual a orientação que passará às assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira 26 pelos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país. Na sequência, fará a nova rodada de negociações das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Federal.

 

Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais.

 

Pela nova proposta da Fenaban, as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva dos Bancários ficariam assim:

 

Reajuste – 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC).

Piso – R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real).

Caixa – R$ 2.056,89 (reajuste de 8,24%, o que representa 2,70% de aumento real).

Auxílio-refeição – R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia), o que representa reajuste de 8,5%.

Cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação – R$ 367,90 (reajuste de 8,5%).

 

PLR – Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54.

 

PLR adicional – 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%).

 

Antecipação da PLR – 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00.

 

A antecipação da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda parcela até 1º de março de 2013.

 

(Atualizado às 22h46)

 

Fonte: Contraf-CUT

 

A greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira 24 entrou na segunda semana ainda mais forte que na sexta-feira, começou a surtir efeito. No começo da noite, a Fenaban enviou ofício à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chamando uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta terça-feira às 16h, no Hotel Maksoud, em São Paulo.

 

Após a rodada com a Fenaban, haverá também negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no mesmo local, sobre a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores.

 

“Foi a força da greve que arrancou a retomada das negociações. Esperamos que os bancos apresentem uma proposta que contemple as expectativas dos bancários e possa ser levada às assembleias da categoria em todo o país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Nesta segunda-feira, sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 Estados e no Distrito Federal, segundo informações passadas à Contraf-CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações representados pelo Comando Nacional. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.

 

A Fenaban apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à federação dos bancos para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta. A Confederação repetiu o gesto na quinta-feira 20, véspera da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, para avaliar a paralisação da categoria.

 

As principais reivindicações dos bancários

- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
- Piso salarial de R$ 2.416,38.
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
- Mais segurança
- Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Mais um truque foi aplicado pelo Bradesco contra os bancários nesta segunda-feira (24) na Paraíba. Dois advogados do banco ameaçaram os funcionários e os forçaram a entrar nas agências, sob o falso argumento de que a greve teria acabado naquele banco.

 

Foi uma iniciativa antiética, nada condizente com as recomendações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e uma prática antissindical inaceitável. E tudo isso como represália, porque a Justiça não acatou o pedido liminar de Interdito Proibitório em favor da instituição financeira privada.

 

Aliás, segundo o Sindicato dos Bancários da Paraíba, não é de hoje que o escritório que presta serviços para o Bradesco age fora da lei e fica fazendo papel de capataz do banco através de ameaças sob falsos argumentos, forçando os bancários a entrarem nas agências.

 

“Essas atitudes são consideradas práticas antissindicais previstas na Lei 7.783/89 – a lei de greve – e são passíveis de punição”, afirmou Jurandi Pereira, diretor do Jurídico do Sindicato.

 

O Bradesco, que obteve um lucro líquido de R$ 5,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, mesmo depois de ter aumentado em 33,14% a provisão para créditos de liquidação duvidosa e de ter estabelecido a remuneração anual de R$ 4.434.782,61 em média para cada um dos seus 92 diretores estatutários, se recusa a atender aos bancários pela via negocial. E ainda se dá ao luxo de agir dessa forma.

 

O presidente do Sindicato, Marcos Henriques, condenou a velha prática do Bradesco de tentar abrir suas agências “na marra”. Para ele, “a mesquinhez do Bradesco vem de longe; todo ano se repete essa palhaçada, depois que o banco deixa a mesa de negociação e tenta se dar bem com os artifícios jurídicos, como o uso do Interdito Proibitório. E, agora que a Justiça lhes negou o pedido liminar de interdito, o Banco, através de seus advogados, age fora da lei para tentar esvaziar a greve legítima dos trabalhadores bancários”, denunciou.

 

Revoltado com a vergonhosa atitude do Bradesco e seus advogados, Marcos Henriques adiantou que o Sindicato vai recorrer à Justiça e aos órgãos competentes para coibir esses abusos.

 

“Vamos entrar com uma representação contra a postura irresponsável desses advogados junto à OAB – Seccional Paraíba e buscar garantias jurídicas para a manutenção da greve constitucional dos bancários nos foruns apropriados. Nós cumprimos todos os trâmites legais e exigimos os rigores da lei para quem a desrespeita. Afinal, Direito tem quem direito anda”, concluiu.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Paraíba

 

A greve nacional dos bancários entrou na segunda semana da mesma forma que terminou a primeira: crescendo em todo o país. Nesta segunda-feira 24, sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo informações enviadas à Contraf-CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações que são representados pelo Comando Nacional dos Bancários. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.

 

“A cada dia que passa, aumenta a indignação dos bancários com o silêncio dos bancos em retomar as negociações com o Comando Nacional e apresentar uma nova proposta que contemple as reivindicações da categoria”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (aumento real de 5%), valorização do piso, melhoria da PLR, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais contratações e fim da rotatividade, mais segurança e igualdade de oportunidades. A Fenaban propôs um reajuste de 6% (aumento real de 0,58%), rejeitado pelas assembleias dos bancários em todo país.

 

O Comando Nacional se reuniu na última sexta-feira, em São Paulo, para avaliar a paralisação nacional, colocando-se à disposição dos bancos para a retomada das negociações. “A Fenaban ignorou o gesto e perdeu uma boa oportunidade para reabrir o diálogo. A resposta foi a intensificação das paralisações em todo Brasil”, destaca Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
- Piso salarial de R$ 2.416,38.
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
- Mais segurança
- Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos e federações

 

A Contraf-CUT recebeu nesta sexta-feira (21) mensagem da Associação dos Empregados Bancários do Uruguai (AEBU) de apoio e solidariedade à greve nacional dos bancários. A entidade, que é uma das principais parceiras da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças na organização dos bancários no continente, enviou documento aprovado pelo Conselho Central da AEBU saudando o esforço dos brasileiros no fortalecimento da mobilização.

 

“AEBU saluda el decidido esfuerzo de los compañeros brasileños quienes, día a día, van sumando nuevos trabajadores a las movilizaciones y reduciendo el margen de maniobra patronal. Nuestro sindicato celebra también que, en los días de movilización transcurridos, se haya superado ampliamente la campaña de lucha anterior por aumentos salariales”, destaca a entidade uruguaia no site (www.aebu.org.uy).

 

A mensagem foi assinada pelo presidente e secretário-geral da AEBU, Gustavo Perez e Fernando Gambera, respectivamente. Eles ressaltam a solidez das reivindicações e o crescimento da greve, cuja adesão supera a mobilização do ano passado.

 

“La solidez de las reivindicaciones bancarias queda de manifiesto en cada día de huelga, por el constante aumento de las dependencias que permanecen cerradas. Esto demuestra que las adhesiones obtenidas en la actual campaña de lucha superan ampliamente a la muy exitosa de 2011, hecho que augura una nueva victoria.”

 

A entidade uruguaia também se solidariza com a Contraf-CUT e todos os 137 sindicatos integrantes do Comando Nacional dos Bancários, enviando um apoio firme para todos.

 

“Por todo ello nos solidarizamos con Contraf-CUT y todos los trabajadores de los 137 sindicatos integrantes del Comando Nacional de Bancarios, quienes luchan por el respeto de sus derechos, y les enviamos desde Uruguay nuestro más firme apoyo”.

 

Clique aqui para ler a íntegra da mensagem da AEBU.

 

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, agradece imensamente o apoio dos “hermanos” uruguaios para a luta dos bancários brasileiros. “Há muitos anos, atuamos lado a lado para unificar lutas dos bancários, especialmente nas redes sindicais de bancos internacionais, buscando melhores salários e condições de trabalho”, aponta.

 

“Essa solidariedade internacional é muito importante e, com toda certeza, contribuirá para intensificar a greve na próxima semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para os bancários”, destaca o dirigente sindical.

 

Fonte: Contraf-CUT com AEBU

Alô bancários BB! No dia 21 de maio, das 9h às 14h, sábado, irá acontecer o Encontro Estadual dos/as Funcionários/as do RJ do Banco do Brasil no auditório da FETRAF RJ/ES, na Avenida Graça Aranha, nº 19 – Sala 901, Centro, Rio de Janeiro. Ressaltamos que o Encontro é aberto a todos/as os/as empregados/as do Banco do Brasil no estado do RJ ativos/as ou aposentados/as.

O Comando Nacional dos Bancários vai se reunir nesta sexta-feira 21 na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, a partir das 14h, para fazer uma avaliação da greve da categoria e discutir estratégias para fortalecer o movimento em todo o país caso a Fenaban mantenha a postura intransigente em relação às reivindicações por 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

 

“A cada dia de silêncio da Fenaban a greve será maior do que no dia anterior”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e e coordenador do Comando Nacional.

 

A paralisação vem crescendo em todo o país, repetindo o mesmo roteiro dos anos anteriores. “A diferença é que este ano a greve está ainda mais forte que nas campanhas passadas”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

Na terça-feira 18, primeiro da greve, os bancários fecharam 5.132 agências e centros administrativos de bancos privados e públicos em todo o país. No segundo dia, a paralisação atingiu 7.324 unidades. E nesta quinta-feira 20 o movimento cresceu, segundo as primeiras informações fornecidas pelos sindicatos.

 

Os bancos podem atender aos bancários porque…

 

… Os lucros são crescentes

 

Os seis maiores bancos, que empregam 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre de 2012, um aumento de 1,20% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sem contar a manobra contábil de superdimensionamento das provisões para devedores duvidosos (PDD) diante de uma inadimplência em queda. O lançamento em PDD foi de R$ 39,15 bilhões no primeiro semestre, 64,3% a mais que o lucro líquido dos bancos.

 

… Deram aumento de 9,7% aos altos executivos

 

Enquanto a Fenaban propõe reajuste de apenas 6% aos bancários, a remuneração já milionária dos altos executivos dos bancos aumentou este ano em 9,7%, segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários. Assim, a remuneração anual de cada diretor estatutário chegará até R$ 8,4 milhões este ano.

 

… Setores menos lucrativos deram reajustes maiores

 

Quase todos os acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em aumento real de salários dos trabalhadores, segundo pesquisa do Dieese. Muitos desses acordos foram até superiores a 5% acima da inflação, enquanto a Fenaban ofereceu meros 0,58% de ganho real aos bancários.

 

… Os bancários brasileiros têm baixos salários

 

Enquanto os bancos pagam piso de 1.090 dólares no Uruguai e de 1.200 dólares na Argentina, aqui no Brasil o salário de ingresso de um bancário é de 681 dólares, ou seja, R$ 1.400. Os bancários querem um piso de R$ 2.416,23, equivalente ao salário mínimo do Dieese.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

A greve nacional dos bancários continua crescendo em todo território nacional. Nesta quinta-feira (20), terceiro dia do movimento, as paralisações atingiram 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. As informações foram enviadas à Contraf-CUT até as 17h45 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.

 

No primeiro dia de greve, terça-feira (18), 5.132 agências foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.324 dependências. O crescimento da greve nesta quinta-feira superou também o terceiro dia do movimento no ano passado, quando 7.672 unidades foram fechadas.

 

O Comando Nacional se reunirá nesta sexta-feira (21), a partir das 14h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. “Vamos fazer uma avaliação da greve e discutir estratégias para fortalecer ainda mais o movimento em todo o país, caso a Fenaban continue não dando sinal de vida e mantenha essa postura intransigente em relação às demandas dos bancários”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira uma carta à Fenaban, comunicando que o Comando Nacional estará reunido nesta sexta-feira e “estará à disposição para retomar a mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, caso a Fenaban tenha uma nova proposta para apresentar à categoria bancária”.

 

Clique aqui para ler a carta à Fenaban.

 

“É uma boa oportunidade para a Fenaban acordar, marcar uma negociação e apresentar uma proposta que atenda as expectativas dos bancários”, aponta Cordeiro. “Se a Fenaban não retomar o diálogo, com certeza o movimento sindical irá intensificar ainda mais a greve na próxima semana”, projeta.

 

Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

 

“Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban e, por isso, o movimento se amplia rapidamente a cada dia em todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria na mesa de negociação e agora estão sentindo a força da mobilização”, ressalta Cordeiro.

 

Além de ampliar a greve, os bancários participaram nesta quinta-feira do ato unificado das categorias em campanha salarial no segundo semestre, na Avenida Paulista. A manifestação organizada pela CUT e demais centrais sindicais reforçou a luta por aumentos reais de salários. Os dirigentes sindicais enfatizaram que não falta dinheiro, mas responsabilidade aos banqueiros e aos empresários nas negociações com os trabalhadores.

 

A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no último dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17, mas nenhuma resposta foi enviada pela Fenaban até o momento.

 

Os bancos apresentaram uma única proposta ao Comando Nacional no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas pelos sindicatos em todo o país.

 

As principais reivindicações dos bancários

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Doze estados apresentaram saldos negativos. Os maiores cortes foram em São Paulo e Rio de Janeiro. Os estados com saldos positivos foram Pará e Pernambuco

De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta segunda-feira (25) pela Contraf-CUT, nos três primeiros meses de 2016, houve fechamento de 2.454 postos de trabalho nos bancos em todo o país. Os estados com mais postos fechados foram São Paulo e Rio de Janeiro. A análise por setor de atividade econômica demonstra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, juntamente com a Caixa Econômica Federal, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.

“A redução dos postos de trabalho bancário continua. Estamos aguardando o resultado do primeiro semestre para avaliar o que os bancos estão pretendendo e depois planejar nossas ações. Se houver qualquer desaceleração nos seus lucros, os bancários é que vão pagar o pato”, avaliou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Entre janeiro e março de 2016, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, os bancos brasileiros fecharam 2.454 postos de trabalho no Brasil, sendo 1.671 postos fechados, apenas no mês de março.

Doze estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, com 1.613 cortes (65,7% do total) e no Rio de Janeiro, com 570 cortes (23,2%). Os estados com maiores saldos positivos foram Pará e Pernambuco, com geração de 89 e 71 novos postos de trabalho bancário, respectivamente. Apenas as regiões Norte e Nordeste apresentaram saldo positivo de janeiro a março desse ano.

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os Bancos Múltiplos com Carteira Comercial fecharam 2.035 postos de trabalho. Desse total, a Caixa respondeu pelo corte de 449 postos.

Desigualdade entre Homens e Mulheres

As 2.855 mulheres admitidas nos bancos nos três primeiros meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.050,52. Esse valor corresponde a 76,5% da remuneração média auferida pelos homens contratados no mesmo período (de R$ 3.986,98).

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é mais acentuada no desligamento. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos em janeiro e março recebiam R$ 5.428,21, o que representou 70,3% da remuneração média dos homens que foram desligados dos bancos no mesmo período, que foi de R$ 7.722,68.

Faixa Etária

Os bancários admitidos no período analisado concentraram-se na faixa até 29 anos, com saldo positivo de 1.527 postos. Por sua vez, nas faixas acima dos 30 anos o saldo foi negativo em 3.981 postos de trabalho.

Confira aqui tabelas e gráficos da pesquisa.

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Os bancários fecharam pelo menos 5.132 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira 18, primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado por 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

 

O balanço, feito pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 17h30 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, mostra que a paralisação começou mais forte que a do ano passado, quando 4.191 agências foram paralisadas no primeiro dia.

 

“Os bancos empurraram os bancários para a greve com sua postura intransigente – e vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6% de reajuste, ao mesmo tempo em que aumentam em 9,7% a remuneração já milionária de seus altos executivos, que chegam a receber R$ 8,4 milhões por ano”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

“Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que as seis maiores instituições apresentaram R$ 25,2 bilhões de lucro líquido somente no primeiro semestre, mesmo maquiando os balanços com R$ 39,15 bilhões de provisões para devedores duvidosos apesar da inadimplência baixa”, acrescenta Cordeiro. “Além do mais, a proposta feita pelos bancos, o setor mais sólido e rentável da economia, de 0,58% de aumento real é um índice bem menor do que a grande maioria das empresas de outros segmentos concederam a seus trabalhadores nos acordos assinados no primeiro semestre.”

 

Os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, depois de cinco rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 28 de agosto. O índice de 6% foi considerado insuficiente pelo Comando Nacional.

 

A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 de setembro para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17 de setembro. Mas a federação e os bancos sequer responderam às cartas.

 

“Esse longo silêncio dos banqueiros é que levou à greve. Continuamos abertos à retomada das negociações e aguardamos que a Fenaban reabra o diálogo e apresente uma proposta decente para levarmos às assembleias dos bancários. Se isso não ocorrer, vamos intensificar a mobilização e fazer a maior greve dos últimos anos para garantir avanços econômicos e sociais”, conclui Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT