Maio 01, 2025
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Diante da posição favorável manifestada pela maioria dos sindicatos e federações, a Contraf-CUT assinou na tarde desta terça-feira, dia 11, com o Santander, em São Paulo, o Acordo Coletivo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho e o Acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). Ambos possuem vigência de dois anos. Também foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp, Banesprev e Opção de Migração ao PCS.

 

Os instrumentos foram assinados por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, e Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa, em nome da Confederação e por procurações de diversos sindicatos e federações.

 

Clique aqui para ver o acordo aditivo , o PPRS e os termos de compromisso Banesprev , Cabesp e PCS .

 

Aditivo

Os avanços do novo aditivo são a inclusão de uma cláusula de igualdade de oportunidades e uma alteração na cláusula de licença não remunerada até 30 dias para acompanhamento de familiares em caso de saúde, garantindo a concessão de vale-refeição e cesta-alimentação no período de afastamento.

 

O número de bolsas de auxílio estudo cresce de 2.300 para 2.500 a partir do ano que vem, mas o valor atual correspondente a 50% da mensalidade, limitado a R$ 410, será mantido até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, o teto de R$ 410 será corrigido conforme o índice de reajuste salarial a ser conquistado em 2013 junto à Fenaban.

 

Foi mantida a cláusula que trata do grupo de trabalho do SantanderPrevi, que prevê a alteração do processo eleitoral, com prazo de funcionamento de 60 dias. O objetivo dos trabalhadores é construir regras democráticas, a exemplo do Banesprev.

 

PPRS

Para o exercício de 2012, o PPRS aumenta de R$ 1.500 para R$ 1.600 com pagamento até março de 2013. Já para o exercício de 2013, o valor de R$ 1.600 será corrigido pelo índice de reajuste salarial a ser conquistado em 2012 junto à Fenaban com pagamento até março de 2014.

Os valores do PPRS não serão descontados da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

Cabesp, Banesprev e PCS

Também foram assinados os Termos de Compromisso Banesprev e Cabesp, que preveem a manutenção das duas entidades além dos prazos fixados no edital de privatização do Banespa. Foi ainda assinado o Termo de Compromisso de opção de migração ao Plano de Cargos e Salários (PCS).

 

Avaliação

“Os instrumentos hoje assinados, que foram negociados no meio das especulações de venda do Santander Brasil e no cenário de profunda crise financeira da Espanha e da zona do euro, trouxeram avanços, mas deixaram muitas lições e desafios”, salienta Ademir.

 

“Além disso, muitas reivindicações não foram atendidas pelo banco, como garantia de emprego, mais contratações e fim das metas abusivas, e seguem na pauta específica dos funcionários e também estão na mesa de negociação da Campanha Nacional dos Bancários junto à Fenaban”, destaca Carlos Cordeiro.

 

“Com o lucro de R$ 3,230 bilhões no primeiro semestre deste ano, que representou 26% do ganho mundial do banco espanhol, o Santander tem plenas condições de atender as reivindicações dos trabalhadores”, ressalta o presidente da Contraf-CUT.

 

“Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros”, conclui Ademir.

 

Venda responsável

Não foi assinado o documento “Declaração conjunta sobre o marco de relações laborais para a prestação de serviços financeiros”, conforme a decisão da Executiva da Contraf-CUT e a posição igualmente manifestada pela maioria dos sindicatos e federações.

 

Fonte: Contraf-CUT

Páscoa é renascimento e renovação, é tempo de celebrarmos a vida nova. É tempo de permitirmos que o amor e os bons sentimentos renasçam principalmente em nossos corações e que tenhamos consciência de nossos atos e pensamentos, buscando sempre o nosso melhor, para que isso reflita em luz e amor em nossas vidas e a todos que nos cercam. É tempo de deixar florescer em nossos corações a paz e a esperança de um mundo melhor, feito por nós mesmos.

É o que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense deseja a você e seus familiares, nesta Páscoa de 2016!

Depois dos bancários do HSBC realizarem manifestação por todo o país, a Contraf-CUT, representando seus sindicatos e suas federações, enviou um ofício à direção de RH do banco para solicitar o agendamento urgente de reunião para tratar da divulgação interna do não pagamento da parcela devida a título de Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos funcionários do HSBC Brasil.

“Queremos esclarecer o assunto com o banco. Há um sentimento de indignação nas diversas unidades administrativas e na rede de agências quanto à esta divulgação e, por conta, novamente, do risco iminente do não recebimento sobre este resultado construído por todos”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT orienta a todos os Sindicatos e Federações que compõem o Comando Nacional dos Bancários a realizarem, em 15 de março, um Dia Nacional de Luta contra as reestruturações no Banco do Brasil, com fechamento ou retardamento de abertura de agências e unidades internas.

A reestruturação promovida pela vice-presidência de Serviços e Infraestrutura trouxe inúmeros problemas às bancárias e bancários de todo o país, com redução de quadro em várias cidades e obrigatoriedade de mudança para outros estados para garantir o mesmo cargo e salário.

O Banco do Brasil, mesmo após afirmar em mesa que garantiria a permanência dos caixas nas unidades do PSO durante 4 meses de VCP (Verba de Caráter Pessoal que complementa o salário pela perda da função), não cumpriu a promessa e encaminhou os caixas excedentes para as agências. Esta medida inviabilizou a manutenção dos salários dos caixas por 4 meses, como já é previsto para os outros cargos.

A Contraf-CUT encaminhará orientações jurídicas aos sindicatos para que ingressem com ações para proteger os caixas que ficarem sem a complementação salarial equivalente ao VCP e também para outros cargos envolvidos na reestruturação.

Até momento, o BB não forneceu uma planilha completa com todos os cargos cortados e cidades envolvidas.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, este Dia de Luta é para mostrar para a direção do banco que os funcionários querem e precisam de garantias nos processos de reestruturação. “Sabemos que tem outras reestruturações em curso e o banco precisa se preocupar mais com os funcionários afetados por essas mudanças”, alerta.

 

Fonte: Contraf-CUT

A mobilização do movimento sindical contra a decisão unilateral do Itaú de ampliar o horário de agências até as 20h surtiu efeito. O banco agendou nesta segunda-feira (10) uma negociação com a Contraf-CUT para a próxima quinta-feira (13), às 9h, em São Paulo, para discutir o assunto.

 

Houve manifestações em diversas capitais, como São Paulo e Brasília. A medida está em vigor desde o dia 27 de agosto. A maior parte das unidades está localizada em shoppings e corredores mais movimentados de grandes cidades. O objetivo do banco é chegar a 1,5 mil agências com horários ampliados em todo o país.

 

A Contraf-CUT não concorda com a ampliação do horário de expediente. “Não existe demanda da sociedade para fazer essa mudança. Mais uma vez, o Itaú foca o crescimento do lucro, sem atentar para o aumento do ritmo de trabalho que a medida ocasiona e coloca em risco a vida de seus funcionários e clientes, uma vez que à noite existe mais insegurança. Isso mostra o descompromisso cada vez maior do Itaú com os trabalhadores e a sociedade”, critica o funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

“Se o Itaú quer ampliar o horário de atendimento, ele deveria atender a reivindicação histórica dos bancários, que é o expediente ao público das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho, como forma de estender a prestação de serviços aos clientes, gerar mais empregos e melhorar as condições de trabalho”, defende Cordeiro.

 

O banco lucrou no primeiro semestre de 2012 o montante de R$ 7,12 bilhões e, mesmo assim, fechou mais de 9.014 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses. “Está na hora de o Itaú entrar no campo do desenvolvimento econômico e jogar bola para gerar empregos e contribuir com a inclusão social de milhões de brasileiros”, conclui Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

Com a proposta de apenas 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais – menor que o índice da quase totalidade dos acordos feitos por outras categorias no primeiro semestre – e com o truque do superdimensionamento das Provisões para Devedores Duvidosos (PDDs), os bancos querem reduzir este ano a distribuição da PLR de uma parte considerável dos bancários. Em contraposição, vão engordar ainda mais a remuneração milionária de seus diretores estatutários.

 

“Essa é uma das razões pelas quais o Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta da Fenaban insuficiente e orientou os sindicatos a realizarem assembleias nesta quarta-feira 12 para aprovarem greve por tempo indeterminado a partir do dia 18″, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

 

Pesquisa realizada pelo Dieese mostrou que 97% dos acordos salariais celebrados no primeiro semestre do ano contemplaram aumentos reais de salário. Veja aqui reportagem sobre a pesquisa. “Não tem sentido o sistema financeiro, o mais rentável de toda a economia, conceder reajustes inferiores aos dos outros setores”, questiona Carlos Cordeiro.

 

Mudança na regra da PLR para impedir perdas

 

Os bancos querem ainda reduzir a PLR, por intermédio do truque das altíssimas Provisões para Devedores Duvidosos (PDDs), desproporcionais à inadimplência real do setor. Os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) tiveram lucro líquido de R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano e provisionaram R$ 39,15 bilhões para as dívidas superiores a 90 dias, contrastando com uma inadimplência muito baixa.

 

Confira aqui como os bancos escondem os lucros.

 

Com isso, os bancários podem receber valores menores que os de 2011. A Fenaban propõe, apenas, reajustar em 6% os valores da regra básica (de R$ 1.400,00 para R$ 1.484,00) e da parcela adicional (de R$ 2.800,00 para R$ 2.968,00) e não concorda em alterar os percentuais do lucro líquido a ser distribuído pelos bancos.

 

Veja na tabela abaixo o que pode acontecer com o valor da antecipação da PLR no Bradesco, Santander e HSBC.

 

Banco

Lucro Líquido 1º semestre 2012

2% do Lucro Líquido Semestral

Valor da antecipação da parcela adicional em 2011

Estimativa de antecipação da parcela adicional em 2012

 de bancários

Bradesco

5.712.000.000

114.240.000

1.400,00

1.314,95

86.878

Santander

3.230.000.000

64.600.000

1.400,00

1.253,93

51.518

HSBC

602.460.000

12.049.200

582,85

573,77

21.000

Fonte: Demonstrações Financeiras dos bancos – 1º semestre 2012

 

“Para impedir perdas, os bancários estão reivindicando na Campanha 2012 uma mudança na regra de cálculo da PLR, que deve ser três salários mais R$ 4.961 fixos”, diz o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“O que torna a proposta de PLR da Fenaban ainda mais absurda é que, enquanto tira dos trabalhadores, os bancos são benevolentes com seus altos executivos, que vão receber este ano um aumento real considerável”, compara Carlos Cordeiro.

 

Veja aqui quanto os diretores estatutários dos maiores bancos vão embolsar.

 

“Por isso tudo, os bancários precisam intensificar a mobilização e estar preparados para a greve a partir do dia 18, caso até lá os bancos não apresentem uma nova proposta que contemple nossas reivindicações”, adverte Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

 

Autora: Ilsa da Luz Barbosa

 

Você que busca no dia a dia sua

independência, sua liberdade, sua

identidade própria;

 

Você que luta profissional e

emocionalmente, para ser

valorizada e compreendida;

 

Você que a cada momento tenta ser a

companheira, a amiga, a “rainha do lar”;

 

Você que batalha incansavelmente por seus

próprios direitos e também por um mundo

mais justo e por uma sociedade sem

violências;

 

Você que resiste aos sarcasmos daqueles

que a chamam de, pejorativamente, de

feminista liberal e que já ocupa um

espaço na fábrica, na escola, na

empresa e na política;

 

Você, eu, nós que temos a capacidade de

gerar outro ser, temos também o dever de

gerar alternativas para que a nossa Ação

criadora, realmente ajude outras

mulheres a conquistarem

a liberdade de Ser…

 

A origem da data

 

As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

 

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

 

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.

 

Parabéns a todas!

Por orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os sindicatos realizarão assembleias em todo o país nesta quarta-feira 12 para aprovar a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, diante do impasse nas negociações com a Fenaban. Novas assembleias serão realizadas no dia 17, para organizar a paralisação nacional.

 

O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais, o que significa aumento real de 0,58%. Em nova rodada de negociação realizada no dia 4 de setembro, a Fenaban frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nenhuma nova proposta, forçando o Comando a orientar os sindicatos pelo encaminhamento da greve.

 

Veja aqui como foi a rodada de negociação e a decisão do Comando.

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban na quarta-feira 5 de setembro para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, afirma ainda o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Comando aguarda nova proposta até o dia 17

 

A Confederação conclui a carta ponderando que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

A Contraf-CUT acredita que, embora esteja disposta a encontrar uma solução na mesa de negociação, a categoria só alcançará avanços com um amplo processo de mobilização nacional. “Foi assim, com greves cada ano mais fortes, que os bancários conquistaram aumentos reais de salário e outros importantes avanços nos últimos oito anos. Temos que nos preparar”, convoca Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do HSBC realizaram manifestações por todo o Brasil para marcar o Dia Nacional de Luta, nesta segunda-feira (29).  Na capital paranaense, 18 agências do banco inglês permaneceram fechadas durante todo o dia.

“Os bancários do HSBC estão mobilizados e esperam respeito. Não podemos admitir que o banco deixe o país falando em prejuízo, mas leve no bolso R$ 17 bi. Lutaremos pela garantia dos nossos direitos até o fim. Exigimos garantia de emprego e a nossa Participação nos Lucros”, reivindicou Cristiane Zacarias, coordenadora da COE/HSBC.

“O HSBC continua indiferente às reivindicações do movimento sindical pela abertura de diálogo. Esperamos que com a atividade de hoje o banco reveja sua postura de descaso com os trabalhadores. Caso contrário, continuaremos mobilizados até que sejamos ouvidos”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Elias Jordão. No restante da base da Fetec-PR, mais 15 agências foram paralisadas.

Em São Paulo, a manifestação aconteceu no Tower SP, prédio da direção do banco.  Os representantes dos trabalhadores protestaram e denunciaram a falta de compromisso do HSBC Brasil, mais uma vez, com seus trabalhadores. “Queremos o fim do assédio moral, melhorias nas condições de trabalho e que o Bradesco cumpra sua palavra de que não haverá demissões em massa no processo”, reinvidicou Sergio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco.

No ABC (SP), 10 agências permaneceram fechadas durante todo o dia. “Esse anúncio feito pelo banco, além de surpreender os bancários causou revolta, pois aguardavam os resultados com uma expectativa favorável, até porque, em agosto do ano passado, um comunicado do banco anunciou o crescimento de 247% do lucro do HSBC no Brasil”, explicou Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do banco.

A notícia do não-pagamento sem a divulgação dos resultados do HSBC no Brasil em 2015 gerou insatisfação e revolta nos bancários. “Não é justo essa atitude do banco de não pagamento da PLR e da PPR, pois os resultados do bando foram conquistados graças aos bancários”, finalizou Belmiro.

Indignados com a situação, os funcionários do banco no Distrito Federal protestaram em várias agências, entre elas, as da 509 e 502 Sul, 504 e 511 Norte, Taguatinga, Lago Sul e Sobradinho. “Tentamos de todas as formas uma negociação séria com o HSBC. Mas, infelizmente, o banco não quer conversar com a gente. Que fique bem claro que não iremos aceitar a justificativa de que o resultado do Grupo no Brasil foi abaixo do esperado”, enfatizou Paulo Frazão, bancário do HSBC e diretor do Sindicato.

Frazão se refere à queda de 1,2% no lucro líquido e um prejuízo inesperado no quarto trimestre (US$ 858 milhões). Mas mesmo com a redução no volume de negócios (2,36%), o próprio presidente do HSBC, Douglas Flint, chamou o desempenho do grupo de “globalmente satisfatório”.

“A decisão do banco é um desrespeito total com as bancárias e bancários que se empenharam durante todo o ano. Mais uma vez, o banco vem protelando o pagamento do que já foi acordado. Nós, funcionários, não somos responsáveis pelas decisões globais tomada pela empresa”, protestou o diretor do Sindicato Raimundo Dantas, também funcionário do HSBC.

Em Campina Grande (PB), a agência do HSBC também teve as atividades paralisadas. Como a paralisação desta segunda foi de advertência, somente os terminais de autoatendimento ficaram disponíveis ao público.

Durante todo o dia, diretores do Sindicato dos Bancários de Campina Grande permaneceram em frente à unidade chamando a atenção da população com faixas e cartazes, e esclarecendo dúvidas dos bancários.

O Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes (SP) também fez uma ação nas agências de sua base. Diretores da entidade percorreram as agências do banco inglês das cidades de Mogi das Cruzes, Suzano e Poá para mostrar aos trabalhadores que a unidade e a mobilização de todos são fundamentais para que o direito à PLR seja garantido, bem como o emprego.

“Não é justo que os trabalhadores paguem por isso. O anúncio deixou todos indignados, por isso percorremos as agências do HSBC para conversar com bancários e mostrar a importância da força e união de todos nesse momento. Continuaremos lutando e não abriremos mão desse direito”, destacou Regina Siqueira, diretora de Imprensa do Sindicato.

Em Teresópolis, o Sindicato dos Bancários distribuiu panfletos na única agência da cidade, aos funcionários, clientes e usuários para denunciar mais um descaso da empresa.

O Sindicato dos Bancários de Sergipe realizou protestos e retardou a abertura do expediente nas duas agências do HSBC, instaladas na cidade. “Até agora, o bônus foi pago apenas para gerentes e área comercial. O banco excluiu esse direito a todos os demais funcionários”, afirmou a presidenta do Sindicato, Ivânia Pereira.

Em assembleias realizadas às 8h30, na sede e na subsede do Sindicato dos Bancários de Angra, os trabalhadores do HSBC decidiram paralisar as atividades por 24 horas

O Sindicato dos Bancários de Blumenau organizou paralisação das quatro agências do HSBC de Blumenau, das 8 horas às 12 horas. Os empregados ficaram do lado de fora das agências e receberam o material interno confeccionado para a paralisação.

Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a manifestação aconteceu durante toda a manhã com retardamento em 1 (uma) hora na abertura da agência da cidade. Com carro de som, faixas e cartazes os trabalhadores deram o seu recado sob a coordenação do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região.

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região também promoveu uma paralisação na agência do HSBC de Conquista. “Apesar do acordo firmado após a greve, o banco divulgou um comunicado afirmando que o pagamento seria feito apenas para a área gerencial. Esta atitude é desrespeitosa, uma vez que todos trabalham igualmente para a obtenção dos resultados. A paralisação é uma forma de dar visibilidade à insatisfação dos bancários para tentarmos reverter essa situação e receber a nossa parcela da lucratividade do banco”, afirmou Sarah Sodré, bancária do HSBC e diretora do Sindicato.

O HSBC é um dos maiores bancos do mundo e no último ano teve um lucro global de 13,5 bilhões de dólares. As agências em atividade no Brasil, por exemplo, geraram o saldo positivo de 191 milhões de dólares somente no primeiro semestre do ano passado.

Todo esse lucro é fruto do trabalho dos bancários, que muitas vezes são submetidos à metas inalcançáveis, cobranças abusivas e ao assédio moral. Mesmo assim, a instituição financeira tem se negado a cumprir os benefícios que foram acordados com a categoria. “Apesar do acordo firmado após a greve, o banco divulgou um comunicado afirmando que o pagamento seria feito apenas para a área gerencial. Esta atitude é desrespeitosa, uma vez que todos trabalham igualmente para a obtenção dos resultados. A paralisação é uma forma de dar visibilidade à insatisfação dos bancários para tentarmos reverter essa situação e receber a nossa parcela da lucratividade do banco”, completou Sarah Sodré, bancária do HSBC e diretora do Sindicato.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco visitou as agências de Piedade, Boa Viagem, Agamenon, Olinda, Caxangá e Boa Vista para conversar com os bancários e com os clientes e distribuiu material informativo.

“O banco sequer anunciou o balanço da subsidiária no Brasil, apenas divulgou os números globais. Além disso, há três anos, o HSBC manipula os dados para justificar o não pagamento do que é devido aos seus empregados”, lamentou a diretora do Sindicato, Suzana Andrade, funcionária do banco.

Segundo Suzana, nos últimos anos, os balanços do HSBC têm destinado parcelas altíssimas para os chamados “provisionamentos duvidosos”. Estas reservas, a serem utilizadas para possíveis perdas com inadimplência, têm sido recorrentemente usadas pelos bancos para esconder os lucros. “É uma manobra que só prejudica os bancários. Os grandes executivos e os acionistas continuam recebendo altos bônus”, ressaltou.

O Sindicato dos Bancários de Catanduva reforçou o movimento com ato em frente à agência local. Luiz Eduardo Campolungo lembrou que o bônus dos executivos da alta gerência está garantido. “Como o banco pode pagar bônus, reconhecendo a eficiência e desempenho, e ao mesmo tempo alegar prejuízo? Não somos contra qualquer bônus, mas queremos que o benefício seja estendido a todos por meio da PLR e do PPR”. Eduardo estima que o bônus contemple apenas 20% do quadro de trabalhadores do banco.

O HSBC está presente em 531 municípios brasileiros. O processo de incorporação do banco pelo Bradesco ainda não foi concluído e, apesar de a empresa inglesa ter garantido que não haverá demissões em massa, ninguém sabe o que está por vir, o que tem deixado os cerca de 21 mil funcionários apreensivos. O Movimento Sindical tem reiterado a cobrança pela garantia de emprego e direitos.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil divulgou, na quinta-feira (25), lucro líquido de R$ 14,400 bilhões, o que representou um crescimento de 28,0% em relação a 2014. A rentabilidade sobre o Patrimônio líquido anualizado (RPL) foi de 16,1%. O resultado de 2015 foi impactado pelas receitas da operação Cateno que gerou resultado de R$ 3,212 bilhões no Lucro Líquido no período.

Ernesto Izumi, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, lamenta que os bons resultados não se reflitam na gestão de pessoas. “O número de funcionários em dezembro de 2015, conforme demonstrativos, era de 109.191 funcionários. Em relação a dezembro de 2014, o número foi reduzido em 2.437 trabalhadores. Em 2015, o BB fez um Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) no qual 4.992 trabalhadores foram aposentados. Isso quer dizer que, as contratações realizadas no ano, não repuseram sequer o número de saídas por demissões e aposentadorias.”

Para ele, esta situação reflete no dia a dia dos funcionários, com piora nas condições de trabalho. “O lucro bilionário não expressa ainda os problemas dos funcionários, como mostram as reestruturações em andamento que estão prejudicando centenas de funcionários com perda de função, redução salarial e uma tremenda insegurança por não saberem se terão local e função para trabalhar”, completou.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, vai além. “O lucro bilionário é esforço de cada funcionário e o BB deveria compensar com mais benefícios, melhores salários e menos cortes.  Os funcionários esperam uma boa participação nos lucros que a ser paga nos próximos dias. O BB lucra alto mas usa as reestruturações internas para cortas salários e reduzir o quadro de funcionários.”

Já o Lucro Líquido Ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 11,594 bilhões no ano, variação 2,2% superior ao observado em 2014.

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 6,9% em doze meses, atingindo um montante de R$ 814,8 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 7,5% em relação a dezembro de 2014, chegando a R$ 193,2 bilhões, o que representa 23,7% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 371,8 bilhões, com elevação de 5,0% no período, totalizando 45,6% do total do crédito. A carteira do agronegócio cresceu 6,1%, totalizando R$ 174,9 bilhões, representando 21,5% do total da carteira do banco e 60,9% de participação no mercado. A carteira de crédito imobiliário cresceu 26,6% em 12 meses, num total de R$ 49,1 bilhões.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,35 p.p. em doze meses, ficando em 2,38% em dezembro de 2015. Apesar da baixa inadimplência e da carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 44,7%, totalizando R$ 25,8 bilhões.

O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e da inflação: o crescimento foi de 45,1%, totalizando R$ 61,2 bilhões.

Assim como os grandes bancos privados, houve impacto significativo dos impostos diferidos (ou créditos tributários) no resultado do banco. Os créditos tributários apresentaram um crescimento de 388,6% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 13,215 bilhões, em 2015.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 0,8% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 15,6% (com PLR), com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 98,95% em 2015.

O banco encerrou o ano de 2015 com 109.191 empregados, com fechamento de 2.437 postos de trabalho em doze meses. Foram fechadas 95 agências no mesmo período.

Clique aqui os destaques do Banco do Brasil em 2015

Fonte: Contraf-CUT