Maio 01, 2025
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O balanço do Banco do Brasil divulgado nesta terça-feira 14 apresenta lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre deste ano, declínio de 9,7% na comparação com o mesmo período de 2011, mas um aumento de 20,2% comparado com o primeiro trimestre de 2012. De janeiro a junho, o banco teve lucro líquido ajustado de R$ 5,69 bilhões, queda de 7,5%. A redução foi impactada por aumento nas provisões para perdas com empréstimos, mas os resultados ficaram acima do esperado pelo mercado, segundo avaliação da agência Reuters.

 

Houve ainda redução do montante contabilizado pelo Plano de Benefícios da Previ, que somou R$ 781 milhões no primeiro semestre de 2012, valor 59% inferior ao verificado no primeiro semestre de 2011 (R$ 1,92 bilhões).

 

“Assim como os bancos privados, o Banco do Brasil também usou o truque de reduzir contabilmente o lucro líquido ao elevar desproporcionalmente as provisões para devedores duvidosos mesmo com a estabilização da inadimplência, que no BB está abaixo do sistema financeiro como um todo”, afirma William Mendes, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do banco.

 

“Isso mostra que o resultado do BB foi muito bom e ele tem todas as condições de atender às reivindicações do funcionalismo na campanha nacional deste ano”, acrescenta William.

 

Inadimplência tem queda

O índice de inadimplência para operações vencidas a mais de 90 dias do Banco do Brasil encerrou junho com leve queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 2,2% no primeiro trimestre deste ano para 2,1% ao final de junho, considerando os atrasos acima de 90 dias. A inadimplência representa 3,8% – abaixo dos demais grandes bancos.

 

As provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 6,934 bilhões no primeiro semestre deste ano, aumento de 26,58% na comparação com os R$ 5,478 bilhões registrados no mesmo período de 2011. As despesas com PDD aumentaram 20,7% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo intervalo do ano passado. A variação, segundo o BB, está em linha com o crescimento da carteira de crédito (classificada) de 19,9% no período.

 

Se desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 22% em relação a junho de 2011, porcentual superior ao aumento das respectivas despesas de PDD no período, de 12,6%. Segundo o relatório que acompanha as demonstrações do BB, no segundo trimestre, houve reversão de PDD adicional no montante de R$ 223 milhões, tratada como “item extraordinário”.

 

O BB encerrou junho com ativos totais de R$ 1,1 trilhão. Em 12 meses, os ativos da instituição aumentaram 16,3%.

 

Operações de crédito crescem 20%

Por intermédio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, o governo está estimulando o sistema financeiro a reduzir suas taxas de juros e o spread bancário. Diante deste novo cenário, as Operações de Crédito do BB cresceram 20,3%, em relação ao primeiro semestre de 2011 e 7,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano, atingindo o saldo de R$ 472,8 bilhões.

 

Sobre os indicadores do trabalho, a relação entre a Receita de Prestação de Serviços, somada à Renda de Tarifas Bancárias, sobre as Despesas de Pessoal demonstrou que somente esta receita secundária no banco cobre toda a despesa de pessoal com sobra de 30,25% em junho de 2012 – aumento de 5,36% em comparação ao mesmo período de 2011(foram vendidos pelo banco um total de 388.211 pacotes de serviço “Bom Pra Todos”).

 

Entre o primeiro semestre de 2011 e o de 2012, houve ampliação no quadro de funcionários do banco em 1.083 trabalhadores, que passou de 112.913 trabalhadores em junho de 2011 para 113.996, em junho de 2012.

 

O Patrimônio Líquido do banco, por sua vez, ampliou-se 14,08%, em relação a junho de 2011, e alcançou R$ 62,3 bilhões. Tais resultados apontam para uma Rentabilidade sobre o Patrimônio Liquido Médio, anualizada (ROE), menor em 5 pontos percentuais, de 24,9% para 19,9%. O BB encerrou o semestre com 19,5% de participação de mercado.

 

(Atualizado às 15h00)

Fonte: Contraf-CUT, com Agência Estado, Reuters e Dieese

 

Os profissionais de bancos de investimento são os mais bem remunerados do setor bancário no Brasil. Em muitos casos, graças à agressiva política de pagamento de bônus dessas instituições, os profissionais ganham o mesmo, ou até mais, do que presidentes de grandes empresas. O principal executivo de um “investment bank” – o “manager director”, que equivale a um cargo de presidente chega a ganhar até R$ 2 milhões ao ano em remuneração variável, além de um salário mensal que pode atingir R$ 80 mil. Somados, são quase R$ 3 milhões em um ano.

Os números são da última edição da pesquisa sobre salários de executivos realizada pela Michael Page. Profissionais de bancos de investimento são especializados em operações de fusões e aquisições, emissões de renda fixa e variável e estruturação de grandes operações de crédito.

Segundo o gerente da divisão de “banking” da consultoria, Luis Granato, a política de pagamento de bônus vem sendo rediscutida aqui no Brasil. “Desde o final do ano passado, as instituições financeiras que são nossos clientes começaram a pedir aconselhamento sobre como fazer os pagamentos.

A preocupação em saber o que os concorrentes vêm fazendo está crescendo”, diz. Segundo o especialista, é cada vez mais comum as instituições adotarem aqui o mesmo que seus pares estrangeiros fazem nos Estados Unidos e Europa desde a eclosão da crise financeira internacional, em 2008: o “diferimento” dos bônus.

Isso significa que em vez de pagar os bônus em dinheiro, paga-se em ações – e o executivo só pode vendê-las no mercado em três anos. “Se sair da instituição antes, perde os bônus”, explica Granato. Esta é uma maneira de as instituições desembolsarem menos recursos com esses pagamentos anuais e ainda conseguir reter o executivo. “Muitas vezes eles embolsavam enormes quantias no final do ano e logo depois trocavam de emprego”, diz Granato.

A pesquisa não revela essa mudança na política de pagamento de bônus. “É algo que percebemos no contato constante com nossos clientes, principalmente no final do ano. Quando divulgamos a pesquisa, somos procurados pelos departamentos de recursos humanos para ajudá-los a estabelecer as regras de bonificação e contratação para o ano seguinte”, afirma.

Segundo Granato, os executivos brasileiros de bancos de investimento demoraram a ver seus bônus serem cortados, redimensionados ou renegociados. Por isso, hoje, seus salários “não deixam nada a desejar” aos dos executivos que ocupam funções semelhantes em grandes bancos em Nova York. Mas segundo o especialista, os bancos estrangeiros de primeira linha com filiais aqui, como J.P.Morgan, ainda são os que pagam os maiores salários.

O setor de “banking” na pesquisa da Michael Page inclui bancos de varejo, de investimento, private equity, butiques de fusões e aquisições, gestoras de fundos, bandeiras de cartões, credenciadoras e empresas de meios eletrônicos de pagamento, financeiras, empresas de leasing e consórcios. Em cada uma delas foram mapeados os salários e remunerações variáveis de diversos cargos, desde os de áreas de suporte até os de vendas.

Depois dos bancos de investimento, quem recebe os maiores salários são gestores de fundos, analistas de ações “buy side” e estrategistas que administram mais de R$ 1 bilhão em recursos – além do fixo, os bônus e participações podem chegar a R$ 1 milhão ao ano. Profissionais de corretoras também podem ganhar até R$ 800 mil por ano em remuneração variável, além de salários que chegam a R$ 50 mil por mês.

Mercado de investimento paga os melhores bônus

“As posições mais almejadas e que melhor remuneram os executivos dentro do mercado financeiro estão dentro das instituições que atuam no mercado de investimento (Investment Banking, Wealth Management e Private Equity) porque estes profissionais estão envolvidos em negócios muito grandes e são responsáveis por carteiras de clientes com valores expressivos e de fundamental importância para o banco”, afirma Granato. “Não é raro ver jovens trainees de 20 anos recebendo salários de R$ 11 mil mensais mais luvas de R$ 50 mil por ano”, acrescenta o especialista. Mas essa política de bônus está mudando.

Dentro dessa mesma linha, outra área que está remunerando muito bem seus executivos é a de private equity. A atividade é recentemente nova no Brasil, e está crescendo. “Esses fundos compram empresas fechadas, com faturamento de até R$ 400 milhões ao ano, de estrutura familiar e sem plano de sucessão – como Tok Stok, CVC, Dudalina…

Temos cada vez mais casos como esses no Brasil, o que é música para os ouvidos dos profissionais de private equity”, diz. Segundo Granato, como é raro encontrar profissionais especializados, é também cada vez mais comum ver gerentes de bancos saindo de seus empregos para assumir posições nesses fundos, onde a remuneração é baseada em risco mas pode superar os R$ 800 mil anuais.

Fonte: Brasil Econômico

Logo nos primeiros minutos da primeira negociação específica da Campanha Nacional 2012 nesta segunda-feira (13) com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), em Brasília, o diretor de relações com funcionários e entidades patrocinadas do Banco do Brasil, Carlos Eduardo Leal Neri, apressou-se em lembrar que a instituição, por ser globalizada, está inserida na crise financeira internacional.

 

A afirmação foi prontamente rebatida pelo coordenador da CEBB e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes. “Desde 2009, os bancos brasileiros estão apresentando lucros recordes. Além disso, a inadimplência está caindo e o índice é muito pequeno no BB. Há um truque mágico aí. O que está ocorrendo é que as instituições estão aumentando seus provisionamentos muito acima da realidade, pois a inadimplência é estável e os bancos aumentaram de 30% a 50% suas provisões, diminuindo o resultado”, afirmou o dirigente sindical, ao elencar uma a uma as reivindicações do funcionalismo.

 

Jornada de 6 horas para todos

A primeira reivindicação apresentada para o tema emprego e condições de trabalho foi o cumprimento da jornada legal de 6 horas sem redução de salário, considerada prioridade para os bancários do BB. Ela foi negada novamente pelos representantes do banco. O BB reafirmou que não vai negociar a implantação da jornada de 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários.

 

A instituição já havia dito em julho que a jornada de 6 horas é tema de Plano de Comissões e que isto é estratégico e não discute em mesa de negociação. Naquela negociação, o BB havia ressaltado que não debate questões ligadas ao plano de metas, arquitetura organizacional e de remuneração da empresa.

 

“Mais uma vez, o BB mostra uma postura intransigente diante de um assunto considerado essencial para seus trabalhadores. O eixo das reivindicações passa por melhoria no Plano de Carreira, cujo pilar é a jornada de 6 horas para os comissionados, bem como seleção interna para crescimento na carreira e fim dos descomissionamentos. Se o banco fica dizendo que não negocia o essencial na mesa de negociação, ele quer dizer o quê? Que os bancários busquem outras formas de resolver os seus problemas sem ser por negociação coletiva?”, indaga William.

 

Respeito e seriedade nas negociações

Em nome de todos os funcionários do BB, William fez um apelo para que os negociadores do banco analisem com respeito e seriedade a pauta específica de reivindicações entregue à instituição em 1º de agosto. “Com 50 itens, a minuta é o resultado de um amplo e democrático processo e inclusivo de consulta aos bancários e bancarias de todo o país. O texto final foi deliberado no 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB”, acrescentou o dirigente.

 

Os temas debatidos nesta rodada versaram sobre combate ao assédio moral, fim da terceirização e aumento nas dotações das dependências, igualdade de direitos para os funcionários oriundos de bancos incorporados (Cassi e Previ para todos), melhorias nas ausências autorizadas, melhoria no plano odontológico, fim da perda de função e irredutibilidade de salário na volta das licenças-médicas, segurança bancária, volta do pagamento das substituições e ampliação dos direitos dos delegados sindicais.

 

A negociadora do BB, Áurea Faria Martins, ficou de analisar as reivindicações do funcionalismo e trazer as respostas nas próximas rodadas de negociações.

 

Atenção para as mensagens do banco

Como se não bastasse o fato de não ter apresentando nenhuma resposta concreta às reivindicações do funcionalismo, o BB ainda sinalizou que pretende reduzir o número de dirigentes sindicais. “Além de termos uma questão a resolver sobre liberações dos bancários eleitos para mandatos sindicais, porque havia uma regra em 2009 e o banco alterou por conta própria, o banco diz que quer diminuir a organização dos trabalhadores. O banco sabe que deveria liberar mais dirigentes e vem propor redução! Isso me parece provocação”, rebate William.

 

Outra questão que trouxe preocupação para as entidades sindicais é o banco ter questionado a reivindicação de fim da discriminação e isonomia para os bancários oriundos de bancos incorporados em relação à Cassi e à Previ, dizendo que vai apresentar para os bancários dados perguntando se a isonomia é boa para todos mesmo. “É impressão minha ou o banco está dizendo que vai chamar os bancários que já eram do BB a discriminarem os colegas oriundos dos bancos incorporados? Muito estranha esta argumentação por parte do banco”, alerta o dirigente.

 

Rodada segue nesta terça

A rodada de negociação prossegue nesta terça-feira (14) no edifício Sede I, em Brasília. “Esperamos que o BB apresente algo de concreto e avance nas questões debatidas, pois está com a pauta há duas semanas” frisou William Mendes.

 

A CEBB está trabalhando com a metodologia de apresentar todas as reivindicações deliberadas pelo funcionalismo. A estratégia é importante porque as propostas são justas e a expectativa é que a empresa apresente propostas em todos os temas.

 

Na avaliação do Comando Nacional, a crise financeira internacional não atingiu o sistema financeiro brasileiro que continua sendo considerado um dos mais lucrativos e sólidos do mundo. “Onde está a crise enfrentada pelos bancos brasileiros?”, foi o contraponto dos dirigentes.

 

Diante desse frágil argumento utilizado logo na primeira negociação específica com o BB, a Contraf-CUT orienta que os trabalhadores intensifiquem a mobilização e fiquem atentos com as notícias divulgadas por outros meios que não sejam os dos trabalhadores, inclusive em relação ao banco. “O funcionalismo deve acessar os sites da Contraf-CUT e dos sindicatos e federações para se informar, pois o BB mais uma vez nos disse que vai utilizar muita comunicação direta através de suas ferramentas internas”, aponta William.

 

Veja as principais reivindicações específicas do funcionários do BB

 

> Melhorias no Plano de Carreira e Remuneração.
> Negociação do Plano de Comissões.
> PLR sem vinculação com o programa de metas Sinergia.
> Jornada de 6 horas para todos, sem redução do salário.
> Fim das PSO e volta dos caixas e gerentes de serviços para as agências.
> Cassi e Previ para todos, sem redução de direitos.
> Remoção automática para o preenchimento de todas as vagas de escriturário.
> Acabar com o truque da direção do BB de enganar os clientes e a sociedade com o “Bom pra Todos”.
> Delegados sindicais para todas as dependências do banco.
> Fim do voto de Minerva na Previ.
> Assinatura do Protocolo de Prevenção de Conflitos e revisão dos Comitês de Ética.
> Fim dos descomissionamentos e seleção interna para promoção em todos os cargos.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasíl

Em reunião ocorrida nesta terça-feira (17), em Brasília, o Conselho de Usuários do Saúde Caixa, formado por representantes dos empregados, dos aposentados e da empresa, discutiu diversos assuntos de interesse dos usuários do convênio médico.

Um dos itens da pauta foi a dificuldade do Conselho em obter dados mais atualizados do plano. “Há três anos não sabemos o que acontece. O último relatório atuarial que temos é o de 2010. A Caixa diz que o superávit será de R$ 450 milhões este ano. Sem as informações, não podemos analisar, por exemplo, o que pode ser feito com o recurso. Os dados fornecidos são insipientes”, disse a conselheira eleita Carla Renata Ferreira.

Segundo Carla Renata, a Caixa prometeu apresentar números de 2013 na próxima reunião, em fevereiro. “Vamos passar a bola para os próximos conselheiros sem discutir valores”, afirmou.

Fabiana Uehara, diretora executiva da Contraf-CUT e conselheira suplente, completou dizendo que “a Caixa não definiu nem os cinco conselheiros que deveria indicar. Ou seja, o fórum não tem nada de paritário. Muitas conquistas vieram das reivindicações, mas a Caixa apresenta como benefício”.

Outra tema abordado no encontro foi o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) da Agência Nacional de Saúde, divulgado no dia 3 de dezembro, que ranqueia as operadoras a partir de indicadores como atenção à saúde, satisfação de beneficiários, entre outros. Segundo o relatório, o Saúde Caixa tem a quarta pior avaliação. A Caixa explicou que o atual sistema não está adaptado ao modelo da ANS. Por isso, para o banco, o resultado final não condiz com a real situação do plano.

Com o objetivo de facilitar o acesso às informações pelos beneficiários, a Caixa informou que criou um aplicativo do Saúde Caixa para smartphones e tablets. A versão para sistema Android já está disponível, e a para IOS deve ser lançada em breve. “O mais importante é ter os dados atualizados. Muitos credenciados não aparecem na lista, e alguns que estão lá não atendem mais. Enquanto houver o contrato com a Datamec, que só acaba em dezembro de 2014, essa atualização vai continuar lenta”, sentenciou Carla Renata.

O Conselho de Usuários do Saúde Caixa também cobrou informações sobre a realização dos check-ups para que o assunto seja debatido de forma mais aprofundada. A empresa detalhou que foram realizados 3.625 entre janeiro e novembro, a um custo de R$ 7,8 milhões. O check-up é considerado um importante instrumento de prevenção à saúde do trabalhador.

Já com relação à inadimplência, outro item da pauta da reunião, a Caixa cobrou os aposentados de maneira mais específica. “Essa inadimplência é de apenas R$ 2,8 milhões. Não é nada frente ao superávit. Além disso, 50% dos aposentados inadimplentes já são falecidos. A Caixa está cobrando sem dar tratamento adequado às informações que tem”, finalizou Fabiana.

Fonte: Fenae

O Santander se negou a suspender a implantação das mudanças unilaterais feitas nos planos de saúde dos funcionários, com exceção da Cabesp, durante apresentação realizada nesta terça-feira (17) para uma comissão de dirigentes sindicais, em São Paulo. As alterações entraram em vigor em novembro e terão impacto sobre cerca de 2.200 aposentados e aproximadamente 3.400 demitidos (que podem ficar até dois anos nos planos após o desligamento) a partir de janeiro de 2014.

 
Conforme os representantes do banco, o modelo anterior (vigente até outubro) previa que aposentados e demitidos pagavam custo médio por pessoa, independente da idade.

 
O novo modelo, implementado sem qualquer negociação com as entidades sindicais, estabelece que aposentados e desligados passam a contribuir, através da implantação da cobrança por faixa etária, com subsídio do banco por cinco anos, assumindo o custo integral em 2018.

 
Os dirigentes sindicais criticaram as mudanças, lembraram que o banco havia assumido compromisso de negociar com o movimento sindical antes das medidas entrarem em vigor e salientaram que a Resolução Normativa 279 da ANS não obriga a cobrança por faixa etária.

 
“Essas mudanças aumentarão, e muito, os custos sobretudo para os atuais e os futuros aposentados e, por isso, certamente inúmeros colegas não terão condições financeiras de arcar com os novos valores e permanecer nos planos, mesmo tendo dedicado anos e anos de trabalho para o crescimento do banco, ficando desprovidos dos benefícios dos planos na velhice, justamente quando a assistência médica é mais necessária para a saúde das pessoas”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 
Apesar da reivindicação feita pelas entidades sindicais na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), ocorrida no dia 27 de novembro, os representantes do banco não forneceram cópia dos contratos dos planos nem dos estudos atuariais que embasaram os novos valores.

 
“Diante da negativa do Santander, reiteramos a necessidade de suspender as mudanças e garantir acesso às informações sobre os planos de saúde, pois é inaceitável que o banco altere o atendimento à saúde para reduzir custos e aumentar ainda mais os seus lucros”, conclui Ademir.

 
Também participaram da apresentação sobre os planos de saúde o diretor da Fetec-CUT/SP, Isane Pereira, o diretor da Fetraf RJ-ES, Paulo Garcez, o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Wagner Cabanal, o diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, Orlando Pucceti, e o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

 

Fonte: Contraf-CUT

Três das entidades que participam da Comissão de Negociações com o BB sobre a Cassi, coordenada pela Contraf-CUT, romperam com o procedimento unitário que vinha sendo adotado até então pelos representantes dos trabalhadores e apresentaram proposta que repassa aos associados maior responsabilidade pelo custeio da Cassi. Propõem aumentar em 54% as contribuições dos associados e do BB e abrem espaço para novos aumentos futuros.

A Contraf-CUT é contra esta proposta. Primeiro, porque onera demasiadamente os associados ativos e aposentados. Segundo, parte de premissas no mínimo questionáveis, conforme demonstram os próprios balanços anuais da Cassi. A proposta das três entidades considera que as receitas da Cassi cresceram 8,75% ao ano entre 2007 e 2014, enquanto que as despesas médicas cresceram 12,02% ao ano no mesmo período. Se tomarmos  período mais amplo, de 2004 a 2014, veremos que as receitas da Cassi (excetuando as oriundas do BET) cresceram 129%, para um aumento de 142% nas despesas com atenção à saúde, conforme a tabela abaixo, com valores em R$ milhões. Receitas e despesas cresceram em patamares semelhantes, não justificando um aumento exponencial nas contribuições, conforme propõem as três entidades.

  2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Aumento
Receitas 670 613 712 834 899 997 1.082 1.206 1.309 1.419 1.532 129%
Despesas 713 622 813  796  876 1.038 1.027 1.249 1.459 1.590  1.727 142%

Em terceiro lugar, não há nenhuma garantia de que o BB aumente suas contribuições. Uma proposta de aumento de custeio apresentada por entidades representativas do funcionalismo abre espaço para que o banco mande a conta para os associados. Desde o começo das negociações o BB se nega a aumentar suas contribuições patronais, e a Contraf entende que a proposta pública das entidades enfraquece o posicionamento dos trabalhadores na mesa de negociações.

Por último, um aumento das contribuições de tal monta não garante, por si só, ampliação da rede credenciada e melhoria no atendimento, um problema crônico da Cassi. Todos sabem que há boicote de médicos e especialistas em várias localidades, seja por orientação de cooperativas de médicos, seja porque muitos profissionais usam os planos de saúde para compor sua carteira de clientes e depois abandonam os planos, levando consigo os pacientes para cobrar altos valores pelas consultas. A solução destes problemas é extremamente complexa e não se resolve por um passe de mágica, com simples aumento das contribuições.

A proposta da Contraf

A proposta da Contraf, apresentada ao BB em consenso com as demais entidades que compõem a Comissão de Negociação, envolve, essencialmente:

1. Investimento de R$ 150 milhões por parte do BB para implantar as ações estruturantes e de sustentabilidade apresentadas pelos diretores eleitos da Cassi (melhoria de processos de regulação e racionalização de despesas, implantação de dois projetos-piloto de unidades próprias para implantação da estratégia de saúde da família, dentre outros);

2. Antecipação de contribuições patronais, para equilibrar o fluxo de caixa da entidade. A expectativa é que estas medidas tragam redução de despesas, deixando mais claro, ao final, se haverá mesmo necessidade de aumentar contribuições.

Fonte: Contraf-CUT

terminou na tarde deste sábado (11), em Brasília, com avanços fundamentais para a classe trabalhadora. Propostas de redução da jornada, liberdade e autonomia sindical, combate àa práticaa antissindicaia e igualdade entre gêneros foram aprovadas na plenária final.

 

A Contraf-CUT participou, através do presidente Carlos Cordeiro, do secretário de Organização do Ramo Financeiro, Miguel Pereira, e do diretor executivo Plínio Pavão.

 

O próximo passo é reunir a comissão organizadora da conferência para sistematizar os pontos aprovados e construir o Plano Nacional de Trabalho Decente. Paralelo a isso, o governo federal deve retomar o Grupo de Trabalho Tripartite para construir essa agenda.

 

Para a classe trabalhadora, a aprovação dos eixos passa a servir de referência em disputas nos espaços de formulação de propostas, inclusive políticas públicas.

 

Dia de embates

Conforme definido em acordo costurado após exaustivas discussões durante a madrugada de sexta-feira para o sábado, as propostas em que houve consenso foram submetidas ao plenário. Depois, trabalhadores e empregadores puderam apontar cinco pontos que julgavam prioritários e submetê-los ao plenário.

 

Porém, os patrões resolveram descumprir o termo e boicotaram a plenária final, assim como já haviam feito nos debates dos grupos de trabalho na tarde de sexta.

 

Dever cumprido

Entre as proposições do bloco consensual, passaram pontos importantes como o respeito à liberdade e exercício da prática sindical e a responsabilidade solidária para as empresas contratantes nos casos de terceirização.

 

Não houve consenso com a bancada patronal sobre o fim da aplicação do interdito proibitório como medida judicial para impedir o legítimo exercício da greve e o governo sugeriu a retirada do item. Porém, os trabalhadores não concordaram e submeteram a proposta à votação do público, que rejeitou a supressão.

 

Ainda seguindo o acordo firmado, a bancada dos trabalhadores elencou suas prioridades para a conferência: a criação de mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens e coibir a discriminação nas relações de trabalho; a implementação de medidas que coloquem em prática a Agenda Nacional do Trabalho Decente da Juventude, a definição de ações para viabilizar a plena liberdade de organização sindical, a partir do local de trabalho; o eixo referente à reforma agrária, com a limitação da propriedade rural e revisão dos índices de produtividade, e, por fim, o tema essencial desta conferência: a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/1995. Todas aprovados pela imensa maioria, em um exemplo de que é possível ampliar o processo democrático no Brasil.

 

“Essa conferência prova que podemos discutir o mundo do Trabalho na sociedade brasileira de maneira tripartite”, avalia a secretária de Mulheres da CUT, Rosane Silva, também uma das representantes da Central na Comissão Organizadora Nacional (CON) do encontro.

 

Patrões não querem discutir melhorias

Os trabalhadores tentaram até o fim manter o caráter tripartite, mas a dificuldade em vencer a bancada do movimento sindical, da sociedade civil e em aprovar propostas voltadas à precarização das relações trabalhistas, fez com que os patrões desistissem da última plenária.

 

Dessa forma, além de desrespeitar as etapas preparatórias, que envolveram 23 mil pessoas em 273 etapas preparatórias, incluindo estaduais, regionais e municipais, os empresários deram as costas a toda a sociedade, que custeou com recursos públicos os delegados, observadores e convidados.

 

No discurso final lido no plenário, único momento em que participaram do encerramento da conferência, os patrões comunicaram a suspensão da participação por não terem condições mínimas de atuação, mas afirmaram estar abertos ao diálogo e à negociação. Segundo o secretário de Administração e Finanças da CUT e também representante da Central na CON, um mero jogo demagógico. Giba
Laís Abramo, da OIT, apontou que a conferência é apenas o primeiro passo para construção de uma política pública de trabalho decente no país

 

“Assistimos a uma irresponsabilidade por parte dos empresários, na medida em que fizemos todos os esforços para eles participarem, mas não quiseram. Isso demonstra que para eles o tripartimos está só no discurso, não tem vida prática, porque não aplicam o que pregam. Essa atitude foi muito rebaixada, se utilizaram de sórdidos instrumentos e uma leitura errônea de instrumentos regimentais para justificar a ausência.”

 

O dirigente observa ainda que, ao contrário do que disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, na abertura da conferência, o conflito interno não perdeu o sentido.

 

“Saímos daqui convencidos de que a luta de classes continua exposta em nossa país e a prova disso foi essa conferência onde os empregadores demonstraram que não quer debater melhorias de condições para os trabalhadores desse país.”

 

Para governo e OIT, apenas o começo

O secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Marcelo Aguiar, representante do ministro Brizola Netto no encerramento, acredita que a conferência cumpriu sua missão.

 

“A grande maioria dos pontos foi aprovado por consenso e no final é que houve a suspensão da participação dos empregadores por divergência em pouquíssimos pontos. Mas, a conferência conseguiu coroar um processo de mais de dois anos em todo o país e conseguimos aprovar um documento de referência para a continuidade da construção de um sistema público de trabalho e emprego decente. Essas questões vão continuar sendo tratadas e algumas já estão em discussão no Congresso Nacional”, citou.

 

Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo, lembrou que a conferência representa a discussão mais ampla em torno do mundo do Trabalho já realizada no Brasil e no mundo, mas que não encerra a discussão.

 

“Até por ser a primeira experiência, não se deu a discussão na forma e no nível que se esperava. Mas, aqui não é o final. Existe uma base importante para se continuar a discussão que estava prevista para construção de uma política nacional de emprego e trabalho decente no Brasil.”

 

Fonte: Contraf-CUT com Luiz Carvalho – CUT

O Grupo de trabalho que faz o acompanhamento do projeto-piloto de segurança bancária volta a se reunir nesta segunda-feira, dia 16, no Recife. O encontro será realizado no Hotel Golden Tulip Recife Palace, em Boa Viagem, a partir das 14h.

Instalado no dia 4 de novembro, o grupo tem a finalidade de verificar a evolução do projeto-piloto, assinado no dia 14 de maio e desde então implantado na capital pernambucana, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Participam do grupo a Contraf-CUT, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco e a Febraban.
O acordo garante a instalação de portas de segurança com detectores de metais, câmeras internas e externas, biombos entre a bateria de caixas e as filas, guarda-volumes, vigilantes com coletes a prova de balas e armados de acordo com a Lei 7.102/83 e cofre com dispositivo de retardo.
“Na primeira reunião, deixamos claro para os bancos de que o projeto-piloto só vai funcionar de fato se todos os integrantes do grupo tiverem acesso às informações, como os boletins das ocorrências, e se houver a participação ativa de todos os atores envolvidos”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 
Propostas dos bancários

 

As entidades sindicais propuseram a realização de uma reunião ampliada do grupo com a participação da Secretaria de Defesa Social do Governo de Pernambuco, do Comando da Polícia Militar, do Delegado Geral da Polícia Civil, do Ministério Público e das prefeituras das três cidades, bem como de representantes das agências que participam do projeto-piloto.

 

A proposta dos bancários foi a realização dessa reunião ampliada do grupo na primeira semana de dezembro, no auditório do Sindicato, com a presença de todas essas representações. A Febraban, no entanto, não aceitou.

 

Os bancários reivindicaram a participação da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, uma vez que uma das medidas previstas no projeto-piloto é a presença de vigilantes armados e com coletes a prova de balas.

 

Os dirigentes sindicais solicitaram também que integre o grupo um representante do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), já que hoje fazem parte apenas os seis maiores bancos (BB, Caixa, Bradesco, Santander, Itaú e HSBC.

 

Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda a isenção das tarifas de transferência, uma vez que no protocolo assinado um dos compromissos de responsabilidade da Febraban é “promover estímulos para a realização de transações eletrônicas (DOC, DDA, cartões, etc) e redução do saque em dinheiro”. Para Cordeiro, “o melhor estímulo é a isenção das tarifas, evitando que os clientes sejam vítimas do crime da ‘saidinha de banco’”.

 

 

Descaso dos bancos

 

“Até agora não obtivemos o atendimento das demandas apresentadas, o que é um mau sinal para os bancários que apostam no diálogo e na negociação, na perspectiva de que o projeto-piloto seja efetivamente acompanhado por todas as partes envolvidas”, salienta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

“A Febraban só aceitou incluir o BNB no grupo e atribui a si própria a responsabilidade de monitorar as ocorrências nas agências”, aponta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. “A gente lamenta que a Febraban não tenha acatado nossas sugestões. A participação dos representantes das 209 agências que integram o pacto, por exemplo, é fundamental não apenas para troca de informações, mas principalmente para sensibilização dos gestores”, afirma.

 

De acordo com a Febraban, nas agências monitoradas ocorreram seis assaltos no Recife, em Olinda e Jaboatão no primeiro semestre deste ano: Itaú Entroncamento (03/06); Bradesco Concórdia (10/06); BB Ceasa (05/07); BB Benfica (29/07); BB Espinheiro (03/09) e HSBC Paissandu (25/10). Falha no equipamento de segurança foi o motivo principal, conforme a Febraban, que promete mais detalhes das ocorrências na reunião desta segunda-feira.

 

Além dessas unidades, foram assaltados, também, a agência da Caixa no Shopping Plazza, em Casa Forte, e o PAB do BB na Fachesf. “Note-se que essas duas unidades estão fora do acordo, assim como estão as chamadas agências de negócios. As ocorrências provam que estar dentro de um shopping ou uma empresa não é garantia de segurança, como quer a Febraban”, observa Jaqueline.

 

“Cobramos o atendimento das reivindicações apresentadas. Só assim o projeto-piloto irá avançar e trazer bons frutos e para que depois possa servir de referência para a extensão dos resultados alcançados a todas as agências do país, buscando melhorar a segurança e proteger a vida de trabalhadores e clientes”, conclui Ademir.
Fonte: Contraf-CUT com Seec Pernambuco

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, inicia nesta segunda-feira 13 as negociações específicas da Campanha Nacional dos Bancários 2012 com o Banco do Brasil. Essa primeira rodada continua na terça-feira, em Brasília. A pauta específica foi aprovada no 23º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado de 15 a 17 de junho, em Guarulhos-SP.

 

As negociações das questões específicas do BB ocorrerão simultaneamente às discussões da pauta geral dos bancários na mesa da Fenaban, que começaram nos dias 7 e 8 e prosseguem nas próximas quarta e quinta-feiras 15 e 16.

 

“Estamos com grande expectativa e muita disposição para debater todas as demandas específicas, ponto a ponto, buscando propostas concretas do banco”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, órgão que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco. “Queremos avanços para valorizar os funcionários do BB, como a jornada de seis horas para todos e o plano de carreira”, aponta o dirigente sindical.

 

Antes da negociação, a Comissão de Empresa se reúne às 9 horas do dia 13, na sede da Contraf-CUT, no espaço do Sindicato dos Bancários de Brasília, para preparar as discussões com o BB.

 

As principais reivindicações específicas do BB

> Melhorias no Plano de Carreira e Remuneração.

> Negociação do Plano de Comissões.

> PLR sem vinculação com o programa de metas Sinergia.

> Jornada de 6 horas para todos, sem redução do salário.

> Fim das PSO e volta dos caixas e gerentes de serviços para as agências.

> Cassi e Previ para todos, sem redução de direitos.

> Remoção automática para o preenchimento de todas as vagas de escriturário.

> Acabar com o truque da direção do BB de enganar os clientes e a sociedade com o “Bom pra Todos”.

> Delegados sindicais para todas as dependências do banco.

> Fim do voto de Minerva na Previ.

> Assinatura do Protocolo de Prevenção de Conflitos e revisão dos Comitês de Ética.

> Fim dos descomissionamentos e seleção interna para promoção em todos os cargos.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Santander remarcou para a próxima terça-feira (17), às 14 horas, a reunião específica para discutir com as entidades sindicais as mudanças unilaterais nos planos de saúde, com exceção da Cabesp. O encontro iria ocorrer inicialmente no dia 4, conforme agendamento feito no dia 27 de novembro no último Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), e depois foi transferido para o dia 11, mas também foi adiado pelo banco. A reunião ocorrerá na Torre Santander.

 
Os dirigentes sindicais reivindicaram no CRT que o banco forneça uma cópia do contrato e dos estudos atuariais que embasaram os novos valores, uma vez que os trabalhadores fazem parte do contrato e para que os dois lados da mesa de negociação tenham acesso às informações. Entretanto, o banco ainda não se manifestou nem encaminhou os documentos solicitados.

 
Além do reajuste médio de 28,5%, há alterações profundas nas regras dos aposentados, cujas contribuições a partir de janeiro de 2014 passarão a levar em conta a faixa etária e irão quase triplicar ao final do prazo de cinco anos.

 
“Essas mudanças não foram negociadas com o movimento sindical, encarecerão os planos para os funcionários na ativa e, o que é ainda pior, poderão excluir centenas de aposentados que dedicaram toda a sua vida profissional ao banco porque não conseguirão arcar com os novos valores”, salienta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 
Fonte: Contraf-CUT