Abril 30, 2025
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Desde o começo de dezembro, a movimentação no Sindicato dos Bancários de São Paulo de funcionários dispensados pelo Santander é grande (foto). O clima é de tristeza e revolta, mas o sentimento é interrompido pela luta de trabalhadores e dirigentes sindicais, que, juntos, se organizam para a segunda audiência de conciliação com o banco, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, marcada para ocorrer nesta terça-feira (11).

 

Na primeira, o mesmo TRT deferiu liminar ingressada pelo Sindicato e suspendeu, desde quinta-feira (6), todas as demissões sem justa causa feitas pelo banco em São Paulo, Osasco e região. A decisão foi da desembargadora Rilma Aparecida Hemetério.

 

Entre os demitidos, estão funcionários com mais de 20 anos de banco, outros com menos de cinco anos de casa, alguns com doença ocupacional, soropositivo, adoecidos por conta de estresse. A maioria, com ótimo desempenho segundo as próprias avaliações do Santander.

 

“Eu sempre bati minhas metas”

O trabalhador Rodolfo Pereira (nome fictício para preservar a identidade do bancário) entrou na instituição financeira como estagiário em 2005. Bom funcionário, foi contratado e trabalhava em um dos centros administrativos do banco, sempre com boas avaliações.

 

Para alcançar as metas impostas pelo Santander, precisou superar vários desafios. “Era muita pressão. Os funcionários eram expostos, com e-mails com o ranking dividido com quatro colocações. O resto passava por chacotas, eram constrangidos. Eu sempre bati minhas metas, mas o índice sempre aumentava e o banco nunca estava satisfeito com os números, queria sempre mais e mais”.

 

O trabalhador informa que, durante as visitas feitas aos clientes, o veículo utilizado era sempre seu carro. Sem falar das horas extras que nunca foram computadas. “Atendia clientes fora, reuniões se estendiam, poderia ser um café da manhã ou algo no fim do dia. Éramos orientados a não bater cartão e, em algumas vezes a marcar o ponto e voltar ao trabalho sem receber hora extra”, relata.

 

No dia 3, a fatídica segunda-feira das demissões em São Paulo, Rodolfo foi dispensado. “Vi o movimento de demissões, mas eu estava tranquilo por conta das minhas boas avaliações. Fiquei um pouco chocado com a dispensa, por conta de todos os compromissos e dívidas. Acabei de adquirir um imóvel e isso me preocupa muito, pois para esse negócio eu já utilizei parte do meu fundo de garantia”.

 

“Só pensava nas metas”

No mesmo dia 3, o bancário há 31 anos Francisco Moreira, que dedicou cinco dessa carreira ao Santander, também foi demitido. Ele ocupava cargo de gerência em uma agência da zona norte e era outro muito cobrado por metas.

 

“Tinha de bater meta de R$ 1 milhão em empréstimos por mês. Era impossível, ainda mais por conta do perfil da agência, que fica na periferia da cidade, e sofri muita ameaça no Santander para cumprir metas. Fui surpreendido com esse jeito de cobrar os funcionários, com esse modelo de gestão”.

 

Francisco poderia ter adoecido por conta da pressão, mas superou o modelo de gestão e fez um bom trabalho, ensinando jovens bancários com cargos acima do seu. “Muitas vezes eu chegava em casa perturbado, com dificuldades para me comunicar com minha família, com comportamento agressivo, muito tenso e irritado, só pensava nas metas”, relata. “Mas conseguia desempenhar muito bem meu trabalho. Por isso acho muito complicado o banco tomar essa decisão e não reconhecer o que você fez. Houve um descaso muito grande”.

 

Francisco se emociona ao falar sobre a segunda-feira, no momento da sua dispensa. “Fiquei sem fala. Não conseguia assinar (a demissão), nem raciocinar. Me senti muito mal, fiquei envergonhado, isso me machucou. Liguei do caminho para minha esposa e fui pra casa. A gente fica sem rumo, sem destino. Você constrói uma carreira, demora anos para realizar isso. O banco te destrói em poucos minutos”.

 

Quando tomou conhecimento de que se tratava de demissão em massa, ficou revoltado. “Me dei conta do desrespeito do banco com o trabalhador brasileiro. Ele não mandou embora por conta de performance ou competência, está faltando respeito com o nosso país. Na situação que estamos hoje, com boa economia, é vergonhoso um banco estrangeiro fazer isso por aqui. Não teve critério”, opina.

 

Apoio aos bancários

“Nunca precisei tanto do Sindicato como hoje. Esse apoio é essencial. Ficamos meio perdidos e o Sindicato está nos auxiliando, independentemente de ganhar ou não esta ação, sabemos que não estamos sendo jogados no lixo como o banco está fazendo”, conta Francisco após uma reunião ao lado de dezenas de bancários demitidos na sede do Sindicato, nesta segunda (10).

 

Os trabalhadores demitidos do Santander podem esclarecer dúvidas pelo 3188-5200. Também é possível enviar relatos e fazer denúncias pelo Fale Conosco no site da entidade (www.spbancarios.com.br).

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Valor Online
Fabiana Lopes e Felipe Marques

Em abril de 2013, Jesús Zabalza assumiu a presidência do Santander Brasil com data marcada para sair. No planejamento de sua gestão já se contemplava que ele entregaria o comando do banco para um sucessor brasileiro – Zabalza e seu antecessor, Marcial Portela Alvarez, são espanhóis – em um movimento semelhante ao que foi visto em outras filiais do banco mundo afora. A troca, porém, só ocorreria depois que a unidade brasileira do Santander, sua maior operação fora da Europa, passasse a entregar resultados mais consistentes.

Nesta quarta-feira (9), depois de três balanços trimestrais bem-recebidos pelo mercado, o Santander Brasil confirmou que Zabalza será substituído, a partir de janeiro do ano que vem, pelo atual presidente do conselho de administração do banco, Sergio Rial.

Zabalza vai continuar no banco e passa para a posição de vice-presidente do conselho. A presidência do órgão, porém, ficará vaga, informou o Santander. Segundo o Valor apurou, o espanhol tem o compromisso de ficar no conselho até o fim de 2016 e deve voltar para a terra natal só depois de transferir também o comando desse colegiado a um executivo local.

A substituição de Jesús Zabalza na presidência do banco vinha sendo desenhada há algum tempo, como parte de um alinhamento à estratégia global da instituição. A troca do comando do banco para as mãos de um executivo local é um movimento que o Santander já realizou em outras filiais consideradas estratégicas, como o Reino Unido, e também na Argentina, Chile e Estados Unidos. Ana Botín, por exemplo, ingressou na presidência da filial do Reino Unido com a missão de arrumar a casa e, em seguida, passou o bastão para um executivo local.

Zabalza já cumpriu duas das três etapas a que se propôs a executar enquanto estiver no Brasil. A primeira fase era preparar a instituição para apresentar resultados melhores – com menos gastos com devedores duvidosos e mais eficiência. A segunda etapa era, então, migrar a presidência do banco para um brasileiro e a terceira, que deve ocorrer ao longo de 2016, é transferir a presidência do conselho de administração também para um executivo do país.

O grande sinal de que a mudança no comando estava prestes a se concretizar veio com a chegada de Rial ao comando do conselho do banco, no início do ano, deixando a presidência do frigorífico Marfrig. Essa foi a primeira mudança mais visível feita por Ana Patricia Botín no País, após assumir o comando do grupo espanhol no lugar de seu pai, Emílio Botín. Na época, Zabalza evitou comentar a mudança e disse, em teleconferência com jornalistas, que a chegada de Rial era “de grande valia para o banco” e que ele iria “ajudar a acelerar o crescimento do banco no Brasil”.

Ainda que Zabalza tenha desempenhado importante papel em resolver alguns dos problemas que pesavam no desempenho do banco, é longa a lista de tarefas que aguardam Rial. O executivo assumirá um banco que entrega um retorno sobre patrimônio na casa dos 12%, enquanto que seus concorrentes privados têm esse indicador acima de 20% – comparação constantemente citada por analistas quando falam do banco.

A expectativa de funcionários do banco ouvidos pelo Valor é que, na área de crédito, Rial possa contribuir com avanço do banco no empréstimo rural, uma das áreas definidas como prioridade por Zabalza. Além da Marfrig, Rial também ocupou importantes posições na Cargill.

As visitas que Rial fez às diversas áreas do banco nos últimos meses renderam boas impressões do executivo, que impressionou pelo raciocínio considerado “rápido” e pelo preparo com que abordou os responsáveis pelas diferentes áreas do banco. “Na apresentação que fizemos para ele, no terceiro slide, ele já estava perguntando o detalhe da rentabilidade da operação”, conta uma fonte.

As negociações das reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil serão retomadas nesta sexta-feira (11). A reunião na sede do banco, em Brasília, vai tratar de cláusulas sociais e previdência complementar. É a quarta rodada de negociação. As primeiras foram sobre emprego, contratações, condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades e isonomia, mas o banco não avançou com propostas.

Entre as reivindicações de previdência estão o fim do voto de minerva na Previ, adoção de teto para complementos de aposentadorias, contribuição ao fundo de pensão sobre a PLR e sobre os vales refeição e alimentação, devolução da parte patronal do Previ Futuro nos desligamentos e esclarecimentos sobre os estudos de consultoria externa que apresenta risco de diminuir a representação dos funcionários na Previ. Também entrará no debate a previdência complementar dos funcionários oriundos de bancos incorporados na Previ.

Nas cláusulas sociais, os funcionários reivindicam abono das horas para consulta médica, vale cultura para todos os funcionários, abono de horas para Pessoas com Deficiência (PCD) que necessitam fazer reparos e manutenção em prótese e órtese, além da ampliação das ausências abonadas e a reivindicação do auxílio educacional.

“A expectativa é que o banco se apresente com melhor disposição em acatar as reivindicações dos funcionários. Entendemos que o banco já teve tempo suficiente para estudar as propostas da pauta desta semana. O que esperamos é mais objetividade e sinalização concreta de atendimento das nossas reivindicações, uma vez que parte delas não altera o custo do banco como a empresa argumenta. Ainda assim, o grande lucro produzido pelos funcionários deve ser recompensado”, comenta Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Confira como foram as negociações anteriores com o BB:

Segurança, Igualdade de Oportunidades e Isonomia

Saúde e Condições de Trabalho

Emprego e Contratações

Calendário de negociações
11/9 – Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 – Remuneração e plano de carreira

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal realizam nesta sexta-feira (11), às 9h30, em Brasília(DF) a terceira rodada de negociações específica da campanha Nacional 2015. Em pauta, estarão os itens da minuta sobre Saúde Caixa, carreira, isonomia e organização do movimento.

No tocante ao plano de saúde dos empregados, as principais reivindicações são a utilização do resultado anual com aporte de 70% (parte da Caixa) para melhorias do plano, a segregação operacional contábil e financeira dos recursos (com a criação de um fundo que o remunere), a mudança do caráter do Conselho de Usuários, de consultivo para deliberativo.

Com o fim do chamado contingenciamento do processamento do plano de saúde, ocorrido no período de março de 2005 a março de 2007, o Saúde Caixa tem uma situação financeira positiva. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Matheus, defende que essa boa saúde contábil seja utilizada urgentemente para melhorias no plano em relação às coberturas, inclusão de novos procedimentos e ampliação da rede credenciada. Da mesma forma, segundo ela, “é premente a melhoria da estrutura e da gestão do Saúde Caixa”.

Com relação a carreira, os trabalhadores reivindicam o fim da GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), criação de comitê de acompanhamento dos PSIC e do Banco de Habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes; adoção de critérios objetivos de descomissionamentos elaborados com os trabalhadores previamente, retirando do gestor o poder discricionário, entre outros.

” A Isonomia é uma das reivindicações da campanha salarial. O atendimento a essa reivindicação é imprescindível para corrigir uma grave injustiça da era Fernando Henrique Cardoso. Na Caixa, os focos da mobilização pela igualdade de direitos são o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – o chamado anuênio e a licença-prêmio, benefícios que não foram dados a todos que ingressaram no banco após 1998″, destaca Fabiana Matheus.


Mobilização

A secretária da Juventude da Contraf-CUT e representante da Confederação na CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ressalta a necessidade de mobilização na Campanha Salarial 2015. O Comando Nacional dos Bancários orientou as federações e sindicatos a realizarem manifestação e atividades lúdicas nos dias de negociações, com objetivo para chamar a atenção da população sobre os temas da campanha e pressionar os bancos para que atendam às reivindicações dos trabalhadores.

“Já foram duas rodadas de negociação com a Caixa, mas o banco ainda não apresentou nenhum avanço. A mobilização da categoria é fundamental para a ampliação dos nossos direitos e mais conquistas. No dia 18 também vamos reforçar as manifestações”, ressalta Fabiana Uehara Proscholdt.

Reunião preparatória

Os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) se reúnem, na sede da Fenae, em Brasília(DF) nesta quinta-feira (10), para debater os temas da pauta da negociação com a Caixa.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Dia 24 março, sexta-feira, na sub-sede em Nova Iguaçu.

Dia 30 de março , quinta -feira na sede em Duque de Caxias.

 

NÃO PERCAM!!!

Pesquisa também revela que as mulheres continuam sendo discriminadas nos bancos e recebem salários menores

Os bancos brasileiros iniciaram o ano de 2017 com mais demissões. Em janeiro foram fechados 989 postos de trabalho em todo o país. É o segundo pior resultado para o mês desde 2014, quando foram fechados 1.024 postos. Os estados com mais demissões foram São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada pela Contraf-CUT, nesta terça-feira (7).

A análise por setor de atividade econômica ainda demonstra que os bancos múltiplos, com carteira comercial, que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo. Juntos, fecharam 833 postos de trabalho, 84,2% do total.

Confira aqui gráficos e mais dados da pesquisa

Mulheres sofrem discriminação nos bancos

O estudo da Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, também revela que mulheres bancárias continuam sendo discriminadas nos bancos.

As 944 mulheres admitidas no primeiro mês de 2017 receberam, em média, R$ 3.424,56. Esse valor corresponde a 70,1% da remuneração média auferida pelos homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres é observada também na demissão. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos em janeiro recebiam R$ 5.620,09, o que representou 71,0% da remuneração média dos homens que foram desligados dos bancos.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, é inadmissível que os bancos continuem sem fazer nada para mudar este quadro. “O Dia Internacional da Mulher, que reflete sobre as lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, reafirma o que os bancos apresentam nesta nossa pesquisa: os bancos exploram e discriminam muito mais as mulheres do que os homens. Somos todos explorados, é verdade, mas a mulher são mais. Elas apresentam melhor escolaridade que os homens dentro das instituições bancárias, mesmo assim os bancos continuam sem levar isso em conta e permanecem com uma política discriminatória por gênero. Elas também ocupam menos cargos de direção, tanto nos bancos privados, quanto nos públicos. Temos cobrado insistentemente da Fenaban que apresente medidas para acabar com o problema. É uma situação intolerável e vamos continuar lutando contra isso”, afirma.

Sobre o grande número de cortes de empregos em janeiro, Roberto von der Osten afirma que a postura adotada pelos bancos complica ainda mais a situação de caos no país e instabilidade política, social e econômica.

“ O Brasil só volta a crescer com geração de emprego e renda, temos o pior PIB da história, sob o comando de Temer, com recuo de 3,6%, divulgado hoje pelo IBGE. Os trabalhadores estão perdendo seus empregos e o país afundando, mas os bancos continuam a registrar altos lucros e deveriam ter uma postura responsável com o Brasil e seus funcionários, neste momento de tantas incertezas e ataques aos trabalhadores”, critica Roberto von der Osten.

Motivos dos Desligamentos

De acordo com a PEB, do total dos desligamentos ocorridos nos bancos (2.934), 67% foram sem justa causa, perfazendo 1.960 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 26% do total (747 desligamentos).

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com saldo de emprego nessa faixa positivo em 718 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, entre 30 a 64 anos, que registrou um saldo negativo de 1.642 postos de trabalho (56,0% do total de postos fechados).

Tempo no emprego

Entre os 2.934 bancários desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (1.015 cortes que correspondem a 34,6% do total). Outros 709 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (24,2%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.

Fonte: Contraf-CUT

Até sexta-feira (10), 344 delegados e delegadas de entidades sindicais de todo o Brasil estarão reunidos na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo

Começa nesta quarta-feira (8) o Congresso Extraordinário da Contraf-CUT, em São Paulo. Até sexta-feira (10), 344 delegados e delegadas de entidades sindicais de todo o Brasil estarão reunidos na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo para definir e votar o Plano de Lutas para o próximo período e a Reforma Estatutária da entidade.

“Vamos realizar este Congresso Extraordinário num momento extremamente importante para organizar a luta dos trabalhadores. Estamos sob ataque das elites empresariais do Brasil que, articulados com a mídia acumularam um alto poder legislativo para alterar e retirar direitos trabalhistas. Vamos debater a conjuntura e organizar um plano de lutas para defender empregos e direitos no próximo período”, explica o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Nesta quarta-feira (08), o credenciamento começa às 16h, na quadra dos Bancários de São Paulo. Na quinta-feira (09), bancários e bancárias discutem as ameaças aos direitos dos trabalhadores, na conjuntura atual, dentro do Painel Reformas da Previdência Social e Trabalhista, que contará com a participação do o ex-deputado federal Claudio Puty, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlindo Paulo Rodrigues de Oliveira, professor pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho e o presidente da CUT, Vagner Freitas.

O encontro segue com o Painel Futuro do Emprego, com a presença do professor Moises Marques, da Associação 28 de Agosto, da economista do Dieese, Vivian Machado, e com a participação da professora de Ciências Sociais Unicamp, Carla Regina Mota Alonso Dieguez.

O Congresso Extraordinário da Contraf-CUT também debate outro assunto preocupante para a categoria, o desmonte dos bancos públicos. O Painel Defesa dos Bancos Públicos contará com a participação de Guilherme Boulos, coordenador do MTST, Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e do Trabalho e das Comunicações. A mesa também será composta pelo diretor de Seguridade da PREVI, Marcel Barros e pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsu.

Na sexta-feira, 10 de março, a partir das 9h, delegados e delegadas votam o Plano de Lutas e a Reforma Estatutária da Contraf-CUT.

Programação:

08 de março de 2017 (quarta-feira)

16h às 20h – Credenciamento dos delegados e delegadas, na quadra do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região Rua Tabatinguera, 192 – Centro, São Paulo – SP

19h – Abertura Solene; na Contraf – Rua Libero Badaró, 158 – 1° andar – Centro, São Paulo – SP

09 de março de 2017 (quinta-feira)

09h às 16h – Credenciamento dos delegados e delegadas;

09h – Leitura e votação do Regimento Interno

09h30 às 12h – Painel Reformas da Previdência Social e Trabalhista

-Claudio Puty – Professor da UFPA – Ex Deputado Federal PT/PA

-Carlindo Paulo Rodrigues de Oliveira – Professor pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho

-Vagner Freitas – Presidente da CUT

Coordenação da Mesa: Juvandia Moreira Leite – Coordenadora do Comando Nacional/ Presidenta do SEEB/SP

12h às 14h – Intervalo para almoço

14h às 16h – Painel Futuro do Emprego

-Moises Marques – Professor da Associação 28 de Agosto

-Vivian Machado de Oliveira Rodrigues – Técnica/ Economista pelo Dieese

- Carla Regina Mota Alonso Dieguez – Doutora Ciências Sociais Unicamp

Coordenação da Mesa: Roberto Von Der Osten – Presidente da Contraf/CUT – Coordenador do Comando Nacional

16h às 18h – Painel Defesa dos Bancos Públicos

-Guilherme Boulos – Coordenador do MTST

-Ricardo Berzoini – Ex. Ministro da Previdência e do Trabalho do Governo Lula e Ministro das Comunicações do Governo Dilma

-Marcel Barros – Diretor de Seguridade da PREVI

-João Sicsu – Professor do Instituto de Economia da UFRJ

Coordenação da Mesa: Carlos de Souza – Secretário Geral da Contraf/CUT

16h às 20h – Credenciamento de Suplentes;

10 de março de 2017 (sexta-feira)

09h às 12h – Votação do Plano de Lutas e Reforma Estatutária

12h – Encerramento

Observações:

Hotéis – check-in às 14h do dia 08 de março e check-out no dia 10 de março até às 12h.

A organização do Congresso Extraordinário da Contraf/CUT disponibilizará serviço de maleiro das 09h às 15h do dia 10 de março para os delegados e delegadas no local do Congresso.

Fonte: Contraf-CUT

Neste 8 de Março, quarta-feira, elas se unem a trabalhadoras de todo o país contra a Reforma da Previdência, a trabalhista e a terceirização sem limites

As bancárias mais uma vez mostrarão a força histórica da luta feminista na categoria neste dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, ao se unir a organizações sociais e trabalhadoras de todo o país para combater às reformas propostas por Temer, que estão em pauta no Congresso Nacional. O objetivo é esclarecer e mobilizar a população contra os prejuízos que as mulheres e todos os trabalhadores terão com a Reforma da Previdência, Trabalhista e a aprovação do PL da terceirização sem limites.

A desigualdade de gênero na sociedade e no mundo do trabalho impacta diretamente na aposentadoria, mas foi ignorada quando as novas regras foram pensadas na proposta de Reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional. As mulheres têm salários menores, trabalham mais, não têm oportunidades de promoção iguais aos dos homens. Além disso, elas estão nos empregos mais precários e ainda são elas, na grande maioria das vezes, as responsáveis pelos cuidados com a família e as tarefas domésticas.

As mulheres serão as principais afetadas com a proposta que desvincula o salário mínimo do benefício, equipara a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. Se quiser receber o benefício integral, a trabalhadora ou o trabalhador terá que contribuir durante 49 anos pelo teto do INSS.

Com a terceirização e reforma trabalhista, a precarização vai se impor, ao acabar com férias de 30 dias, aumentar a jornada, ampliar indefinidamente os contratos de trabalho temporário, tirar até os direitos ao FGTS e ao seguro desemprego da classe trabalhadora e regular a terceirização para todas as atividades.

“Nós temos muitos motivos para ir para às ruas e tornar este 8 Março um marco na luta das mulheres. Além das pautas emergenciais, diante do ataque que o governo está fazendo à mulher trabalhadora, vamos denunciar o feminicídio, a violência, a discriminação, os salários e a oportunidades desiguais” afirma Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT

 

Mobilização Nacional nos Estados

 

Alagoas

Horário: 15 horas – Local: Calçadão do Comércio até a sede da Superintendência do INSS

 

Amazonas

Horário: 9 às 17 horas – Local: Praça da Saudade

 

Bahia

Horário: Concentração a partir das 14h – Local: na Praça do Fórum Ruy Barbosa

 

Ceará

Horário 8h – Local: Praça da Imprensa

 

Distrito Federal

OFICINA DE MULHERES – Horário: das 9h às 13h – Local: CUT Brasília

PLENARIA UNIFICADA DAS MULHERES – Horário DAS 14:30h as 17h – Local: CUT Brasília

Espírito Santo

Caminhada até a sede do INSS em Vitória – Horário: 8h – Local: Concentração na Praça 8

 

Goiás

Mulheres do Campo e da Cidade contra a Reforma da Previdência, concentrações em Goiãnia e mais Caiapônia, São Luís do Araguaia, Jataí, Crixás, Jaraguá, Posse, Silvânia, Catalão, Formosa, Santa Helena de Goiás e Goianésia

 

Maranhão

Concentração de 70 mil mulheres da zona rural de diversas regiões do Maranhão – Horário: a partir de 4h – Local: Ponte dos Mosquitos

Manifestação das mulheres do campo e da cidade, com os movimentos sindicais, sociais e partidos – Horário: a partir de 14h – Local: Praça Deodoro,

 

Minas Gerais

Oficina e audiência pública preparatórias do Dia Internacional de Luta das mulheres – Horário: dia 07 às 8h – Local: Assembleia Legislativa

Ato Unificado do dia 8 de Março – Horário: às 16h – Local: Praça da Assembleia Legislativa

 

Paraíba

Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia, realizada pelo Polo da Borborema, com apoio da CUT e dos movimentos de mulheres e sociais. Em 2017, a oitava edição da mostra ocorre em Alagoa Nova (PB). Saída: às 10h, pela Rua João Pessoa, com destino à Praça João Pessoa, próximo à Igreja Matriz de Santa Ana, no Centro.

 

Pará

Mulheres contra a Reforma da Previdência - Horário: 8h – Local: Largo do Redondo, Belém

 

Paraná

Manifestações das mulheres do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) contra a Reforma da Previdência (PEC 287) vão ocorrer em Curitiba, Cascavel e Maringa, a partir das 8h, em frente às agências do INSS nessas cidades. Em Campo Mourão, as atividades tiveram início às 7h, em frente à agência do INSS.

 

Pernambuco

Debate sobre a reforma da previdência e os impactos na vida das mulheres. Realização CNTE/CUT – 9h – Teatro Boa Vista, Rua Dom Bosco

Rodas de diálogo, feirinha de artesanato e batucada feminista – 14h30 – Parque 13 de Maio

Marcha das Mulheres pela Avenida Conde da Boa Vista/Recife – Saída às 16h20

Chegada da marcha à Praça da Democracia/Derby 18h30

 

Piauí

Ato publico contra a Reforma da Previdência “Nem um direito a menos” – Horário: 8h – Local: Praça do Fripisa, com caminhada até o INSS.

Rio Grande do Sul

5h30: concentração na ponte do Guaíba.
10hs: Seminário sobre a Reforma da Previdência na Assembleia Legislativa

17:30:Caminhada pelo centro dá cidade com a população que não tem pode participar devido ao seu trabalho.

 

Santa Catarina

Jaraguá do Sul

Seminário “Reforma da Previdência – Sua Aposentadoria Acaba Aqui” – Horário: 9 às 13h – Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário (Rua Francisco Fischer, 60).

 

São Paulo

Assembleia das trabalhadoras – Horário: das 14 às 15h30 horas, com concentração a partir das 13h30 – Local: Viaduto Santa Ifigênia, em frente ao INSS.

Ato do dia 8 de Março: Aposentadoria fica, Temer sai! Paramos pela vida das mulheres – Horário: 15 horas – Local: Praça da Sé

 

Rio de Janeiro

Manifestação das Mulheres da CUT Contra a Reforma da Previdência – Horário 16h – Local: Candelária

Rio Grande do Sul

Porto Alegre

5h30: Concentração na Ponte do Guaíba e marcha até o Centro Histórico

8h30: Ato público na agência do INSS – Travessa Mário Cinco de Paus, 20, Centro Histórico

10h: Seminário “O Impacto da Reforma da Previdência na Vida das Mulheres”, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa

12h: Ato em apoio à Ocupação Mirabal – Rua Duque de Caxias, 380 – Centro Histórico

13h30: Ato Cultural no Largo Glênio Peres – Atividades Culturais durante a tarde na Praça da Matriz

17h: Concentração para Marcha das Mulheres, na Esquina Democrática

Confira a programação do 8 de Março em outras cidades do RS no link https://goo.gl/vh47nB

 

Fonte: Contraf/CUT Nacional

Empregados vão mostrar seu compromisso como a sociedade; sindicatos devem fiscalizar horas extras do esquema especial de atendimento

A liberação das contas inativas do FGTS já está causando grande demanda para os empregados da Caixa. Estima-se que 10 milhões de pessoas passarão pelo banco, que montou esquema especial de atendimento. Nesse momento, além da dinâmica de trabalho, é importante ressaltar também algumas questões pertinentes ao tema, como as ameaças que pesam sobre a manutenção da gestão do Fundo e de parte do FAT na Caixa.

A conselheira eleita do Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, aponta que o esforço para atendimento representa grande contradição com o PDVE recém-anunciado pelo banco, apesar de trabalho aos sábados e horário estendido de atendimento não ser algo novo. Mas avalia que o momento é “rico para focar na defesa do banco com a população, pois o desprendimento e o compromisso dos empregados com a sociedade estarão em evidência, bem como a importância da centralização da gestão do FGTS na Caixa. Podemos realizar uma grande campanha pela manutenção da Caixa como gestora do fundo, pois defender a Caixa é defender o Brasil”, afirma.

A conselheira ressalta, ainda, que a Caixa está comunicando que todas as horas serão remuneradas, e as entidades representativas dos empregados vão ter que fiscalizar se isso de fato vai ocorrer.

Economia - O pagamento das contas inativas é positivo para os trabalhadores e para a economia, já que serão injetados R$ 41 bilhões. A liberação desse valor causaria impacto nos investimentos de desenvolvimento se eles estivessem a pleno vapor, mas, como houve cortes recentes no atual governo, esse impacto será pequeno, embora seja mantido o reflexo no resultado financeiro da Caixa por conta dos ganhos com a administração do FGTS.

A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT), deferiu liminar ingressada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e suspendeu, desde a última quinta-feira (6), as demissões sem justa causa feitas pelo Santander em São Paulo, Osasco e região. Caso o banco espanhol desobedeça a liminar, terá de pagar multa diária de R$ 100 mil.

 

Na audiência realizada na quinta, os desembargadores cobraram dos representantes do Santander o número exato de cortes em dezembro. A princípio, eles alegaram não ter esses dados, mas depois de um intervalo e vários telefonemas afirmaram que seriam 415 ao todo – sendo 10 de iniciativa dos trabalhadores – na base territorial do Sindicato. O Sindicato informou que o Santander havia marcado, só para a sexta (7), um total de 98 homologações de demitidos, bem acima da média do banco.

 

O assunto voltará a ser tratado nesta terça (11), às 16h, em nova audiência no TRT-SP, na qual serão confrontadas as informações do banco sobre o número de trabalhadores que demitiu e o levantamento do Sindicato a partir de documentações entregues por desligados.

 

Respeito aos brasileiros

Durante a audiência da semana passada, a juíza afirmou que, como instituição europeia que são, deveriam respeitar os trabalhadores brasileiros assim como respeitam os espanhóis. Ela lembrou que os trabalhadores da Comunidade Europeia contam com leis de proteção ao emprego que não existem no Brasil e que, diferentemente daqui, são países signatários da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a qual coíbe demissões imotivadas. Ela ressaltou que, mesmo assim, o trabalho é uma questão social e tem de ser olhado dessa forma.

 

“A desembargadora também destacou que o Santander Brasil não apresenta motivações para demitir, porque não passa por crise. Pelo contrário, ela citou indicadores que mostram a saúde financeira da instituição”, disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

 

Para a diretora executiva do Sindicato e coordenadora na mesa de negociações com o Santander, Rita Berlofa, a decisão do TRT foi sensata. “A desembargadora deixou bem claro aquilo que nós do Sindicato sempre defendemos: que os trabalhadores brasileiros não podem ser tratados como de segunda categoria.”

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo