Abril 29, 2025
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Há pouco, Marcos Aurélio Araújo Braga, 36, viveu a emoção de ser pai. Fez planos para si e a recém-nascida. Mas nada se concretizará. O soldado da Polícia Militar está morto. Ele foi baleado na quarta-feira (30 de novembro), ao tentar evitar uma “saidinha de banco” na avenida Pontes Vieira, em Fortaleza.

 

De folga e à paisana, ele percebeu uma movimentação estranha na agência do Bradesco e perseguiu os bandidos. Eram dois homens numa moto vermelha escoltada por um Corola preto. O carro teria o motorista e dois passageiros. Placas não foram anotadas.

 

Braga foi atingido nas costas por tiros de pistola 380. Tombou com a moto no cruzamento das ruas Monsenhor Salazar com Barros Leal, no bairro São João do Tauape. Sequer teve como receber atendimento médico.

 

“Ele não foi morto como sendo policial; foi surpreendido por outro meliante que dava apoio num automóvel”, disse o diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Franco Pinheiro.

 

O soldado estava no Pelotão de Motos há três meses. Até então, servia na 5ª Companhia do 5º Batalhão, na Capital. Nos quadros da PM, entrara em 1994. “Ele era uma pessoa muito tranquila, que sempre tratava todos com muita educação. Era super operacional e não reclamava do trabalho”, lembra auxiliar administrativo da 5ª do 5º, Roberta Matias Ribeiro.

 

Segundo o Comando Geral da Polícia Militar, Marcos Braga foi o 14º profissional da ativa assassinado em 2011 no Ceará. Desses, apenas um cumpria expediente.

 

O corpo do soldado será velado e enterrado nesta quinta-feira (1º), no cemitério Parque da Paz, no Passaré. “Ele era um cara pacato. Era um policial mediano, que não chegava atrasado, não faltava, não trazia problema. Ele gostava do que fazia”, resumiu ao O POVO o comandante do Raio, major Márcio de Oliveira.

 

ENTENDA A NOTÍCIA

O soldado Braga percebeu movimentação suspeita no banco e tentou interceptar os bandidos. Não sabia, porém, que a moto com os dois indivíduos recebia cobertura de um carro. Na perseguição, o PM acabou baleado nas costas. Enterro acontece hoje, no cemitério Parque da Paz.

 

No banco, a dupla teria abordado uma mulher e, após Braga ser baleado e morrer, teria conseguido fugir com cerca de R$ 9 mil.

 

Durante todo o dia, o assassinato do soldado dominou os fóruns de discussão das redes sociais em Fortaleza.

 

Fonte: O Povo Online – Fortaleza

Por iniciativa da ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e deputada federal Erika Kokay (PT-DF), começou na segunda-feira (28) a coleta de assinaturas para pressionar os deputados a aprovarem o Projeto de Lei (PL) 879/11. De sua autoria, a proposta amplia de cinco para 30 dias a licença-paternidade e tramita na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

 

A parlamentar espera mobilizar trabalhadores e a sociedade civil pela causa. Para aderir à campanha, os internautas devem acessar a página do projeto na internet.

 

Clique aqui para apoiar o projeto da parlamentar.

 

O PL beneficia funcionários de empresas que integrarem o Programa Empresa Cidadã. A proposta dá o mesmo direito para pais de crianças adotadas, como forma de estimular o estreitamento de laços e a criação de vínculos do pai com o filho ou filha.

 

Segundo a deputada Kokay, a ampliação do período é necessária e pode trazer grandes benefícios para a criança e para o fortalecimento das relações familiares. “A licença-paternidade de cinco dias em nada contribui para a criança. Com mais tempo para ficar junto ao filho, o pai tem um contato direto com a criança nos primeiros dias de vida pode e também dar todo o apoio e auxílio para a mãe”, opina.

 

Dividido

Há dois meses, quando nasceu sua filha, o engenheiro ambiental Gabriel Martins ficou apenas uma semana com a recém-nascida. Ele conta que sua preocupação com mãe e filha teria sido bem menor caso ele tivesse ficado com elas mais tempo. “Nos primeiros dias eu não via a hora de ir pra casa e ficar um pouco com a minha filha. Sei que certas funções na empresa dependem de mim, mas acho que um tempo maior com elas seria essencial e muito bom para nós”.

 

A preocupação que Gabriel teve em relação às faltas no trabalho deve ser o maior obstáculo para que o projeto de ampliação da licença paternidade seja aprovada. Isso porque, diferentemente da licença-maternidade, paga pela Previdência Social, a que se pretende proporcionar aos pais deverá ser custeada pelo empregador.

 

Em outras partes do mundo, a licença-paternidade pode chegar até três anos sem remuneração. É o caso da Alemanha e da França. Nos EUA, o tempo é de três meses sem remuneração.

 

O Brasil fica à frente de outros países da América Latina como Argentina e Paraguai, que têm apenas dois dias de licença-paternidade remunerada.

 

Pelo menos 10 projetos tramitam na Câmara referente à extensão da licença. O mais avançado é o projeto de lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que amplia o benefício de cinco para 15 dias.

 

Para que não precise ir a plenário e apenas aguardar sanção presidencial, a proposta precisa ser aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Em decisão unânime, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou procedente o pedido de indenização por danos morais de um empregado que, após sua aposentadoria por invalidez, recebeu notificação do empregador, Banco Bradesco S.A., informando-o de que seria desligado do plano de saúde da empresa. A Justiça do Trabalho da 18ª Região (GO) havia condenado o banco a manter o plano de saúde do trabalhador, mas rejeitara o pedido de indenização.

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, ao julgar o caso, admitiu que a incerteza e a insegurança quanto ao tratamento adequado provocaram no trabalhador “uma tortura sempre constante, já que se vê tocado em seu bem maior – a própria vida”. Porém, não entendeu configurada na conduta do empregador a prática de ato ilícito.

 

No recurso de revista ao TST, o bancário aposentado insistiu que fazia jus ao recebimento da indenização por danos morais advindos da ameaça de cancelamento de seu plano de saúde. Afirmou que o banco, ciente de que ele era portador de câncer, “de forma acintosa, premeditada, unilateral e sem amparo legal, ameaçou, por escrito, cancelar os planos de saúde” dele e de seus dependentes, deixando-os “humilhados, sem esperança e com futuro incerto”.

 

O ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, relator do recurso na Primeira Turma, deu razão ao empregado e ressaltou que, no caso concreto, o dano moral é inconteste. “Aquele era o momento em que o trabalhador mais necessitava de seu plano de assistência médica, e não seria exagerada a suposição e o temor de que, ao lhe retirarem o direito a um tratamento médico adequado, com o qual contara durante seu contrato de trabalho, lhe estavam, ao fim e ao cabo, tirando o direito à vida”, afirmou. “Pode-se visualizar ali, facilmente, um sentimento de total desamparo”.

 

O ministro Vieira de Mello observou ainda que o empregado foi aposentado por invalidez devido à Doença de Hodgkin, tipo de câncer do sistema linfático, e que esse foi o motivo que levou o banco a manifestar sua intenção de desligá-lo do plano de saúde, e não aquele mencionado na notificação enviada ao empregado, de que o cancelamento se daria em decorrência do seu desligamento do quadro de funcionários.

 

O relator salientou que o banco só se absteve de cancelar o plano por determinação judicial, e observou não ser possível fugir à conclusão de que houve abuso de direito, justificando o pagamento da indenização, fixada em R$ 20 mil.

 

Fonte: TST

Nos primeiros 20 dias deste ano, a Caixa Econômica Federal aprovou R$ 4,38 bilhões em créditos imobiliários, um aumento de 75,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa expansão dá uma ideia do ritmo que o banco estatal quer imprimir às suas operações.
O objetivo é expandir em 20% o volume de liberação de empréstimos imobiliários este ano em comparação com 2011, com o volume total de novos contratos passando de R$ 80 bilhões para R$ 96 bilhões.

“Nós achamos que é possível atingir os R$ 100 bilhões, pois no segundo semestre o ritmo das operações costuma ser mais vigoroso”, disse o vice-presidente de Governo da instituição, José Urbano Duarte, em entrevista ao Valor.

Dos R$ 96 bilhões, R$ 41,3 bilhões são para o programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda de até R$ 5 mil e subsidiado pelo governo federal, disse Urbano. Esses números do programa habitacional do governo foram parte das informações levadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, à reunião ministerial de segunda-feira como demonstração da decisão do governo de estimular os investimentos este ano.

No ano passado, o total das operações de créditos contratadas pela Caixa no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida atingiu R$ 34 bilhões, o que permitiu financiar 457 mil unidades habitacionais. Com os R$ 41,3 bilhões previstos para este ano, a instituição espera financiar 600 mil unidades habitacionais. A meta estabelecida pela presidente Dilma Rousseff é chegar à construção de dois milhões de moradias até 2014.

Urbano não vê sinais de desaquecimento no mercado imobiliário brasileiro este ano. A Caixa trabalha com crescimento de 20% dos seus desembolsos, mas outras instituições preveem crescimento até maior. A Abecip projeta aumento de 25% e 35% para os financiamentos habitacionais destinados às famílias de média e alta renda.
Todos essas previsões foram encaminhadas à presidente Dilma Rousseff, nos encontros da presidente com a área técnica do governo que antecederam a reunião ministerial desta semana.

Urbano chama a atenção para o efeito multiplicador das operações imobiliárias no restante da economia. Apenas em relação ao emprego, ele disse que, segundo os indicadores da Caixa, cada 100 novas unidades habitacionais criam 65 empregos direto.

O crescimento das operações da Caixa será maior no segmento de baixa renda, informa Urbano. Ele destacou o fato de que 80% do total dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são destinados à chamada nova classe média, representada por aquelas famílias com renda de até R$ 5 mil. Mesmo com a forte expansão dos últimos anos, Urbano disse que o nível de inadimplência acima de 90 dias desses financiamentos está hoje em apenas 1,74%.

Fonte: Ribamar Oliveira – Valor Econômico

Apesar do lucro recorde de R$ 10,9 bilhões até setembro deste ano, o Itaú Unibanco quer ainda mais. Agora o banco pretende uma melhora agressiva dos chamados índices de eficiência. “A integração deu mais trabalho do que o esperado… agora para 2012 e 2013, esse vai ser nosso projeto central”, disse Roberto Setúbal aos investidores na terça-feira (29), referindo-se à meta de levar o índice de eficiência operacional dos atuais 47,9% para 41% nos próximos dois anos.

 

Esse índice mede quanto da receita o banco gasta com clientes. Assim, quanto menor, melhor a eficiência. Conforme Setúbal, se tal nível fosse alcançado hoje, isso representaria um ganho de cerca de R$ 3 bilhões ao lucro anual do banco, que atualmente gira em torno de R$ 14 bilhões. Conforme reportagem do jornal Brasil Econômico nesta quarta-feira (30), o banco aposta na redução generalizada de custos.

 

A Contraf-CUT rebateu as afirmações do presidente do Itaú Unibanco. “Para os bancários, eficiência é outra coisa. É, acima de tudo, ter emprego decente, com melhores condições de saúde, segurança e trabalho. Para tanto, o banco tem que acabar com as demissões, a política da rotatividade, as metas abusivas, o assédio moral e a insegurança”, frisou Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú Unibanco e presidente da Contraf-CUT.

 

“Para os clientes, eficiência é atendimento de qualidade, o que hoje é impossível com a falta de funcionários nas agências, a espera nas filas e a cobrança de altas taxas de juros e tarifas elevadas”, reforçou o dirigente sindical.

 

Além de dispensar milhares de funcionários, o banco cortou 2.496 empregos nos primeiros nove meses do ano. As demissões têm atingido trabalhadores em todo o país, sobretudo em São Paulo e Rio de Janeiro. “A política da rotatividade, que reduz custos para aumentar ainda mais os lucros, é nociva para o desenvolvimento econômico e social do país, pois somente ganham os banqueiros e perdem os trabalhadores e a sociedade”, ressaltou Cordeiro.

 

“Essa melhora agressiva da eficiência é para satisfazer puramente o apetite dos acionistas do banco”, criticou Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 

Os dirigentes sindicais aguardam a marcação de nova negociação com o vice-presidente e diretor de Recursos Humanos do Itaú Unibanco, Zeca Rudge. Na reunião ocorrida na segunda-feira (28), os bancários cobraram o fim imediato das demissões e da política de rotatividade.

 

Fonte: Contraf-CUT com Brasil Econômica e Folha.com

O HSBC vai transferir a sede do banco na América Latina do México para São Paulo. A mudança ocorrerá em fevereiro do ano que vem e inclui também a troca de comando na região.

 

O argentino Antonio Lozada, que hoje preside a operação do HSBC na Argentina, será o novo executivo-chefe para a América Latina. Ele substituirá o brasileiro Emilson Alonso, no cargo desde 2008, que vai se aposentar e deixar o banco no fim de maio.

 

Fonte: Valor Econômico

Um dos nomes mais importantes quando se fala em Fórum Mundial é o sociólogo português Boaventura de Souza. Não fugindo à tradição, o auditório do Salão de Atos da Unilasalle, em Canoas, estava lotado para ouvir sua primeira palestra no Fórum Social Temático 2012, na quarta-feira (25).

 

Boaventura abriu o Seminário Internacional de Cidades de Periferia FALP e apresentou sete ameaças ao desenvolvimento humano para a próxima década. Apesar de otimista, disse que os desafios do próximo período serão maiores dos que os dos últimos dez anos e que, para superá-los, os movimentos sociais precisam integrar-se a fim de assumir o protagonismo.

 

Com uma breve exposição sobre a atual conjuntura mundial, o sociólogo recordou que o modelo neoliberal segue dando mostras de falência e provocando descontentamento em diversas partes do mundo. “O conhecimento que produziu a crise de 2008, ainda segue quebrando economias e, portanto, estamos vivendo uma nova crise mundial. E quem está protegendo os direitos das pessoas são os ‘occupys’, não os governos, muito menos a polícia”, salientou.

 

Boaventura disse que uma crise pode ser bem aproveitada, desde que haja capacidade de adaptação por parte das instituições, o que infelizmente não acontece, lamentou. “Veja o movimento dos indignados. Eles estão nas ruas porque a política institucional não venceu. Os partidos nunca quiseram dialogar com eles porque a União Europeia tem medo da democracia. Estamos entrando, portanto, numa era pós-instituição”, falou.

 

Sobre como aproveitar os movimentos e os protestos surgidos em diversos continentes contra o modelo capitalista, Boaventura de Souza diz que ainda é preciso descobrir, uma vez que eles são bons para resistência, mas, não são ambientes onde se elaboram alternativas. “Eu chamo atenção para importância do papel dos movimentos sociais nesta fase. Mas, de forma articulada. Movimentos dos Direitos Humanos têm que estar junto com a Economia Solidária. Os camponeses com ambientalistas. Porque as ameaças estão unidas. E as palavras de ordem são: democratizar, descentralizar e descolonizar”, disse.

 

As sete ameaças da humanidade

Como resultado de um modelo de governança que trabalhou de costas para os povos e hoje colhem as respostas das ruas, único local ainda livre de influência de partidos ou organizações, Boaventura apresentou setes ameaças para a humanidade nos próximos dez anos.

 

A primeira é a desorganização do estado. “A base de impostos se transformou em empréstimos. Com a elevada tributação os estados tiveram que pedir empréstimos e ficando a mercê das multinacionais. Só a Europa que ainda não desobedeceu o FMI por achar, equivocadamente que é presidente do fundo”, falou.

 

A segunda ameaça apresentada pelo Boaventura de Souza é a desconsolidação da democracia. “Não me refiro só as eleições livres. Falo de acesso à serviços, com saúde e educação para todos. Hoje, ainda não temos acesso a direitos universais essenciais. Não precisamos mais de ditadura, porque a atual democracia já virou uma”, comparou.

 

Como terceira ameaça, Boaventura citou a destruição da natureza, principal tema do Fórum Social Temático 2012 e objeto da Conferência dos Povos Rio +20, que ocorrerá no Brasil em junho. “Este evento da Rio +20 será a celebração do capitalismo verde. Há 20 anos os ambientalistas vieram discutir a nossa biodiversidade. De lá pra cá grandes multinancionais impõem as regras e as falsas energias limpas. Existem três lobistas destas empresas para cada congressista americano. Então, o capitalismo nunca será verde. Consumo sustentável não é só reciclar o lixo. Nós consumimos produtos que provem do sangue de camponeses africanos e qual a nossa preocupação com isso?”, indagou.

 

E provocou as autoridades presentes na palestra: “Os indígenas são os principais protetores das nossas riquezas. Existe algum deles aqui nesta conferência?”. Como ninguém se pronunciou, o sociólogo disse: “Isso é o que eu chamo de sociologia da ausência”.

 

A quarta ameaça é a desvalorização do trabalho. “Hoje em dia não se distingue mais o que é tempo livre e o que é trabalho. Os jovens se formaram e fizeram tudo certinho para que? Não tem trabalho. Eles estão nos computadores. Ou, são explorados, trabalhando em casa, em todos os horários. Mesmo no tempo livre estamos consumindo e alimentando o sistema capitalista. É uma constante exploração”, afirmou.

 

A quinta ameaça é a comercialização do conhecimento, onde as novas universidades aparecem como principais destruidoras da curiosidade e do pensamento crítico. “São empresas comerciais que surgem como universidades. Qual o lugar da poesia, da literatura e das ciências humanos neste sistema?”, questionou.

 

Como exemplo da sexta ameaça, o sociólogo citou a criminalização da dissidência. “O caso de Pinheirinhos é apenas uma amostra do que ocorre no continente inteiro. Se criminaliza os movimentos sociais e se manipula o medo das pessoas, dando lucro para as empresas de segurança privada”, disse.

 

E, por fim, sétima ameaça à humanidade é recolonizar a diferença. “Sexismo e racismo estão presentes ainda. Repressão à diversidade sexual é feita com a ortodoxia dos religiosos. É preciso lutar pela igualdade racial, mas também pelo fim do racismo”, explicou.

 

Boaventura de Souza foi o principal palestrante do Seminário Internacional de Cidades de Periferia FALP, que segue até quinta-feira, 26, em Canoas. Na sexta-feira, 27, as discussões serão em São Leopoldo. O seminário reúne mais de mil representantes de municípios do Brasil e de outros países em busca da construção de um novo ponto de vista para o desenvolvimento das cidades, olhando para as periferias e não partindo dos centros das grandes metrópoles.

 

“Há novos problemas e novas perguntas que exigem novas respostas e novas soluções. As mudanças climáticas não são para daqui 30 anos ou para as novas gerações. Estamos sentindo os efeitos aqui, no Vale do Sinos, com a estiagem e a mortandade de peixes. Não estamos afetando só as sete maravilhas do mundo, estamos afetando vidas. Vidas que estão nas periferias. Por isso temos que por na agenda o debate sobre drenagem, resíduos sólidos, entre outros. Em uma visão policêntrica e não mais excluindo as periferias”, falou o prefeito de Canoas e anfitrião do seminário, Jairo Jorge.

 

A ideia surgiu há 10 anos, durante o Fórum Social Mundial e constituiu uma rede ampla e aberta de autoridades e interessados no tema. Em junho de 2010, surgiu o II Fórum de Autoridades Locais de Periferia para Metrópoles Solidárias realizado em Getafe, Espanha. O ápice desse processo será a realização do III Fórum de Autoridades Locais de Periferia para Metrópoles Solidárias, que acontecerá em Canoas, Brasil, em junho de 2013.

 

Fonte: Rachel Duarte – Sul21

O Sindicato dos Bancários de Londrina e Região tem recebido reclamações constantes de falta de pessoal nas agências do Santander. Em visitas a alguns pontos de atendimento foi possível constatar essa triste realidade, onde o desvio de função é uma regra, com gerentes fazendo as funções de caixa.

 

“Outro problema detectado é a estrutura física e de mobiliário de algumas agências, obrigando os funcionários a trabalhar em espaço físico reduzido, com arquivos expostos na área de atendimento de clientes”, relata Dirceu Quinelato, diretor do Sindicato.

 

Segundo ele, o Santander também vem descumprindo a clausula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012, que veda a publicação de resultados individuais do ranking de seus empregados.

 

“Essa cláusula visa combater o assédio moral e preservar a saúde dos funcionários, poupando-os da prepotência de alguns gestores, que só pensam em atingir as metas, esquecendo do respeito e valorização do quadro”, observa Dirceu, cobrando atitudes concretas da Superintendência Regional do Santander em Londrina quanto à solução dos problemas constatados nas agências da Região.

 

Fonte: Seeb Londrina

A Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, voltaram a discutir a extensão da Previ e Cassi, com qualidade, para todos os funcionários do BB, durante reunião da mesa temática com o banco realizada na segunda-feira (23), em Brasília. A reivindicação havia sido aprovada no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, no ano passado.

 

Os trabalhadores egressos de bancos incorporados pelo BB, que enfrentam dificuldades e tratamento diferenciado nas áreas de saúde e previdência, esperam uma solução o mais rápido possível, procurando equalizar os benefícios de todos os planos, tanto para os da ativa quanto para os aposentados.

 

Em resposta, os representantes do banco afirmaram que já está em estudo uma solução para os que vieram do Besc, Nossa Caixa e BEP. Eles garantiram ainda que este ano ocorrerá uma série de mudanças pontuais, principalmente para os egressos da Nossa Caixa.

 

O banco justificou que não tem poder de gestão nos planos administrados pela Fusesc. Admitiu as dificuldades e prometeu minimizá-las o quanto antes. “Chegar a zero de problema é quase impossível”, afirmou o negociador do BB, José Roberto.

 

Dentre os problemas discutidos, o BB apresentou evolução em relação ao Fundo Economus de Assistência Social (Feas), constituído exclusivamente com recursos da venda de seguros do então banco Nossa Caixa. O banco disse que o plano será reaberto.

 

Em uma breve análise, os representantes do BB afirmaram que estudos apontam para uma redução no percentual, que hoje é de 4,72 per capita, composição de grupo familiar e a criação do plano família. A medida tem efeito apenas para os que têm aposentadoria.

 

Fusesc

Um dos entraves para que os bancários egressos do Besc possam ter acesso ao plano de saúde, enquanto não há uma solução definitiva, é o fato de o plano de saúde exigir uma joia de R$ 2 mil. Nenhum funcionário do BB tem que pagar joia para se associar à Cassi.

 

A Comissão de Empresa lembrou que diversos bancários do Besc encontram-se atualmente sem plano de saúde. E os que possuem plano têm direitos diferenciados. Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores insistiram que o BB tome providências e busque uma solução definitiva para o caso.

 

“O banco não pode deixar de se preocupar com esses bancários. Uma vez que comprou o banco (Besc) deve garantir um plano de saúde para os trabalhadores incorporados”, frisou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Aposentados

A instituição financeira justificou que um dos itens que dificultam uma solução global é que os bancários dos bancos incorporados que se aposentaram antes de o banco adquirir Besc, BNC e BEP não têm vínculo com o Banco do Brasil. A Comissão de Empresa afirma que a decisão tem que englobar todos os participantes dos fundos de pensão e dos planos de saúde, independentemente de estarem na ativa ou não.

 

Participação

Ainda durante a reunião da mesa temática, a Contraf-CUT reivindicou maior participação dos trabalhadores nas decisões relativas aos fundos de pensão e aos planos de saúde dos bancos incorporados, mesmo que ainda não tenha fechado um acordo definitivo sobre o assunto.

 

A Comissão de Empresa também apresentou uma proposta para compartilhamento da rede de assistência e de reciprocidade de fato do atendimento médico e hospitalar de todos os planos de saúde dos bancos incorporados com a Cassi, menos burocrática e mais eficiente que o modelo atual. O banco ficou de avaliar a proposta.

 

NR 254

Em relação à Resolução Normativa 254 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos, a Contraf-CUT lembrou que o BB tem buscado solução exclusivamente jurídica. “O banco deveria fazer a adequação imediata para adequar a Cassi ao texto da resolução 254. Se a Cassi não se adequar à NR 254, novas adesões serão vetadas ao plano de saúde. Não podemos permitir que isso ocorra”, protestou Araújo.

 

O fim de novas adesões pode ser prejudicial aos participantes e à manutenção de qualquer plano de saúde. Com um número limitado de sócios, entre outras consequências, os prestadores de serviço (médicos e outros profissionais de saúde) podem deixar de atender pelo plano e esvaziar a rede credenciada, o que prejudicaria sobremaneira os participantes.

 

Considerando que os planos de saúde dos bancários egressos dos bancos incorporados já estão fechados para novas adesões, a possibilidade de migração ou gestão desses planos pela Cassi é garantia de longevidade, uma vez que a entrada de novos associados mantém a solidariedade e o futuro mais equilibrado de qualquer plano.

 

Previdência

Em relação aos fundos de previdência, o banco apresentou justificativa quanto ao impedimento legal para a portabilidade. Por falta de tempo, o assunto será aprofundado em nova reunião.

 

Ao final da reunião, a Contraf-CUT informou que apresentará calendário para negociar PCR, jornada legal de 6 horas e outros assuntos de interesse do funcionalismo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

O HSBC anunciou nesta terça-feira (24) que está vendendo suas operações na Costa Rica, El Salvador e Honduras para o grupo colombiano Banco Davivienda por US$ 801 milhões. Em 30 de setembro do ano passado, essas unidades contavam com 136 agências, aproximadamente US$ 4,3 bilhões em ativos, US$ 2,5 bilhões em empréstimos e cerca de 4 mil bancários.

 

A transação ainda está sujeita à aprovação das autoridades reguladoras e outras condições, e deve ser completada no quarto trimestre deste ano.

 

“Isso nos preocupa porque diminui a participação do banco inglês nas Américas. Nosso receio é com a manutenção dos empregos, apesar de o banco sempre afirmar que o Brasil e Argentina são países estratégicos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.

 

Cordeiro lembra que recentemente o HSBC vendeu para o Itaú sua participação no Chile e todos os bancários foram demitidos. “Há informes ainda de negociações acontecendo no Uruguai e Paraguai que visam à saída do banco nesses países”, ressalta o dirigente sindical.

 

Para Miguel Pereira, funcionário do HSBC e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, essas notícias sempre trazem receios aos bancários. “Nossa maior preocupação é com a preservação do emprego. E vamos aproveitar a negociação do próximo dia 31 com o banco, na sede da Contraf-CUT, para cobrar explicações e um maior compromisso com a manutenção dos empregos no Brasil”, adianta.

 

O presidente da UNI Américas Finanças encaminhará uma solicitação de reunião para o representante do HSBC nas Américas, a fim de discutir as perspectivas do banco na região.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dow Jones