Abril 29, 2025
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou à 0h40 da madrugada desta segunda-feira (12) a apuração final do plebiscito sobre a proposta de divisão do estado do Pará. Pelo resultado, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e do Tapajós, enquanto 33,4% se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41% em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos.

 

Pelos dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, 4.848.495 eleitores estavam aptos a votar, mas houve 1.246.646 abstenções, o equivalente a 25,71% do total. Os eleitores compareceram a 14.249 seções espalhadas em todo o estado.

 

Na votação, o eleitor teve de responder sim ou não a duas perguntas. Na primeira, se era a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós; e na segunda, se era a favor da divisão do Pará para a criação do estado de Carajás.

 

O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, disse no domingo (11), em Belém, que a realização do plebiscito representou “um momento histórico” e comemorou o fato de a votação ter ocorrido de forma “ordeira e pacífica”.

 

“Realmente é um momento histórico extremamente importante, e isso mostra que a democracia brasileira está amadurecida e consolidada”, disse o ministro. “Novamente o povo brasileiro, notadamente o povo paraense, comparece às urnas de forma absolutamente ordeira e pacífica para manifestar a sua opinião quanto à possível separação do estado.”

 

Lewandowski lembrou que o gasto com a realização do plebiscito foi inferior ao estimado inicialmente, que era aproximadamente R$ 25 milhões. Segundo ele, as despesas ficaram em torno de R$ 19 milhões, incluindo o uso das Forças Armadas.

 

Fonte: Agência Brasil

O Banco do Brasil (BB) começou a operar, como teste, serviços do Banco Postal em 17 pontos de atendimento, antes do início efetivo da parceria com os Correios, no dia 2 de janeiro de 2012. Esse projeto piloto começou no fim de novembro e foram escolhidas para operar o Banco Postal agências dos Correios abertas após a licitação vencida pelo BB.

 

O Banco Postal oferece serviços bancários básicos ao público nas agências dos Correios. Entre os serviços estão a abertura de conta-corrente, a concessão de empréstimos, de cartão de crédito, o pagamentos de benefícios e o recebimento de contas. Em maio, o BB venceu a licitação e vai ficar no lugar do Bradesco. O contrato é de cinco anos e seis meses, prorrogáveis por mais cinco.

 

O gerente da Unidade de Canais Parceiros do BB, Claudemir Alledo, destacou que, ao vencer a licitação, o banco conseguiu antecipar o objetivo de estar presente em todos os municípios do país até 2015. Com os 6.195 pontos de atendimento do Banco Postal, essa meta será alcançada em 2012. Segundo ele, atualmente o BB não está presente em cerca de 2 mil municípios.

 

A estratégia agora é tentar conseguir que os clientes que abriram conta no Banco Postal operado pelo Bradesco migrem para o BB. “Para isso, vamos oferecer produtos e serviços mais extensos, pacotes de serviços diferenciados, além da comodidade e da conveniência”, disse Alledo.

 

Os clientes que não optarem por abrir conta no BB terão que procurar pontos de atendimento do Bradesco para fazer as movimentações a partir do próximo mês. O Bradesco tem uma rede de correspondentes, em farmácias e supermercados por exemplo, chamada Bradesco Expresso, além das agências bancárias, onde os clientes poderão manter o relacionamento, caso prefiram.

 

Fonte: Kelly Oliveira – Agência Brasil

VAGUINALDO MARINHEIRO
Folha de S.Paulo – Londres

Alemanha e França fecharam um pacote que, esperam, irá salvar o euro e a economia dos 17 países que usam a moeda comum.

 

As medidas – que incluem mudanças em tratados da União Europeia, mais controle sobre as contas dos países e punição automática para quem não respeitar o limite de 3% do PIB para o deficit público – serão analisadas em reunião dos líderes do continente na próxima sexta.

 

Ironicamente, alemães e franceses seriam punidos hoje.

 

Para investidores, a reunião é a última chance de os políticos mostrarem que irão tomar as medidas necessárias para evitar o colapso da moeda e a quebradeira de países como Itália e Espanha.

 

“Esse pacote mostra que estamos absolutamente determinados a manter o euro como uma moeda estável”, afirmou Angela Merkel, chanceler (premiê) alemã, em entrevista com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

 

Os dois, que governam as maiores economias do continente, disseram que é hora de reconquistar a confiança dos mercados e mostrar que é seguro investir na Europa.

 

Para isso, afirmaram que não se repetirá o caso da Grécia, em que os detentores de títulos públicos do país terão de aceitar um calote de 50% no que têm a receber.

 

A divisão do ônus com os credores privados sempre foi uma bandeira da Alemanha. Mas o medo de que o modelo grego se alastrasse para outros países endividados fez com que os investidores exigissem juros cada vez maiores para emprestar à maioria das nações europeias.

 

Também com a intenção de reconquistar a confiança, o pacote de Merkel e Sarkozy exige que todos os países incluam em suas Constituições um limite para o deficit público (despesas menos receitas), que não poderá ser maior que 3% do PIB.

 

Quem passar desse limite será automaticamente punido pela UE. Poderá ter as finanças monitoradas, pagar multas e perder verbas do fundo de infraestrutura.

Os dirigentes de Alemanha e França sabem que tratados estruturais da UE terão de ser alterados. Mas não revelaram como. Disseram que gostariam que as medidas fossem adotadas por todos os 27 países do bloco – o que seria difícil e muito demorado.

 

Se for entendido que as mudanças significam transferência de poder dos Estados para a UE (por exemplo, sobre o controle das finanças), serão necessários referendos populares em países como Reino Unido e Irlanda.

 

Outra possibilidade seria emendar tratados e fazer com que as medidas valham só para os 17 membros da zona do euro. “Preferimos um acordo entre os 27, mas pode ser restrito aos 17″, disse Merkel.

 

O pacote e novas medidas de austeridade na Itália e na Irlanda agradaram aos mercados. Bolsas subiram, e caíram os juros pagos em títulos da Espanha e da Itália.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram a negociação nesta sexta-feira, dia 2, em São Paulo, com o Santander e arrancaram uma proposta que traz vários avanços para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva de trabalho. Também assegura a melhoria do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), passando para R$ 1.500, e a manutenção dos termos de compromissos do Banesprev e Cabesp. Os acordos voltarão a ter validade de um ano.

 

Iniciada no dia anterior, a negociação ainda garante novos compromissos do banco para resolver questões específicas dos funcionários. A orientação das entidades é que a proposta seja discutida e aprovada em assembleias dos sindicatos até a próxima sexta-feira, dia 9.

 

“Com a força da mobilização, reforçada pela jornada continental de lutas no Santander, conquistamos uma proposta que avança o único aditivo firmado com bancos privados no Brasil e valoriza o processo negocial, como forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores, principais responsáveis pelos excelentes resultados aqui obtidos pelo banco, que representam 25% do lucro mundial do grupo espanhol”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Veja os principais itens da proposta:

Renovação das cláusulas vigentes do aditivo

Todas as atuais cláusulas vigentes do aditivo serão renovadas, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas e a ampliação do horário de amamentação.

 

Também serão renovados os termos de compromissos do Banesprev e Cabesp, assinados concomitantemente com o aditivo desde 2001, que garantem a manutenção do patrocínio do banco para o fundo de pensão e à caixa de assistência à saúde dos banespianos da ativa e aposentados.

 

Em relação às cláusulas que já não estavam mais vigentes, o banco não aceitou mantê-las. É caso da licença remunerada pré-aposentadoria (pijama), vencida em 31.08.2010, e do abono indenizatório para quem já estava aposentado pelo INSS, vencido em 01.03.2010.

 

Ampliação do auxílio-educação

O banco ampliará as bolsas de auxílio-estudo, passando-as de 2.000 para 2.300, no valor de 50% da mensalidade, limitada a R$ 410 cada, a partir de fevereiro de 2012, para cursos afins de graduação.

 

Melhoria do PPRS

O PPRS sobe dos atuais R$ 1.350 para R$ 1.500, um acréscimo de 11,11%, que será creditado junto com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até o dia 1º de março de 2012.

Isso garante que nenhum funcionário poderá receber menos que R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável. Além disso, esse valor não será compensado com a PLR, como ocorre em outros bancos.

 

Ampliação do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho

Já assegurado no aditivo, o fórum será ampliado e terá a participação de um cipeiro eleito por Cipa, como forma de reforçar este espaço de debate sobre os problemas de saúde e condições de trabalho no banco.

Conquista de novas cláusulas

1) Grupo de Trabalho do SantanderPrevi – será formado um grupo para discutir, de forma conjunta, a partir de fevereiro de 2012, com prazo de 30 dias, a alteração do processo eleitoral existente, visando assegurar a possibilidade de candidaturas dos participantes com ampla e prévia divulgação dos critérios de elegibilidade e publicidade. O objetivo é garantir um processo democrático, como no Banesprev, e uma gestão participativa e transparente.

2) Procedimentos em caso de PP (Pedido de Prorrogação) – manutenção do salário quando o trabalhador afastado recebe alta do INSS, mas tem o inapto para o retorno dado pelo médico da empresa. Fruto das negociações no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), o banco vinha garantindo o pagamento do salário ao funcionário enquanto aguardava o parecer do INSS. Agora essa prática será assegurada no acordo aditivo.

3) Acesso – os dirigentes sindicais com frequência livre, empregados do banco, terão acesso às dependências do banco, inclusive prédios administrativos, para distribuição de jornais e boletins sindicais.

4) Licença para exames pré-natais – as empregadas grávidas terão a ausência abonada para a realização de exames pré-natais, mediante comprovação por atestados médicos.

Novos compromissos

O banco se compromete ainda no que se refere às centrais de atendimento (call center) a constituir um grupo de trabalho para discutir a situação específica desses funcionários, a partir de fevereiro de 2012.

Outro compromisso é garantir a migração aos funcionários oriundos do Banespa que até hoje não fizeram opção para o plano de cargos, salários e carreiras do Santander, acabando com uma das discriminações existentes.

Avaliação

“A proposta apresentada, que está em fase de redação final pelos advogados, revela que houve avanços nas negociações. É bem verdade que muitas reivindicações não foram atendidas. O importante é que nós precisamos continuar lutando, fazendo mobilizações e reforçando o processo de negociação permanente, através do Comitê de Relações Trabalhistas, a fim de construir novas conquistas para os trabalhadores”, destaca Ademir.

“Esses avanços só ocorreram devido à disposição de luta dos trabalhadores do Santander que construíram uma forte greve com a categoria e se mantiveram firmes na busca de melhorias no aditivo, mesmo tendo encerrado a campanha nacional. Todos estão de parabéns, trabalhadores das agências”, destaca a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paul, Rita Berlofa, que coordenou as negociações com o Santander. A dirigente também reforça a tese de que o processo negocial é o melhor caminho para superar conflitos e encontrar soluções.

Assembleias

A Contraf-CUT encaminha aos sindicatos nesta segunda-feira, dia 5, as orientações jurídicas com o modelo de edital de convocação, a fim de realizar as assembleias para discussão e votação da proposta negociada com o banco até sexta-feira, dia 9.

Todos os sindicatos terão prazo até o dia 14 para informar o resultado das assembleias para a Contraf-CUT. A data indicativa para a assinatura do aditivo com o Santander é o dia 16, em São Paulo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT participa da 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais (Itaú Unibanco, Santander, HSBC e BBVA), que acontece a partir desta segunda-feira, dia 5, em Santiago, no Chile. O evento, que vai até quarta-feira, dia 7, é promovido pela UNI Américas Finanças e pelo Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS).

 

São esperados 94 participantes, vindos de dez países da América Latina e da Europa: Chile, Brasil, Paraguai, Uruguai, Espanha, Argentina, Colômbia, Costa Rica, México, Peru. O Brasil, maior economia da América Latina, terá a maior delegação: 39 representantes.

 

“O encontro dará continuidade à organização dos trabalhadores desses bancos na América, visando unificar lutas e abrir negociações visando construir acordos marcos globais, a fim de garantir direitos básicos em todos os países do mundo onde esses bancos atuam”, afirma Ricardo Jacques, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

 

O principal foco da reunião das redes sindicais será o atual sistema financeiro. “Os trabalhadores vão fazer um debate aprofundado sobre o sistema que temos hoje mundialmente”, afirma Ricardo. Durante os painéis, os bancários terão a oportunidade de debater suas posições com representantes dos bancos da América Latina, acadêmicos e representantes governamentais.

 

Mais do que debater, os trabalhadores vão tirar diretrizes de ação e se posicionar sobre mudanças do sistema financeiro. “Tendo a eficácia deste sistema global em crise questionado, os bancários vão se posicionar e defender um sistema regulado, que cumpra seu papel social de desenvolvimento das comunidades”, adianta Ricardo.

 

Os trabalhadores dos quatro bancos vão avaliar ainda as atividades internacionais desenvolvidas no ano de 2011 e definir estratégias e agendas de luta comuns para 2012.

 

Confira a programa completa em espanhol:

Segunda-feira: día 5

 

17h: Apertura de la 7ª Reunión Conjunta de las Redes Sindicales de Bancos Internacionales
18h: Presentación de los participantes
18h: Presentación del programa de la 7ª Reunión Conjunta y objetivos.
20h: fin del primer día

 

Terça-feira: día 6

Contenido temático de los panelistas:

- Tributación sobre el sistema financiero y su impacto en los movimientos de capitales especulativos.
- Las exigencias de capital estructural y las repercusiones de liquidez, el tamaño del sector financiero y sus reflexiones en el empleo.
- Implementación de Basilea 3 y propuestas para regular el sistema financiero.

9h: Panel con el representante de Banco Central de Chile, consejero Enrique Marshall

9h45: Preguntas al panelista

10h: Panel con el representante de la Felaban, Sr. Alberto Morisaki – Membro do Comitê Técnico de Economistas da FELABAN e Economista da Associação de Bancos do Peru (ASBANC)

10h45: Preguntas a los panelistas

11h: Coffee break

11h15: Panel con la Profesora Maria Alejandra Caporali Madi

11h45: Preguntas al panelista

12h: Panel con Claudio Lara, economista y Director de la Escuela de Post Grado de la Universidad ARCIS

12h40: Preguntas al panelista

13h: Almuerzo en el hotel del encuentro

14h30: Debate con los participantes de la 7ª Reunión Conjunta

16h30: Coffee break

16h50: Cierre del seminario y presentación del documento de la 7ª Reunión Conjunta

18h: fin del según día

Quarta-feira: día 7

Contenido del las reuniones de redes por bancos:

- Evaluación del año 2011
- Propuestas de trabajo para el año 2012

9h30: Reunión general en plenario con todas las redes

10h: Reunión de los participantes de las redes por banco

11h30: Coffee break

11h45: Retorno a las reuniones de redes por banco

13h: Almuerzo en el hotel del encuentro

14h30: Presentaciones y resultados de las redes por banco en plenario general

16h30: Coffee break

16h50: Cierre de la 7ª Reunión Conjunta de las Redes y fotos de los presentes.

Fonte: Contraf-CUT

 

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 7,755 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de 5,1% em relação a 2010, seguindo o padrão contábil internacional, o IFRS. No quarto trimestre do ano passado, o banco espanhol lucrou R$ 1,799 bilhão, o que significa uma queda de 0,2% ante o terceiro trimestre de 2011. O balanço foi divulgado na manhã desta terça-feira (31).

 

“Com esse lucro estrondoso, que aumentou a liderança do Brasil na participação no lucro mundial para 28%, o banco não tem desculpas para deixar de atender as justas reivindicações dos funcionários e aposentados”, destaca o funcionário do Santander e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Esse resultado é, acima de tudo, fruto do empenho e dedicação dos trabalhadores, submetidos à pressão de metas abusivas, assédio moral e sobrecarga de trabalho, o que precisa mudar, a fim de que haja respeito, valorização profissional e dignidade”, aponta.

 

A carteira de crédito ampliada do banco fechou o ano em R$ 208,9 bilhões, alta de 4,8% ante o terceiro trimestre e de 21,3% em 12 meses. Os ativos totais somaram R$ 400 bilhões em dezembro, queda de 3,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2011 e elevação de 6,7% frente aos R$ 374,663 bilhões do final de 2010.

 

O banco fechou o quarto trimestre com patrimônio líquido final de R$ 78,032 bilhões, alta de 1,4% ante os R$ 76,992 bilhões do terceiro trimestre de 2011 e de 6,4% ante os R$ 73,364 bilhões do final de 2010.

 

Lucro no mundo

O Santander apresentou lucro líquido de 5,35 bilhões de euros (US$ 7 bilhões) no fechado de 2011, queda de 35% após o banco espanhol assumir provisões adicionais contra a deterioração de ativos imobiliários. Ao contrário de seus concorrentes na Espanha, o Santander mostra que tem condições de absorver maiores provisões graças às operações fora do país.

 

A Espanha responde por apenas cerca de 10% do lucro do grupo. Em 2011, a América Latina, liderada pelo Brasil, responde por 51% do lucro do grupo, puxado pelo Brasil que soma 28%. O banco ganhou em 2011 na América Latina 4,6 bilhões de euros, 1,4% menos na comparação com os 4,7 bilhões de euros de 2010.

 

O maior banco da zona do euro foi a mais recente instituição da Espanha a anunciar que iria destinar capital para cobrir sua exposição ao setor imobiliário, antes de exigências do governo para que os bancos elevem suas provisões. O Santander informou que vai separar 3,2 bilhões de euros em provisões extraordinárias.

 

O lucro líquido recorrente da instituição foi de 7,02 bilhões de euros no ano passado, 14% menor que o apurado em 2010 e em linha com as estimativas de analistas. A margem financeira líquida, enquanto isso subiu 5,5%, para 30,8 bilhões de euros.

 

Por países, o Brasil foi novamente o que mais forneceu aos resultados da América Latina.

 

Atrás do País aparece o México, onde o grupo registrou lucro de 936 milhões de euros, 40% a mais que em 2010, enquanto que no Chile o Santander ganhou 611 milhões de euros, o que representa 9% menos.

 

Na Argentina, o banco presidido por Emilio Botín obteve lucro líquido de 287 milhões de euros, valor 2,7% menor do que o recebido em 2010, enquanto que no Uruguai ganhou 20 milhões de euros, 70,3% a menos.

 

A Colômbia registrou lucro líquido de 58 milhões de euros, 43% a mais no período. Em Porto Rico, o lucro alcançou 34 milhões de euros, o que representa 10,1% menos que há um ano.

 

Além da América Latina, a presença do Santander na América inclui os negócios nos Estados Unidos, onde o Sovereign Bank obteve lucro de 526 milhões de euros, 24% mais que os 424 milhões de euros de 2010.

 

Durante 2011, todas as margens do negócio aumentaram na América Latina, principalmente os juros, que alcançaram 16,4 bilhões de euros, 12,2% a mais que no ano anterior. A margem bruta aumentou 8,5%, para os 22,4 bilhões de euros, enquanto que o líquido (o que melhor reflete o negócio puro bancário) subiu 6,5%, para os 13,5 bilhões de euros.

 

A margem líquida do Brasil aumentou 10,6%, para os 9,963 bilhões de euros, enquanto que no México caiu 3,3%, para 1,3 bilhão de euros.
Durante 2011, a taxa de inadimplência da América Latina alcançou 4,32%, superior a 4,11% de um ano antes. A taxa de inadimplência do Brasil foi de 5,38%, contra 4,91% de 2010.

 

Na América Latina, o Santander fechou o ano com 91.887 funcionários e 6.046 agências, sendo que no Brasil contabilizou 54.602 empregados, 2.355 agências e 1.420 PABs.

 

Fonte: Contraf-CUT com Terra e EFE

O Bradesco encerrou 2011 com lucro líquido ajustado de R$ 11,19 bilhões, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao resultado do ano anterior (R$ 9,804 bilhões). No entanto, o quarto trimestre do ano apresentou ganho de R$ 2,726 bilhões, uma queda de 8,7% em relação mesmo período de 2010, num resultado abaixo do esperado pelo mercado.

 

“Esse lucro fantástico do banco é resultado, sobretudo, das altas taxas de juros praticadas no Brasil, sem contrapartidas sociais”, aponta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Os números comprovam que o banco têm plenas condições para valorizar os seus trabalhadores, como a elevação dos pisos salariais e o atendimento da pauta específica de reivindicações”, destaca.

 

O segundo maior banco privado do Brasil tinha valor de mercado de R$ 106,971 bilhões em 31 de dezembro, e os ativos totais somava R$ 761,533 bilhões – um avanço de 19,5% em 12 meses.

 

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 4,086 bilhões de outubro a dezembro, um crescimento de 14,5% na comparação com igual intervalo no ano anterior. A margem financeira total do banco cresceu 13,8% no período, para R$ 10,258 bilhões.

 

A carteira de crédito total do Bradesco encerrou dezembro em R$ 345,724 bilhões, 17,1% maior do que um ano antes. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 108,671 bilhões (alta de 10,6%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 237,053 bilhões (crescimento de 20,4%).

 

O banco prevê que a carteira de crédito crescerá entre 18% e 22% neste ano, mais rápido do que em 2011, na esperança de uma sólida recuperação da economia durante a segunda metade do ano, informou o banco nesta terça-feira (31).

 

A provisão para devedores duvidosos somou R$ 19,540 bilhões de outubro a dezembro, 20% maior que a de igual período em 2010.

 

O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 3,9%, ante 3,6% doze meses antes. Nos últimos três meses de 2011, as despesas do banco com provisões para perdas com crédito somaram R$ 2,661 bilhões, ante R$ 2,295 bilhões no último trimestre do ano anterior.

 

Fonte: Terra com Reuters

As agências bancárias no Distrito Federal (DF) devem permanecer fechadas nesta segunda-feira (30), devido à greve dos vigilantes. Conforme a Agência Brasil, a orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em cumprimento à legislação, é que as agências fiquem fechadas até o retorno dos funcionários ao trabalho.

 

Segundo o Banco do Brasil, sem vigilantes, a previsão é que todas as agências no DF fiquem fechadas. Na sexta-feira (27), a Caixa Econômica Federal informou que também não abriria as agências. A orientação para os clientes é que usem os serviços de autoatendimento, lotéricas e correspondentes bancários.

 

Nesta segunda-feira, às 15h, ocorre uma reunião entre o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) e a representação patronal no Ministério Público do Trabalho para tentar encontrar um acordo. Mais tarde, está prevista uma assembleia da categoria.

 

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Quadros, a categoria conta com 20 mil trabalhadores e desses 80% estão em greve. Eles reivindicam aumento do tíquete-refeição de R$ 13,5 para R$ 25, reajuste salarial de 15% e adicional por risco de vida. “Tomara que os empresários apresentem alguma proposta que atenda à reivindicação da categoria, senão a greve continua”, disse Quadros.

 

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas. Segundo Quadros, nos hospitais os vigilantes de áreas como maternidade, setor de psiquiatria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão trabalhando.

 

Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

O Bradesco tem inaugurado, às pressas, novas agências para disputar com o Itaú o mercado de milhares de clientes que são funcionários do governo do Estado do Rio de Janeiro. Mas a correria do banco para conquistar os clientes e ganhar mais dinheiro tem resultado em vários problemas para os bancários. Um exemplo da falta de segurança e de condições mínimas de trabalho é a agência de Padre Miguel, onde os bancários passaram por maus momentos durante as obras.

 

“A pressa do Bradesco obrigou os funcionários a trabalhar em meio à poeira e ao barulho de operários. O banco tem que garantir condições de saúde e de trabalho para os bancários”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Contraf-CUT, Geraldo Ferraz.

 

Ganância

Outro problema grave é a falta de segurança. “Durante as obras em Padre Miguel, havia apenas dois seguranças, que não tinham tempo sequer de almoçar. Sobrecarregados, eles não tinham ninguém para substituí-los. É inaceitável que o banco coloque em risco a saúde e a vida dos funcionários por pura ganância dos banqueiros”, denuncia Ferraz.

O sindicalista critica as novas unidades, que não possuem sequer porta giratória. “Se acontecem assaltos e saidinhas de banco onde há portas giratórias, imagine as unidades sem qualquer aparato de segurança”, aponta.

Há também problemas estruturais nas novas agências. Durante o temporal que atingiu a cidade há cerca de um mês, a unidade de Padre Miguel apresentou vários vazamentos. O banco ainda não se posicionou em relação aos problemas. Ferraz vai entrar em contato com a matriz da empresa, em São Paulo, para cobrar uma solução.

Fonte: Seeb Rio

A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão de ressarcir o relógio de um cliente roubado durante assalto à agência bancária. A turma julgadora entendeu que a falha na segurança do banco gera o dever de indenizar.

 

O autor, durante assalto dentro de umas das agências do banco, teve o relógio roubado de seu pulso. Pediu que a instituição devolvesse o valor do bem e pagasse indenização por danos morais pelo abalo psicológico sofrido.

 

A decisão de 1ª instância julgou a ação parcialmente procedente e condenou o réu a ressarcir o autor no valor de R$ 1.616. De acordo com o texto da sentença, “o autor foi roubado quando estava em uma das agências do banco, a quem cabe dar segurança a seus clientes. Só não procede o pedido de indenização por danos morais, já que a perda de um relógio, ainda que um relógio caro, embora traga tristeza ao seu dono, não é bastante para gerar um abalo psicológico tão grande que se consubstancie num dano moral”.

 

As duas partes recorreram da decisão. O banco alegou ausência de responsabilidade diante de caso fortuito e o autor pediu indenização por danos morais.

 

Para o relator do processo, desembargador Paulo Alcides, a tese de caso fortuito sustentada pela instituição bancária não vinga. “Diante da onda de violência que assola o país, ocorrências do tipo a que foi submetido o autor são mais do que previsíveis, ensejando a devida reparação”, disse.

 

Ainda de acordo com o magistrado, a mera subtração de bens materiais, sem qualquer notícia de violência ou coação contra o autor, não tem o condão de interferir em seu psicológico e, em consequência, ensejar danos morais.

 

Os desembargadores Francisco Loureiro e Alexandre Lazzarini também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator.

 

Fonte: Correio Forense – João Pessoa