Abril 29, 2025
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Nesta sexta-feira (25), a CUT/SP e a Marcha Mundial das Mulheres realizarão um ato unificado para marcar o Dia Internacional pela Não violência contra a Mulher. A data teve o reconhecimento oficial da ONU em março de 1999. Porém, antes disso, o dia 25 de novembro já era lembrado pelo movimento internacional de mulheres.

 

Durante o I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, na Colômbia, o 25 de novembro foi designado como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher em homenagem a três irmãs ativistas políticas latino-americanas: Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal. Elas foram brutalmente assassinadas pela ditadura de Leonidas Trujillo, na República Dominicana.

 

Em homenagem a esta data importante, CUT/SP e Marcha Mundial das Mulheres caminharão pelas ruas do centro, pedindo o fim da violência contra a mulher e realizando a entrega do informativo sobre a Lei Maria da Penha, importante conquista das mulheres brasileiras.

 

A concentração inicia a partir das 16h, na Praça do Patriarca, com caminhada pelo centro (Rua São Bento – XV de Novembro – Rua Direita).

 

Fonte: CUT-SP

O Itaú Unibanco continua enganando os clientes. A ouvidoria do banco, cuja função deveria ser receber as reclamações dos correntistas e solucioná-las, é usada contra os bancários.

 

Ao receber a queixa, o órgão a repassa para a superintendência, que cobra uma solução da própria agência, quando, na maioria das vezes, ela depende, apenas, da diretoria do banco. Para completar, por causa da reclamação, a unidade ainda perde pontos no programa de metas, gerando redução salarial.

 

“A solução não depende de nós, a diretoria do Itaú Unibanco sabe que o problema do atendimento só vai ser resolvido com a contratação em massa de pessoal e o fim das demissões”, argumenta a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Ieda de Oliveira, que trabalha na agência Jardim América.

 

Para a dirigente sindical, o Itaú Unibanco ainda vive na idade da pedra quando se trata de gestão de recursos humanos e relacionamento com o cliente. “Faltam respeito e competência para lidar com esta que é uma questão vital para o funcionamento de qualquer empresa”, sintetizou. Ela avisou que o Sindicato vai tomar as medidas necessárias para resolver a situação.

 

Fila até na calçada

Uma prova de que a solução depende do próprio banco é a situação da agência Jardim América do Itaú Unibanco, que continua muito grave. Devido à redução do número de funcionários e ao aumento da quantidade de clientes, em decorrência da fusão, a qualidade do atendimento caiu a ponto de a fila varar a porta da unidade.

 

Esse fato acontece constantemente, sendo mais uma prova de que o banco, apesar da lucratividade recorde alcançada a cada ano, age com desprezo em relação aos clientes, ignorando a saúde física e psíquica dos bancários.

 

O número de caixas é insuficiente. Antes da fusão eram nove. Hoje são apenas três, o que obriga o gerente operacional e o chefe de serviço a irem para o guichê, sendo, assim, forçados a exercer dupla função.

 

O clima é sempre tenso. Os clientes ameaçam agredir os bancários, entendendo que a culpa pela mau atendimento é dos trabalhadores, quando a responsabilidade é do Itaú Unibanco, que demite em massa. O clima piorou ainda mais em função de outra mudança: a diminuição do espaço físico da agência, que passou a funcionar em apenas um andar. Antes da fusão eram dois.

 

Fonte: Seeb Rio

A disputa pelo metro quadrado mais caro do país não se restringe mais aos edifícios que cobrem a faixa mais charmosa da orla do Rio. Nos cerca de oito quilômetros de calçadão, canteiros centrais e de ciclovia que se estendem do Leme ao Pontal, o espaço já começa ser pequeno para as marcas dos maiores bancos privados do país, que se acotovelam por um lugar ao sol escaldante do verão carioca.

É mais fácil um banhista atravessar descalço a areia com o sol a pino que dar um mergulho em Copacabana, Ipanema ou Leblon sem, no trajeto, esbarrar nas cores vivas de Itaú, Santander ou Bradesco. O assédio das marcas começa já na Lagoa Rodrigo de Freitas, cuja ciclovia se liga às praias, por entre Ipanema e Leblon. É possível começar o passeio do outro lado da Lagoa, alugando uma bicicleta laranja-Itaú. Em um dia de sol, as “laranjinhas”, como rapidamente foram apelidadas pelos cariocas, parecem estar por toda parte.

Mas não estão sozinhas. Ainda na primeira etapa do percurso, na Lagoa, até a primeira semana do mês era possível avistar, plantada em pleno espelho d’água, uma árvore de natal de 85 metros de altura, “um presente para a cidade”, alardeado em diversas mídias em anúncios do Bradesco.

O Natal passou e a árvore foi desmontada, mas, ao chegar à praia ainda é possível guardar a “laranjinha” em um bicicletário novamente com a “presença” do Bradesco, que faz ações esporádicas em diversos pontos da cidade, incentivando práticas como o ciclismo. Com a viatura protegida por marcas que representam a solidez do sistema financeiro nacional, o agora quase banhista pode alongar os músculos em modernos aparelhos de ginástica, devidamente adornados por anúncios do Santander, que patrocina diversos desses equipamentos pela orla.

Toda essa corrida por visibilidade em pontos turísticos do Rio é alimentada por dois fatores. Um deles exige fôlego de maratonista, para chegar bem ao menos a 2016, quando a cidade será a sede olímpica. Com esse status, a cidade empresta às marcas que investem nela uma visibilidade que vai muito além de suas fronteiras. Que o diga o Itaú, um dos patrocinadores do Rock in Rio.

O outro fator que alimenta a corrida é mais imediatista e, desde o ano passado, tem exigido dos três competidores explosão de velocista. Em 2011, eles disputaram as contas dos servidores do Estado, que eram atendidas pelo Itaú. Venceu o Bradesco, que arrematou o Berj, estrutura remanescente do antigo banco estadual, por pouco mais de R$ 1 bilhão, quase o dobro do preço mínimo. Para levar a folha de pagamento dos 478 mil servidores estaduais, pagou mais R$ 748,7 milhões. Para atendê-los, dispõe de 418 agências, 235 das quais somente na capital.

Ainda menos que o Itaú, que em 1997 comprou o Banerj e tem 579 agências no estado, sendo 364 no município. “É a maior operação bancária no Rio”, vangloria-se o vice-presidente de relações institucionais do Itaú Unibanco, José Rudge. O banco tem tantas bicicletas quanto agências, mas as “laranjinhas” ainda se multiplicarão muito. “Serão 2.600 bicicletas para os próximos anos”, promete Rudge. Ele ressalta que a ação não morre na praia. “As pessoas estão usando as bicicletas para ir trabalhar.”

Com esse reforço de marca e publicidade feito em diferentes tipos de mídia pela cidade, o Itaú procura lembrar aos servidores que a portabilidade já raiou e que eles não precisam mudar de banco. Mas também que podem mudar, se forem funcionários do município, que tem sua folha de pagamento administrada pelo Santander.

O banco espanhol é menor, tem 282 agências no Estado, com 183 no município. Mas tem pressa. “Queremos crescer cem por cento em cinco anos”, diz o vice-presidente de marketing, Fernando Martins, que coordena a ofensiva do Santander no Estado. “O que estamos fazendo agora é colocar um modelo de crescimento orgânico em execução, e o piloto escolhido foi o Rio.”

Segundo Martins, o Santander está investindo R$ 100 milhões no Estado, juntando desde os planos de investimentos correntes previstos para este ano e todas as ações de marketing relativas à região. Números da ofensiva de marketing discriminados são tratados como informação estratégica pelos três bancos.

Apesar de o sigilo evidenciar que os bancos já levam a competição no Rio a sério, para a prefeitura a disputa das marcas pelos espaços da orla carioca ainda são um aquecimento. Segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos do município, Carlos Roberto Osório, o jogo só começa mesmo pelo fim do ano, quando a cidade entra de vez em seu quadriênio olímpico. Somente depois que a edição londrina dos jogos tiver ficado para trás o Rio poderá explorar mais abertamente a condição de sede.

Enquanto caminha para o pleito de outubro, o prefeito Eduardo Paes, que tentará a reeleição, avalia como a cidade poderá se beneficiar mais da cobiça das marcas que querem se atrelar à sua imagem.

“Estamos nos organizando para ver como vamos fazer. Nós temos vários dados”, diz Osório. Na visão dele, a disputa dos bancos por um lugar ao sol na orla é apenas um aperitivo. As ações entram como doações e assim se procura evitar a negociação precoce desse ativos, que estão se valorizando rapidamente.

Por isso, o Itaú sabe que sua bicicleta não pode parar com o fim do verão. Nem o Santander quer depender tanto dos aparelhos de ginástica para continuar fazendo parte da paisagem mais famosa do país. Para colocar um pé no futuro, investe no Museu do Amanhã, que será parte do complexo a ser instalado na região do Porto Maravilha, empreendimento da cidade moldado para abrigar o novo centro de negócios. A previsão é que o museu seja inaugurado em 2014, mas o Santander quer ir mais longe, então batizou sua campanha de “Rio 2 mil e sempre”.

Paulistanos da gema, todos, sem exceção, procuram mostrar que a intimidade com as areias cariocas não vem desta estação. Como quem mostra a marquinha de sol para provar que o bronzeado foi curtido ao longo de anos de praia, seus executivos elencam ações de marketing que remontam a muitos verões.

“Para nós, não é novidade. Há 30 anos estávamos lá, no esporte”, lembra o diretor de marketing do Bradesco, Jorge Nasser, se referindo ao time que foi a base da geração de prata do vôlei brasileiro, na década de 80.

Muita coisa mudou desde a invenção do saque “jornada nas estrelas” por Bernard, um dos craques da Bradesco Seguros. A sede do banco ainda fica na Cidade de Deus, em Osasco, mas o Bradesco agora se orgulha de ter uma agência na homônima Cidade de Deus, comunidade carente famosa internacional, graças às desventuras de Zé Pequeno e Mané Galinha no cinema.

O Santander, para provar que seu compromisso não é da boca para fora, foi o primeiro a instalar uma agência no Complexo do Alemão e prepara a abertura em outras comunidades. O Itaú segue a mesma lógica, e busca no morro a carioquice que não desbota como o bronzeado da praia.

Fonte: Valor Econômico

A Contraf-CUT, sindicatos e federações retomaram com o Banco do Brasil nesta quarta-feira (23), em Brasília, os debates das mesas temáticas, conforme está previsto no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2011/212. O cumprimento da jornada de 6 horas, uma das principais reivindicações do funcionalismo, e o Plano de Carreira e Remuneração (PCR) foram os assuntos tratados no encontro.

 

Convidada pelo BB para participar da reunião, a Contec não compareceu.

 

Em relação ao debate sobre as 6 horas, os representantes indicados pela Contraf-CUT para a reunião apresentaram à direção do BB um relatório sobre as ações judiciais movidas em todas as bases sindicais do país, requerendo o pagamento da 7ª e 8ª horas, as de protesto de interrupção de prescrição e as de cumprimento da jornada e seus impactos sobre o passivo trabalhista do banco.

 

“Fizemos um relato histórico da conquista do direito à jornada especial e as constantes tentativas de descumprimento da lei. Com dados sobre as ações judiciais, expusemos os riscos que o banco sofre ao não resolver a situação e apontamos a necessidade de não se fazer um novo plano de comissões que apresente mais uma vez erros cometidos no passado”, afirmou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do B, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 

Para ele, “a luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas no BB avança para um novo estágio. O movimento sindical já explicitou a reivindicação dos trabalhadores e agora espera uma solução da empresa”. Araújo lembrou que existe um compromisso exibido no sistema interno de comunicação do BB pelo próprio diretor de Relação com o Funcionalismo de resolver a questão.

 

Em resposta, o BB afirmou que analisará as críticas e ponderações do movimento sindical e que apresentará uma solução, se não global, ao menos parcial sobre o tema.

 

PCR

Quanto ao PCR, importante conquista da Campanha Nacional de 2010, os debates iniciais centraram em questões como o percentual de interstícios da carreira de antiguidade, a inclusão da pontuação dos caixas e dos congelados (B-0) e a aceleração da progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção de cada um dos quatro grupos de pontuação.

 

Araújo solicitou do BB dados detalhados sobre as comissões praticadas e a quantidade de funcionários em cargos da carreira PCR para subsidiar o movimento sindical nos debates futuros.

 

Calendário

Conforme deliberação da reunião preparatória, realizada em Brasília na semana passada, a Comissão de Empresa propôs ao banco o estabelecimento de um calendário de discussões, com vistas a dar celeridade ao processo negocial e encerrar os debates no máximo até meados de março de 2012. Foi solicitada a confirmação do banco, o mais breve possível, dos dias 5 e 6 de dezembro como datas para os próximos encontros.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

O HSBC deu mais um exemplo de que não valoriza seus funcionários. A direção do banco inglês lançou um novo plano de previdência corporativa que beneficia somente os bancários com rendimentos acima de R$ 3.500.

 

A diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Liliane Fiúza, explica que pelo plano antigo, que continua ativo, o trabalhador pode contribuir mensalmente com até 12%, mas o banco limita sua contribuição em 0,5%.

 

Já no novo, válido apenas para quem ganha mais de R$ 3.500, o banco contribui no mínimo com o mesmo valor de contribuição do funcionário, mas pode chegar a 140%, dependendo do tempo de casa do empregado.

 

“Com até quatro anos de empresa, a contribuição do banco é de 100%, o mesmo valor que é depositado pelo bancário; com cinco a 14 anos, é de 120%, e com mais de 15 anos de HSBC, o banco entra com 140%”, informa.

 

O problema, segundo Liliane, é que ao incluir apenas funcionários com um certo patamar de salário, o HSBC exclui a maioria de seus empregados. “Queremos que o banco amplie as vantagens do novo plano para todos, sem discriminação. Afinal, não são apenas os que ganham salários melhores que merecem ter aposentadoria melhor.”

 

Ela destaca que, ao anunciar o novo plano na página de seu site interno, o HSBC estampou: “Por que estamos fazendo isso? Sabemos que saúde, família e tranquilidade financeira são temas prioritários na vida de qualquer pessoa. E queremos que a nossa equipe esteja bem, hoje e amanhã, porque precisamos estar bem para proporcionar aos nossos clientes uma excelente experiência.” Mas isso, critica ela, “desde que você, bancário, ganhe acima de R$ 3.500″.

 

A dirigente sindical ressalta ainda que a média salarial do HSBC, uma das menores entre os bancos no Brasil, é de R$ 2.800. “Ou seja, a grande maioria dos funcionários ficará de fora. Não podemos admitir essa distinção e vamos exigir explicações sobre o plano, que foi elaborado e lançado sem nenhum debate prévio com o Sindicato.”

 

Fonte: Seeb São Paulo

Depois da mobilização dos bancários, a direção do Santander finalmente marcou a primeira rodada de negociação para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva de trabalho dos bancários, do acordo do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e dos termos de compromisso do Banesprev e Cabesp. A reunião será realizada na próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro, em horário e local a ser confirmado, em São Paulo.

 

A negociação foi solicitada pela Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp através de três cartas enviadas ao superintendente de Recursos Humanos do Santander, Jerônimo dos Anjos, em 21 de outubro, 7 e 21 de novembro. A pauta específica de reivindicações foi entregue em 30 de agosto.

 

O agendamento ocorre no terceiro dia da Jornada Continental de Lutas, que os bancários do Santander estão realizando no Brasil e outros países da América Latina, cobrando respeito do banco espanhol e negociações para uma coordenadora mundial e um acordo marco global, a exemplo de outras instituições financeiras.

 

As manifestações contam com o apoio da UNI Américas Finanças e do Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS).

 

Clique aqui para ler o jornal Rede Global Bancária para os funcionários do Santander.

 

“Esperamos avanços e agilidade nas negociações, a fim de valorizar o empenho e a dedicação dos trabalhadores, principais responsáveis pelo lucro estrondoso de R$ 5,9 bilhões até setembro deste ano, que representa 25% do resultado mundial do Santander, o melhor desempenho em todos os países onde o banco está presente”, projeta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Essa reunião é de extrema importância para os funcionários do Santander. O banco mantém o único acordo aditivo dentre os bancos privados e queremos a renovação do instrumento”, afirma a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT orienta os sindicatos e federações a se mobilizarem nesta quarta-feira, dia 23, para o convencimento dos deputados federais membros da Comissão Especial sobre a Regulamentação do Trabalho Terceirizado da Câmara na votação do substitutivo do deputado Roberto Santigo (PSD-SP) ao Projeto de Lei nº 4330/2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Combatido pela CUT e diversas outras entidades, o projeto legaliza irrestritamente a prática da terceirização no Brasil e é uma ameaça aos direitos dos trabalhadores.

 

A votação do substitutivo estava prevista para o dia 9 de novembro, mas foi adiada para que novas negociações entre trabalhadores e deputados pudessem ocorrer. “A CUT, CTB e Nova Central Sindical não concordam com o substitutivo de Roberto Santiago e conseguimos um processo de negociação com a Comissão Especial que ocorrerá nesta terça-feira, dia 22″, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

Além dos bancários, outras categorias de trabalhadores, entidades e intelectuais vêm manifestando posições contrárias ao substitutivo. Para articular esse diversos setores, foi lançado na última quinta-feira, dia 17, em Brasília, o Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização.

 

Com participação da CUT e da Contraf, o fórum reúne representantes das Universidades de Campinas (Cesit/Unicamp e IFCH/Unicamp), Federal de Minas Gerais e Federal da Bahia, do Dieese, da CUT, da CTB da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho.

 

“Esta quarta-feira será decisiva para a discussão sobre o tema, que coloca em risco os direitos de todos os trabalhadores do Brasil. Trata-se de uma verdadeira reforma trabalhista disfarçada”, alerta Miguel. “É fundamental o envolvimento e mobilização de todas as entidades no Congresso”, diz.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Não deve haver, a princípio, alienação das fatias acionárias que os três bancos possuem no capital da TecBan – amealhadas ao longo de décadas de aquisições de outras instituições financeiras. Seus caixas também não devem sair da rede Banco24Horas inicialmente. A TecBan se recusou a fornecer a composição acionária atualizada da empresa e a falar com a reportagem.

 

O Valor apurou que Bradesco detém 17% do negócio, o BB tem 14% e Santander, que vendeu a parcela que tinha para a matriz espanhola em 2009, 22%. Procurados, os bancos também não atenderam à reportagem.

 

A criação de uma empresa para gerir os terminais dos três bancos – mais os da Caixa, que não tem participação na TecBan – surge, nesse sentido, como a solução mais “apropriada”, segundo uma fonte envolvida na negociação.

 

O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de credenciamento de lojas e captura de transações com cartões, em que BB, Bradesco e Santander se uniram para montar a Visanet (agora Cielo) e o Itaú, de seu lado, ficou com a Redecard. O Santander deixou posteriormente o capital da antiga Visanet para seguir voo solo no setor de adquirência em parceria com a processadora GetNet.

 

“A ideia é ir além de um acordo operacional de compartilhamento de caixas para transformar a parceria estratégica em ‘business’”, conta um executivo envolvido nas tratativas.

 

Os bancos que se tornarão sócios da empresa de gestão de ATMs vão economizar com aluguel de espaço para a instalação de caixas eletrônicos em aeroportos e shopping centers, entre outros estabelecimentos comerciais, com a manutenção das máquinas, transporte de valores e suprimento de numerário.

 

Mas eles também pretendem obter receita com o “aluguel” desses terminais para outras instituições financeiras – a exemplo de bancos estrangeiros que podem querer utilizar o sistema para atender clientes que venham em massa para o Brasil participar da Copa do Mundo e da Olimpíada.

 

De acordo com o último balanço da TecBan, relativo ao exercício de 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 490,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 8,45 milhões, superou em 170,5% o resultado de 2009 (de R$ 3,1 milhões).

 

O projeto da nova operadora de caixas eletrônicos que irá concorrer com a TecBan está em estágio avançado, segundo a mesma fonte a par das negociações, e depende agora de aprovações internas. É provável que as participações de BB e Bradesco na companhia sejam feitas por meio da holding Elo. A expectativa é que a nova empresa saia do papel ainda neste primeiro semestre.

 

O projeto piloto de compartilhamento de caixas eletrônicos teve início em novembro de 2010 (sem a participação da Caixa) e desde aquele ano já era cogitada a formação de uma “joint-venture” como alternativa para gerir os terminais.

 

Mesmo com todas as divergências, a condução dos testes com 170 caixas eletrônicos do BB, 360 do Bradesco e outros 170 do Santander, que começaram em novembro de 2010, foi entregue à TecBan porque a empresa já contava com uma solução rápida para colocar o projeto de compartilhamento de pé. “O piloto serviu para provar que o compartilhamento era operacionalmente viável”, explica a mesma fonte.

 

A expectativa era de que os testes durassem seis meses. Mas o tempo foi estendido por conta de ajustes que precisaram ser feitos no sistema dos terminais. Em 14 meses, o número de operações compartilhadas chegou a 3,5 milhões nos 700 ATMs – fora as transações feitas por clientes nos caixas dos próprios bancos nos quais têm conta corrente.

 

Segundo Gustavo Roxo, consultor da Booz Allen Hamilton, um terminal, para ser considerado eficiente, deve apresentar de 3 mil a 5 mil transações mensais.

 

Fonte: Valor Econômico

O Itaú Unibanco divulgou que fará um feirão de renegociação para todos os clientes inadimplentes do banco com dívida superior a R$ 500 e com atraso entre 30 dias e 5 anos. Inicialmente a empresa havia anunciado que abriria as agências aos sábados. Mas diante da pressão do movimento sindical, o banco concordou em apenas estender os horários durante a semana. O atendimento será de 21 a 26 de novembro e de 12 a 17 de dezembro, das 16 às 19h.

 

“A reação do movimento sindical foi imediata contra abertura aos sábados e acompanhará este processo de atendimento, visando a garantir os direitos dos bancários do Itaú”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

 

O dirigente sindical alerta que, durante o feirão, apenas a área comercial das agências funcionará. “As agências vão ficar fechadas. O cliente terá que apresentar a carta de renegociação da dívida ao vigilante para poder entrar no banco”, explica Wanderley.

 

As horas extras serão devidamente computadas e pagas. Os valores recuperados serão contabilizados na remuneração do funcionário.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Santander informou na noite de segunda-feira (21) que planeja vender uma fatia de 7,8% na sua unidade no Chile, marcando o mais recente de diversos desinvestimentos que visam fortalecer as taxas de capital do grupo. Com base no valor de mercado do Banco Santander Chile, de US$ 14,25 bilhões, a venda da participação pode render US$ 1,1 bilhão.

 

Em um prospecto registrado na Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA), o Santander disse que planeja vender 14,74 milhões de ações, na forma de 14,19 milhões de American Depositary Shares (ADS).

 

No último dia 16, o Santander divulgou um planejamento similar para a unidade no Brasil, afirmando que poderá vender até 310,8 milhões de ADRs, equivalentes a 8,2% das ações em circulação do Santander Brasil. Com base no valor de mercado atual, a venda da fatia na unidade brasileira pode atingir quase US$ 2,3 bilhões.

 

O grupo Santander precisa cobrir um déficit de capital de 6,47 bilhões de euros para atender às novas e mais rígidas exigências de capital impostas pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês). O banco tem dito que vai reter ganhos e vender ativos para atingir uma taxa de capital Tier 1 de 10% até junho de 2012. Segundo os novos critérios da EBA, o capital Tier 1 do Santander era de 8,12% no fim do terceiro trimestre.

 

Para a venda das ações na unidade chilena, o Santander, o Bank of America Merrill Lynch e o Credit Suisse vão atuar em conjunto como book-running managers, enquanto o Citigroup será co-manager. Com US$ 49,4 bilhões em ativos, o Santander é o maior banco do Chile, tanto em termos de ativos, como depósitos e patrimônio líquido.

 

Com sede em Santiago, a instituição tem 11.706 funcionários e opera em todas as regiões do país. As informações são da Dow Jones.

 

Fonte: O Estado de S. Paulo com Dow Jones