Maio 01, 2025
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A Contraf-CUT enviou nesta segunda-feira (28) ofício ao presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, criticando a decisão arbitrária da Diretoria de Pessoas (Dipes), que deu ordem aos administradores do BB para que façam os funcionários utilizarem as suas folgas até o dia 30 de abril, contrariando o que está previsto na cláusula 39ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do BB, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

> Clique aqui para ler a íntegra da carta ao BB.

Enviada com cópia ao vice-presidente Robson Rocha e ao diretor Carlos Eduardo Neri, a carta ressalta que a norma coletiva prevê que o banco precisa consultar o funcionário para saber se ele concorda com a conversão em espécie de seu saldo de folgas. “Em nenhum parágrafo ou inciso consta o direito do banco de zerar o saldo de folgas sem consulta e consentimento do funcionário”, salienta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Na correspondência, a Contraf-CUT destaca também a preocupação com o fato de setores da direção do BB incentivarem o não cumprimento do acordo coletivo ou, mais grave ainda, “dar instruções no sentido contrário ao que está acordado entre as partes, vindo a causar um grande prejuízo de imagem e de respeitabilidade às negociações coletivas entre o banco e as entidades representativas dos trabalhadores, haja vista que a mesa de negociação dos bancários é uma das mais respeitadas do país por sua abrangência, antiguidade e legitimidade.”

Para William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, “a orientação da Dipes não está em consonância com o negociado e contratado com as entidades sindicais no acordo coletivo do BB. Esperamos que o banco volte atrás e respeite o direito dos funcionários sobre a melhor forma de utilização de suas folgas”.

Fonte: Contraf-CUT

Os juros médios do cheque especial subiram, na contramão de outras taxas que apresentaram redução de fevereiro para março. A taxa chegou a 185% ao ano, uma alta de 2,2 ponto percentual. Em janeiro, a taxa anual estava em 185,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).

 

No caso do crédito pessoal, incluídas operações de crédito consignado, a taxa caiu 1,8 ponto percentual, de fevereiro para março, e ficou em 48,8% ao ano. A do crédito para a compra de veículos caiu 0,5 ponto percentual para 26,5% ao ano.

 

A taxa do crédito para compra de bens subiu 3,6 ponto percentual para 61,9% ao ano. A taxa média de juros cobrada das famílias caiu 1 ponto percentual para 44,4% ao ano.

 

Neste mês, a Caixa e o Banco do Brasil anunciaram redução de taxas de juros e foram seguidos pelas instituições privadas Itaú, Bradesco, HSBC e Santander. Portanto, nesses dados de março ainda não é possível verificar efeitos dos anúncios dos bancos.

 

Além da competição entre bancos públicos e privados, as recentes reduções da taxa básica de juros, a Selic, que serve de referência para os juros bancários, geram a tendência de queda das taxas.

 

Fonte: Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal admitiu no sábado (25) ter liberado saques antecipados do Bolsa Família na véspera do início dos boatos de cancelamento do benefício e de um suposto pagamento extra pelo Dia das Mães. Em nota, o banco esclareceu ter oferecido o saque independentemente do calendário individual na sexta-feira (17).

 

De acordo com o banco, responsável pela operação do programa social, melhorias no cadastro de informações sociais permitiram que o pagamento de todos os benefícios fosse liberado no dia 17. O banco esclareceu ainda que a antecipação de saques já é autorizada em caso de calamidade ou de necessidade de melhoria de sistemas.

 

Pela regra oficial, o pagamento do Bolsa Família ocorre de forma escalonada na segunda quinzena do mês. O saque é liberado a cada dia conforme o último dígito do cartão. Os beneficiários com cartão de final 1 recebem primeiro. Quem tem final 0 retira o benefício por último.

 

O banco informa ainda que o aumento no ritmo de saques só começou por volta das 13h de sábado (18). Na sexta-feira (17), a Caixa registrou 649.018 saques, número inferior às 852.602 retiradas feitas no primeiro dia de pagamento em abril.

 

Os boatos sobre o Bolsa Família provocaram corridas às agências e aos caixas eletrônicos em 13 estados do Norte e do Nordeste. Segundo o comunicado, para garantir o acesso aos benefícios e a integridade física dos correntistas, a Caixa manteve o saque antecipado durante o fim de semana. No entanto, quem retirou o benefício fora do calendário só terá direito a um novo saque no próximo mês.

 

A Caixa informou ainda que tem total interesse na apuração dos fatos e reafirma que aguarda as investigações da Polícia Federal em relação a origem dos boatos. O banco se pôs à disposição das autoridades policiais para colaborar com a apuração e prestar todos os esclarecimentos necessários.

 

A Polícia Federal (PF) divulgou na sexta-feira (24) que já tem informações sobre pessoas que receberam telefonemas no último final de semana com mensagens sobre o fim do Bolsa Família. A PF não confirma o número de pessoas identificadas, mas diz que dispõe de informações sobre a possibilidade do boato ter surgido a partir de ligações originadas por telemarketing.

 

Fonte: Agência Brasil

Thais Folego
Valor Econômico

 

O governo brasileiro concluiu a desestatização da maior resseguradora do país, o IBR-Brasil Re, a única privatização federal nos últimos oito anos. As seguradoras do Banco do Brasil, do Bradesco e do Itaú, além do Fundo de Investimento em Participações Caixa Barcelona e a União Federal, assinaram, na sexta-feira (24), acordo de acionistas do novo bloco de controle da resseguradora.

 

O IRB foi inscrito no Plano Nacional de Desestatização (PND), comandado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), em 2005, quando foi realizada a última privatização do programa – no caso a venda do Banco do Estado do Ceará (BEC) para o Bradesco.

 

Em paralelo, a BB Seguridade (por meio da subsidiária BB Seguros) e a União assinaram contrato de transferência de ações, em que o governo vende 212.421 ações ordinárias do IRB (equivalente a 21,24% do capital total da companhia) para o braço de seguros do BB por R$ 547,4 milhões (R$ 2.577,00 por ação).

 

Além do acordo de acionistas, o processo de reestruturação societária do IRB envolve a conversão da totalidade das ações preferenciais em ordinárias (na proporção de um para um) e a emissão de uma ação de classe especial (“golden share”) para a União. Também está previsto o aumento do capital social do IRB, mediante emissão de novas ações ordinárias, com renúncia total da União Federal ao exercício de seu direito.

 

A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo da Defesa Econômica (Cade) em abril, mas a finalização do negócio está condicionada ao sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU) e posterior aprovação do aumento de capital pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

 

Ao fim do processo, o Itaú vai deter 15% do capital social do IRB, desembolsando R$ 2,3 milhões no aumento de capital da resseguradora. O Bradesco, que atualmente detém 21,24% do capital, não vai exercer seu direito de subscrição e terá sua participação diluída para 20,42% após o aumento de capital. A BB Seguridade também terá sua participação diluída para 20,42%. A União terá 15% do capital do IRB vinculado ao acordo de acionistas, mas sua participação final no capital da resseguradora ainda não foi divulgada.

 

Fundado em 1939, o IRB deteve o monopólio do mercado de resseguros no país até 2007, quando o setor foi aberto à atuação de companhias locais e estrangeiras. Em 2012, a companhia teve receita de R$ 2,4 bilhões, equivalente a 40% do mercado.

 

Fonte: Valor Econômico

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A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (25) a redução das taxas de juros voltadas a financiamento imobiliário em até 21% pelo (SFH) Sistema Financeiro de Habitação. Ontem, o banco já havia antecipado que diminuiria os juros.

 

As novas taxas passam a valer a partir do dia 4 de maio, data de abertura do 8º Feirão da Caixa. Os contratos que já existem não serão modificados.

 

Uma das medidas anunciadas é de que os imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), terão os juros reduzidos de 10% para 9% ao ano. Os clientes da Caixa pagam juros menores, de 7,9% ao ano. Já para os imóveis que estão fora do SFH, os juros caem de 11% para 10%.

 

A Caixa estima que as contratações de crédito imobiliário em 2012 chegarão a R$ 90 bilhões após R$ 81,8 bilhões em empréstimos habitacionais tomados em 2011, afirmou nesta quarta-feira o vice-presidente de governo e habitação do banco, José Urbano Duarte.

 

Em simulação da Caixa, se contratar um financiamento de imóvel no valor de R$ 600 mil, o cliente economizará mais de R$ 54 mil durante 20 anos, dos quais R$ 5,6 mil logo no primeiro ano.

 

A redução acontece após uma série de rodadas de cortes nas taxas de juros para empréstimos concedidos a empresas e consumidores.

 

A Caixa e o Banco do Brasil já promoveram cortes duas vezes. Bradesco, Itaú, Santander e HSBC também divulgaram reduções nas últimas semanas.

 

Na segunda-feira (23), a Caixa também anunciou o lançamento de uma linha de financiamento com recursos de R$ 2 bilhões voltada à compra de móveis e itens de linha branca para participantes do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

 

Fonte: UOL

Os bancários realizam nesta quinta-feira (23) um Dia Internacional de Luta contra as práticas antissindicais do Santander. A mobilização foi definida no último dia 7, durante a 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, ocorrida em Assunção. Haverá manifestações no Brasil e outros países da América Latina.

 

O objetivo é protestar contra a estratégia do banco de entrar com ações judiciais contra entidades sindicais para tentar calar o movimento sindical. Uma nova carta aberta está sendo distribuída aos clientes e usuários do banco.

 

> Clique aqui para ler a carta aberta.

 

No final de abril, o banco ajuizou processos, com igual teor, em São Paulo, Campinas, Assis, Araras e Catanduva, buscando a condenação de sindicatos e da Contraf-CUT “em indenização por danos morais, além da obrigação de fazer e não fazer”.

 

O ajuizamento ocorreu após o Dia Nacional de Luta, realizado no dia 11 de abril, quando houve paralisações em todo país e distribuição de uma carta aberta que denunciava a falta de funcionários diante das demissões, além da prática de metas abusivas e do assédio moral.

 

O banco acusa as entidades de “promoveram a edição de notícias inverídicas e comentários difamatórios, revelando induvidosa má-fé e inegável intenção de deturpar a imagem, reputação e o bom nome do requerente junto aos seus clientes e à sociedade em geral”.

 

Não foi a primeira vez que o banco tenta intimidar os trabalhadores. Em agosto de 2011, o Santander entrou com uma medida cautelar na Justiça contra o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Afubesp, a Fetec-CUT/SP e a Contraf-CUT para que fosse retirado do ar o spot veiculado na Rádio CBN na véspera da final da Copa Libertadores, entre Santos e Peñarol, em São Paulo.

 

Naquela ocasião, as entidades denunciaram as demissões de bancários brasileiros, os elevados bônus pagos aos executivos e o desrespeito com os aposentados do antigo Banespa, adquirido pelo Santander.

 

As quatro entidades foram condenadas a pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão em primeira instância, mas recorreram da decisão judicial.

 

 

“Não aceitamos a tentativa de calar o movimento sindical”

 

“Trata-se de mais uma prática antissindical do Santander que agride a organização dos bancários de todo Brasil”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Vamos entrar com todas as medidas judiciais cabíveis e intensificar a mobilização da categoria para defender o direito de expressão das entidades sindicais na luta por emprego, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, e melhoria do atendimento aos clientes”, enfatiza.

 

“O Santander deveria apostar no caminho do diálogo e da negociação coletiva. Não aceitamos a tentativa de calar o movimento sindical”, salienta Cordeiro.

 

O Santander continua dispensando trabalhadores em 2013, mesmo depois do processo de demissões em massa em dezembro do ano passado, quando o banco espanhol demitiu sem justa causa 1.153 funcionários e cortou 975 empregos.

 

Nos primeiros quatro meses deste ano, conforme levantamento feito pela Contraf-CUT junto aos sindicatos, o banco espanhol dispensou 878 funcionários, principalmente coordenadores. Esse número, embora parcial, supera o total de 765 desligados nos primeiros quatro meses de 2012, conforme dados do Caged do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

“Não existe justificativa para demitir funcionários diante do lucro de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano no Brasil, que representa 26% do resultado mundial do Santander”, enfatiza o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Essa realidade prejudica a saúde e o trabalho dos bancários e o atendimento na rede de agências. Não é à toa que o banco liderou em abril, pelo terceiro mês consecutivo, o ranking de reclamações de clientes no Banco Central”, aponta.

 

Na Espanha, que passa por grave crise financeira e onde o banco obtém hoje 11% do lucro global, a situação é bem diferente para os bancários do Santander. Lá, quase não há demissões no banco e um acordo assinado com os sindicatos espanhóis garante que não haverá medidas traumáticas nas relações de trabalho.

 

 

Queremos valorização

 

Esse novo ataque do Santander está sendo duramente criticado nos encontros estaduais e regionais preparatórios ao Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, a ser realizado nos dia 4 e 5 de junho, em São Paulo.

 

“Ao invés de ataques à organização sindical e à liberdade de expressão e enrolações nas mesas de negociações, queremos respeito, valorização e dignidade para os funcionários e aposentados do banco”, conclui Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco, cuja propaganda fala em “vamos jogar bola”, divulgou nesta terça-feira (24) um lucro líquido de R$ 3,426 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o banco marcou gol contra ao fechar 1.964 postos de trabalho no período, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

 

Segundo dados do Dieese, a instituição que tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012, sendo “rebaixado” para a segunda divisão no campeonato do emprego.

 

“O banco exibe outro lucro gigantesco nos primeiros três meses do ano, mas continua jogando pais e mães de família no olho da rua, o que mostra falta de responsabilidade social e descaso com o emprego e o desenvolvimento do País”, afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT.

 

“Cobramos uma negociação com urgência para discutir o fim das demissões e da política de rotatividade no Itaú, pois é inaceitável que, enquanto o Brasil cresce, o banco que mais lucra não gera nenhum emprego e, pelo contrário, ainda segue fechando vagas, pisando na bola do emprego”, aponta o dirigente sindical.

 

Enquanto o Itaú faz gol contra, outros bancos continuam abrindo postos de trabalho. É o caso do Bradesco, que lucrou R$ 2,845 bilhões no primeiro trimestre do ano e gerou 418 empregos. “Por que o Itaú não veste a camisa do emprego?”, questiona Cordeiro.

 

Outros números do balanço

O lucro estrondoso representa uma leve queda de 2,96% em relação a igual período de 2011. As provisões para devedores duvidosos foram o principal fator responsável por tal encolhimento no resultado.
Essas despesas somaram R$ 6,03 bilhões, com alta de 37,7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já na comparação do lucro com o quarto trimestre do ano passado, a redução foi de 7%. Caso essas provisões não sejam confirmadas, o banco terá resultados ainda maiores.

 

A carteira de crédito, incluindo operações de avais e fianças, alcançou o saldo de R$ 400,519 bilhões em 31 de março, com acréscimo de 0,9% em relação ao saldo do quarto trimestre de 2011 e de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

No segmento de pessoas físicas, os destaques no primeiro trimestre foram as carteiras de crédito imobiliário e de crédito pessoal, com evoluções de 8,5% e 6,5%, respectivamente. Entre pessoas jurídicas, houve crescimento de 1,1% no trimestre.

 

Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e março, alta anual de 15%, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado diminuiu de 22,7% para 19,3% em 12 meses, mas ainda permanece muito alto.

 

“Com todo esse lucro, além de suspender imediatamente a política de demissões e rotatividade, o Itaú tem que remunerar melhor os craques da bola, que são os funcionários do banco, com a melhoria dos salários em vez dos bônus dos executivos, a valorização do Programa Complementar de Resultados (PCR), que está sendo negociado com as entidades sindicais, e a garantia de condições dignas de trabalho, que começam com o registro correto da jornada no ponto eletrônico”, conclui o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou neste domingo 19, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas, centrada no combate ao plano de funções comissionadas, o assédio moral, a política antissindical e as péssimas condições de trabalho. Participaram do Congresso, realizado no Hotel Holiday Inn, 318 delegados de todo o país, dos quais 214 homens e 104 mulheres.

 

“O funcionalismo aprovou uma série de propostas para os quatro grandes eixos que foram debatidos no Congresso – que são remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional – para fazer enfrentamento à pior administração do BB dos últimos anos, que ataca o funcionalismo, coloca em risco o banco, desviando-o do seu papel de banco público”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

“Foi construída uma grande unidade de todas as forças do movimento para fazer o enfrentamento com a direção do BB e construir uma grande campanha nacional os bancários que lute contra esse plano de funções implantado unilateralmente, que melhore as condições de trabalho e de remuneração de todo o funcionalismo. E que, além disso, coloque o banco no rumo certo, com respeito aos trabalhadores, boas condições de trabalho, atendendo a população e os interesses da sociedade brasileira”, conclui William.

 

 

‘Estamos preparados para a luta’

 

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, o Congresso do BB aconteceu em um momento muito importante para o funcionalismo. “A direção do banco vem tentando tirar os direitos dos trabalhadores com um processo de negociação sem o envolvimento das entidades sindicais. O objetivo do BB é seguir o que diz o mercado, focando o tal índice de eficiência”, ressalta Cordeiro.

 

Segundo o presidente da Contraf-CUT, infelizmente o BB optou por um caminho contrário ao do banco público, na direção do privado. “Hoje, a direção do banco está mais preocupada em disputar mercado com o Bradesco e o Itaú, quando de fato deveria se preocupar em fazer um banco público voltado para o desenvolvimento, voltado de fato para as pessoas, em que o funcionalismo teria um papel importante”, afirma.

 

Por este motivo, enfatiza Carlos Cordeiro, “queremos que o BB possa ter uma negociação séria, valorizando os trabalhadores, e dando fim à prática do assédio moral e metas abusivas, pois é uma política da direção do banco que leva o bancário ao adoecimento. Atualmente é cada vez mais comum termos bancários tomando remédios de tarja preta”.

 

“Estamos totalmente preparados para a luta e seguiremos fortalecendo a unidade dos trabalhadores para enfrentar a truculência do banco”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) iniciou neste sábado 18 o processo de definição da pauta de reivindicações específicas a ser encaminhada à empresa. Foram aprovados itens discutidos em três dos quatro grupos: Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa (1); Segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências (3); e Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho (4).
O relatório do grupo 2, que trata de Funcef e aposentados, será submetido à apreciação da plenária do Congresso na manhã deste domingo. As propostas relacionadas ao tema organização do movimento, discutidas em todos os grupos, também serão votadas em plenário.

 

 

Saúde e condições de trabalho

 

Entre as reivindicações aprovadas constam medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses; realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado; cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes; e eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras.

 

 

Segurança bancária

 

Sobre segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, os delegados aprovaram para a pauta de reivindicações itens como elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese; retomada da implantação do modelo “Agência Segura”; criação da função gratificada de assistente no atendimento social; valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado; realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa; e abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias o atendimento adequado à população.

 

 

Papel social da Caixa

 

Já os debates sobre papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho resultaram em reivindicações como fim do Areg, que permite a alteração de registros do Sipon, e revisão da Estrutura Salarial Unificada (SEU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial.

 

Na avaliação de Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), a agilidade no cumprimento do calendário do Conecef demonstra maior grau de convicção dos delegados quanto ao que almejam os bancários em seus locais de trabalho. “Isso significa amadurecimento e qualificação das discussões”, ressaltou.

 

O 29º Conecef conta com a participação de 337 delegados, sendo 217 homens e 120 mulheres.

 

 

(Evando Peixoto, da Fenae)

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae