Maio 01, 2025
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A Contraf-CUT promoveu nesta sexta-feira (25) uma reunião ampliada do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, em São Paulo, onde foram discutidas as propostas dos bancários para a atualização da portaria nº 3233/2012 da Polícia Federal (PF). Essa norma trata das atividades de segurança privada e regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros, dentre outros procedimentos.

A atualização da portaria é uma iniciativa da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, que concedeu um prazo de dois meses para que as entidades que integram a CCASP, como a Contraf-CUT, apresentem sugestões.

Os dirigentes de federações e sindicatos definiram várias propostas de exclusão, alteração e inclusão para a atualização da portaria, buscando melhorar a segurança dos estabelecimentos financeiros e proteger a vida das pessoas. Uma das medidas é o fim da possibilidade de redução do número de vigilantes no horário de almoço, pois isso aumenta o risco de assaltos, fragiliza a segurança e facilita o ataque dos bandidos.

“No ano passado, os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões, segundo o Dieese. Eles têm recursos suficientes para contratar mais vigilantes e garantir o número de profissionais estabelecido no plano de segurança aprovado pela Polícia Federal durante todo o horário de trabalho dos bancários e de atendimento de clientes”, destaca o representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador da Comissão Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Outra proposta aprovada é a proibição do funcionamento de agências que possuem atendimento ao público, caixas eletrônicos e autoatendimento sem plano de segurança, conforme determina a lei federal 7.102/83. “Não podemos permitir que bancários e clientes sejam vítimas da violência em estabelecimentos sem vigilantes, sem alarmes e sem portas giratórias, dentre outras medidas de segurança”, ressalta Ademir.

Participaram dos debates representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Fetec-SP, Fetraf-MG, Fetec-PR, Fetraf-RJ, Fetrafi-NE, Fetec CN e Feeb SP-MS.

Fonte: Contraf-CUT

DIA 30 DE ABRIL, NA SEDE DO SINDICATO EM DUQUE DE CAXIAS.

O EVENTO SERÁ A PARTIR DAS 18H COM TÉRMINO ÀS 23H.

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PARTICIPEM, VOCÊS SÃO NOSSOS CONVIDADOS!

O Santander vai trocar os cartões do auxílio alimentação e refeição da Visa Vale. Durante o mês de maio, cada funcionário receberá novos cartões no seu endereço residencial cadastrado no Portal RH. Os dois auxílios são conquistas dos bancários, garantidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida para trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país.

Os cartões atuais, com vencimento em maio de 2014, poderão ser utilizados até o dia 31 de maio, data limite para recebimento dos novos cartões, conforme o comunicado do banco. A entrega dos novos cartões será feita somente mediante a presença de um responsável, maior de idade.

O desbloqueio dos novos cartões deve ser realizado através da Central de Atendimento Visa Vale pelo telefone (11) 4004-7733, disponível 24h por dia, todos os dias. As senhas permanecem as mesmas e os saldos serão transferidos automaticamente para os novos cartões.

Para evitar transtornos, o funcionário deve manter o seu endereço atualizado no Portal RH, acessando Intranet > As Pessoas > Portal RH > Atualize seus dados.

Acesso externo ao Portal RH está fora do ar

Há vários dias, o acesso externo ao Portal de RH do Santander está indisponível. O problema já foi comunicado pela Contraf-CUT aos representantes do banco, mas até agora o acesso segue fora do ar e nenhuma resposta foi dada. O acesso vinha sendo feito através dowww.santanderportalrh.com.br/santanderexterno

Esse acesso foi uma das conquistas das entidades sindicais em negociações no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), favorecendo os funcionários que não estão em atividade no banco, como os afastados por licença-maternidade, auxílio-doença e dirigentes sindicais, a fim de que obtenham informações do banco, embora ainda limitadas.

“Esperamos que o banco regularize esse acesso dentro da maior brevidade possível, restabelecendo essa importante ferramenta de comunicação para vários funcionários do banco”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Fonte: Contraf-CUT

A 1ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT ocorre em um ano com importantes agendas: Plenária da Central, Copa do Mundo e eleições. Agrega-se a esta lista mais dois eventos de grande relevância para a militância CUTista: o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho e a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador.

Presentes na Conferência da CUT nesta quinta-feira (28), o secretário nacional de Administração e Finanças da Central, Quintino Severo, e o diretor executivo, Rogério Pantoja, destacaram a importância do evento que além de estimular a reflexão, vai apontar em suas resoluções a política a ser implementada pela Central nos espaços de atuação. “O resultado dessa Conferência vai ajudar a nossa militância a enfrentar a conjuntura atual, com um mundo de trabalho modificado pelas novas tecnologias”, salientou Quintino.

Um dos desafios citado pelo dirigente é o de aprofundar a democratização das relações de trabalho. O conservadorismo patronal impede, hoje, a organização sindical nas empresas. Mecanismos adotados pelos sistemas de gestão em saúde e segurança na maioria das empresas, como a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), são insuficientes para enfrentar os problemas. “São instrumentos não dão conta de prevenir e proteger o trabalhador. Precisamos transformá-los para que dirigentes tenham liberdade e autonomia para fazer a ação sindical”, assinalou.

Luta e reflexão 

A próxima segunda-feira, 28 de abril, marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho. Uma data de luta e reflexão.

A inciativa partiu de sindicatos canadenses em virtude de um acidente numa mina no estado de Virgínia, Estados Unidos, que matou 78 trabalhadores em 1969.

No Brasil, a data foi reconhecida pelo governo no ano de 2003. Já em 2005 foi promulgada a lei 11.121 que instituiu o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Desde então, as centrais sindicais realizam ações conjuntas sempre com um tema específico.

Para este ano, o tema escolhido foi ‘assédio moral no trabalho e violência organizacional adoecem e podem matar!’, com o propósito de discutir a tramitação de projetos de Lei que estão no Congresso Nacional.

Caso do PL 7.202/10 que teve uma efetiva participação da CUT na sua construção. O texto propõe alterações na Lei Previdenciária e tipifica a ofensa moral como acidente de trabalho. “Vamos iniciar a partir do dia 28 uma campanha para pressionar o Congresso Nacional e acelerar a tramitação desses projetos”, afirmou Plinio Pavão, assessor da Secretaria Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT. “Precisamos de uma legislação que criminalize e penalize as empresas e proteja os trabalhadores”, disse.

O deputado federal Vicentinho (PT-SP) convocou para o dia 29 de abril uma audiência cujo propósito é discutir justamente o teor e as formas de agilizar a tramitação de diversos Projetos já existentes em ambas as casas legislativas. A audiência está marcada para as 9h no auditório Freitas Nobre anexo IV – subsolo da Câmara dos Deputados.

O parlamentar foi autor da proposta de criação da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança e Saúde no Trabalho, que está em vigor desde o ano passado.

Exercício de cidadania 

Quase dez anos depois da última Conferência, o governo federal convocou para os dias 10 a 14 de novembro deste ano, a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador.

A realização desta Conferência é uma conquista importante, resultado da luta promovida no interior da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) que é presidida pelo companheiro Geordeci Menezes de Souza, representante da CUT no Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Tem como mote ‘saúde do trabalhador e da trabalhadora: direito de todos e todas e dever do Estado’, culminando no debate sobre a implementação efetiva da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) instituída pela portaria 1.823 em agosto de 2012. “O objetivo é que a sociedade passe a conhecer a Política para participar e cobrar ainda mais a sua implementação, pois abrange todos os trabalhadores, sejam homens e mulheres, independente de sua localização, inserção no mercado de trabalho ou vínculo empregatício”, atentou Geordeci.

Umas das problemáticas apontadas por ele é que não existe hoje no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) uma preocupação com a saúde do trabalhador, apesar da Política Nacional delinear suas responsabilidades. “O responsável pela perícia, por exemplo, é o INSS. Se um trabalhador faz uma série de exames complexos no SUS e os leva para análise na Previdência muitas vezes acabam sendo rejeitados. É um desperdício de dinheiro público porque esse trabalhador é obrigado a refazer os exames”, criticou.

A secretária Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT, Juneia Martins Batista, fez um chamado a militância CUTista para que se faça presente nas etapas preparatórias . “A CUT tem que ser mais uma vez pioneira, como sempre foi nas outras conferências. Temos uma enorme responsabilidade para que está 4ª Conferência saia com a cara da CUT e com boas resoluções que garantam um acúmulo de direitos para os trabalhadores.”

Fonte: William Pedreira – CUT

Patrícia Basilio
iG São Paulo

Dois antidepressivos por dia, mais um remédio para dormir. São esses os medicamentos que a bancária Beatriz*, de 42 anos, tem de tomar todos os dias, desde que descobriu ter fibromialgia e depressão.

A bancária foi diagnosticada com distúrbios psiquiátricas após crises de choro e dores constantes pelo corpo todo. Por este motivo, está afastada do trabalho há cerca de seis meses.

“Descobri que estava doente porque quando chegava no banco começava a chorar. Também passei a dormir mal porque acordava de madrugada pensando que algo estava acontecendo no trabalho”, recorda a bancária, que é administradora de empresas.

O motivo que levou a profissional a ficar doente é cada vez mais comum no setor bancário brasileiro: assédio moral.

Segundo levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT) a pedido do iG, das 3 mil denúncias realizadas em 2013, 30% foram de bancos. De 2012 para 2013, o número de acusações aumentou 7,4%.

O ritmo de expansão do assédio moral no Brasil é maior do que o apontado pelo MPT, de acordo com levantamento interno feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

Segundo a entidade, em 2011, 29% dos trabalhadores do setor pediram o fim do assédio moral. Em 2012, o número aumentou para 31%. Em 2013, para 58% – de um total de 37 mil entrevistados. Ou seja, o índice dobrou de 2011 para 2013. No caso do assédio sexual, o desconforto é menor. Apenas 3,78% dos bancários ouvidos pela pesquisa (1,4 mil trabalhadores) reivindicam o combate ao assédio sexual.

De acordo com Walcir Previtale, secretário de saúde do trabalhador da Contraf, o assédio moral ocorre, em grande parte, por conta das metas agressivas determinadas pelas instituições bancárias.

“A cobrança é cada vez mais ambiciosa. Se o trabalhador atingiu os objetivos em um mês, no próximo é cobrado para superá-los. Não há limites”, avalia o secretário, que defende a participação de funcionários na elaboração das metas.

A pressão foi um dos motivos que levou Beatriz* a se sentir humilhada. “Era obrigada a fazer hora extra. Quando não podia trabalhar além do horário, falavam que tinha pouco comprometimento e argumentavam que havia muitos profissionais que nem eu disponíveis no mercado de trabalho”, relata.

A bancária foi demitida do banco após queixar-se das humilhações, mas foi afastada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pedido do médico do trabalho durante o exame demissional.

“No banco, se você recebe duas avaliações negativas, é mandado embora. É uma pressão muito grande”, destaca.

Paralelamente à cobrança por metas, o setor bancário extinguiu 10 mil postos de trabalho em 2013, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Apesar do enxugamento no quadro de funcionários, o lucro líquido dos bancos cresceu R$ 1 bilhão em relação a 2012, atingindo R$ 60,6 bilhões, informa o Banco Central (BC).

No entanto, em 2013, a relação entre rentabilidade e patrimônio (sigla ROE, no jargão financeiro) dos bancos fechou com 11,97%, queda de 5,06 pontos percentuais em relação a 2012, segundo a consultoria Economatica. Este indicador avalia a rentabilidade das empresas.

“O setor bancário é o único que tem ferramenta de conflito de trabalho na convenção coletiva. Temos um canal onde o trabalhador pode denunciar casos de assédio moral. O banco, ao receber a denúncia, vai retreinar o gestor ou transferi-lo para evitar que esse problema volte a ocorrer”, defende Magnus Apostólico, diretor de Relações do Trabalho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo o diretor da entidade, a federação recebeu 42 denúncias em 2011 – quando o canal foi lançado. Em 2012, 119. No ano passado, esse número aumentou para 171 – alta de 43,70% em relação a 2012.

“A alta expressiva se deve à entrada de um grande banco [no acordo] e ao maior acesso dos trabalhadores à ferramenta. Hoje, eles se sentem mais confortáveis em reclamar”, explica.

Na avaliação do diretor da Febraban, as metas não são responsáveis pelo aumento do assédio moral. Isso porque, segundo ele, o índice de rotatividade do setor é baixo.

O que fazer em caso de assédio moral, conforme o MPT

1- Converse com o gestor com uma testemunha ao lado

2- Faça uma queixa no canal de denúncias do banco

3- Entre em contato com o sindicato da categoria

4- Denuncie o caso ao Ministério do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho

5- Entre com ação judicial contra o banco

“O setor bancário é um segmento que roda pouco e mantém as pessoas no trabalho. Nossa rotatividade é de 4,5%”, defende o executivo da Febraban. Pesquisa do Dieese mostra que o índice de rotatividade no País em 2012 (último disponível) está em 64%.

Para Ricardo Carneiro, procurador do Trabalho e gerente nacional do projeto “Assédio é Imoral”, o profissional que sofre assédio moral geralmente teme perder o emprego ao realizar uma denúncia.

Por este motivo, o MPT realizou uma campanha nacional em 2013 com foco no assédio moral dos bancários. O objetivo era que os trabalhadores se sensibilizassem e denunciassem casos de abuso a algum órgão, como o próprio MPT.

“As pessoas estão conhecendo mais o que é assédio moral e, consequentemente, defendendo com mais força os seus direitos”, destaca Carneiro.

Saúde

Casos de assédio moral não agridem apenas a integridade do funcionário, mas também podem causar danos à saúde física e mental do profissional, alerta Maria Maeno, médica da Fundacentro, do Ministério do Trabalho.

“As vítimas de humilhação podem ter desde mal estar e depressão, até problemas gástricos, hipertensão e anorexia. O tratamento deve ser feito com psiquiatra, medicamentos e psicólogo, e pode levar anos”, aconselha a médica.

Olhar para o trabalho de forma negativa é o primeiro sinal de que algo não está certo, afirma Maria. “A tendência de quem sofre assédio moral é ter repulsa ao trabalho. Não querer se imaginar mais dentro da empresa.”

A bancária Lúcia*, de 36 anos, trabalha em um grande banco brasileiro há 15 anos. Nos últimos três, começou a sentir dores de cabeça, ter crises do pânico e ter pensamentos suicidas. O dianóstico é depressão.

“Fui afastada algumas vezes pelo INSS. Em uma delas, quando voltei a trabalhar, me colocaram para editar tabelas durante dois meses, o que não é o meu trabalho. Disseram que estavam me fazendo um favor por eu estar empregada”, relata a operadora de atendimento.

Indignada com a situação, a bancária – que ainda está empregada – entrou com processo contra o banco em 2011 e ganhou em primeira instância. O caso, contudo, ainda corre na Justiça, uma vez que a instituição financeira recorreu.

“Não pedi demissão porque meu marido não é registrado e tenho um filho de quatro anos. Preciso do plano de saúde e do dinheiro para comer. Fiquei traumatizada e não tenho mais condições de voltar ao mercado de trabalho por conta disso”, diz.

*Os nomes das personagens foram omitidos a pedido das próprias entrevistadas

Fonte: iG São Paulo

Por unanimidade, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem que incide contribuição previdenciária sobre horas extras e adicional noturno e de periculosidade. O entendimento, adotado por meio de recurso repetitivo, deverá ser utilizado pelas instâncias inferiores em casos idênticos.

A tributação seria devida, de acordo com o relator do caso, ministro Herman Benjamin, porque as verbas possuem caráter salarial, e não indenizatório. O magistrado citou que esse é o entendimento majoritário dentro do STJ.

Ao proferir seu voto, o relator acolheu a tese defendida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Durante defesa oral, o procurador Renato César Guedes Grilo afirmou que tratar as verbas como indenizatórias significaria pressupor que os trabalhadores que as recebem sofrem danos todos os dias. “Ninguém é contratado para sofrer danos”, disse.

O procurador afirmou ainda que afastar a cobrança prejudicaria os trabalhadores, já que impactaria o benefício previdenciário a ser recebido futuramente.

Fonte: Valor Econômico

Fabiana Lopes e Daniela Machado
Valor Econômico

Em linha com o esperado por analistas, o Bradesco viu seu lucro crescer no primeiro trimestre ajudado pela melhora da inadimplência e por uma redução nas provisões para créditos duvidosos. O banco abriu a temporada de divulgações do setor nesta quinta-feira (24), mostrando lucro líquido contábil de R$ 3,44 bilhões, com alta de 18% sobre o mesmo período do ano passado, conforme o jornal Valor Econômico.

O lucro ajustado, que exclui itens extraordinários, também subiu 18% e alcançou R$ 3,47 bilhões. Analistas consultados pelo Valor esperavam que o banco tivesse lucro de R$ 3,38 bilhões de janeiro a março.

Como já vinha ocorrendo recentemente, o crédito cresceu mais em linhas menos arriscadas, como o financiamento imobiliário e o consignado. Essa tem sido a estratégia dos grandes bancos no país, após as dificuldades enfrentadas com o aumento dos calotes, e a expectativa de analistas é que isso se mantenha ao longo deste ano.

A carteira de crédito expandida do banco cresceu 1,2% sobre o fim do ano passado e 10,4% em 12 meses, para R$ 432,29 bilhões. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 132,65 bilhões, com expansão de 11,5% em relação ao primeiro trimestre de 2013, enquanto os empréstimos a empresas atingiram R$ 299,64 bilhões, com alta de 9,9% na mesma base de comparação. Os dados incluem, por exemplo, avais, fianças, cartas de crédito e antecipação de recebíveis. Por esse conceito expandido, o Bradesco espera que sua carteira de crédito feche este ano com crescimento entre 10% e 14%.

A carteira pelo conceito do Banco Central (BC), que pode ser comparada com a de outras instituições financeiras, somou R$ 328,25 bilhões, com alta de 10,2% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e de 1,6% sobre o trimestre imediatamente anterior.

“O volume de crédito cresce a taxas sustentáveis e compatíveis ao risco, enquanto a inadimplência de pessoa física continua recuando e a de pessoa jurídica está controlada. Diante do intenso e contínuo processo de mobilidade social dos últimos anos, que segue em curso, o cenário para os setores bancário e de seguros no Brasil continua bastante promissor”, avaliou o banco em comunicado.

O índice de inadimplência, considerando atrasos há mais de 90 dias, caiu para 3,4%, ante 4% no mesmo período do ano passado e 3,5% no quarto trimestre. A redução se deu, principalmente, pela mudança no mix da carteira. Os produtos que mais cresceram no crédito para pessoa física foram o imobiliário e o consignado. Para as empresas, os destaques ficaram com financiamento imobiliário (plano empresário) e operações no exterior.

No caso das pessoas físicas, o nível de calotes caiu para 4,7%, ante 5% em dezembro e 6% um ano atrás. Nas grandes empresas, o índice ficou em 0,4%, frente a 0,6% no fim do ano passado e 0,3% há um ano. As micro, pequenas e médias companhias registraram inadimplência de 4,2%, ante 4,1% em dezembro e 4,6% em março de 2013.

Esse quadro permitiu uma redução das despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) para R$ 2,86 bilhões. A queda na comparação com o mesmo trimestre do ano passado foi de 8% e em relação ao quarto trimestre, de 3,4%. “Essa redução no trimestre torna-se relevante se considerarmos a existência da sazonalidade de concentração de pagamentos de impostos e tributos e de despesas relacionadas ao início do ano, que tendem a impactar, negativamente, a capacidade de pagamentos de nossos clientes”, destacou o Bradesco.

As despesas também se mostraram relativamente comportadas. Os gastos administrativos e com pessoal somaram R$ 6,76 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 3,9% sobre o mesmo período do ano passado mas queda de 7,5% na comparação com o fim do ano.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado do banco alcançou 20,5%, o melhor nível dos últimos sete trimestres.

Na próxima terça-feira (29), Itaú e Santander Brasil apresentam seus números referentes ao primeiro trimestre.

Análise do Dieese

A Subseção do Dieese na Contraf-CUT já está analisando o balanço do primeiro trimestre do Bradesco. O resultado, incluindo os dados sobre emprego, será divulgado ao longo do dia.

Fonte: Valor Econômico

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou nesta quarta-feira (23) a criação de um sistema informatizado de fiscalização do pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por meio do sistema, os auditores fiscais poderão verificar dívidas de empresas. Se houver, será solicitada a comprovação de quitação de dívida via internet, sem que seja necessário o comparecimento do empregador a uma unidade de atendimento do ministério.

O sistema funciona por meio do cruzamento dos valores de débito de uma empresa com os dados da Relação Anual de Informações Anuais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Feito isso, o MTE envia a notificação pelos Correios e comunica ao empregador o prazo para a regularização da dívida. Cumprido o prazo, será feita uma pesquisa no sistema para se averiguar se a dívida foi quitada.

O Sistema de Fiscalização do FGTS está funcionando em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul – onde houve projetos pilotos – e estará disponível aos demais estados, que passarão a usá-lo à medida em que as equipes do MTE e das unidades de atendimento forem capacitadas. O sistema será formalizado nesta quinta-feira (24), com publicação no Diário Oficial da União.

O ministério estima que entre 7% e 8% dos valores a serem pagos pelo FGTS sejam sonegados. Em 2013, foram arrecadados aproximadamente R$ 93 bilhões e recuperados cerca de R$ 2,3 bilhões devidos. Com a nova forma de fiscalização, espera-se que haja aumento de cerca de 200% na recuperação das dívidas.

“Essa nova ferramenta vai se juntar a outras modalidades de inspeção para identificar empresas que estejam devendo FGTS, usando a internet. Com os mecanismos que existem hoje, vamos poder chegar às empresas, por meio dos Correios, uma notificação de potencial problema”, informou o secretário de Inspeção do Trabalho do MTE, Paulo Sérgio de Almeida.

Se for verificada alguma irregularidade, o empregador terá entre 30 e 90 dias para corrigi-la. Caso a irregularidade de pagamento não seja solucionada, por meio do envio de comprovante – também eletrônico -, a auditoria poderá ser feita nos moldes tradicionais, com a convocação da empresa para se apresentar ao Ministério do Trabalho.

Para o diretor do departamento de Inspeção do Trabalho do Ministério, Maurício Gasparino, haverá otimização do trabalho dos auditores. O aperfeiçoamento, por meio da dispensa da presença do empregador no MTE, eliminará o tempo com deslocamentos e da redução de gastos com passagem e diárias.

“Assim, iremos permitir o monitoramento constante dos empregadores, otimizar o número de auditores e aumentar a área geográfica, dificilmente alcançado com os métodos tradicionais”, explicou Gasparino. De acordo com ele, o sistema pode ter um impacto maior pela sensação de aumento da fiscalização por parte de outros empregadores, o que deverá estimular a regularização espontânea.

Fonte: Agência Brasil

Levantamento feito pela Austin Ratings mostra que as instituições financeiras são ótimas pagadoras quando se trata de dividir seus lucros entre os acionistas. Avaliando os cinco maiores bancos no país – BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander -, a agência concluiu que todos pagaram dividendos aos acionistas maiores que os 25% obrigatórios.

Santander e Caixa foram os mais generosos em 2013. Distribuíram aos sócios dividendos e juros sobre o capital (JCP) de 68,5% e 60,9%, respectivamente. Banco do Brasil e Itaú vêm em seguida no ranking da benevolência, os dois com o mesmo percentual: 37,2%. O do Bradesco foi menor, porém ainda farto: 34%.

Mas quando se trata de dividir seus resultados entre os funcionários, as instituições financeiras mudam de postura. Segundo estimativas dos percentuais de distribuição do lucro líquido como PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, eles não ultrapassam 17%.

PLR

No ano passado, a Caixa distribuiu aos trabalhadores 16,95% do seu lucro a título de PLR. O percentual estimado do BB foi de 9,25% (não entra nesse cálculo a parcela variável do módulo bônus, pois não é possível estimá-la já que é vinculada a metas). A PLR paga pelo espanhol Santander abocanhou apenas 7,20% de seu lucro. A do Bradesco também ficou em 7,20% e a do Itaú, em 6,59%.

Na comparação entre o que foi pago como PLR da CCT aos trabalhadores em 2013 e o destinado aos acionistas, os valores foram 61,3 pontos percentuais maiores no Santander; 43,95 p.p. acima na Caixa; 30,61 p.p. no Itaú; no BB foram 27,96 p.p. a mais; e no Bradesco: 26,8 p.p.

“Os números mostram que os trabalhadores precisam ser cada vez mais valorizados pelos bancos, porque são responsáveis por seus resultados, construindo no dia a dia seus lucros”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

“Além disso, lembramos que os bancos são concessões públicas, portanto, deveriam ter a preocupação de ampliar a bancarização e o acesso ao crédito da população, e não em aumentar os dividendos de acionistas.”

Menos retorno 

Outro dado ilustra muito bem como os trabalhadores recebem menos do que deveriam por seus esforços. A parcela do valor adicionado das instituições financeiras destinadas aos bancários tem caído nos últimos anos.

Valor adicionado são todas as receitas do banco, subtraídas as despesas de intermediação financeira e operacionais. Esse valor é distribuído entre acionistas (na forma dividendos e lucros retidos), governo (pagamento de impostos) e trabalhadores (remuneração, vales, auxílios, FGTS).

Entre 1999 e 2005, em média, os acionistas ficavam com 25,9% dessa distribuição do valor adicionado (DVA), os impostos consumiam 24%, e 50,1% eram destinados aos trabalhadores.

Nos últimos anos, entre 2006 e 2012, houve uma inversão: enquanto o governo continua na casa dos 23%, os acionistas passaram a receber em média quase 40% e aos trabalhadores restaram 37%.

Fonte: Seeb São Paulo

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Pernambuco voltam a se reunir com a Febraban na próxima quarta-feira, dia 23, às 14h, em Recife, para continuar o acompanhamento do projeto-piloto de segurança bancária, implantado em 209 agências da capital pernambucana, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Trata-se de uma das conquistas das negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2012.

Também deverão participar da quarta reunião do Grupo de Trabalho (GT) os demais atores envolvidos no projeto-piloto, como a Secretaria de Defesa Social (SDS) do governo estadual, as prefeituras das três cidades, comandos das polícias militar e civil e Ministério Público.

O projeto-piloto foi assinado no dia 14 de maio do ano passado, com prazo de 90 dias para instalação dos equipamentos previstos (porta giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e cofres com retardo), além da presença de vigilantes armados e com coletes a prova de balas. A duração é de um ano.

A última reunião em Recife aconteceu no dia 20 de janeiro. Nos dois dias seguintes foram realizados encontros com os gestores das agências que integram o projeto-piloto. Ocorreram quatro reuniões, uma para cada grupo de cerca de 50 gerentes, com duas horas de duração, integrando os representantes das unidades no acompanhamento da iniciativa.

E no dia 18 de março, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reuniu com a Febraban, em São Paulo, para uma reunião de acompanhamento nacional, onde apontou avanços e limitações no projeto-piloto. A reunião contou com a participação do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Expectativas

“Esperamos obter novas informações sobre o andamento do projeto-piloto, analisar as ocorrências e verificar os pontos positivos e negativos”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

“A expectativa dos bancários é a extensão das medidas aprovadas para todas as agências e postos de atendimento de todo o país, a fim de melhorar a segurança e proteger a vida das pessoas”, reforça o dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT