Maio 01, 2025
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Não Percam! Nossas feijoadas estão aí!

Na agenda: Dia 29, quarta-feira (excepcionalmente por causa do feriado

de Corpus Christi), em Duque de Caxias Dia 31, sexta-feira, em Nova Iguaçu

Em pleno século 21, os bancários ainda sofrem no cotidiano diversas formas de discriminação no Brasil. Entre elas se encontram aquelas institucionalizados nos bancos, que perpetuam modelos de desigualdades e exclusão. São as discriminações indiretas observadas na contratação de pessoas negras, com menor remuneração e ascensão profissional diferenciada se comparadas com os brancos.

 

“Os bancos, que se dizem modernos e comprometidos com a responsabilidade social, deveriam enfrentar essa realidade vergonhosa, adotando medidas específicas e eficazes de inclusão e integração racial e social”, denuncia Andrea Vasconcellos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

 

Para ela, as políticas de ações afirmativas são instrumentos essenciais para resolver problemas históricos de distorções salariais, desigualdades, exclusão e segregação no sistema financeiro.

 

 

13 de maio

 

A Contraf-CUT orienta a realização de atividades de luta contra o racismo, aproveitando a passagem do dia 13 de maio, data da abolição da escravatura, sob o mote “Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros e negras”.

 

Um novo material específico alusivo ao 13 de maio foi disponibilizado pela Contraf-CUT aos sindicatos e federações, na seção de download na área restrita deste site, visando a distribuição aos bancários.

 

Clique aqui para ler o material da Contraf-CUT.

 

As atividades dão continuidade ao processo de mobilização definido durante o 1º Fórum sobre Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT em novembro de 2011, em Salvador. As entidades presentes ao evento firmaram uma carta compromisso para reforçar o combate à discriminação racial.

 

“É necessário que o movimento sindical continue engajado, principalmente fazendo atividades e reflexões em datas como esta, pois ainda falta muito para abolir de vez a exclusão em que vive essa parcela importante da população brasileira”, afirma Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

 

 

Abolição da escravatura sem inclusão social dos negros

 

A data lembra a assinatura da Lei Áurea em 1888 (125 anos atrás), que aboliu formalmente a escravidão de negros e negras no Brasil. Porém, não eliminou os preconceitos e as discriminações entre homens e mulheres, entre brancos e não brancos.

 

“Por essa razão, o dia 13 de maio se configura como um momento importante para reflexão, denúncia, mobilização e luta contra todas as formas de manifestações de racismo”, salienta Andrea.

 

 

Discriminação nos bancos

 

A discriminação é bastante visível quando se observa a composição dos altos cargos nos bancos, como diretorias, conselhos de administração e superintendências, bem como nos demais níveis hierárquicos e de composição do quadro de funcionários, como operacional, técnico gerencial e administrativo.

 

Um exemplo é o conselho do Banco do Brasil, que tem 35 homens e nenhuma mulher. Destes, 31 são brancos, um amarelo, um pardo e duas pessoas não informaram sua raça, conforme relatório de sustentabilidade do banco.

 

Há 2.623 pessoas negras no BB, apenas 2,3% dos funcionários. Quando somamos negros, pardos e índios, o número é de 22.862 trabalhadores, significando 20,08% do quadro, o que expressa uma baixa participação ao considerarmos o total de 113.810 trabalhadores da instituição.

 

Se nos bancos públicos, onde a contratação acontece via concurso público, a presença de negros e de negras é tímida, nos bancos privados a realidade é bem pior. “É necessário revelar a cor da exclusão no sistema financeiro e dar um basta à desigualdade racial ainda presente nos bancos públicos e privados com a implantação de ações afirmativas de inclusão”, ressalta Andrea.

 

 

Outra face da moeda: preconceito e racismo

 

No Brasil, banqueiros são como castas “intocáveis” e “superiores”. Eles são, na sua ampla maioria, homens e brancos e mantêm uma estrutura de poder social e racial utilizada para definir lugares de poder e privilégios.

 

A realidade permite observar que não há igualdade de oportunidades, de tratamento e de direitos entre brancos e negros no sistema financeiro.

 

“Os altos lucros comprovam que os bancos têm condições financeiras para implantar programas de inclusão e demonstrar na prática a responsabilidade social que tanto apregoam nos seus relatórios”, enfatiza Andrea. “Mas o que os banqueiros fazem é manter as desigualdades, além de praticar a rotatividade e demitir milhares de trabalhadores, agindo na contramão do crescimento com desenvolvimento econômico e social do país”, aponta.

 

 

Injustiças

 

O sistema financeiro fere o princípio da igualdade diariamente. Executivo de bancos recebem milhões de reais em bônus e participação nos lucros, enquanto um funcionário de atendimento ganha uma PLR em torno de R$ 6 mil.

 

“Esse abismo que separa a remuneração do alto escalão e dos trabalhadores da rede de agências é apenas um exemplo da absurda concentração de renda, que é totalmente injusta, descabida e intolerável”, protesta a diretora da Contraf-CUT.

 

 

2º Censo da Diversidade

 

Na última reunião da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban, ocorrida no dia 27 de março, em São Paulo, ficou definido o planejamento do 2º Censo da Diversidade, que deverá ser executado em 2014, conforme foi conquistado na Campanha Nacional dos Bancários de 2012.

 

“Conseguimos garantir a participação do movimento sindical em todo o processo de construção do 2º Censo, desde a elaboração dos questionários, acompanhamento e divulgação dos resultados. Essa era uma reivindicação antiga para garantir transparência em todo processo”, destaca Andrea.

 

Para ela, “o levantamento será um importante diagnóstico sobre a cara da desigualdade no sistema financeiro, estimulando novas ações de inclusão contra todas as formas de discriminação, racismo e preconceito que contrastam com a alta rentabilidade e os lucros abundantes do sistema financeiro no Brasil”, conclui a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Este  é especial: comemora-se o Dia do Trabalhadores. Para quem não sabe, esse dia foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.  Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Que este dia sirva para pensarmos sobre o futuro do país e as mudanças que ainda têm de ser realizadas para que o Brasil se torne um país mais justo em suasleis trabalhistas. E, também, para lembrarmos quem lutou, em certos casos até com a própria vida, para que alguns benefícios que hoje são realidade, fossem conquistados.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, parabeniza a todos os Bancários (as) neste Dia 1º de Maio – Dia dos Trabalhadores!

Mudanças na forma de organização do trabalho estão entre as principais medidas para se reduzir os números de acidentes e adoecimentos entre os trabalhadores, segundo especialistas. O modelo atual, com exigências de produtividade cada vez maiores e cumprimento de metas abusivas, afeta milhares de pessoas, em quase todos os setores, com números alarmantes de vítimas fatais. Nesta segunda-feira (28), eventos pelo país lembram o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho.

“Cada ramo econômico e empresa tem uma forma de funcionar, mas todas tem em comum a exigência por produtividade visando lucros cada vez mais altos, desconhecendo as condições reais de cada trabalhador. Existem ramos econômicos onde as metas aumentam a cada dia, é isso adoece, porque a pessoa nunca cumpre o que a empresa espera dela”, afirma a médica e pesquisadora Maria Maeno, especialista em segurança do Trabalho da Fundacentro.

Discutir a atual relação de trabalho, em vez de criar medidas “rasas” e “superficiais”, é o ponto central, evitado pela maioria das empresas, segundo Maeno. “Nenhuma empresa admite discutir metas, a maioria quer resolver de forma simples o que não é simples, e prefere criar salas de descompressão, ginástica laboral. Isso não vai resolver, temos de mudar totalmente a lógica, considerar o fator humano no contexto do trabalho. Essas são premissas básicas, que exigem uma construção continuada, mas que está muito longe de se alcançar.”

Segundo estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e cerca de 160 milhões adoecem. De acordo com o Ministério da Previdência Social, em 2012, último dado disponível, foram registrados 705.239 acidentes, ante 720.629 no ano anterior. O número de trabalhadores mortos em 2012 chegou a 2.731, e 14.955 pessoas ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho.

Segundo Maria Maeno, ainda se registra grande número de acidentes originados por quedas e eletrocussão. O surgimento de casos de doenças músculo-esqueléticos, como as Lesões por Esforços Repetitivos/Doenças Ósteomusculares relacionadas ao Trabalho (LER/Dort), aumentaram nas décadas de 1980 e 1990.

Desde então, o aparecimento de doenças por transtornos psíquicos ganharam destaque, justamente pela pressão e o assédio por aumento da produtividade. “Há ainda doenças que são relacionadas ao trabalho, mas não são caracterizadas como tal, como as doenças gastrointestinais, cardiovasculares e até o alcoolismo”, completa.

A data de 28 de abril foi instituída após um acidente numa mina, no estado de Virgínia, Estados Unidos, deixar 78 mortos, em 1969. No Brasil, com a promulgação da Lei 11.121, em 2005, o dia tornou-se específico para lembrar as vítimas e ampliar o debate sobre a prevenção e políticas sobre saúde e segurança nos locais de trabalho.

Em São Paulo, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) promoverá um debate para celebrar a data, com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. O evento ocorrerá a partir das 9h, na sede da Federação do Comércio (Fecomercio), no bairro da Bela Vista, centro.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a se reunir nesta quinta-feira (9), em São Paulo, para discutir os próximos passos da Campanha 2013. Um dos temas é a realização da consulta aos bancários, a exemplo dos últimos anos, visando buscar a participação da categoria desde o primeiro momento para construir a pauta nacional de reivindicações. A reunião começará às 14h, na sede da Contraf-CUT.

 

“Queremos ouvir novamente a opinião de cada bancário e bancária no seu local de trabalho, reafirmando o processo democrático e participativo, a fim de subsidiar os debates nas conferências estaduais e regionais e a própria 15ª Conferência Nacional, que está marcada para os dias 19, 20 e 21 de julho, em São Paulo”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Cinco grandes temas prioritários foram definidos pelo Comando para a Campanha 2013:
1) emprego;
2) reestruturação produtiva dos bancos;
3) remuneração
4) condições de trabalho e
5) estratégia de campanha, de negociação e de mobilização.

 

 

Caixa Econômica Federal

 

O Comando Nacional retoma também a discussão sobre a proposta apresentada pela Caixa Econômica Federal para a carreira profissional (advogados, engenheiros, arquitetos e médicos).

 

Na última reunião, por falta de informações mais detalhadas, foi decidido encaminhar o assunto para uma discussão mais aprofundada nos sindicatos. Uma decisão sobre o tema será tomada nesta quinta, a fim de orientar o posicionamento dos sindicatos nas assembleias.

 

 

Banco do Brasil

 

O Comando Nacional ainda vai discutir a mobilização do funcionalismo do Banco do Brasil contra a implementação unilateral do plano de funções comissionadas e a política antissindical da direção do BB.

 

 

Mídia da campanha

 

A Contraf-CUT já agendou a reunião para a construção da mídia nacional da Campanha 2013 para o próximo dia 21, às 14h, na sede da Confederação, em São Paulo.

 

O encontro, a exemplo dos últimos anos, será aberto à participação do Comando, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades. Quem já tiver sugestões pode trazê-las para apresentar na reunião.

 

Fonte: Contraf-CUT

A UNI Américas Finanças e os participantes da 9ª Reunião Conjuntura de Redes Sindicais de Bancos Internacionais saíram em passeata nas principais ruas do centro de Assunção na manhã desta quarta-feira (8) em protesto contra as demissões, a terceirização, a precarização do trabalho e as práticas antissindicais dos bancos, mostrando a importância da mobilização para a defesa dos direitos dos trabalhadores e a conquista de emprego decente, melhores salários e condições de trabalho e respeito à organização sindical.

 

Mais de 70 dirigentes sindicais do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Costa Rica, Trinidad e Tobago e Espanha participaram da marcha, organizada pela Fetraban, a federação dos bancários paraguaios. Houve diversos protestos em frente aos bancos, chamando a atenção da população e ganhando o apoio dos bancários e dos clientes.

 

Não faltaram cartazes, bandeiras e faixas, além do estouro de foguetes. Ao final de cada manifestação, a palavra de ordem gritada pelos participantes era a mesma: “bancário unido jamais será vencido”.

 

As faixas estendidas deram o recado das redes sindicais do HSBC, Santander, Itaú, Banco do Brasil, BBVA e Scotiabank. “Banqueiros: os bancários estão unidos e organizados”, “Basta de terceirização e precarização do emprego! Pela defesa dos nossos direitos”, “Os trabalhadores são pessoas! Basta de demissões injustificadas”, “A igual trabalho, iguais benefícios! Basta de terceirizações nos bancos”, “Exigimos reajuste salarial já”, “Basta de pisotear nos direitos dos trabalhadores”, “Basta de perseguição sindical”, “UNI Américas Finanças: sindicatos dos bancários pelo respeito aos direitos dos trabalhadores”.

 

 

Emprego decente

 

O presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, destacou que os bancários das Américas e da Espanha estão unidos na organização das redes sindicais e na defesa dos direitos dos trabalhadores. “Não queremos trabalhar pressionados por metas abusivas. Queremos emprego decente. Também queremos bancos voltados para a sociedade, com venda responsável de produtos e melhor distribuição dos lucros”, frisou.

 

Um dos maiores protestos ocorreu diante da agência do Itaú. “Esse banco pertence ao Roberto Setúbal que se orgulha de ser a maior instituição financeira do hemisfério sul. Denunciamos aqui que esse banco é o que mais demite não só no hemisfério sul, mas em todo planeta”, apontou Cordeiro, que é também funcionário do Itaú.

 

“Só no Brasil, o Itaú cortou 9 mil empregos em um ano e, além disso, dispensa dirigentes sindicais. Esse banco não olha os trabalhadores como pessoas, mas como números para aumentar os seus lucros”, ressaltou.

 

“Estamos protestando contra as demissões e as precárias condições de trabalho”, reforçou o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues.

 

“Nós temos princípios e um deles é a solidariedade”, declarou Cordeiro. “Enquanto o Itaú não mudar a sua prática, vamos continuar lutando em cada país, pois unidos somos mais fortes”, salientou o presidente da Contraf-CUT.

 

 

Contra as práticas antissindicais

 

Outra forte manifestação aconteceu em frente à agência do BB. Os dirigentes sindicais protestaram contra o desrespeito e as práticas antissindicais do banco que, além do Brasil, está presente no Paraguai, na Argentina e nos Estados Unidos.

 

“Estamos aqui para denunciar o BB, pois não está cumprindo o acordo marco global, na medida em que não existe aqui no Paraguai negociação e acordo coletivo”, afirmou o secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes.

 

“Banqueiros não têm pátria. Eles só têm dinheiro e querem lucrar cada vez mais”, acusou um sindicalista argentino. “Nós, bancários, precisamos seguir unidos sempre para defender os nossos direitos”, conclamou.

 

Em frente à agência do HSBC, as redes sindicais protestaram contra as demissões do banco inglês, especialmente no Brasil. “Também denunciamos a lavagem de dinheiro e outras ilegalidades que esse banco comete em vários países, tendo sido já condenado em diversas ações judiciais”, enfatizou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Alberto Kanak. “Denunciamos ainda a falta de respeito e negociação com o movimento sindical, como ocorreu com a recente implantação unilateral de mudanças no plano de saúde”, completou.

 

Houve ainda manifestações no BBVA, Sudameris e bancos locais, como Continental e Regional. O Santander não possui agências no Paraguai.

 

 

Prosegur

 

Também participaram da caminhada diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Prosegur do Paraguai. Eles protestaram contra a demissão de 327 vigilantes, incluindo os dirigentes sindicais, ao final de uma greve por melhores condições de trabalho em julho do ano passado. Também denunciaram a prática antissindical de empresas de segurança que impedem o direito de trabalhar dos dispensados.

 

“Exigimos a reintegração já”, dizia uma das faixas carregadas pelos dirigentes sindicais da categoria. “Também queremos o fim da perseguição sindical”, salientou um diretor do Sindicato.

 

A 9ª Reunião Conjunta foi encerrada no início da tarde desta quarta-feira, com a aprovação das propostas das redes sindicais para fortalecer a luta dos bancários nas Américas.

 

Fonte: Contraf-CUT

Vários países, como o Brasil, celebram nesta segunda-feira (28) o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. A data estabelecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) também é conhecida como Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Isso porque em 28 de abril de 1969 uma explosão em uma mina, em Virgínia, nos Estados Unidos, matou 78 trabalhadores.

No Brasil, a CUT e as demais centrais chamam a atenção para o aumento dos casos de doenças e mortes relacionadas à rotina estressante de trabalho. “Assédio moral no trabalho e a violência organizacional adoecem e podem matar” é o tema das mobilizações e dos debates promovidos pelos trabalhadores este ano.

A categoria bancária está entre as que mais sofrem os efeitos do assédio moral e da forma de gestão adota pelos bancos, que prioriza o lucro, com metas cada vez mais altas em detrimento da saúde dos funcionários.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtalle, afirma que o combate ao assédio moral e às doenças causadas pelo modelo de administração do setor bancário precisam passar por intervenção direta dos trabalhadores.

“Para a melhoria da saúde dos trabalhadores é necessário a participação dos empregados no processo que define a organização do trabalho, prevendo a intervenção nos ambientes de trabalho. Tudo passa pela democratização das relações de trabalho no Brasil, garantindo o cumprimento das convenções da OIT, como a 144 por exemplo”, explica Walcir.

Assédio moral e depressão

No ramo financeiro, as doenças relacionadas à saúde mental já superam as do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, as chamadas LER/Dort.

Em 2013 foram 18.671 afastamentos de bancários por problemas de saúde. Do total de auxílios-doença acidentários concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020 a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. Estima-se que 121 milhões de pessoas sofram com a depressão, sendo 17 milhões somente no Brasil e, segundo dados da OMS, 75% nunca receberam um tratamento adequado.

Saúde e condições de trabalho

A consulta da Campanha Nacional dos Bancários de 2013, realizada pelos sindicatos, sob a coordenação da Contraf-CUT, ouviu 37.097 funcionários de bancos públicos e privados sobre diversos assuntos de interesse da categoria. O combate ao assédio moral e às metas apareceram nas principais expectativas dos trabalhadores.

Entre os entrevistados, 66,4% responderam que querem o fim das metas abusivas, 58,2% pedem o combate ao assédio moral e 27,4% assinalaram segurança contra assaltos e sequestros.

“Os bancários sofrem as consequências de um ambiente de trabalho autoritário e adoecedor. Os bancos falam tanto em equipe, mas a cobrança é individualizada, o que gera tensão e sofrimento mental para o trabalhador. O assédio moral e o ritmo intenso de trabalho causam várias doenças. É fundamental e urgente combater a origem de tudo isso, mas hoje não há espaço para diálogo nos locais de trabalho”, destaca Walcir.

Audiência pública em Brasília

A Contraf-CUT participa nesta terça-feira (29), junto com as centrais sindicais, de uma audiência pública no Congresso Nacional sobre o assédio moral nas relações de trabalho. O encontro está sendo coordenado pela Frente Parlamentar Pela Segurança e Saúde no Trabalho, presidida pelo deputado Vicentinho (PT-SP).

O propósito é discutir e acelerar a tramitação de projetos de lei, como o PL 7.202/10, que propõe alterações na Lei Previdenciária e tipifica a ofensa moral como acidente de trabalho.

“Os bancos e os empresários, de forma geral, tentam propagar a ideia de que o assédio moral é uma questão individual, que surge do atrito pessoal entre os funcionários, por exemplo. Mas não é assim, é uma prática ilegal, não podemos naturalizar o assédio moral, é um problema coletivo e as decisões dos poderes legislativo e judiciário são fundamentais neste sentido”, avalia o dirigente da Contraf-CUT.

Agenda de 28 de Abril

Além das mobilizações dos trabalhadores, outras entidades também promovem atividades no Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, estará em São Paulo pela manhã para debater ações de segurança e saúde no ambiente de trabalho. O encontro com representantes dos trabalhadores e dos empregadores, organizado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, é na Fecomércio, no bairro da Bela Vista.

A Fundacentro tem seminários agendados em mais de dez cidades. Na sede da capital paulista, o tema abordado é a segurança química no Brasil e em outros países, a partir das 9h30, em Pinheiros.

Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco, Bradesco e Santander entregaram na quinta-feira novas propostas ao Citi para comprar a Credicard. Agora, o banco americano está comparando os termos das ofertas e a expectativa é que dentro de poucos dias, ainda nesta semana, escolha um dos bancos para continuar a negociação com exclusividade. Daí, seriam algo em torno de 15 dias para a venda ser fechada.

 

No dia 12 de abril as três instituições haviam entregue uma primeira proposta, após acessar o data room da operação. A partir delas, o Citi fez observações, esclareceu novos dados e pediu que os bancos validassem suas ofertas anteriores. As mudanças pedidas, por exemplo, diziam respeito às garantias oferecidas pelos compradores na venda.

 

As propostas financeiras giraram em torno de duas vezes o patrimônio líquido da empresa, algo como R$ 2 bilhões. Banco do Brasil e BTG Pactual participaram das negociações, mas não prosseguiram.

 

O pacote à venda inclui os cartões da Credicard e a promotora de vendas Credicard Financiamentos, com cerca de 100 lojas de rua. De fora, ficam unidades com bandeira Diners e cartões de correntistas do Citi. Completa, a operação da Credicard tem cerca de 7% do volume financeiro do mercado de cartões (R$ 724,3 bilhões em 2012). A fatia à venda tem até 5% do mercado.

Fonte: Valor Econômico

A Contraf-CUT promove no próximo dia 21, às 14 horas, uma reunião específica para discutir a mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2013, a exemplo dos últimos quatro anos. O encontro será realizado na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro de São Paulo.

 

De acordo com a orientação do Comando Nacional dos Bancários, o objetivo é realizar novamente um processo democrático e participativo, a fim de definir um conceito e elaborar uma proposta de mídia nacional.

 

 

Veja o slogan da mídia das quatro últimas campanhas:

- 2009: Bancos abusam – Cadê a responsabilidade social?
- 2010: Outro banco é preciso – Pessoas em 1º lugar
- 2011: Banco não respeita trabalhador – Queremos emprego decente – Compromisso com o Brasil e os brasileiros
- 2012: Chega de truques, banqueiro!

 

 

Unidade nacional

 

“Queremos mais uma vez construir juntos um conceito unificado, que seja capaz de dialogar com os bancários e a sociedade, pressionar os bancos, fortalecer a unidade da categoria e potencializar a marca da campanha em todo país”, destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

A reunião será aberta à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades. “Todas as ideias e sugestões serão analisadas”, salienta o diretor da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários estão se afastando mais por doenças mentais que por LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), segundo estatísticas do Ministério da Previdência Social. O fato é inédito e demonstra que o assédio moral e as metas abusivas impactam diretamente na saúde do bancário, causando prejuízos profissionais, familiares e para toda a sociedade.

Assédio moral é o tema escolhido pelo movimento sindical, dentre eles a CUT (Central Única dos Trabalhadores), para o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, 28 de abril. Com o slogan “Assédio moral no trabalho e violência organizacional adoecem e podem matar!”, o objetivo é pressionar os parlamentares a agilizar projetos de lei em trâmite no congresso para coibir a prática, já que o Brasil é um dos únicos países do mundo sem legislação específica.

De acordo com dados de 2013, os transtornos mentais e comportamentais saíram na frente de todas as outras causas de afastamento da categoria, representando 27% do total de benefícios, com um número de 5.042 casos. As doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo vieram em segundo lugar, com 4.589 casos, ou seja, 24,58% do total.

A situação se inverteu em comparação aos dados do ano anterior. Em 2012, em primeiro lugar vinham os afastamentos por doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, com 5.711 afastados, isto é, 27% dos benefícios. As doenças mentais, cujos afastamentos crescem a cada ano, chegavam perto mas ainda estavam em segundo lugar: elas foram responsáveis, em 2012, por afastar 5.425 bancários, ou 25,7% do total.

Assédio e metas 

Para a secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares, “os dados mostram que a maior causa de afastamento na categoria é o adoecimento mental, que, por sua vez é causado por assédio moral e pelas cobranças de metas abusivas, que trazem sofrimento e adoecimento à maioria dos bancários”.

Por outro lado, em declaração ao IG, em reportagem da quinta-feira 24, Magnus Apostólico, diretor de Relações do Trabalho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), diz que as metas não são responsáveis pelo aumento do assédio moral.

Marta ressalta que os bancos sempre se negaram a admitir a relação entre as metas abusivas e o adoecimento. “Eles também se negam a discutir as metas. No entanto, os números e todos os bancários que atendemos provam que o que leva ao adoecimento é esse modo de gestão, com cobrança por metas e o assédio moral, prática perversa em todos os bancos, seja nos departamentos ou agências”, afirma.

Só neste ano de 2014, o Sindicato recebeu 116 denúncias de trabalhadores sobre assédio moral. “O problema é grave e sempre orientamos os trabalhadores a cuidarem de sua saúde e exigirem seus direitos quando adoecidos pelo trabalho”, afirma Marta. “Orientamos também que denunciem as más condições de trabalho e o assédio moral, para que possamos cada vez mais coibir essa prática”, diz.

A dirigente sindical relata que a luta contra o assédio nos bancos não é recente e já trouxe avanços. “Há anos o Sindicato coloca em pauta a discussão do assédio moral com os bancos e, finalmente, em 2013, foi incluída uma cláusula que institui um Grupo de Trabalho para análise das causas dos afastamentos dos empregados dos bancos”, conta.

A cláusula 61ª da Convenção Coletiva da categoria, que vale nacionalmente, estabelece um grupo para analisar em detalhe os motivos de adoecimento dos bancários e tem prazo até 31 de agosto desse ano.

Fonte: Seeb São Paulo