O 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) iniciou neste sábado 18 o processo de definição da pauta de reivindicações específicas a ser encaminhada à empresa. Foram aprovados itens discutidos em três dos quatro grupos: Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa (1); Segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências (3); e Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho (4).
O relatório do grupo 2, que trata de Funcef e aposentados, será submetido à apreciação da plenária do Congresso na manhã deste domingo. As propostas relacionadas ao tema organização do movimento, discutidas em todos os grupos, também serão votadas em plenário.
Saúde e condições de trabalho
Entre as reivindicações aprovadas constam medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses; realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado; cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes; e eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras.
Segurança bancária
Sobre segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, os delegados aprovaram para a pauta de reivindicações itens como elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese; retomada da implantação do modelo “Agência Segura”; criação da função gratificada de assistente no atendimento social; valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado; realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa; e abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias o atendimento adequado à população.
Papel social da Caixa
Já os debates sobre papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho resultaram em reivindicações como fim do Areg, que permite a alteração de registros do Sipon, e revisão da Estrutura Salarial Unificada (SEU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial.
Na avaliação de Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), a agilidade no cumprimento do calendário do Conecef demonstra maior grau de convicção dos delegados quanto ao que almejam os bancários em seus locais de trabalho. “Isso significa amadurecimento e qualificação das discussões”, ressaltou.
O 29º Conecef conta com a participação de 337 delegados, sendo 217 homens e 120 mulheres.
(Evando Peixoto, da Fenae)
Fonte: Contraf-CUT com Fenae