Dezembro 13, 2025
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Imprensa

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Através dos diretores Roberto Domingos, Elizabeth Paradela, Ricardo Sá e Fernando Correia, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou, no último sábado (27/9), do segundo módulo do Curso de Formação Sindical, em Itaperuna.

O evento, realizado pelo Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, também contou com representantes dos Sindicatos dos Bancários do Espírito Santo, Baixada Fluminense, Macaé e Nova Friburgo, num total de 36 participantes.

O curso é oferecido pelas Secretarias de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada por Eliana Brasil e pelo Profº José Luiz, e da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representada por Elizabeth Paradela.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, esteve representado pelo Secretário Geral, Cláudio Merçon (Cacau).

Eliana e José Luiz levaram e debateram conteúdos que reforçam o compromisso com os trabalhadores.

O segundo módulo, direcionado aos dirigentes sindicais da base da Fetraf RJ/ES, é fundamental para se conhecer mais sobre a história do movimento sindical e essencial para o trabalho de todos os diretores no relacionamento com a base, fortalecendo sua atuação.



De 29 de setembro a 1º de outubro de 2025, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF), ocorre a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM).

O evento, que contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, na abertura, é um amplo processo democrático e participativo promovido pelo Ministério das Mulheres e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, em parceria com os entes federativos e a sociedade civil.

Renata Soeiro, Coordenadora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, está participando e representando a entidade na conferência.

O EVENTO

Com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas”, a 5ª CNPM promove a escuta ativa e a representação plural de mulheres. 

Em todo o Brasil já foram realizadas as conferências preparatórias nas modalidades Livres, Municipais, Regionais, Distrital e Estaduais. Milhares de propostas foram apresentadas nessas etapas.

Os encontros mobilizaram milhares de mulheres, presencialmente e de forma remota, reforçando o compromisso do Governo Federal em garantir espaços de diálogo democrático e participativo para a construção das políticas para as mulheres.

O objetivo da etapa nacional é consolidar as recomendações vindas de todas as regiões do país, assegurando que a 5ª CNPM seja um marco na formulação de políticas públicas que promovam mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas.

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O Bradesco confirmou as datas de crédito dos benefícios previstos no Acordo Coletivo de Trabalho da categoria bancária. No próximo dia 13 de outubro, o banco fará o pagamento da 13ª cesta alimentação e das diferenças referentes ao reajuste dos tickets.

Além disso, em 30 de setembro serão pagos a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) proporcional e o supera, para os trabalhadores e trabalhadoras elegíveis desligados.

Essas conquistas são resultado da mobilização da categoria bancária e da negociação coletiva conduzida pelo movimento sindical.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 25 de setembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou um ato na agência 4162 (Nilo Peçanha) da Caixa Econômica Federal.
 
A manifestação teve como objetivo esclarecer o andamento das negociações sobre o Saúde Caixa e outras pautas relevantes sobre os direitos dos trabalhadores. E, também, manter as empregadas e empregados informados e mobilizados, sobre estes temas.
 
Pelo Sindicato, estiveram presentes os diretores Pedro Batista, Renata Soeiro, Gentil Ramos, Newton França e Fernando Correia de Sá, funcionário do banco e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal.
 
 
ENTENDA

Após grande mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa, como o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir para mais uma mesa de negociação sobre o plano de saúde e outros temas relevantes sobre os direitos dos trabalhadores. 

O encontro, realizado presencialmente em Brasília (DF), teve como foco o cenário atual do plano, os desafios para sua sustentabilidade e a cobrança por uma proposta concreta por parte do banco, que, até o momento, não apresentou nenhuma para resolver o impasse. 

Os representantes dos empregados reafirmaram que não aceitarão propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional, e cobraram que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025.

Após finalmente ter acesso aos dados, a empresa atuarial contratada pela representação dos empregados apontou cenários atuariais onde o aumento da participação da Caixa para 70%, mantido a premissa de não reajuste para os empregados, o plano voltaria a apresentar superávits nos anos de 2026 e 2027. Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits. 

Na reunião, a Caixa voltou a expor dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. Segundo a Caixa, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. 

Ainda de acordo com os representantes do banco, a combinação desses fatores, aliada ao modelo de custeio vigente, gera riscos de seleção adversa e déficits crescentes nos próximos anos. A instituição reiterou medidas já implementadas, como auditoria e segunda opinião em procedimentos de alto valor, fortalecimento da telemedicina, credenciamento direto de materiais e fornecimento direto de medicamentos oncológicos, ações que, segundo a apresentação, já resultaram em economia expressiva.

Outra reivindicação apresentada ao banco foi com relação à extensão do Saúde Caixa depois da aposentadoria aos admitidos pós-2018.

A Caixa ficou de apresentar proposta sobre o Saúde Caixa em até, no máximo, 15 dias, em nova rodada de negociação.

Mais informações

Dirigentes seguem reunidos avaliando a mesa sobre condições de trabalho (garantias para caixas e tesoureiros, PLR, home office, fechamento de agências, SuperCaixa) e os próximos passos de mobilização.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O movimento sindical bancário e representantes da Fenaban se reuniram na tarde desta quarta-feira (24) para analisar o 4º Censo da Diversidade no setor bancário. A pesquisa será conduzida pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e poderá ser respondida por link ou QR Code, garantindo segurança e facilidade de acesso. Cada banco recebeu seu próprio link e QR Code, combinados previamente para facilitar a participação dos trabalhadores, e deve divulgá-los internamente.

Ao todo, 35 bancos aderiram à pesquisa (veja a lista abaixo), contemplando todos os empregados CLT ativos até 31 de agosto, além de estagiários e aprendizes em alguns casos, totalizando cerca de 405 mil trabalhadores e 5 mil estagiários/aprendizes. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), essa base representa 93% da força de trabalho do setor.

O Censo da Diversidade foi uma conquista da Campanha Nacional 2024 e está garantido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), na Cláusula 136. Para a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis, “a partir deste levantamento, é possível diagnosticar o perfil da categoria bancária e, assim, desenvolver, de forma mais eficiente, as nossas reivindicações nas mesas de negociação com os bancos. O censo, portanto, é um instrumento fundamental na luta por igualdade de oportunidades na categoria bancária”.

Os censos anteriores foram realizados em 2008, 2014 e 2019. Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT, destaca que essas pesquisas permitiram comprovar desigualdades salariais e de oportunidades para mulheres, negros e negras, pessoas com deficiência (PCDs) e pessoas da comunidade LGBTQIA+.

A divulgação dos resultados do 4º Censo da Diversidade está prevista para fevereiro de 2026. Para mais informações ou para tirar dúvidas, os trabalhadores podem acessar o site: censo.diversidade.org.br.

 

Confira os bancos participantes:

  1.  
  • BANCO GM
  • BANESE
  • BANESTES
  • BANPARÁ
  • BANRISUL
  • BASA
  • BB
  • BMG
  • BNB
  • BNDES
  • BNP PARIBAS
  • BOC BRASIL
  • BRADESCO
  • BRB
  • BS2
  • BV
  • C6 BANK
  • CAIXA
  • CREDIT AGRICOLE
  • DAYCOVAL
  • DESENVOLVE SP
  • FIBRA
  • ITAÚ-UNIBANCO
  • MERCANTIL
  • MIZUHO
  • MOBILIZE
  • PARANÁ BANCO
  • PINE
  • RABOBANK
  • RENDIMENTO
  • SAFRA
  • SANTANDER
  • SCANIA BANCO
  • TRAVELEX
  • TRIBANCO

Fonte: Contraf-CUT

Texto: Raquel Coelho / Fenae
 

Na semana em que foi realizada grande mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa, como o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir nesta sexta-feira (19), para mais uma mesa de negociação sobre o plano de saúde e outros temas relevantes sobre os direitos dos trabalhadores. 

O encontro, realizado presencialmente em Brasília (DF), teve como foco o cenário atual do plano, os desafios para sua sustentabilidade e a cobrança por uma proposta concreta por parte do banco, que, até o momento, não apresentou nenhuma para resolver o impasse. 

Os representantes dos empregados reafirmaram que não aceitarão propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional, e cobraram que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025.

“Aproveito aqui para destacar os resultados positivos do balanço do banco, apresentados nesta semana, que reforçam a necessidade de valorização dos empregados. Nossa defesa é pelo reajuste zero, pelo efetivo cumprimento do modelo 70/30 e pelo aumento da participação da Caixa no aporte ao Saúde Caixa. Queremos que a Caixa contribua mais, e reforçamos nossa proposta de reajuste zero. Seguimos aguardando a apresentação de uma proposta concreta”, afirmou Felipe Pacheco, coordenador da CEE/Caixa. 

Após finalmente ter acesso aos dados, a empresa atuarial contratada pela representação dos empregados apontou cenários atuariais onde o aumento da participação da Caixa para 70%, mantido a premissa de não reajuste para os empregados, o plano voltaria a apresentar superávits nos anos de 2026 e 2027. Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits. 

Na reunião, a Caixa voltou a expor dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. Segundo a Caixa, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. 

Ainda de acordo com os representantes do banco, a combinação desses fatores, aliada ao modelo de custeio vigente, gera riscos de seleção adversa e déficits crescentes nos próximos anos. A instituição reiterou medidas já implementadas, como auditoria e segunda opinião em procedimentos de alto valor, fortalecimento da telemedicina, credenciamento direto de materiais e fornecimento direto de medicamentos oncológicos, ações que, segundo a apresentação, já resultaram em economia expressiva.

“Nós não abriremos mão das nossas conquistas, principalmente em relação às premissas do Saúde Caixa, como o pacto intergeracional, que é um direito conquistado por nós, empregados e empregadas da Caixa”, afirma Cardoso, vice-presidente da Fenae e representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG).

Rafael de Castro, diretor da Contraf-CUT, diretor da Fenae e membro da Comissão, declarou: “Vivemos um momento pesado no país, tudo está em disputa. Queremos harmonia e negociação. O respeito entre empresa, empregados e representação é fundamental, e o diálogo precisa acontecer. Estamos em setembro, nossa data-base, e viemos com expectativa de proposta. Nosso pleito é claro: reajuste zero, retirada do teto 6,5% e retorno da contribuição 70/30”. 

“Registro a decepção dos nossos colegas que aguardavam uma proposta hoje. Essa já é a terceira mesa de negociação e a Caixa ainda não apresentou nenhuma proposta, apenas projeções que só oneram os empregados”, declarou Luiza Hansen, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A representação dos empregados insiste que qualquer revisão do plano deve garantir a manutenção dos direitos conquistados, sem onerar ainda mais os trabalhadores. Reforço aqui que é imprescindível o aporte do banco para viabilizar o reajuste zero e a volta do modelo 70/30”, completou Chay Cândida, representante da Fetrafi/NE.

Outra reivindicação apresentada ao banco por Edson Heemann, representante da Fetrafi/SC e Sindicato dos Bancários de Blumenau, foi com relação à extensão do Saúde Caixa depois da aposentadoria aos admitidos pós-2018. “É fundamental garantir igualdade de tratamento para todos os empregados da Caixa. A gente lembra que, lá em 2020, só com muita pressão conseguimos incluir os colegas admitidos depois de 2018 no Saúde Caixa. Mesmo assim, o banco continua se negando a contribuir com sua parte quando esses trabalhadores se aposentam, obrigando-os a arcar com 100% do custo do plano se quiserem mantê-lo. Isso cria, na prática, duas categorias dentro do banco. Não há mais impedimento legal para estender o Saúde Caixa na aposentadoria aos pós-2018, trata-se de uma questão de justiça e respeito com mais de 14 mil colegas que ajudaram a construir o banco e merecem os mesmos direitos dos admitidos antes daquele ano”.

A Caixa ficou de apresentar proposta sobre o Saúde Caixa em até, no máximo, 15 dias, em nova rodada de negociação.

Na próxima semana (22 a 26 de setembro), as entidades de representação sindical devem manter as atividades nas nas suas respectivas bases, para manter as empregadas e empregados informados e mobilizados sobre as negociações com a Caixa para renovação do ACT específico do Saúde Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Ainda durante a mesa de negociação entre a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco, realizada na última sexta-feira (19), em Brasília (DF), foram debatidos outros temas de interesse na defesa dos direitos dos empregados da Caixa. O primeiro tema em debate na parte da tarde foi sobre o fechamento de agências. Os integrantes da CEE/Caixa demonstraram grande preocupação em relação ao assunto, com destaque para as transformações em agências digitais.

“Os clientes ficam desassistidos, tendo que se deslocar por quilômetros para serem atendidos. Tem aposentado que não tem outro lugar para sacar benefício. É um total descuido com as pessoas. A Caixa não é só um banco para dar lucro, ela tem uma função social muito forte. E, mesmo assim, quando a gente olha os dados, vê que uma parte enorme dos clientes ainda quer e precisa do atendimento presencial. Mas estão cortando isso sem olhar para o impacto”, disse Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS).

“Todas essas mudanças nas agências, toda essa transição tecnológica impacta fortemente a vida das pessoas. Quando a Caixa deixa de cumprir seu papel social, ela não apenas perde sua razão de existir, mas corre o risco de se descaracterizar”, complementa Cardoso, vice-presidente da Fenae e representante da Fetrafi/MG.

Rogério Campanate, representante da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), ressaltou a necessidade de as mudanças serem negociadas com a representação dos trabalhadores para sejam mais efetivas.

“Se a empresa quer realmente ser ágil e eficiente, precisa mudar também a forma de enxergar e valorizar seus trabalhadores. Precisa ouvir a gente, incluir a gente nas decisões, respeitar as pessoas e garantir condições dignas de trabalho. Sem isso, nenhum sistema ou método novo vai dar certo”, enfatizou.

De acordo com Rafael de Castro, diretor da Contraf-CUT e diretor da Fenae, a Caixa deixou claro que o fechamento de agências precisou ser revertido, o que evidencia a desorganização de medidas tomadas sem debate. Por isso, ressaltamos a importância de um diálogo transparente e antecipado com as entidades.

“A Caixa apresentou diversos dados indicando que muitos processos estão sendo realizados fora das unidades físicas — usando cartões e habitação como exemplo — e registrando tudo como operações em canais alternativos. No entanto, nada se concretiza sem a entrevista presencial, assinaturas e autorizações feitas pelos empregados. Ou seja, a demanda continua concentrada nas unidades e isso precisa ser considerado. Mais do que evitar o fechamento, é necessário fortalecer a estrutura das agências para que possamos atender melhor e com mais eficiência”, declarou Rafael de Castro.

Caixas e tesoureiros

De acordo com a representante da Caixa, a questão das funções de caixa e tesoureiro, que já é um problema antigo, está sendo reavaliada. A equipe responsável reconhece a dificuldade enfrentada pelos funcionários que estão nessas funções há anos e se compromete a encontrar uma solução rápida, prometendo apresentar propostas baseadas em dados e números concretos que beneficiem os empregados até o final de outubro.

Tatiana Oliveira, do Sindicato dos Bancários do Pará, relembrou que na última reunião de negociação, realizada no Rio de Janeiro, a Caixa havia se comprometido ao afirmar que nenhum empregado com cargo de minuto ou por prazo perderia sua renda durante o processo de reestruturação da Caixa. “O banco precisa buscar soluções individualizadas para esses trabalhadores. A Caixa precisa manter o compromisso de garantir a remuneração desses empregados até que uma solução definitiva seja encontrada, pois o número de pessoas afetadas não deve ser tão alto e o problema pode ser resolvido com um diálogo”, enfatizou.

Home office

Sobre este tema, o representante do Sindicato dos Bancários de Brasília, Antônio Abdan, demonstrou alguns pontos de preocupação. Ele menciona que o modelo de trabalho híbrido está sendo implementado, mas que há uma falta de clareza nas normas, especialmente em relação à prioridade para empregados com deficiência (PCDs).

“A legislação prevê essa prioridade, mas a norma interna da Caixa não é explícita o suficiente. Isso faz com que a decisão fique a critério dos gestores, resultando em conflitos e reclamações constantes. A cartilha de procedimentos, que deveria orientar os gestores, não deixa essa prioridade clara. Além disso, existe uma regra que proíbe o trabalho remoto para empregados que já foram penalizados com suspensão disciplinar pode ser uma dupla penalização”, informou. Sobre este ponto, a representante da Caixa não soube detalhar e ficou de buscar mais esclarecimentos para próximas discussões.

PLR

A Comissão questionou uma possível mudança na forma de cálculo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da Caixa. Em resposta, a representante do banco garantiu que não houve alteração na metodologia. Ela afirmou que a regra foi aplicada exatamente como deveria. Para comprovar a transparência, ela se comprometeu a apresentar uma proposta detalhada na próxima negociação, na qual mostrará todos os cálculos e a metodologia usada para que a comissão entenda por que o valor não chegou ao teto de 45%.

SuperCaixa

A Comissão Executiva de Empregados expressou sérias preocupações com o programa SuperCaixa, alegando que ele não é transparente e pode prejudicar a remuneração dos funcionários, especialmente os de linha de frente nas agências. A principal crítica é que, embora a empresa afirme que a metodologia da PLR não mudou, as regras e limites do novo programa tornam praticamente impossível para a maioria dos funcionários alcançar a remuneração máxima, gerando desmotivação e frustração. A comissão sugere a suspensão temporária do programa para que as regras sejam revistas.

Compromissos assumidos pelo banco

  • O representante do banco se comprometeu a deixar todas as agências digitais “no azul” (meta ajustada) até setembro, mas antecipou para julho/agosto/setembro, afirmando que está sendo cumprido e que, se houver distorções, serão corrigidas;
  • Outro compromisso é de que as metas das agências digitais serão proporcionais ao número real de clientes atendidos em cada unidade e que serão recalibradas sempre que houver problemas.;
  • Orientação para preservar as pessoas no reposicionamento (caixas, tesoureiros, funcionários de agências transformadas em digitais ou sem numerário) para evitar turbulências, também serão preservadas as funções efetivas dos empregados, incluindo a possibilidade da lateralidade (troca de função no mesmo nível e com mesma remuneração);
  • ⁠Unidades com porta giratória permanecerão m com a estrutura de segurança; colocação ou retirada de portas somente serão realizadas após avaliação de prévia de segurança;
  • A Caixa já comprou equipamentos para captura digital/biométrica (digitais) e comprometeu-se a distribuí-los em breve para as unidades, com apoio logístico.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander informou que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 30 de setembro, data limite prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No mesmo dia será creditado também o programa de pagamento da variável semestral (PPE-PPG).

“A PLR é uma conquista importante dos empregados do Santander obtida por meio das negociações do movimento sindical”, destaca a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE/Santander), Wanessa de Queiroz. 

Entenda os programas de remuneração variável

PLR – Participação nos Lucros e Resultados

Prevista na Lei nº 10.101/2000, a PLR busca integrar capital e trabalho e incentivar a produtividade. Seu pagamento só é possível por meio da negociação coletiva, que garante a todos os trabalhadores acesso a parte do lucro do banco. As regras estão descritas na CCT.

PPRS – Programa Próprio de Resultados do Santander

Negociado com o movimento sindical e previsto no acordo aditivo do banco, o PPRS é pago junto com a segunda parcela da PLR (até 30 de março). O valor é igual para todos os trabalhadores e calculado a partir do índice de rentabilidade ROAE (Return on Average Equity). Diferentemente dos programas internos, não depende de notas de feedback e garante pagamento integral mesmo em casos de afastamento por licença ou doença. 

PPE-PPG

São programas internos de remuneração variável: o Programa Próprio Específico, destinado a áreas elegíveis, e o Programa Próprio para Cargos de Gestão (“bônus”), voltado a gestores. Ao contrário da PLR e do PPRS, não são negociados com os sindicatos e estão sujeitos a critérios unilaterais definidos pelo banco, como metas de produtividade e avaliações de desempenho, que mudam com frequência e muitas vezes excluem grupos de trabalhadores. 

Importante destacar

Apesar de representarem um acréscimo na remuneração, esses programas não têm caráter salarial: sobre eles não incidem verbas trabalhistas nem contam para a aposentadoria.

O movimento sindical reafirma que todos os trabalhadores contribuem para o resultado do banco e, por isso, devem ser valorizados de forma justa e transparente.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta última quinta-feira, 18 de setembro, assembleias realizadas em 94 entidades sindicais aprovaram a participação no acordo nacional de implementação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) no Bradesco. O instrumento, que tem validade de dois anos, foi assinado na última sexta-feira (12), na matriz administrativa do banco, em Osasco (SP).
 
97,73% dos bancários e bancárias votantes na base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, aprovaram o acordo.
 
A CCV é um espaço extrajudicial em que trabalhadores e o Bradesco podem buscar, de forma voluntária, soluções para pendências trabalhistas com a intermediação do sindicato, sem a necessidade de recorrer à Justiça.
 

Quem pode participar da CCV?

Poderão recorrer à CCV os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa ou que pediram desligamento voluntário, desde que não tenham ingressado com ação trabalhista na Justiça. Por meio da comissão, eles poderão reivindicar direitos que considerem descumpridos pelo empregador.

O procedimento funciona da seguinte forma: o interessado procura a assessoria jurídica do sindicato, que analisa o caso e elabora um termo de reivindicação. Esse documento é encaminhado ao banco, que pode apresentar uma proposta de acordo.

 

Perguntas e respostas sobre a CCV

 

O que é a CCV?

É um fórum extrajudicial que reúne o trabalhador, representantes do sindicato e do banco para buscar soluções sobre questões trabalhistas ou de natureza indenizatória.

 

Para que serve?

Resolver pendências do contrato de trabalho e tentar um acordo sem a necessidade de acionar a Justiça.

 

Quais as vantagens?

O processo é mais rápido que uma ação judicial. Em caso de acordo, o pagamento ao trabalhador ocorre em até dez dias úteis.

 

Sou obrigado a participar?

Não. A CCV é voluntária tanto para o trabalhador quanto para o banco.

 

Se eu não aceitar o acordo, posso ir à Justiça?

Sim. O bancário que não concordar com a proposta da CCV pode, posteriormente, ingressar na Justiça do Trabalho.

 

Que pendências podem ser tratadas?

Todas de natureza trabalhista e indenizatória, como horas extras, vale-transporte, assédio moral, entre outras.

A Caixa Econômica Federal divulgou, nesta quarta-feira (17), logo após o fechamento do mercado, os resultados referentes ao primeiro semestre de 2025. O lucro líquido contábil no período chegou a R$ 9,784 bilhões, o que representa um crescimento de 70,22% em relação aos seis primeiros meses de 2024, quando o lucro da Caixa foi de R$ 5,748 bilhões.

“O banco precisa valorizar mais seus empregados e empregadas, que sempre conseguem entregar bons resultados, mesmo com os inúmeros problemas que precisam superar, seja nos sistemas, que falham constantemente, seja na falta de dinheiro para o fornecimento de crédito, seja pela sobrecarga”, pontuou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Saúde Caixa

“Uma boa forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores seria o banco retirar o teto dos seus gastos com a saúde do quadro de pessoal, fixado no Estatuto Social, pela própria Caixa, em 6,5% da folha salarial”, avaliou Felipe. “Os empregados já estão sufocados pelos valores que precisam pagar pelas mensalidades do Saúde Caixa. E neste ano tem negociação para a renovação do acordo do plano de saúde. Se esse teto for excluído, a Caixa pode voltar a arcar com 70% dos custos, que é o percentual permitido pelos órgãos reguladores”, completou o coordenador da CEE, ao lembrar que na sexta-feira (19), tem reunião com o banco para dar continuidade às negociações para a renovação do acordo.

>>>>> Saúde Caixa: Queremos proposta!

PLR

Com a divulgação do resultado do semestre, o banco também já pode pagar aos empregados a primeira parcela da PLR. Conforme está definido no ACT da PLR, a data limite para pagamento é 30 de setembro.

“A Contraf-CUT solicitou a antecipação do pagamento e esperamos que a PLR seja paga na sexta-feira (19), juntamente com o salário. Até mesmo para facilitar os trâmites operacionais”, disse.

Fonte: Contraf-CUT