Dezembro 13, 2025
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As funcionárias e os funcionários do banco Itaú vão receber a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 25 de setembro. Cinco dias antes da data limite prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria. A antecipação do pagamento será realizada em atendimento à reivindicação do movimento sindical. Juntamente com a primeira parcela da PLR, também serão pagos os valores da Participação Complementar nos Resultados (PCR), o programa próprio do Itaú.

Os valores referentes à PLR ainda não estão definidos, uma vez que o cálculo depende do índice de correção (INPC), que será divulgado apenas no dia 10 de setembro.

Mas, referente à PCR, o valor já é sabido. Em relação ao valor pago em 2024, haverá um reajuste de 6,25%, equivalente à inflação de março medida pelo INPC mais 1%. São duas faixas de valor:

  • Primeira faixa (ROE até 22,1%): R$ 3.908,05
  • Segunda faixa (ROE acima de 22,1%): R$ 4.096,42

Fonte: Contraf-CUT

Nos dias 29 e 30 de agosto, a Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT Rio) realizou sua 13ª Plenária Estadual.

O evento, que reuniu sindicalistas de diversas categorias, foi realizado no formato híbrido, no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e, também, virtualmente.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense foi representado pelos diretores: Renata Soeiro, Fernando Correa, Elizabeth Paradela e Solange Ribeiro.

Entre os principais pontos discutidos, a elaboração de um novo plano de lutas, tanto no âmbito estadual quanto nacional, e a eleição de delegados e delegadas que irão representar o Rio de Janeiro na 17ª Plenária Nacional da CUT.

A Coordenadora Geral do Sindicato, Renata Soeiro, foi uma das eleitas para o evento nacional.

Também foram apresentadas e votadas moções e propostas de emendas ao plano de lutas e à estratégia sindical.

Uma das propostas debatidas e que foi aprovada por ampla maioria, tratou do Eixo 1 – Fortalecimento do Sindicalismo Cutista.

A participação seguiu regras de representatividade: cada sindicato pôde eleger delegados e delegadas conforme o número de associados(as) sendo obrigatória a paridade de gênero de 50%.

As propostas aprovadas serão encaminhadas à Coordenação Nacional da CUT, que organizará a etapa nacional do encontro.

Os sindicatos de bancários em todo o Brasil aprovaram, em assembleias realizadas nesta sexta-feira (29), a proposta do Bradesco para o novo Programa de Participação nos Resultados (PPR), chamado Supera.

Na Baixada Fluminense, a aprovação foi de 81,48%.

Nas bases que utilizaram a plataforma Vota Bem, a aprovação foi de 93,3% dos votos. Outros sindicatos, como os de São Paulo, realizaram assembleias em seus próprios sistemas, também com aprovação da proposta.

O Supera amplia o alcance da participação nos resultados para milhares de bancários, substituindo o antigo Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE), que era restrito à área comercial. O novo programa é estruturado em três ciclos, sendo que o primeiro contemplará cerca de 48 mil funcionários — aproximadamente 65% do quadro do banco.

Serão incluídos:

  • Rede de agências (Varejo, Prime e Empresas);
  • Bradesco Financiamentos (área comercial);
  • Segmento Principal (em expansão);
  • Bradesco Expresso;
  • Assessores administrativos e comerciais das Gerências Regionais (exceto gerentes regionais).

Como funciona o programa

Diferentemente do PDE, que só pagava resultados acima de 101% da meta, o Supera passa a contemplar bancários que atingirem 95% dos objetivos estabelecidos.

Serão contemplados os funcionários que atingirem 95% dos objetivos estabelecidos, diferente do PDE, que premiava apenas resultados a partir de 101%. Além disso, o programa inclui o Programa de Remuneração Bradesco (PRB), no valor mínimo de R$ 1.000, destinado aos trabalhadores da força de vendas que não atingiu, pelo menos 95% das metas, e aos trabalhadores que não são da força de venda, pago no início do ano subsequente. O valor está condicionado ao atingimento do ROAE de 15,5% em 2025 — indicador que mede a rentabilidade do banco com base no patrimônio líquido médio. Caso o ROAE atinja 17%, o valor do PRB será de R$ 2.000, e se chegar a 18,5%, o pagamento será de R$ 2.500.

O pagamento do Supera será semestral, ampliando as possibilidades de recebimento mesmo em períodos de desempenho abaixo do esperado.

A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, agradeceu a expressiva participação dos bancários na votação e destacou a importância da conquista. “Agradecemos a confiança da categoria nesse processo. A aprovação do Supera é um passo importante, já que a contratação da remuneração total é um ponto da nossa minuta de reivindicações entregue ao banco. Pela primeira vez, o Bradesco aceitou discutir esse formato, que já existe em outros bancos. Começamos com um ciclo que abrange mais da metade dos trabalhadores, mas ainda há áreas de fora, e a COE vai se dedicar a incluir esses bancários nos próximos períodos.”

Erica também reforçou que os valores do Supera não serão descontados da PLR, que continuará sendo paga com base no lucro líquido e nas regras da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Próximos passos

Nos próximos dias, a Contraf-CUT e a COE Bradesco devem assinar o acordo com o banco.

O pagamento do Supera ocorrerá em duas parcelas:

Setembro – primeira parcela, destinada à chamada força de vendas, junto com a PLR.
Fevereiro ou março – segunda parcela, paga após a divulgação do lucro anualizado de 2025, juntamente com a segunda parcela da PLR. Os trabalhadores elegíveis ao PRB também recebem nesta data.

Nesta quinta-feira, 28 de agosto, é celebrado o Dia do Bancário. Mais do que uma simples data comemorativa, o dia deve ser lembrado como símbolo da luta que a categoria vem travando ao longo das décadas em defesa de melhores condições de trabalho, salários dignos e reconhecimento pelo papel fundamental que exerce na economia e na sociedade brasileira.

Os bancários e bancárias são responsáveis por sustentar os altíssimos lucros do sistema financeiro nacional. Ainda assim, enfrentam uma dura realidade marcada por cobranças abusivas de metas, adoecimento, demissões e fechamento de agências. Por isso, a data é também um chamado à mobilização para as constantes campanhas da categoria, para garantir novas conquistas e avançar na defesa de direitos.

Um dia marcado pela história

O 28 de agosto de 1951 ficou marcado como o dia em que os bancários cruzaram os braços para reivindicar reajuste de 40%, enquanto os bancos ofereciam apenas 20%. À época, o governo apontava inflação de 15,4%. Mas, após contestação da categoria, os próprios índices oficiais foram revistos e reajustados para 30,7%.

A greve, que durou 69 dias (a maior paralisação da história da categoria), resultou em um reajuste de 31%. Desde então, a data passou a ser celebrada como o Dia do Bancário.

Conquistas que transformaram a categoria

A histórica mobilização de 1951 deixou marcas profundas: 

  • Fortalecimento sindical: a greve impulsionou a criação de sindicatos de bancários em várias regiões do país, ampliando a organização da categoria.
  • Convenção Coletiva Nacional: ao longo dos anos, a luta resultou em uma conquista inédita no Brasil: os bancários são a única categoria profissional com uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida em todo o território nacional.
  • Fundação do Dieese: a contestação aos índices oficiais do governo abriu caminho para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 1955, referência até hoje na produção de dados confiáveis a serviço dos trabalhadores.

Dia de luta também pela fundação da CUT

O 28 de agosto também é um marco para o conjunto da classe trabalhadora: foi nesta data, em 1983, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que nasceu a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Criada em plena ditadura militar, a CUT se consolidou como a maior central sindical do país, desempenhando papel decisivo nas lutas democráticas, na defesa dos direitos sociais e na organização dos trabalhadores e trabalhadoras em diversas categorias.

Mais atual do que nunca

Assim como em 1951, a categoria bancária segue enfrentando ataques e desafios. A luta contra a precarização do trabalho, contra a redução de direitos e pela valorização profissional continua.

Por isso, o Dia do Bancário não é apenas uma data para recordar o passado, mas para renovar a disposição de luta. A cada negociação coletiva, a cada mobilização em defesa do emprego e da dignidade, reafirma-se o legado de coragem que transformou o 28 de agosto em símbolo da resistência da categoria.

Parabéns, bancários e bancárias! Que esta data siga inspirando união, mobilização e conquistas!

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou mais uma atividade, nesta quinta-feira (28/8), em defesa dos empregos e contra o fechamento de agências, promovidos pelo Itaú Unibanco.

Desta vez, os diretores e diretoras do Sindicato estiveram na agência 8427, em Nilópolis, para protestar contra o fechamento do local, previsto para o dia 29 de setembro.

Segundo o banco, os funcionários serão transferidos para agências próximas.

Os dirigentes sindicais conversaram com os funcionários e clientes, detalhando como o fechamento de uma agência é maléfico para a economia, para o entorno da região e para os trabalhadores.

LUCROS, DEMISSÕES E FECHAMENTO DE POSTOS DE TRABALHO

O Itaú Unibanco obteve um lucro líquido gerencial de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, resultado 14,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e 3,4% maior em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,9%, com crescimento de 0,9 ponto percentual em doze meses.

Apesar do lucro bilionário e da queda na inadimplência para 1,9% (redução de 0,8 p.p.), assim como na provisão para devedores duvidosos (PDD), que caiu 8,7%, o Itaú manteve sua política de cortes. A holding fechou 518 postos de trabalho em doze meses, sendo 504 deles apenas no segundo trimestre deste ano. O número total de empregados caiu para 85.775 no país. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas.

 
 

Desde o dia 1º de julho, é possível participar do Plebiscito Popular 2025. Neste ano, a população é chamada a responder "sim" ou "não" para duas perguntas:

- Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?
- Você é a favor de que quem ganhe mais de R$ 50 mil por mês pague mais Imposto de Renda para que quem recebe até R$ 5 mil por mês não pague?

O levantamento irá receber os votos até o dia 7 de setembro, por meio de urnas físicas (espalhadas em sindicatos, praças, igrejas, terminais de transporte, escolas ou locais de trabalho) ou por urnas digitais, como a registrada pela Contraf-CUT e que pode ser acessada por link (clique aqui) ou pelo QR Code abaixo (basta apontar a câmera do celular, que você será direcionado para a votação):

Para reforçar o número de votos, movimentos sociais do país inteiro, incluindo o movimento sindical bancário, representando pela Contraf-CUT, realizarão postagens em massa nas redes sociais e em grupos do WhatsApp e Telegram, nesta quinta-feira (28).

"Essa participação popular é fundamental, porque os resultados do Plebiscito Popular serão encaminhados aos deputados e senadores, para que as propostas se tornem leis. A questão da isenção do Imposto de Renda (IR), por exemplo, já tramita no Congresso. Mas nós sabemos que a decisão dos parlamentares será favorável à nós, trabalhadores e trabalhadoras, se conseguirmos ampliar a pressão popular e, o plebiscito, é uma importante ferramenta para isso", explica Elaine Cutis, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT vem produzindo uma série de materiais, que incluem peças para as redes (cards e vídeos), para impresso e para anúncios em áudio nas ruas (spots). Todos eles podem ser baixados no link:
https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1Wef-FNjrM9bLDPeNaHmkzWXnYTNhSNXl

"Esses materiais foram produzidos para serem amplamente distribuídos e compartilhados, não só nesta quinta-feira (28), o 'dia D' de mobilização nas redes, mas até o final da campanha para angariar votos, em 7 de setembro, quando também iremos para as ruas defendendo tanto as pautas do Plebiscito Popular 2025, quanto a soberania do país, junto com as centrais sindicais, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Grito dos Excluídos", conclui Elaine Cutis.

Fonte: Contraf-CUT

A direção do Banco do Brasil confirmou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no próximo dia 12 de setembro de 2025, uma sexta-feira. A data foi anunciada oficialmente pelo banco no mesmo dia da divulgação do balanço do primeiro semestre e agora está confirmada.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou a importância da informação oficial diante das notícias falsas que circularam entre os trabalhadores. “Essa onda de fake news afeta até os funcionários. Chegou a circular a mentira de que o banco não pagaria a PLR, mas desde o dia da divulgação do resultado o BB já havia confirmado a data. Nós verificamos e o pagamento será feito no dia 12”, reforçou.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é feito a partir de dois módulos: Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa.

Já no módulo BB, ocorre a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os trabalhadores, além de uma parcela variável.

Tributação e isenção

Na parcela da PLR a ser paga em setembro, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido no ano, somando as duas parcelas. 

Desde 2013, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que garante uma faixa de isenção maior do que a aplicada sobre os salários. Em 2023, o governo federal ampliou a isenção de R$ 6.677,55 para R$ 7.407,11.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos seguem demitindo, mas o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense continua reintegrando.

E nesta segunda-feira, 25 de agosto, mais um funcionário do Banco Bradesco foi reintegrado.

Eber Lopes, da agência Piabetá, em Magé, havia sido demitido em agosto de 2024. Mas, após entrar em contato com o Sindicato, foi reintegrado em razão de doença ocupacional, considerando que restou comprovado o nexo causal, com percentual de 18,75% de incapacidade permanente. Assim, a decisão determinou a reintegração no mesmo cargo e função exercidos, restabelecendo as vantagens incidentes antes recebidas, fixando-se multa diária de R$ 500,00, em caso de descumprimento desta decisão.

Em 2024, fui desligado do banco. Logo em seguida, procurei orientação no Sindicato da Baixada Fluminense sobre como deveria agir. Fui orientado pelo jurídico e essa orientação foi fundamental para o meu processo de reintegração. Tive um sentimento de acolhimento e empatia, em um momento da minha vida que não sabia como agir. Agradeço ao Dr Luiz Paulo pela paciência comigo pois, naquele momento, eram muitas dúvidas e ele sempre atencioso em me esclarecer tudo> Enfim, sou imensamente grato a vocês do Sindicato. Que Deus continue dando a vocês essa capacidade de nos ouvir em momentos difíceis, e nos orientar sobre a forma correta de como agir. Mais uma vez, muito obrigado”, declarou Eber.

O trabalhador é sindicalizado e teve o suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos Diretores Newton França, Cláudio Leite, Martins, Rosangela Gonçalves e Marco Antonio.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

Empregadas e empregados do Banco Bradesco, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e de todo o país, especificamente das agências Varejo, Prime e Empresas, das Plataformas Digitais Varejo/ Prime, bem como das agências e escritórios comerciais do Segmento Principal, da estrutura comercial do Bradesco Expresso e aos empregados com o cargo de Gerente Executivo Comercial e Gerente de Atendimento e Operações, sócios e não sócios, e do BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., especificamente os empregados que atuam na área Comercial, sócios e não sócios, participarão de assembleia remota, para deliberar sobre a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho que tem por objeto pactuar, reconhecer e validar o Programa de Participação nos Resultados, doravante denominado PPR e o Programa de Resultado Bradesco, doravante denominado PRB, referentes ao exercício de 2025, que, inclusive, trata da autorização do desconto a ser efetuado em função da negociação coletiva, a ser celebrado com o BANCO BRADESCO S/A. e o BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

A assembleia ocorre na sexta-feira, 29 de agosto, das 8 horas às 20 horas.

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br)

 

 

Ao final da 27ª Conferência Nacional das Bancárias e Bancárias, os 629 delegados (366 homens e 263 mulheres) da categoria aprovaram as resoluções com uma ampla agenda de reivindicações e propostas do movimento sindical bancário, com foco em questões econômicas, sociais e políticas. As resoluções destacam a defesa da democracia, a soberania nacional e a reeleição do Presidente Lula, posicionando-se contra o fascismo, as privatizações e a interferência externa, com adesão às manifestações de 7 de Setembro, organizados pelas centrais sindicais e movimentos sociais. Também foi aprovada a realização de atos em defesa do Banco do Brasil, contra “publicações inverídicas e maliciosas que disseminam informação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”.

Ainda foi dada uma ênfase significativa à justiça tributária, propondo a taxação de grandes fortunas e a isenção de IR para rendas mais baixas, além da regulação das redes sociais para combater a desinformação. Os textos também abordam a defesa das empresas estatais e dos bancos públicos como propulsores de políticas de desenvolvimento do país, com a concessão de crédito para a classe trabalhadora, a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1. Também foi proposta a revisão do sistema financeiro nacional para combater juros abusivos, a atuação das fintechs e o fortalecimento da formação da classe trabalhadora, a modernização da comunicação e a mobilização sindical para enfrentar os desafios contemporâneos e promover a inclusão.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve representado no evento pelos diretores: Pedro Batista, Renata Soeiro, Roberto Domingos e Ricardo Sá. 

“As prioridades para a atuação do movimento sindical bancário neste próximo ano foram definidas depois de debates realizados em conferências estaduais e regionais, que trouxeram as propostas para serem aprovadas aqui na nossa 27ª Conferência. A partir desse processo de conferências, deliberamos fortalecer os atos de 7 de setembro, para defender a soberania nacional, defender o Banco do Brasil, bem como os empregos e os direitos, da saúde e condições de trabalho para as bancárias e dos bancários”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Consulta Nacional

“Além disso, fizemos uma Consulta Nacional à categoria, que contou com 33.482 respondentes, para apurar quais as mobilizações as bancárias e bancárias de todo o país desejam que os movimentos realizem”, completou.

“Após uma profunda análise da conjuntura nacional e internacional, destacou-se a necessidade urgente de defesa da democracia, enfrentamento ao fascismo e proteção da soberania nacional. Querem entregar o Brasil de bandeja para outro país que quer continuar explorando nossas riquezas e impedindo nosso desenvolvimento e exercendo poder sobre os rumos do nosso país. E isso não podemos permitir”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT. “Por isso, vamos aderir às manifestações do dia 7 de setembro, somando forças às centrais sindicais e movimentos populares em defesa da soberania nacional e também pela redução da jornada e o fim da escala de trabalho 6X1, assim como pela taxação dos super-ricos e redução de IR para os trabalhadores com rendas salariais de até R$ 5 mil”, concluiu.

Neste mesmo sentido de defesa da soberania e da democracia, foi aprovada a realização de ato nacional no dia 27 de agosto, em defesa do Banco do Brasil, depois de ataques nas redes sociais iniciado na última terça-feira (19). Entre os ataques, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”.

Além da defesa do BB, o ato vai pedir a cassação dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), além da prisão do advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência do governo Jair Bolsonaro Filipe Martins. Ambos publicaram postagens, segundo o banco, difamatórias e contra a soberania nacional.

Pautas específicas

As pautas específicas da categoria bancária receberam destaque especial. “A mobilização da classe trabalhadora é crucial para a defesa do emprego bancário, e principalmente garantir condições de saúde e trabalho nas agências e departamentos bancários e a valorização da categoria”, completou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Resoluções

Foram aprovadas 14 resoluções:

  • Realizar ato nacional no dia 27 de agosto, em defesa do Banco do Brasil;
  • Reeleger o presidente Lula e apoiar candidaturas ligadas à classe trabalhadora;
  • Resolução sobre a regulação, com estatização do Sistema Financeiro Nacional;
  • Defesa dos Bancos e Empresas Públicas e a Importância dos Serviços Públicos;
  • Saúde e Condições de Trabalho;
  • Defesa da Soberania, da Democracia e do PIX;
  • Justiça Tributária Já! Que os super ricos paguem mais, para que o povo pague menos;
  • Regulação das redes sociais: uma urgência democrática!;
  • Redução da Jornada e Fim da Escala 6x1;
  • Resolução contra o fechamento de agências bancárias e em defesa do emprego bancário;
  • Regulação do Sistema Financeiro Nacional;
  • Formação da Classe Trabalhadora;
  • Comunicação Popular na Era das Redes Sociais;
  • Novas Formas de Mobilização.

Moções

Além das resoluções, foram aprovadas quatro moções:

  • De repúdio às práticas de contratação fraudulenta adotadas pelo banco Santander;
  • De apoio ao Supremo Tribunal Federal e em defesa da soberania nacional;
  • Contrária à pauta de anistia geral e irrestrita aos participantes da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023;
  • Pelo fim do genocídio do povo palestino.