Abril 29, 2025
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No dia 24 de janeiro é comemorado no Brasil o Dia Nacional da Aposentada e do Aposentado.

A data reconhece o trabalho árduo e a contribuição de cada um para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Também, é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da qualidade de vida e do respeito que todos merecem após uma vida dedicada ao trabalho e à construção do bem comum.

 

O novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico sobre as Comissões de Conciliação Voluntária (CCV), da Caixa Econômica Federal, já está em vigência.

A renovação foi comunicada pelo banco à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na noite de quarta-feira (22).

No ofício enviado à Contraf-CUT, a Caixa informa que o acordo foi “aprimorado e ampliado com foco em promover agilidade e conformidade ao processo conciliatório” e que “em atendimento ao compromisso firmado no Acordo Coletivo de Trabalho, a CCV poderá atender a partir de então as reivindicações sobre o tema da incorporação, além dos demais temas já atendidos.” Além da gratificação de função, também pode haver incorporação da gratificação de Porte de Unidade, do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), do Complemento Temporário de Cessão (CTC) e Adicional Pessoal Provisório de Adequação (APPA).

“Resolver pendências por meio de uma comissão de conciliação, sem ter que entrar em uma disputada de decisão incerta que pode levar anos, é o que todo mundo quer. E neste ano a expectativa de empregadas e empregados era ainda maior, devido a nova possibilidade de tratar sobre incorporação de função por meio da CCV”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Mais uma conquista da união e da luta das empregadas e empregados, em conjunto com o movimento sindical”, ressaltou.

Além das incorporações, também podem ser realizadas CCVs para conciliação de conflitos sobre:
I – Auxílio Alimentação pós-emprego;
II – Reflexos salariais incidentes sobre o Auxílio Alimentação;
III – 7ª e 8ª horas dos cargos em comissão de natureza técnica;
IV – Outros temas mediante avaliação prévia e interesse da CAIXA.

Quem pode fazer a CCV

Poderão realizar a CCV sobre incorporação e parcelas acessórias empregadas e empregados ativos que atendam aos seguintes requisitos:
a) Admitidos até 10/11/2017;
b) Dispensados da Função Gratificada ou Cargo em Comissão pelos motivos que gerariam incorporação;
c) Possuam ou façam jus ao adicional de incorporação da gratificação;
d) Sem ação judicial sobre o tema.

Os sindicatos que já possuem adesão para instalação da CCV não precisam refazê-la. A comissão estará apta ao funcionamento enquanto houver renovação do ACT específico. Os sindicatos que não possuem e queiram fazer a adesão devem entrar em contato com a Comissão Nacional de Relações Trabalhistas (Ceret) da Caixa, por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para se informar como fazer para assinar os Termos de Adesão para conciliação com empregados e ex-empregados. Os empregados de entidades que não têm adesão não poderão fazer os acordos por meio de CCV.

Fonte: Contraf-CUT

Está aberto o edital de 2025 para credenciamento de novos profissionais de saúde, clínicas e hospitais interessados em atender empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal que sejam usuários do Saúde Caixa. O objetivo é ampliar a rede credenciada em 2.644 municípios de todas as regiões do país.

“A ampliação da rede é uma das nossas demandas para aumentar a capilaridade e melhorar o atendimento aos usuários. Por isso, orientamos que todas as entidades e empregados contribuam com a divulgação da abertura do edital, principalmente para os profissionais, clínicas e hospitais onde gostariam de ser atendidos”, disse o coordenador da Comissão Executiva do Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Além de hospitais, profissionais e clínicas de 15 especialidades podem se credenciar (cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, coloproctologia/proctologia, fisioterapia, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia, odontologia geral, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, patologia clínica/medicina laboratorial, pediatria, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem e urologia).

Para mais informações e para fazer as indicações, as entidades, empregadas e empregados devem acessar a Central Saúde Caixa.

Comitês de credenciamento e descredenciamento

“Todo mundo deve ajudar nesta divulgação e, principalmente, acessar a página da Central Saúde Caixa para fazer as indicações. Mas já reivindicamos que a Caixa acabe com este formato de credenciamento, que não permite a ampliação da rede na mesma velocidade das necessidades dos usuários”, lamentou o coordenador da representação dos empregados no GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros. “Neste formato, quando há o descredenciamento em um local, não há a possibilidade de novos credenciamentos, pois o edital não está aberto. Com isso, os usuários ficam sem o atendimento, ou precisam se deslocar por longas distâncias para serem atendidos”, explicou.

A Contraf-CUT, assessorada pela CEE, já apresentou, diversas vezes, a reivindicação à Caixa para que sejam reativados os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa. “Isso ajudaria não apenas a repor as especialidades que sejam descredenciadas, como também evitaria os descredenciamentos decorrentes de problemas de relação entre o plano de saúde e prestadores de serviço”, completou o coordenador do GT Saúde Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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Acesse nosso site, procure a aba “classificados” e saiba mais: https://www.bancariosbaixada.org.br/index.php/classificados

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Para anunciar, procure o diretor ou diretora do Sindicato de sua área.

Dirigentes sindicais da categoria bancária, de várias partes do país, participaram, nesta segunda-feira (20), da Conferência Livre do Meio Ambiente, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O encontro faz parte de uma das etapas da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que será realizada em maio, em Brasília, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

Realizado de forma remota, pela plataforma Zoom, o evento teve as palestras das economistas e técnicas do Dieese, Renata Belzunces e Vivian Machado, que analisaram a crise ambiental enfrentada hoje pela humanidade, no contexto político e social do momento, assim como ações que foram tentadas ao longo dos últimos anos, desde que os cientistas começaram a detectar a relação entre fenômenos ambientais com colocam em risco as vidas e o aumento da emissão de gases poluentes e que interferem no clima do planeta.

Renata Belzunces explicou que não existe mais possibilidade de reverter o processo de aumento de temperaturas. "Por mais que todos aqui não sejam especialistas em clima, boa parte já ouviu falar do Acordo Climático de Paris [de dezembro de 2015], no qual foram realizados compromissos. Nessa carta, os países membros se comprometeram com metas que deveriam fazer com que chegássemos, em 2030, com redução de 1,5 graus Celsius em relação à temperatura do período pré-industrial [de 1850 a 1900]. Alcançar isso agora é impossível. Nós passamos essa marca em aumento de temperatura média. Com isso, agora, cada ano que virá será o ano mais quente da história e o mais frio das nossas vidas".

A pesquisadora observou que o cenário obriga a humanidade a se adaptar e mitigar, ou seja, desenvolver estratégias para amenizar a escalada de fenômenos ambientais em decorrência da crise climática. "Ainda que deixássemos de emitir totalmente gases de efeito estufa, o que já foi emitido continuará por longos períodos na atmosfera. Isso porque o principal gás que a humanidade emitepor exemplo, na indústria, em queimadas ou pelo uso combustíveis fósseis, o dióxido de carbono (CO2), fica décadas na atmosfera. O que tem sido discutido é que a temperatura continuará subindo, pelo menos, nos próximos 50 anos", explicou.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, pontuou que, ainda que o debate ambiental seja uma bandeira levantada há anos pelo movimento sindical mundial, a sociedade, como um todo, está entrando atrasada no debate, da maneira como deveria ter sido tratado para evitar o quadro atual. "Se, em outros momentos históricos, a nossa luta, como trabalhadores, era contra o sistema financeiro e questões sociais, como acabar com as guerras e lutar pela paz, agora, temos mais uma luta que é cuidar do planeta para sobreviver", completou.

A colega de Renata no Dieese, Vivian Machado, ressaltou que a conscientização ainda é um dos grandes desafios na questão ambiental. Ela trouxe ao encontro o termo "síndrome da mudança da linha de base", criado por ecologistas para denominar um truque mental que tem feito com que as pessoas se acostumem com as condições ambientais, levando a uma erosão gradativa dos padrões ligados ao tema.

"Ou seja, por mais que estejam acontecendo alterações significativas no clima, até mesmo pessoas que não são negacionistas têm sofrido com esse fenômeno, não julgando com tanta urgência a crise que estamos enfrentando. E é nesse comportamento coletivo que políticos populistas, como Donald Trump, acabam surfando", completou a economista sobre o recém-empossado presidente dos Estados Unidos que anunciou, no seu primeiro dia de mandato, a retirada da participação estadunidense do Acordo de Paris. Trump já havia retirado os Estados Unidos do pacto climático internacional para combate às emissões de carbono, no seu primeiro mandato, mas o seu sucessor, Joe Biden havia recolocado o país no acordo.


Expectativas quanto a COP30

Outro assunto muito discutido na Conferência Livre de Meio Ambiente da Contraf-CUT são as expectativas em torno da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que será realizada na cidade de Belém, no Pará.

A bancária e presidenta da Central Única dos Trabalhadores/CUT-Pará, Vera Paoloni, reafirmou que um dos grandes desafios do tema ainda é a informação. "Logo quando começamos a nos mobilizar, quando foi definido que a COP30 aconteceria no nosso estado e levamos isso para o movimento sindical, muitos nos perguntavam o que era a COP. Então, ainda precisamos transformar o assunto do meio ambiente em um assunto cotidiano", refletiu.

A dirigente, entretanto, ressaltou que o movimento sindical tem histórico de conquistas na questão ambiental, o que levou à criação da cláusula 69, na recente renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Estado do Pará (Banpará). "Essa cláusula 69, intitulada de cláusula do Meio Ambiente e da Transição Justa, determina que o banco empreenda todos os esforços na busca pelo desmatamento zero, disponibilize informações sobre concessão de crédito para atividades de proteção ambiental e climática, entre outros pontos fundamentais, como promover a própria transição justa, para que trabalhadores não sejam prejudicados diante da transição da economia atual para uma economia ambientalmente responsável".

Outra conquista, desta vez de toda a categoria do país, foram três novas cláusulas na última renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, onde os bancos se comprometeram a apoiar iniciativas de cuidar dos empregos diretamente atingidos por situações de calamidade, disponibilizar informações e cuidados sobre os atingidos por calamidades e a automática instalação de um Comitê de Crise, com participação de representantes das empresas e trabalhadores, em situações de calamidade pública, como ocorreu nas enchentes do Rio Grande do Sul, em 2024.

"Esse exemplo da categoria bancária é importante para todas as outras categorias de trabalhadores, porque mostra a importância do papel de entidades sindicais fortes e o que significa ter trabalho decente de não ter trabalho decente. No Rio Grande do Sul, os bancários conseguiram assegurar seus direitos e empregos por causa da ação dos sindicatos, por outro lado, muitas pessoas com empregos informais e, portanto, sem proteção social, tiveram maiores prejuízos", avaliou Renata, completando que há uma expectativa grande sobre a COP30.

“Essa Conferência, em Belém, se dará sobre o fracasso do Acordo de Paris e de todas as COPs anteriores, mas em uma janela de oportunidades para debater o assunto, em que mentes e corações estão abertos para a questão ambiental”, salientou.


Pauta permanente da classe trabalhadora

A secretária de Meio Ambiente da CUT Nacional e dirigente da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, ressaltou que a população mais pobre e dos países em desenvolvimento são as mais atingidas pelas crises climáticas e abordou o termo racismo climáticousado para descrever a maior vulnerabilidade das populações marginalizadas em relação aos fenômenos extremos em curso. "A questão ambiental, diante de tudo que vem acontecendo, torna-se uma das prioridades da classe trabalhadora. Mais do que nunca repensar a economia para mitigar os efeitos da questão climática é determinar se vamos ou não sobreviver", ponderou.

A secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e, também, organizadora da Conferência Livre do Meio Ambiente, Elaine Cutis, reforçou que 2025 será um ano decisivo para que a sociedade lute por conquistas na questão ambiental. “Não só porque é ano da COP30, mas porque estamos assistindo a uma escala significativa de desastres ambientais, com registros de fenômenos que antes não existiam ou eram raros, como os tufões no sul do Brasil. Apesar do forte negacionismo que ainda impera, simbolizado por políticos como Trump, nos Estados Unidos, e a família Bolsonaro, aqui no Brasil, cada vez mais a sociedade será obrigada a enfrentar o assunto”, destacou.


 

Propostas da categoria à 5ª Conferência

No final das exposições os participantes da Conferência Livre do Meio Ambiente da Contraf-CUT aprovaram as propostas da categoria para contribuir com a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. Além disso, elegeram Elaine Cutis como a delegada que representará o grupo na apresentação das propostas.

As medidas pensadas pelos bancários foram em torno dos cinco eixos temáticos que já haviam sido estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Veja a seguir:

As instituições do Ramo Financeiro, cientes das urgências climáticas e sociais, sem prejuízo das imposições definidas pela legislação federal, estadual e municipal, firmam compromisso com:

Eixo Mitigação: redução da emissão de gases de efeito estufa

1. O desmatamento zero e os Acordos Climáticos: estabelecimento de planos para se alinhar aos objetivos do Acordo de Paris e do Marco Global da Biodiversidade em sua Política de Responsabilidade Socioambiental e Climática (PRSAC), como critério nas concessões de crédito e investimento, observando, especialmente, o cumprimento dos requisitos de licenciamento ambiental, com a apresentação das devidas licenças ambientais.

2. A responsabilidade ambiental na concessão de créditos: cancelamento e a suspensão imediata na concessão de crédito e investimentos para imóveis rurais e empresas com irregularidades socioambientais e a não concessão de créditos e promoção de investimentos para empresas e atividades prejudiciais à biodiversidade e ao clima.

Eixo Adaptação e preparação para desastres

1. Capacitação e Pesquisas: investimentos na qualificação permanente de trabalhador@s e da população em geral, que assegure o pleno atendimento aos requisitos socioambientais demandados para a prestação dos serviços, por meio de promoção de cursos, capacitações e contratação de pessoal; e financiamento de projetos sustentáveis e em pesquisas para identificar áreas mais vulneráveis.

2. A Infraestrutura e sistemas de alerta: Contribuir com o financiamento de obras para evitar ou reduzir inundações; na construção barreiras para proteger a população contra o aumento do nível do mar; na ampliação de áreas verdes nas regiões de atuação das entidades do ramo financeiro; contribuir e participar com os recursos necessários no desenvolvimento de sistemas de alerta precoce de desastres naturais.

Eixo Justiça climática

1. Criação de Normas Regulamentadoras, com protocolos específicos de proteção à saúde de trabalhador@s, nos seus diversos segmentos, em dias concentração excessiva de poluição atmosférica, calor excessivo, chuvas intensas e demais situações ambientais extremas, e definição de uma política nacional para tratar dos vencimentos e jornada dos trabalhadores afetados diretamente em seus locais de moradia e/ou trabalho por eventos ambientais agudos. Estimular a negociação coletiva direta para os mesmos fins.

2. Proteção dos direitos humanos diante de medidas de transição energética verde: Implementar parcerias junto ao setor público para atuar em projetos que estimulem o desenvolvimento de mecanismos e tecnologias de produção de energias renováveis; ampliação de meios de transporte eletrificados e tecnologias de agricultura de baixo carbono, com políticas públicas atentas à lógica da distribuição dos ônus e bônus, com atenção maior às comunidades mais vulneráveis.

Eixo Transformação ecológica

1. Articulação com o poder público para formulação de políticas e desenvolvimento de produtos financeiros voltados aos investimentos para a transição ecológica justa, com indução de cadeias produtivas de baixo impacto ambiental; incentivando a geração de emprego e renda; redução de desigualdades; requalificação profissional para trabalhador@s de setores com maior impacto ambiental ou na linha de frente das mudanças estruturais; e seguridade social para trabalhador@s de setores não contemplados;

2. Criação de Programas de Incentivo ao desenvolvimento da Economia Circular: financiamentos a taxas mais acessíveis de projetos e cursos de capacitação que atendam, especialmente, à agricultura familiar, população indígena e quilombolas.

 

Eixo Governança e educação ambiental

1. Educação Ambiental: qualificação permanente de trabalhador@s que assegure a compreensão e o pleno atendimento aos requisitos socioambientais demandados na prestação dos serviços, por meio da promoção de cursos e capacitações, num processo de transição justa, dialogando com os sindicatos sobre as inovações e transformações dos produtos financeiros motivados por demandas ambientais que impactem no emprego e na execução dos trabalhos;

2. Negociação Coletiva Permanente: construção em negociação coletiva bipartite de uma cláusula sobre as Mudanças Climáticas e Calamidades, de modo a tratar de medidas preventivas e cuidados pós desastres climáticos, com o estabelecimento de uma Mesa de Negociação Nacional permanente sobre os temas relacionados ao meio ambiente.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT entrou na Justiça contra a Cassi, para solicitar a suspensão imediata das cobranças feitas aos funcionários do Banco do Brasil associados à entidade. Essas cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissão de Conciliação Prévia (CCP) entre julho de 2010 e setembro de 2023.

Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou dos funcionários os valores devidos à Cassi, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade desse recolhimento. Agora, a Cassi está cobrando dos associados esses valores, gerando grande preocupação entre os trabalhadores.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., explicou: “Após tentativas de negociação com a Cassi sem sucesso e diante da ameaça de cobrança automática e da possibilidade de tornar os associados inadimplentes, não nos restou outra alternativa. Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças.”

A Contraf-CUT continua orientando os bancários a não aderirem a qualquer proposta da Cassi enquanto o processo judicial estiver em andamento. Para quem já efetuou a adesão, a recomendação é procurar a Cassi para cancelá-la. “Agora, esperamos que a Justiça suspenda essa cobrança imediatamente”, completou Tabatinga.

Além disso, a confederação enviou dois ofícios ao Banco do Brasil solicitando que não sejam realizados descontos automáticos para os bancários que não aderiram às propostas da Cassi, especialmente para aqueles que estão sendo cobrados diretamente via débito em conta. “Não sabemos qual marco legal a Cassi adotou para realizar tais débitos. Por isso, comunicamos ao banco a necessidade de não realizar débito automático sem a expressa autorização das bancárias e dos bancários”, afirmou Tabatinga.

Em outro ofício, a entidade solicitou a abertura imediata de uma mesa de negociação com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB para buscar uma solução para as cobranças. “Os funcionários do BB não podem ser responsabilizados pela omissão dolosa do banco”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, que completa 95 anos de lutas na defesa da categoria bancária, nesta sexta-feira, 17 de janeiro.

Quase um século ao lado dos trabalhadores e caminhando, também, com os bancários e bancárias da Baixada Fluminense.

Vida longa ao Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro!

 

 

 

 

Os funcionários do Banco do Brasil promoverão nesta quinta-feira (16) um Dia Nacional de Luta em resposta ao descumprimento de compromissos assumidos pela instituição durante a Campanha Nacional 2024. O banco havia garantido que haveria novos cargos e que os caixas seriam realocados em nova função com manutenção de remuneração similar ou superior à da gratificação de caixa, mas a realidade tem se mostrado diferente.

Atualmente, caixas estão sendo comunicados de que perderão suas funções em 1º de fevereiro, gerando um clima de desespero entre os trabalhadores. Muitos afirmam que não têm alternativas viáveis para realocação, contrariando o que foi prometido pelo banco, que assegurou a permanência dos trabalhadores na mesma cidade. Em algumas agências, quando há mais de um caixa para uma única vaga, o gerente geral está sendo responsabilizado por decidir quem ficará no cargo, um processo que desrespeita o histórico sistema interno de ascensão e oportunidades do banco.

"Estamos vendo caixas sendo desconsiderados, apesar de sua dedicação e do que foi acordado em mesa de negociação. Isso gera um impacto devastador na vida dos trabalhadores, que começam o ano sem saber como vão pagar suas contas ou mesmo se terão seus salários mantidos", afirma a coordenadora da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes.

Metas abusivas e sobrecarga de responsabilidades

Além do descumprimento dos acordos, a vice-presidência de varejo do banco segue pressionando trabalhadores com metas abusivas em busca de lucros que desvirtuam o papel do Banco do Brasil como instituição pública. Agora, somam-se novas responsabilidades atribuídas aos gerentes gerais, que precisam decidir, muitas vezes de forma constrangedora, quem ficará com as poucas vagas disponíveis, enquanto os caixas ficam sem espaço para movimentação.

Cursos de reciclagem que não atendem aos trabalhadores

Outro ponto de insatisfação é o curso de reciclagem prometido aos caixas, que virou um pré-requisito para concorrer às vagas, sem que isso tivesse sido acordado previamente. Muitos trabalhadores que estavam de licença ou férias, ou mesmo os que têm alta demanda de trabalho, não conseguiram realizar o curso e, agora, estão sendo prejudicados.

Para o movimento sindical, a situação é inaceitável. "Na primeira apresentação, entendemos que seria uma reestruturação diferente das anteriores, com abertura de oportunidades e aumento de salários. Porém, na prática, o que temos observado, por meio das denúncias dos funcionários, é que esta reestruturação está repetindo as mesmas práticas anteriores, gerando insegurança e desrespeitando o que foi acordado em mesa", ressalta Fernanda Lopes.

“O Dia Nacional de Luta será uma resposta enfática às práticas da gestão do banco, que tem se afastado do interesse público. A manutenção dos caixas é primordial para garantir à população o melhor atendimento. A mobilização busca reforçar a luta por condições de trabalho justas, cumprimento dos acordos e respeito aos trabalhadores”, completou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.

Fonte: Contraf-CUT

 

Nesta quarta-feira, 15 de janeiro, a cidade-mãe da Baixada Fluminense, Nova Iguaçu, completa 192 anos de fundação.

Parabéns a todas e todos os bancários de Nova Iguaçu.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se orgulha representar causas que permeiam o cotidiano do trabalhador da região.

PROGRAMAÇÃO DA PREFEITURA

Para comemorar a data, a Prefeitura promove atividades como exposições culturais, a tradicional missa solene pela celebração, visitas das obras e escavações arqueológicas, homenagens, shows, e uma corrida.

Quem for à Prefeitura poderá conferir de perto as exposições “Personalidades Históricas Iguassuanas” e “Panoramas de Nova Iguaçu em 1932”, da coleção Arruda Negreiros. Serão cerca de 50 painéis com fotografias antigas que irão mostrar um pouco da história da cidade. 

 

Para fechar a programação especial de aniversário da cidade, no sábado (25 de janeiro), os iguaçuanos vão poder curtir um show de Pop Rock dos Anos 80 com Silvinho Blau-Blau e convidados como Avelar Love (João Penca e seus Miquinhos Amestrados), Cícero Pestana (ex-Dr Silvana & Cia) e a cantora Rosana. A abertura fica por conta da banda RC Band, a partir das 16h.

A partir das 18h, será realizada uma corrida e caminhada, com ponto de partida na Via Light, altura da Vila Olímpica, e deve atrair cerca de 3 mil participantes.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco nesta segunda-feira (13) para discutir alternativas sustentáveis e humanas para os aposentados no plano de saúde. Após o término do período de manutenção da contribuição do banco, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, os aposentados passaram a enfrentar dificuldades financeiras devido à migração obrigatória do plano familiar para um individual, sem subsídio do Itaú.

O valor do plano individual chega a R$ 1.929 por pessoa, o que pode resultar em uma despesa de quase R$ 4 mil por casal, impondo um fardo insustentável para muitos.

Outro ponto debatido na reunião foi a falta de transparência nos valores cobrados. Conforme a lei nº 9.656/98, trabalhadores podem manter o plano de saúde empresarial após 10 anos de contribuição, desde que arquem com a mensalidade. Contudo, o Itaú não fornece informações claras sobre o valor de sua contribuição no período em que os bancários estavam na ativa, aplicando valores de mercado sem justificativa.

Antes do encontro com o banco, mais de 100 aposentados se reuniram na sede do Itaú, em São Paulo, para debater estratégias e alinhar demandas. Neste momento, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, enalteceu a importância do diálogo para solucionar o impasse. “É essencial que se mantenha a negociação aberta antes de judicializar a questão. Estamos trabalhando para construir uma solução que respeite os direitos dos aposentados e garanta condições dignas de assistência à saúde.”

Durante a reunião, os trabalhadores reivindicaram:

  • Garantia de isonomia entre aposentados e funcionários ativos nos critérios de subsídio e custeio do plano de saúde.
  • Possibilidade de optar pelo Plano Especial I como primeira escolha.
  • Aplicação de índices como INPC ou IPCA nos reajustes das mensalidades e critérios iguais para reembolsos.
  • Reingresso ao plano para aqueles que tiveram que sair por dificuldades financeiras, com prazo de adesão de até 60 dias.
  • Migração para o Plano Especial I para aposentados em outros planos, com prazo de 60 dias.
  • Retorno da Porto Seguro Saúde como operadora principal, ou outra de referência regional com condições similares.
  • Suspensão de reajustes até o fim das negociações no Ministério Público do Trabalho.
  • Ressarcimento de valores cobrados a maior nos últimos cinco anos, corrigidos conforme a lei.
  • Representação de aposentados no conselho da Fundação Saúde Itaú.

Além disso, foi solicitado dados sobre o número de aposentados por sindicato, garantindo mais transparência.

Mobilização e próximos passos

A mobilização dos aposentados ganhou força nas redes sociais, figurando entre os dez assuntos mais comentados no X (antigo Twitter), com o uso da hashtag #AposentadosMerecemSaúde. “A construção de uma proposta de plano de saúde justo é essencial para aqueles que dedicaram anos à empresa e agora enfrentam dificuldades para pagar valores exorbitantes pelo plano,” destacou a coordenadora da COE, Maria Izabel Menezes.

O banco se mostrou aberto às negociações, com a próxima rodada agendada para a primeira semana de fevereiro. No âmbito do Ministério Público, o prazo estabelecido pelo procurador para resolver a questão é 9 de março.

Fonte: Contraf-CUT