Maio 02, 2025
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A Primeira Turma do TRT de Goiás manteve a decisão da Vara do Trabalho de Quirinópolis, que condenou o banco Itaú Unibanco S. A. ao pagamento de R$ 10 mil de indenização por danos morais a um trabalhador que sofreu doença ocupacional em decorrência dos serviços prestados ao banco. Os desembargadores consideraram que o trabalho exercido no banco contribuiu para o agravamento da doença que acometeu o empregado, mas negaram a indenização por danos materiais, uma vez que a perícia constatou que bancário não ficou total ou parcialmente inapto ao trabalho.

Admitido em 1994 para atuar na função de escriturário, o trabalhador atuava como caixa. Ele alegou que nos últimos três anos passou a sentir dormência e fortes dores nas mãos, punho, braço, antebraço, ombro e costas, além de estresse e depressão. Segundo laudo médico, o bancário desenvolveu “epicondilite medial do seu cotovelo direito”, patologia que, segundo o perito, está relacionada com atividades repetitivas de digitação, muito comum na atividade de caixa de banco.

Ao TRT, o banco pediu reforma da sentença ou a minoração do valor da indenização. Em análise do recurso, o desembargador Gentil Pio considerou que a empresa negligenciou o seu dever de oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, pois mesmo após ter conhecimento de que a doença foi agravada pelo trabalho repetitivo, o banco não fez o remanejamento de função do empregado. O magistrado entendeu que nesse caso estavam preenchidos os requisitos legais, o dano, o nexo concausal e a culpa da empresa, sendo, portanto, devida a reparação pelos danos morais.

Por unanimidade, os desembargadores da Primeira Turma seguiram o voto do relator e decidiram manter integralmente a decisão de primeiro grau, condenando a empresa ao pagamento de R$ 10 mil de indenização por danos morais ao bancário. (Processo TRT – RO-0010237-49.2015.5.18.0129)

As informações são do TRT18.

Fonte: Contraf-CUT

Com o objetivo de reverter pontos da nova Lei Trabalhista em vigor desde novembro do ano passado – que promoveu um retrocesso histórico nos direitos e garantias da classe trabalhadora - a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado irá apresentar, no dia 1º de Maio, uma versão preliminar do Estatuto do Mundo do Trabalho.

À frente do anteprojeto de lei como relator da matéria e vice-presidente da subcomissão, o senador Paulo Paim (PT-RS) explicou ao portal da CUT que esta primeira versão do documento, chamada por ele de nova CLT, irá fortalecer os trabalhadores e trabalhadoras. Questões como trabalho escravo e a terceirização sem limites, que na atual lei contemplam apenas os patrões, estão previstos no novo texto.

“O debate sobre uma nova CLT vai dar luz para discutir uma visão moderna e progressista do mundo do trabalho e não essa coisa [nova Lei Trabalhista] que foi aprovada a toque de caixa aqui no Congresso Nacional”, explicou Paim.

O parlamentar disse, ainda, que levará essa proposta aos candidatos à presidência da República deste ano, pois, segundo ele, “essa matéria só deverá ser apreciada em plenário quando o Poder Executivo tiver um representante legitimamente eleito”.

“Não iremos discutir um assunto dessa envergadura com um governo que não foi eleito para mexer nos direitos da classe trabalhadora”, destacou o parlamentar.

Para a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, que vem acompanhando os debates em Brasília, essa é também uma oportunidade para fazer um balanço dos prejuízos que a nova Lei Trabalhista causou ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras.

“É um espaço importante de resistência não só para tentar recuperar o que perdemos, mas avançar nos direitos, seguindo os países que têm uma legislação realmente moderna”, avalia a dirigente.

Para ela, as decisões políticas que estão sendo tomadas para massacrar o povo brasileiro já podem ser sentidas, conforme dados apresentados na Audiência Pública da subcomissão do Estatuto do Trabalho, ocorrida na última quinta-feira (22). Segundo Graça, além do aumento do desemprego, o mercado de trabalho não criou novos postos como havia prometido o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP).

Para que o Estatuto do Mundo do Trabalho se torne realidade, a matéria precisa ser aprovada nas comissões do Senado para depois ser levada ao plenário. Até lá, o senador Paulo Paim acredita que toda a sociedade deve ter acesso ao texto, que está sendo elaborado em conjunto com juízes, promotores, advogados, movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos.

Já foram realizadas 17 audiências públicas desde o final do ano passado até agora e, conforme explicou o senador, deverão ocorrer dois encontros por semana até fechar a proposta que será apresentada no Dia do Trabalhador.

 

Fonte: CUT

O BNB lucrou R$ 681,7 milhões em 2017, uma queda de 6,9% em relação a 2016. Chamou a atenção o resultado antes dos impostos que foi de R$ 1,16 bilhão, frente a R$ 442,1 milhões ano anterior (crescimento de 160%). Essa diferença no resultado final se deve à entrada de créditos tributários no ano anterior, beneficiando o lucro líquido, o que não ocorreu em 2017. Contribuiu para esse desempenho o crescimento da margem financeira, a redução nos custos de captação e nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), como também, das receitas com renegociações.

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Em 2017, foram fechadas 24 novas agências, totalizando 292 agências e fechados 289 postos de trabalho. O banco encerrou o ano com 6.925 funcionários.

No ano, o BNB contratou 4,9 milhões de operações, injetando R$ 26,4 bilhões na economia nordestina (crescimento de 19,3% em doze meses), sendo R$ 15,97 bilhões oriundos no Fundo do Nordeste (FNE) – a maior aplicação anual já realizada pelo Fundo, com alta de 42% no período.

Seus ativos cresceram 16,7%, chegando a R$ 54,0 bilhões, enquanto o capital próprio (patrimônio líquido) atingiu R$ 3,5 bilhões (com alta de 5,3% em doze meses). A Carteira de Crédito, considerando-se a carteira do FNE (Fundo do Nordeste), que é administrada pelo banco, atingiu a cifra de R$ 58,6 bilhões, com crescimento de 1,8% no período. As taxas de inadimplência se mantiveram baixas (1,56% para atrasos superiores a 90 dias, no Crediamigo, com queda de 0,34 p.p.). Dessa forma, as despesas com PDD foram reduzidas em 29,9%, totalizando R$ 542,4 milhões.

Com crescimento de, apenas, 0,3% em doze meses, as receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias totalizaram R$ 2,3 bilhões. Já as despesas de pessoal cresceram 5,2%, chegando a R$ 1,7 bilhão. Esses resultados impactaram na redução da relação entre ambas e a cobertura das despesas de pessoal por essas receitas secundárias do banco ficou em 136,62%.

Fonte: Contraf-CUT

A taxa de subutilização da força de trabalho, ou seja, a soma de desempregados com aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais, fechou o 4º trimestre de 2017 em 23,6% da população economicamente ativa do país. Em números reais, são 26,4 milhões de subempregados.

O levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que as atividades da equipe econômica de Temer, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não refletiram no aumento de vagas no mercado de trabalho, questão que mais preocupa a população brasileira do que a queda da inflação, defendida como um fator positivo da atuação do governo (escondendo que a queda geral nos preços de produtos está ligada também a baixa atividade da economia).

Vale lembrar, ainda, que a falta de oportunidade é uma das condições que favorecem o aliciamento de jovens no crime organizado. Inclusive, o Rio de Janeiro aparece na pesquisa divulgada hoje entre os Estados com maior porcentagem de desempregados (15,1% do total da sua população).

O dado da PNAD mostra melhora de apenas 0,3% na taxa de subutilização da força de trabalho em relação ao 3º trimestre de 2017, porém piora em relação ao 4º trimestre de 2016, quando o índice foi de 22,2%. A taxa anual média para 2017 ficou em 23,8%, a maior da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 2012 (1,9 milhão).

Os estados da região Nordeste do país apresentaram as piores porcentagens, com destaque para o Piauí (40,7%), seguido da Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%). Já os estados com menores taxas foram Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).

São 13,2 milhões de desempregados
A taxa de desemprego (desocupação) atingiu 11,8% da população economicamente ativa no Brasil no 4º trimestre de 2017 (13,2 milhões de pessoas), apresentando redução de 0,6 ponto percentual em comparação com o 4º trimestre de 2016 (12,4%).

Já, em comparação com o 3º trimestre de 2017, houve retração do indicador em quase todas as regiões, pontua o instituto: Norte (de 12,2% para 11,3%), Nordeste (de 14,8% para 13,8%) e Sudeste (de 13,2% para 12,6%).

"O Nordeste (13,8%), apesar da queda na comparação trimestral, permaneceu com a maior taxa de desocupação entre todas as regiões", conclui o IBGE em nota.

Em comparação ao ano, a taxa recuou nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e manteve-se estável no Sudeste e Sul.

A Pnad aponta, ainda, que os Estados que apresentaram as maiores taxas de desemprego (ou desocupação) no 4º trimestre de 2014 foram Amapá (18,8%), Pernambuco (16,8%), Alagoas (15,5%), Rio de Janeiro (15,1%) e Bahia (15,0%).

Já os menores níveis de desocupação foram observados em Santa Catarina (6,3%) Mato Grosso do Sul (7,3%), Mato Grosso (7,3%), Rondônia (7,6%) e Rio Grande do Sul (8,0%).

Desalento
Pela primeira vez, a Pnad Contínua apresenta dados sobre o desalento, que se refere a parte da população economicamente ativa que não consegue trabalho seja por falta de experiência (muito jovem), por ser idosa ou não ter disponibilidade de vagas na região onde vive.

A pesquisa aponta que no 4º trimestre de 2017, esse contingente foi de 4,3 milhões, novamente, "o maior da série histórica iniciada em 2012", ressalta o IBGE em nota.

O Nordeste é registrado como a região com o maior contingente de desalentados, ou 59,7% do total do país, com destaque para a Bahia (663 mil) e Maranhão (410 mil), como estados com os maiores contingentes. Já Alagoas, apresenta a maior taxa entre as unidades da Federação (15,4%).

Fonte: Jornal GGN

Em nota oficial divulgada na quarta-feira (21), a CUT defende o direito de migração dos povos e repudia com veemência a classificação de “refugiados” que o governo brasileiro está atribuindo aos migrantes venezuelanos.

Na nota, a central reconhece que a causa do fluxo migratório é a atual crise política, econômica e social da Venezuela. A central também rechaça a tentativa da mídia internacional e de diversos governos, inclusive o de Michel Temer, de caracterizar a crise do paíz vizinho como “humanitária”.

Para a CUT, o objetivo é “tão somente desestabilizar a Venezuela, um governo legitimamente eleito, e substituí-lo por autoridades alinhadas com o programa neoliberal e com os interesses imperialistas sobre o petróleo do país”.

 Confira a íntegra da nota:

Solidariedade ao povo venezuelano

Pela acolhida aos migrantes, a soberania dos povos e o fim da desestabilização

A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil - repudia com veemência a classificação pelas autoridades brasileiras de refugiados e refugiadas atribuída a migrantes provenientes da Venezuela. Defendemos inequivocamente o direito a migrar e rechaçamos quaisquer tentativas golpistas de deformar a questão colocando-a em termos de “refúgio”.

Evidente que o país vizinho passa por uma crise política, econômica e social que motiva a formação de um fluxo migratório para o Brasil. Porém, não se encontram os elementos que, segundo a legislação brasileira (Decreto nº 50.215/1961; Lei nº 9.474/1997) permitam considerar os migrantes venezuelanos como refugiados.

Um dos elementos seria estar fora de seu país de nacionalidade por “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas”. Outro elemento seria a “grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de nacionalidade.

As tentativas da grande mídia internacional e de diversos governos – inclusive o ilegítimo brasileiro (Medida Provisória 820/2018; Decreto 9.285/2018; Decreto 9.286/2018) – de caracterizar a crise venezuelana como uma “crise humanitária”, visa tão somente desestabilizar a Venezuela, um governo legitimamente eleito, e substituí-lo por autoridades alinhadas com o programa neoliberal e com os interesses imperialistas sobre o petróleo do país.

As privações que o povo da nação vizinha têm sofrido são provenientes também das ações de atentado à soberania dos povos e de desestabilização capitaneadas pelas grandes potências, a exemplo da ameaça de intervenção militar pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 12 de agosto de 2017, e pelo seu secretário de estado, Rex Tillerson, em 1º de fevereiro de 2018.

Tais ações são reproduzidas em escala diversa por governos da América Latina, como Macri na Argentina e Temer no Brasil, que vêm participando ativamente da falaciosa campanha política, econômica e midiática de desestabilização do país, como nas investidas para retirar a Venezuela do Mercosul.

Portanto, a necessidade de migrar decorre da combinação dos conflitos internos e do severo cerco internacional.

Nesse sentido, a única hipótese em que seria plausível reconhecer os migrantes venezuelanos como refugiados seria com base na Declaração de Cartagena (1984), que inclui a “agressão estrangeira” como fundamento para considerar a condição de refugiado.

Historicamente, a principal bandeira da CUT sobre o tema das migrações é a de que a classe trabalhadora é internacional e, portanto, a “livre circulação” não é propriedade exclusiva das mercadorias. Antes, sobretudo, a “livre circulação” é componente lógico sustentador da acepção de direitos humanos desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1946).

Portanto, defendemos que cabe ao Brasil a acolhida devida de migrantes venezuelanos (Lei de Migração nº 13.445/2017, art. 3º, inciso VI) com a inclusão desse segmento da população no conjunto de sujeitos de direito sociais e trabalhistas (Convenções 97, 98 e 169 da Organização Internacional do Trabalho, entre outras) bem como o combate sistemático à crescente xenofobia nas regiões que recebem os fluxos migratórios.

A CUT manifesta o mais enérgico repúdio às ameaças de intervenção externa contra a soberania e autonomia dos povos e às investidas de desestabilização política e econômica na Venezuela. Ao mesmo tempo, reitera a irrestrita defesa da classe trabalhadora de todo o mundo e da acolhida dos migrantes em nosso país, bem como reforça sua solidariedade ao povo venezuelano e a certeza de que a solução dos problemas no país vizinho passa pelo reconhecimento da autodeterminação dos povos, sem ingerência de nenhum outro país.

Sérgio Nobre – Secretário Geral

Antonio Lisboa – Secretário de Relações Internacionais

Jandyra Uehara Alves – Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos

Um novo plano de demissões voluntárias, anunciado nesta quinta-feira (22) pela Caixa Econômica Federal, prepara terreno para a privatização e prejudica empregados e o público, avaliam representantes dos bancários. O chamado Programa de Desligamento de Empregado (PDE) começa hoje e tem como objetivo, segundo o banco, "ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico". A meta é atingir o "limite máximo" de 2.964 funcionários.

“Com o anúncio, o banco reforça a intenção do governo Temer de reduzi-lo ainda mais, preparando-o para a privatização e favorecendo as instituições financeiras privadas", afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. "Perdem empregados, cada vez mais sobrecarregados, a população, com o atendimento precarizado, e o país, que vê a redução do papel social da Caixa como banco público. Ganham os bancos privados, que não têm interesse em promover o desenvolvimento do país."

"Essa agenda irá aprofundar a recessão na medida em que enfraquece o mercado interno e a infraestrutura social e econômica que nos fizeram avançar na última década", disse Ivone. De acordo com a dirigente. a Caixa representa 22,9% do total de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e 68,7% de crédito na habitação.

De janeiro a setembro do ano passado, o banco teve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões, crescimento de 84,5% em comparação a igual período de 2016. Nesse intervalo, foram cortados 7.315 postos de trabalho, para 87.779. 

"Os bancos públicos desempenham um papel fundamental na economia brasileira, pois são um importante instrumento de política econômica e de promoção ao desenvolvimento econômico e social.  São responsáveis por 56% do crédito no país, percentual que vem crescendo muito desde a crise de 2008, quando a atuação destes bancos foi fundamental para amenizar os impactos da crise no Brasil. No entanto, esta atuação tão importante vem sendo atacada pelo atual governo.  O crédito nos bancos públicos caiu 3,3% nos últimos 12 meses", afirma o Sindicato dos Bancários.

O período para adesão vai até 5 de março. Segundo a Caixa, o desligamento ocorrerá por meio de pedido de rescisão do contrato de trabalho, sem necessidade de cumprimento do aviso prévio. 

 

FONTE: Rede Brasil Atual

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense​ fechou mais um convênio para seus associados: Empório Cerevisia Cervejas Especiais
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O Banco do Brasil informou na divulgação do lucro do ano de 2017 que o pagamento dos dividendos aos acionistas acontecerá em 12/03. A data é a mesma na qual ocorre o pagamento aos acionistas, porém, de acordo com Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, historicamente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) negociou com o banco para que seja efetuado o pagamento aos funcionários também na mesma data.

Desta forma, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, divulgou em sua rede social, ao responder a um bancário, que o crédito acontecerá no dia 12 de março.

Em breve, a Contraf-CUT informará os cálculos dos valores apurados pelo BB para cada grupo de funcionários, que serão conferidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, como acontece a cada semestre.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, é importante reafirmar as negociações históricas em defesa dos funcionários. “Nos primeiros pagamentos de PLR feitas no acordo coletivo, a proposta do BB era pagar em 30 dias após o acordo e reduzimos para em até 10 dias. Assim conseguimos negociar para que seja sempre no mesmo dia das assinaturas, bem como no mesmo dia do pagamento dos

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quinta-feira (22), mais uma etapa do Programa de Desligamento de Empregados (PDE). Com a justificativa de reduzir custos e melhorar o capital financeiro, a instituição precariza as condições de trabalho de seus empregados, já que pretende desligar 2964 pessoas sem reposição.  “O lançamento do PDE da Caixa deixa claro a despreocupação do banco com o atendimento e as condições de trabalho. A adesão à este tipo de programa, sempre dissemos, deve  ser uma decisão de caráter pessoal e voluntária, mas a reposição dos quadros é uma obrigação da empresa. Queremos que a Caixa contrate ao invés de demitir”, reivindicou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
De acordo com o comunicado interno feito pelo banco, os funcionários poderão aderir ao PDE a partir do dia 23 de fevereiro até 5 de março. Os aptos devem estar aposentados pelo INSS até a data do desligamento, com exceção de aposentados por invalidez, ou serem trabalhadores que estejam aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro deste ano, ou com no mínimo 15 anos de trabalho na Caixa, ou com adicional de incorporação de função de confiança ou cargo em função gratificada até a data de desligamento.
“Este PDE é parte de um processo de desmonte dos Bancos públicos combinado com outras medidas que estão sendo articuladas para reduzir sua atuação, como verificamos com o ataque dos bancos privados aos fundos do FGTS. Estes programas atingem fortemente a qualidade e as condições de trabalho” afirmou. 
Nesta quinta-feira (22), assistimos uma manifestação sindical, em Curitiba, para denunciar as más condições e as pressões a que os funcionários estão sendo submetidos. “Temos que intensificar a mobilização por todo o Brasil. Não podemos permitir este desmonte dos Bancos públicos e da saúde dos bancários que está sendo feito pelo governo golpista”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil lucrou R$ 11,1 bilhões em 2017, o que representa um crescimento de 54,2% em doze meses e 15,9% no trimestre. De acordo com o relatório do banco, o resultado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão e das despesas administrativas, em comparação com o ano anterior.

Clique aqui e veja os destaques do Dieese.

No mesmo período, o banco fechou de 1.461 postos de trabalho em relação a 31 de dezembro de 2016.  A holding encerrou 2017 com 99.161 empregados. O número de agências se reduziu em 670 unidades, em virtude do plano de reorganização institucional, que previa, no decorrer de 2017, o fechamento de 402 agências, com outras 379 tornando-se postos de atendimento. Não há no relatório, porém, menção ao número de PAB’s, mas, verifica-se que a rede própria do banco foi reduzida em 1.724 pontos de atendimento.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o alto lucro do BB em 2017 é fruto do trabalho de cada funcionário e muitos ainda estão sem realocação devido as reestruturações. Esperamos que este grande lucro dê aos funcionários a recompensa merecida na PLR e nas negociações do acordo coletivo.A Carteira de Crédito Ampliada do banco caiu 3,8% em doze meses e atingiu R$ 681,3 bilhões (no trimestre, houve crescimento de 0,6%). As operações com pessoas físicas mantiveram-se estáveis em doze meses e no trimestre, somando R$ 187,7 bilhões. As operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 267,4,0 bilhões, com queda de 9,3% em doze meses e de 0,1% no trimestre. As operações com o agronegócio cresceram 1,2% em doze meses e 0,7% no trimestre, totalizando R$ 182,0 bilhões (essa carteira representa 60% de todo o financiamento ao setor no país). O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,45 p.p. no período, ficando em 3,74%.  As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) caíram 10,3%, totalizando R$ 25,7 bilhões.

A receita com prestação de serviços e a renda das tarifas bancárias cresceram 9,0% no período, totalizando R$ 25,9 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, caíram 8,0%, atingindo R$ 22,0 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 117,9%.

 

Fonte: Contraf-CUT