Maio 03, 2025
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A recriação da Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, com a respectiva Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) vinculada, e das gerências de Gestão de Pessoas (Gepes) nos estados e, ainda, a designação de funcionários capacitados nas agências para acolher os adoecidos. Essa é uma das principais deliberações do Congresso Estadual dos Bancários do Banco do Brasil realizado na última sexta-feira, 3 de maio, como parte da programação da Conferência Estadual dos Bancários e das Bancárias do Espírito Santo.

Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participou de forma virtual do evento, realizado no Hotel Flamboyant, em Guarapari, e foi eleito delegado da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) ao 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, em São Paulo.

O tema saúde e condições de trabalho perpassou todo o evento. Os bancários apontaram uma realidade nos locais de trabalho de adoecimento em função das metas. Segundo relatos, todos estão sendo bombardeados por cobranças constantes por resultados feitas por e-mail, pelo Conexão, Tô Ligado, Capacitaí e diversos outros canais da rede interna.

A demanda por ofertar produtos está causando hiperfadiga. Enquanto a cobrança fica sobre o trabalhador, a bonificação em geral é do superior. As metas aumentaram em mais de 300% de um semestre para o outro. Funcionários recém-contratados estão sendo demitidos no estágio probatório por não se enquadrarem no perfil de vendedores de produtos segundo seus gestores.

“Precisamos mudar o formato da gestão e reorganizar o quadro para garantir o cuidado com as pessoas, um atendimento mais humanizado aos bancários, com prevenção e acolhimento”, afirma a diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, Goretti Barone. Ela destaca que se o Banco do Brasil avançou em diversidade, ainda está atrasado no item cuidado com as pessoas.

A diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e membro do Comando Nacional dos Bancários, Fernanda Lopes, destacou na sua exposição na abertura do evento que o principal ponto de debate hoje tem de ser a questão da saúde, especialmente a saúde mental.

“Depois de mais de um ano, já foram 18 mesas de negociação [com a atual gestão do BB] , e a primeira coisa que a gente falou foi que o problema são as metas; a forma como essas metas são colocadas é o que causa o adoecimento. Daí a gente vira o ano, ainda tem um aumento no Conexão”, criticou ela. Talvez lá na diretoria em Brasília tenha melhorado, mas nas agências, principalmente na rede varejo, os colegas continuam sentindo [o assédio], continuam adoecendo”. Na sua avaliação, apesar do avanço que foi a criação de GTs para tratar das metas, não houve encaminhamento prático, pois os bancos não abrem os números para os trabalhadores.

O adoecimento dos bancários também deu o tom da apresentação do diretor de bancos públicos da FederaçãoInterestadual dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Fetraf) e representante da Comissão de Empresa do BB, Danilo Funke. “São exatamente os trabalhadores e as trabalhadoras na ponta que fazem a máquina funcionar, que fazem o lucro dos bancos. E infelizmente, hoje, temos uma instituição na qual a gente vê nossos colegas sofrendo muito com adoecimento, se sentindo oprimidos, essa é uma triste realidade”, afirmou. Na sua avaliação, nesta Campanha Salarial “a gente, com movimento de mobilização, tem que buscar mais do que tudo avançar nas pautas que nos interessam; no que tange ao Banco do Brasil, aumentar o tom de cobrança sobre as esferas superiores internas da instituição”.

Centralidade da campanha

O diretor do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Pereira de Araújo, também chamou a atenção para o adoecimento da categoria em função da política de gestão dos bancos que só visam o lucro. Ele apontou que para virar o jogo é preciso a reação da categoria. “A centralidade da campanha salarial é a luta, a mobilização, a greve. A mesa de negociação tem que ser resultado da mobilização dos trabalhadores. Não o contrário, a mesa como espaço privilegiado, como estrategicamente quer a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)”.

Chamando os bancários para a luta, Carlão afirmou: “o ator principal da campanha é o bancário, é ele que tem que colocar a campanha em movimento, a mesa é resultado dessa mobilização”. Ele destacou que isso se torna ainda mais fundamental após a reforma trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e acabou com a ultratividade das cláusulas das convenções e acordos coletivos, instrumentos que podem garantir mais qualidade de vida para os trabalhadores.

Delegados

Ao final do evento foram eleitos os delegados da base da Federação do Rio de Janeiro e Espírito Santo ao 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.

Representando o Espírito Santo foram eleitos: Bethania Emerick, Igor Chagas Silva, Nathalia Gallini e Ramon Nunes Ferreira. Como suplentes Juliana de Oliveira Ferreira Furtado, Leticia Lander Costa Batista e Thiago de Vasconcelos Duda.

Na base do Rio de Janeiro foram eleitos Leandro Aresta (SEEB da Baixada Fluminense) e Flávio Pereira (SEEB de Três Rios).

*com informações do Sindibancários/ES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta a aprovação do Relatório Anual da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A votação começou nesta segunda-feira (6) e vai até às 18 horas do dia 17 de maio. Todas as associadas e associados à Cassi podem votar pelo site, SISBB, aplicativo (app) da Cassi ou autoatendimento do BB (saiba como votar em cada plataforma).

Clique aqui para acessar o relatório.

“O relatório anual da Cassi, reflete a realidade financeira atual da entidade. E nossa avaliação é que ocorreram avanços no último período, como os repasses das chamadas ‘reclamatórias trabalhistas’, pelo BB à Cassi. Uma vitória do movimento sindical, que atuou junto ao banco para resolver o problema que se arrastava há 13 anos”, explicou o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Junior.

As Reclamatórias Trabalhistas são verbas salariais e remuneratórias de funcionários, que o BB devia em cumprimento de decisões judiciais ou definidas em conciliação entre as partes. Após anos de negociação, em janeiro deste ano, a Cassi e o BB alcançaram um entendimento a respeito desses repasses que correspondem a R$ 339,5 milhões.

“Então, a Contraf-CUT entende que as associadas e os associados devem votar pela aprovação do relatório. Outro avanço que nós sempre defendemos, para que a Cassi alcance equilíbrio financeiro, é a expansão da oferta da Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida como Estratégia Saúde da Família”, completou Gustavo.

Reservas financeiras

A Cassi concluiu o ano de 2023 com R$ 1,3 bilhão em reservas financeiras livres, recursos que são “superiores aos ativos garantidores exigidos pela ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar]”, diz a entidade no Relatório 2023 (clique aqui para acessar). A Cassi destaca ainda que o ano foi fechado com um superávit de aproximadamente R$ 20 milhões.

A publicação destaca também que, em 2023, foram concluídas obras para as CliniCassi, em Brasília e Fortaleza, além de aprovada a contratação de mais especialistas, para atender tanto as clínicas quanto as equipes da APS. “Saber que a estratégia saúde da família segue avançando nos dá uma certa tranquilidade, porque é comprovado que, ao mesmo tempo em que possibilita melhor qualidade de vida aos associados e seus familiares, a APS reduz os custos dos planos de saúde”, pontuou o secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2024, destacando um Lucro Líquido Recorrente de R$ 4,211 bilhões. Embora o banco tenha apresentado um crescimento de 46,3% em relação ao último trimestre de 2023, a queda de 1,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior merece atenção.

Um aspecto relevante dos resultados financeiros do Bradesco é a performance da receita com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias, que cresceram 0,1% em doze meses, totalizando cerca de R$ 6,9 bilhões. Enquanto isso, as despesas de pessoal mais Participação nos Lucros e Resultados (PLR) cresceram 3,8% no mesmo período, somando R$ 5,8 bilhões. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 118,4%.

No final do primeiro trimestre de 2024, a holding contava com 85.634 empregados, registrando uma queda de 578 postos de trabalho em doze meses e 588 postos fechados na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Nesse período, foram encerradas 151 agências e abertas três unidades de negócio, totalizando 2.704 agências e 802 unidades de negócios. O total de clientes do banco diminuiu em 1 milhão, totalizando 72,3 milhões de clientes.

“É importante considerar que a diminuição de postos de trabalho afeta não apenas os funcionários demitidos, mas também aqueles que permanecem, que muitas vezes sofrem com pressão e assédio moral”, alerta Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa. “Além disso, o fechamento de agências também tem impactos significativos na vida dos clientes, que agora precisam se deslocar por maiores distâncias para terem acesso aos serviços bancários que necessitam”, completou.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

O Santander comunicou na terça-feira (30) que a partir de 1º de maio ocorreria mudanças nas nomenclaturas dos cargos Líder de Atendimento, que passarão a ter o nome de Especialista Santander (1,2 e 3), impactando cerca de 300 trabalhadores em todo país.

De acordo com o banco, neste momento a mudança não terá impactos na carreira e remuneração dos trabalhadores. “Iremos acompanhar este processo para certificar que os trabalhadores impactados pela mudança de fato não sofrerão qualquer prejuízo”, garantiu Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Caso o bancário tenha qualquer problema decorrente da mudança de nomenclatura, ele deve acionar o seu sindicato por meio do Canal de Denúncias. O sigilo é garantido.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal não apresentou as informações solicitadas pelos representantes dos empregados no GT Saúde Caixa para a análise e discussão de soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano de saúde das empregadas e empregados. A maioria das informações apresentadas pelos representantes da Caixa já haviam sido divulgadas, e estão disponíveis a todos os usuários no Relatório de Administração do Saúde Caixa, divulgado no site da Central de Atendimento do plano.

“A Caixa não atendeu as demandas que já havíamos apresentado durante as negociações, e que haviam sido reforçadas nos ofícios que mandamos para o banco em janeiro e agora, na semana passada. Além disso, as informações que nos trouxeram não nos permite avançar nas soluções necessárias”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Melhoria na rede

Ainda não há resposta sobre a implementação das Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes e Repes, respectivamente), assim como dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamentos, que podem contribuir com a melhoria do atendimento aos usuários e da rede credenciada, assim como com o aumento das especialidades médicas credenciadas ao plano em localidades mais remotas do país.

Segundo a Caixa, o andamento do processo está aguardando a análise de espaços para locação e composição de equipes. Mas o banco não soube responder quantas Gipes serão e tampouco em quais localidades elas serão instaladas. “É estranho o banco dizer que está em processo de análise de espaços e criação de equipes, mas não saber dizer quantas Gipes serão e as localidades das mesmas. Se está em análise, teriam que saber dizer, pelo menos, quantas serão”, criticou a coordenadora da CEE.

“Precisamos recriar as Gipes, as Repes e os comitês de credenciamento e descredenciamento o quanto antes, para ajudar na solução de problemas da rede credenciada, evitando descredenciamentos devido burocracias, melhorando a rede credenciada, a saúde dos trabalhadores e, de quebra, fortalecendo o Saúde Caixa”, completou.

Valorização do GT

Também foi cobrado que o banco aja com maior responsabilidade com o GT e o trate como espaço de debate para solução dos problemas do plano. “Este espaço é muito importante para nós, empregadas e empregados. Existem problemas que afetam o tratamento da nossa saúde e outros que podem prejudicar a manutenção do Saúde Caixa. Não basta o banco vir aqui, repassar as informações e não se dispor ao debate dos problemas e propostas de solução, que é a finalidade da existência do GT”, disse.

Para a representação dos trabalhadores, a impressão é que o banco realizou a reunião apenas para cumprir uma formalidade após a cobrança da representação das empregadas e empregados. “Não querem debater sobre propostas de solução. Parece que não há vontade de resolver o que é preciso ser resolvido”, criticou.

Dados insuficientes e inconsistentes

Além do Relatório de Administração do Saúde Caixa 2023, que já é público, o banco trouxe poucas informações referentes ao primeiro trimestre do ano. Segundo o banco, no fechamento do trimestre o Saúde Caixa possuía 280.583 usuários, com idade média de 44,07 anos. Após 197 credenciamentos e 102 descredenciamentos, a rede credenciada possuía, ao final de março, 19.340 prestadores de serviço e, no período foram realizados 1.004.659 atendimentos, com 16.763.111 procedimentos custeados.

Somadas as receitas (R$ 842,3 milhões) e despesas (R$ 916,6 milhões), o Saúde Caixa apresentou um déficit de R$ 74,3 milhões, com uma reserva técnica de R$ 104,4 milhões.

“Segundo os representantes da Caixa, o aumento nas despesas, que foi 24% que no primeiro trimestre do ano passado, está relacionado em sua maior parte ao aumento na utilização, que estaria relacionado ao crescimento de casos de dengue. No entanto, as informações apresentadas na reunião não são suficientes para confirmar a hipótese. Reforçamos a necessidade de que os dados disponibilizados aos empregados possibilitem um acompanhamento efetivo do plano”, disse o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Leonardo Quadros, que também é presidente da Apcef-SP.

A representação dos empregados também apontou inconsistências no relatório atuarial elaborado pela consultoria contratada pela Caixa, que não considerou as contratações previstas pelo concurso público em andamento e os efeitos do PDV, e cobrou sua revisão. Também cobrou a disponibilização dos dados primários, para análise por consultoria contratada pela representação dos empregados. A Caixa disse que deve revisar a projeção atuarial de 2024, e informou que os dados primários foram repassados para conferência para sua consultoria atuarial e que, em seguida, deverão ser disponibilizados para a representação dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

Mais uma vez, e novamente sem nenhuma negociação com o movimento sindical, o Santander aprofunda a fraude na contratação de bancários. O banco espanhol apenas se limitou a comunicar que vai migrar a área de crédito consignado para a empresa SX Tools, do mesmo conglomerado.

Os trabalhadores foram comunicados, na tarde de terça-feira (30), que serão transferidos para a empresa do grupo a partir de quarta-feira (1º). Permanecerão, contudo, lotados no mesmo prédio (Radar), e desempenhando as mesmas funções.

Com a mudança, porém, não serão mais abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária, que contém uma série de direitos como PLR, VA e VR de mais de R$ 1.800 somados, auxílio-creche/babá de R$ 640 e dezenas de outras conquistas.

“Esta transferência representa mais uma fraude na representação sindical, promovida sem nenhuma negociação. É um desrespeito com os bancários que constroem o lucro do banco e, em troca, perderão todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e não serão mais representados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, um dos mais atuantes do país”, denuncia Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

“Seguiremos protestando e defendendo os bancários até que o Santander decida respeitar os trabalhadores e a população do Brasil, país de onde obtém grande parte do seu lucro mundial”, completou Wanessa.

Para a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, o banco espanhol Santander é antissindical e aposta em trabalho indecente. “Não gosta que trabalhadores tenham direitos e afronta com contratações fraudulentas. O banco espanhol tem postura de colonizador e faz no Brasil algo impensável no seu país de origem. Isso precisa acabar. Nós trabalhadores exigimos respeito aos nossos direitos. Basta de contratação fraudulenta!”

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Santander obteve Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões, no primeiro trimestre de 2024. O valor representa crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período de 2023 e alta de 37,1% no trimestre anterior. O Lucro líquido Contábil, por sua vez, também teve alta, de 42,3% em doze meses e de 38,6% no trimestre. O retorno sobre o patrimônio do banco (ROAE) ficou em 14,1%, o que representou um acréscimo de 3,5 pontos percentuais (p.p.) em doze meses. Segundo o banco, o resultado “está fundamentada na evolução da margem, evidenciando a nossa retomada do crescimento, aumento da nossa carteira de crédito no varejo e melhora do custo de crédito.” O lucro do período no Brasil representou 19,7% do lucro global do banco, de € 2,852 bilhões, 19,6% em doze meses.

A secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, lembra que, apesar do lucro bilionário, os trabalhadores sofrem com o descaso do banco. “Recebemos muitos relatos de trabalhadores da Bahia e de Brasília sobre a falta de assistência médica e o desinteresse do banco em solucionar o problema. Nos relatam também que muitos trabalhadores estão pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho. O Santander deveria respeitar e valorizar os trabalhadores que fazem o lucro desta empresa.”

A holding Santander encerrou o ano com 55.210 empregados, com abertura de 1.654 postos de trabalho em doze meses, contudo, houve fechamento de 400 postos em relação ao trimestre anterior. A base de clientes aumentou em 4,0 milhões em relação a março de 2023, totalizando 67,1 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechados 374 pontos de atendimento (inclui agências físicas, postos de atendimento bancário e lojas) em doze meses (89 no trimestre).

“Mesmo com esses resultados impressionantes, o banco reduziu postos de trabalho no trimestre, fechou agências, com o novo modelo implementado, batizado de Multicanalidade. É fundamental que o Santander cumpra o seu papel, como concessão pública no Brasil, atendendo todos os segmentos e todos os clientes indistintamente”, afirmou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

Neste dia 1º de maio, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou do ato e mobilização, que ocorreu no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Gentil Ramos representaram a entidade sindical no evento.

As centrais sindicais promoveram diversas atividades culturais, além de um espaço aberto aos trabalhadores que quiseram se apresentar, seja através da música, da dança ou da declamação de poesia.

"Palestras, atrações musicais, informações em um ambiente democrático para manter os trabalhadores e trabalhadoras informados sobre assuntos do seu interesse ao passo que atrações musicais garantem o clima de festa no subúrbio carioca", dizia o convite da organização, formada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

Nesta terça-feira, 30 de abril, o Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Pedro Batista, representando a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), onde é Vice-Presidente, se reuniu com o Superintendente da Previdência Social do Rio de Janeiro, Marcos Fernandes, para debater sobre os antigos problemas enfrentados por bancárias e bancários, como a dificuldade para o INSS reconhecer o acidente de trabalho, impasse que ocorre também nas demais categorias de trabalhadores.

A reunião também contou com a presença do Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, e dos diretores do Sindicato dos Bancários do Rio, Edelson Figueiredo e Renato Higino.

No encontro, os dirigentes sindicais pediram uma atenção maior em relação ao pedido de reconhecimento de acidente de trabalho, solicitado pelos trabalhadores, já que os peritos consideram apenas o auxílio-doença, o que não garante a estabilidade (o acidente de trabalho, após 15 dias de afastamento, dá um ano de estabilidade para o empregado após ele retornar ao trabalho).

Além disso, houve uma reivindicação para que não seja apenas o banco responsável pela emissão da CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho). Que o documento, também, seja emitido pelas entidades sindicais, um médico ou o próprio segurado do INSS, conforme prevê a Lei 8213/91, o que tem sido descartado pelos peritos.

Outro problema debatido foi que, no sistema da Previdência Social, no momento de marcar a perícia, não há a opção “acidente de trabalho”, mas apenas “auxílio-doença” e/ou “acidente típico”, o que leva a entidade sindical a optar pela primeira opção para que, somente no ato da perícia, seja finalmente transformado em acidente de trabalho.

Marcos Fernandes, do INSS, explicou que há algum tempo, os peritos estão subordinados a coordenadoria de perícias médicas. Por isso, sugeriu que seja marcada uma reunião com o setor.

Os sindicalistas consideraram o encontro muito positivo.

Outra preocupação dos trabalhadores é a demora no processo de concessão dos benefícios.

O superintendente Marcos Fernandes disse, no entanto, que tem sido realizado um esforço do governo e os benefícios estão sendo concedidos com maior agilidade, lembrando que no mês de abril, vários deles foram concluidos em 30 dias, cumprindo assim o prazo previsto pela legislação brasileira.

“Seguimos na luta para que os trabalhadores, que já tem a rotina pesada de trabalho, possam ter seus problemas com o INSS resolvidos de uma maneira mais fácil. Consideramos a reunião proveitosa e continuaremos em contato com o INSS, até que nossas demandas sejam atendidas.”, declarou Pedro Batista.

Fonte: Fetraf RJ/ES

O Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, rebateu a críticas do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, que enviou, nesta semana, uma carta à Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados contra o Projeto de Lei nº 4.046/2021, que inclui João Cândido Felisberto, militar negro, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

O PL foi aprovado no Senado em 2021 e, agora, está em debate na Câmara dos Deputados. Na última quarta-feira (24), a Comissão de Cultura daquela casa fez uma audiência sobre o tema, quando foi ouvido o ofício enviado pelo comandante da Marinha, pedindo que o nome de João Cândido Felisberto, não fosse incluído no panteão dos heróis da Pátria.

As razões apontadas por Marcos Sampaio Olsen são de que a homenagem ao líder da Revolta da Chibata transmitiria “em particular aos militares, a mensagem de que é lícito recorrer às armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual ou de classe”. O comandante da Marinha também chamou de “heroísmo infundado” o reconhecimento ao líder negro que se levantou contra a prática de torturas.

“As afirmações do comandante Olsen não têm nenhuma fundamentação histórica e expressam todo o preconceito e ressentimento que as elites, civis e militares, ainda carregam contra os movimentos de reação da população negra contra o racismo, a exploração do trabalho e toda a forma de injustiça social no Brasil”, pontuou Almir Aguiar.

“Por mais que os militares prezem pela hierarquia, a Marinha não tem como negar que a rebelião de João Cândido foi, antes de tudo, uma ação humanitária contra os maus tratos e humilhações impostas aos trabalhadores marinheiros. Embora a revolta tenha acontecido após a abolição da escravatura, o racismo estrutural permaneceu não só nos quartéis como em toda a sociedade. Cândido foi uma voz pela liberdade e por condições dignas de trabalho”, acrescentou o sindicalista. 

“É preciso haver uma mobilização de toda a sociedade em defesa desta homenagem a João Cândido, que não foi apenas um grande líder contra o racismo e as práticas de violência contra trabalhadores na Marinha, mas um verdadeiro herói nacional”, concluiu o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT